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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 23 de abril de 2020

POSSUÍDA - crítica e análise do filme

Ouvindo: Almir Sater, Estradeiro, de 1981, e Doma, de 1982

‘tá. sim. eu ‘tô ciente que eu tinha dito que postaria todos os dias deste mês. mas não deu porque a má-vontade chegou dicumforça e só voltou agora. e, mesmo assim, esse post vai ser curtão.

ai que jogo RPG, né? jogo e narro. ai que meu RPG favorito, como TODO O MULTIVERSO sabe, é Lobisomem: O Apocalipse, e o segundo é GURPS, mas já joguei de tudo quanto foi porra... (UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUI!) ai que o tema lobisomem e metamorfos me interessa – o termo correto seria “licantropo”, nota-se[1].e eu ‘tava vendo esse vídeo do Canal Barbônico ai quando o cara indicou um filme e acabei achando esse Possuída pelo tesão, filme – olha só!, do quê!? do quê!? do quê!?  
FILME DE LOBISOMEM 
eu ia tirar fotos dos meus livros mas fiquei com preguiça e decidi pegar da internet 
aqueles traileres bacanas pra te deixar por dentro (UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUI!)
Possuída pelo tesão (que baixei domingo mesmo mas acabei vendo só segunda-feira) é de Anthem for the Year 2000, dirigido e escrito por John Fawcett (Escuridão; uns episódios de Xena, Blade[2], Queer as Folk e Titans) e Karen Walton (uns eps das duas primeiras temporadas de Orphan Black[3]) participou na composição do roteiro. 
o filme se passa em Bailey Downs, um fim do mundo em Ontário, Canadá[4], Brigitte (Emily Perkins [A Sangue Frio, Ela é o Cara, Juno]) e Ginger Fitzgerald (Katharine Isabelle [Insônia, Rampage, Faces do Medo]), que, em terna idade, fizeram um pacto de morrer juntas e têm uma obsessão pela morte. sua mãe, Pamela (Miriam “Mimi” Rogers [Amigos para Sempre, Perdidos no Espaço[5], Austin Powers: 000 - Um Agente Nada Discreto, Perigo na Noite[6], A Fábrica das Loucuras[7]]), se preocupa verdadeiramente com elas; Henry (John Bourgeois [Um Príncipe em Minha Vida, Ataque À Casa Branca, X-Men: Apocalypse]) meio que tá muito nem ai pra isso.
as duas são da mesma classe na escola (típica escola de filme estadunidense, mas como o Canadá ♪♫blame Canada, blame Canada♫♪ é colado aos EUA, pois é, né?) e se colocam à parte dos outros jovens por não se verem iguais a eles, sua obsessão pela morte alarga e aprofunda esse cânion. fica com esse detalhe na mente. depois de uma briga de jantar elas saem da mesa e vão pra um parque perto de casa, onde um lobisomem – que já tinha matado dois cães no começo do filme – ataca Ginger, que, após o trauma, começa a apresentar comportamento por demais agressivo e ela ter sua primeira menstruação fode ainda mais o trem.
não sabendo o que fazer e pesquisando por si mesma, Brigitte vai atrás de uma cura pra irmã, acabando por ter a ajuda do comerciante de drogas Sam Miller (Kris Lemche [EXistenZ[8], Premonição 3, O Preço do Amanhã]). Essa “sociedade” provoca a ira da pentelha Trina Michaels (Danielle Hampton), que vai pedir satisfações pra Brigitte e, no processo, acaba levando o caralho. e, antes, d’o guri mais cretino da escola, Jason (muitíssimo coincidentemente da classe das irmãs), puxa maior trem pela Ginger e, após ela ser atacada, ela dá moral pra ele (isso acaba bem? só que não).
Sam e Brigitte conseguem fazer uma solução de cura da licantropia mas que precisa ser injetada no portador da patologia mas não tem em quem testar. lembram d’“o guri mais cretino da escola”? ele chegou a transar com a Ginger e, levando umas mordidas e arranhadas no processo[9], acabou “recebendo a ‘benção’”. Brigitte descobre isso da pior maneira: quando ele a ataca no caminho dela pra casa. ela, sem pensar, aplica nele e OLHA SÓ! dá certo.
Ginger só vai entrar em Crinos Crinos Crinos (forma mezzo homem mezzo lobo, forma de batalha dos lobisomens em Lobisomem: O Apocalipse) pros últimos vinte minutos do filme. não é um lobisomem do Um Lobisomem Americano em Londres, menos ainda do Lobisomem de 1956 e sem comparação com o Lobisomem do Benicio del Toro e do Anthony Hopkins Hannibal Lecter, mas como o filme é bem escuro (até as partes iluminadas são prestes a apagar), há de se dar[10] crédito pro pessoal da fotografia, da edição e dos efeitos visuais, ainda mais se considerando que a sequência de perseguição da Brigitte pela Ginger na casa destas ser bem bolada até e, por que não dizer?, angustiante, de certo modo.
Um Lobisomem Americano em Londres, de 1981, escrito e dirigido pelo John Landis (“ah, mas eu conheço nada do John Landis” RAPA DAQUI, FILHA DA PUTA) e a chamada desse poster pro filme É MUITO FODERAÇA
O Lobisomem, de 1956, dirigido por Frederick Francis Sears (1913-1957) e escrito por Robert E. Kent (1911-1984) e James Byron Gordon (1822-1864)[11]
O Lobisomem, de 2010, dirigido por Joe Johnston (mesma observação do John Landis vale aqui), escrito por Andrew Kevin Walker (8 mm, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça) e David Self (A Casa Amaldiçoada, A Identidade Bourne, Treze Dias Que Abalaram o Mundo), com base no roteiro do filme homônimo de 1941, dirigido por George Waggner (1894-1984) e escrito por Curt Siodmak (1902-2000)

no quarto delas e, com uma faca de prata (NÃO ME PERGUNTE COMO ELAS TINHAM UMA, mas como cultistas do Êxtase da morte, não é algo de se admirar, não?), Brigitte dá cabo de Ginger. ‘cê já pensou que ia ter final feliz igual um Jovens Bruxas da vida, né? AHAM, SÓ QUE NÃO.

Possuída pelo tesão não é ruim, mas também não vai mudar sua vida. é interessante pra quem curte o assunto, dá umas ideias aqui e ali pra quem joga RPG e os fãs mais frescos do RPG Lobisomem vão torcer o nariz, principalmente os que gostam daquele filme lixoso do Van Helsing. fã de Vampiro: A Máscara tem a maior lambeção de rabo pela série Anjos da Noite, fã de Garou por essa merda de Van Helsing do caralho. vão se fuder, por isso que não levam essa galera a sério.
bom que não é chato, não é monótono, não é pretensioso, não dá voltas mirabolantes. tu tens que muito fresco e muito chato pra não conseguir ver até o final.tem uma continuação, de 2004, e um prequel, de 2004. admito que ‘tô empolgado pra ver a continuação (principalmente porque tem a Tatiana Gabrielle SARAH MANNING Maslany) mas zero motivado pra ver esse “início”.
Possuída pelo tesão 2: Força Incontrolável, de 2004, dirigido por Brett Sullivan e escrito por Megan Martin (se for reclamar da qualidade da capa, VÁ SE FUDER PRIMEIRO, foi a única grande que achei sem nada escrito e sem que fosse foto do DVD)
Possuída pelo tesão: O Início, de 2004, dirigido por Grant Harvey e escrito por Stephen Massicotte e Christina Ray
e é isso ai. esse é o post de hoje e espero que tenham curtido. vou ler umas HQs atrasadas ai, eu li ontem The Last God, do selo Black Label (novo nome da Vertigo, da DC), da dupla Phillip Kennedy Johnson (roteiro) e Riccardo Federici (arte), com cores de Sunny Gho e Dean White nas cores. se tu gostas de Dungeons e Dragons, e da arte dos livros (eu gosto do cenário mas não jogo porque odeio a sistemática de jogo), pode ir sem medo porque é pra ti.
The Last God, do selo Black Label (novo nome da Vertigo, da DC), de 2019, roteiro de Phillip Kennedy Johnson, arte de Riccardo Federici e cores de Sunny Gho e Dean White
HQ de Lobisomem? tem um monte ai. talvez o post de amanhã seja só pra isso.
TALVEZ

[1] será que existe alguma área chamada licantropologia? [Ó AS IDEIA DO RETARDADO!]
[2] só teve uma temporada, mas não era ruim não.
[3] que tenho que comentar aqui inclusive e esqueci de rankear n’último post, inclusive².
[4] faz meio que sentido já que o filme é canadense.
[5] sempre achei essa série uma merda, lembro que vi a reportagem sobre esse filme quando era assinante da SET.
[6] esse filme é muito fudido de bom, como é que eu tinha esquecido dele?!?
[7] uma das MELHORES CRÍTICAS ao expansionismo econômico-industrial-cultural japonês no mundo a partir da década de 1980, merece a conferida.
[8] já me falaram desse filme, inclusive³, tenho até que procurar pra ver.
[9] olha, eu curto, sabe?
[10] essa sintaxe não ficou legal, mas foda-se, vai ficar assim mesmo.
[11] ‘tô ligado que essa matemática não bate, mas minha hipótese é que o segundo pegou notas do primeiro e fez um roteiro em cima a mando de alguém. vai saber...









BIS
ZU
DEM
BREAKING
FUCKING
NEUEN
POST
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