Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

[mais uma] HISTÓRIA DE BÊBADOS!

Ontem, quando eu tava indo pra facul (logo depois de embromar uma cara fazendo a porra da postagem de ontem), eu peguei o buzão e eis que começa a rolar umas faixas do Bon Jovi (neguinho de quem falei mal no post 20 Anos da Queda do Muro – definitive post).
Eu lembrei de muita coisa e de muita gente ouvindo aquelas faixas (ainda bem que eram só aquelas clássicas dos anos 80, mais umas dos anos 90, tal qual “Blaze of Glory” (e que também é nome do primeir álbum solo dele) que ele fez pro filme Jovem Demais Para Morrer 2, aquela porra western com o Emilio “Máquina Quase Mortífera” Estevez). (Eu lembrei) Principalmente da Kátia Cilene Silva Borges e da Carla Cristina Saraiva da Silva (from Anchieta, desnecessário dizer) que adoravam (não sei se ainda adoram) essa banda (que eu achava, na época, o máximo – atualmente... bem, quem tem Neil Young e Pearl Jam definitivamente não precisa de Bon Jovi).
Mas a parada mesmo foi quando rolou “Always” (Cross Roads, 1994) (que eu TAMBÉM lembrei da Saraiva e da Borges ao escutá-la). Nunca vou esquecer a cena de eu, Rodolfo e mais um casal de amigos meus, MUITO BÊBADOS, cantando (ou tentando cantar) a letra dessa canção. E o motorista: “seu bando de caralho, se vocês não calarem a boca e pararem de cantar, vou deixar vocês numa seccional, bando de filha da puta!” Aí era que a gente abria o berreiro. Se um porre cantando já é uma coisa, imagina QUATRO – e em INGLÊS! Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito do caralho!

Aproveitem a letra!

ALWAYS
(Jon Bon Jovi / Richie Sambora)

This Romeo is bleeding
But you can’t see his blood
It’s nothing but some feelings
That this old dog kicked up

It’s been raining since you left me
Now I’m drowning in the flood
You see I’ve always been a fighter
But without you I give up

I can’t sing a love song
Like the way it’s meant to be
Well I guess I’m not that good anymore
But babe that’s just me

And I

Will love you, babe, always
And I’ll be there forever and a day, always
I’ll be there till the stars don’t shine
Till the heavens burst and the words don’t rhyme
And I know when I die, you’ll be on my mind
And I love you, always

Now your pictures that, you left behind
Are just memories, of a different life
Some that made us laugh
Some that made us cry
One that made you, have to say good bye

What I’d give to run my fingers, through your hair
To touch your lips, to hold you near
When you say your prayers, try to understand
I’ve made mistakes, I’m just a man

When he holds you close
When he pulls you near
When he says the words
You’ve been needing to hear
I wish I was him, cause those words are mine
To say to you till the end of time

I will love you, babe, always
And I’ll be there, forever and a day, always
If you told me to cry for you, I could
If you told me to die for you, I would
Take a look at my face
There’s no price I won’t pay
To say these words to you

Well there ain't no luck in this loaded dice
But babe if you give me just one more try
We can pack up our old dreams and our old lives
We’ll find a place where the sun still shines

I will love you, babe, always
And I’ll be there forever and a day, always
I’ll be there till the stars don’t shine
Till the heavens burst and the words don’t rhyme
And I know when I die, you’ll be on my mind
And I love you, always.....
Always.


Baixem a música aqui ó – e não façam vergonha!




bis zu dem fucking neuen Post!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

para ANSELMO, para LUCIANA, mais a BC-UFPA

“Here I stand head in hand
Turn my face to the wall
If she’s gone I can’t go on
Feelin’ two-foot small

Everywhere people stare
Each and every day
I can see them laugh at me
And I hear them say

Hey, you’ve got to hide your love away

How could I even try?
I can never win
Hearing them, seeing them
In the state I’m in
– The Beatles, You’ve Got to Hide Your Love Away”.


Pra começar o post, eu gostaria de agradecer ao meu amigo ENDRESSY ANSELMO (from CEFET) por, volta e meia, me citar em seu blog e também por ter conseguido chegar à centésima postagem (coisa que só consegui depois de praticamente quatro anos de postagens).
Pois é. Somente nós dois sobramos da Velha Guarda do CEFET.
Explicando melhor: não somente nós dois que restamos VIVOS, mas sim (quase que praticamente) do mesmo jeito que a turma começou. Ou seja, enquanto todo mundo dispersou e se arrumou na vida, ele e eu continuamos meio que na mesma.
E, no final, só sobrou mesmo a sólida amizade, o bendito rock’n’roll, as eternamente amadas mulheres e o sagrado álcool (não necessariamente nesta ordem, mas foi basicamente só isso que sobrou mesmo).
Não que a amizade com os outros tenha terminado. LONGE DISSO. Mas é foda quando você vê todo mundo casado, com filho, trabalhando.... (Frauda e Lestat, é justamente de vocês que estou falando!). E você (no caso, eu)... Sei lá.
Não sei quanto ao Anselmo, mas, graças a minha aprovação tanto na UFPA quanto na FIBRA (com ênfase na primeira, diga-se logo), eu tirei um dos maiores pesos das minhas costas, que me fazia ficar neurado só com Deus e o mundo. Eu era o cara que (aparentemente) sempre não se importava com nada, mas era o cara que sempre se importava com tudo. Eu não sei se isso mudou atualmente, com o tanto de trabalhos e provas e seminários e toda essa puta que pariu do caralho que compõe o ensino superior.
Quanto a ele... Ele está muito, muito, MUITO longe do que se pode se chamar de um cara infeliz, insatisfeito e frustrado com a vida que leva. Eu já vi neguim que é feliz com a vida que leva, mas ele chega a me envergonhar! Ele tem tanto a sabedoria quanto a paciência de um monge, mas, que fique logo bem esclarecido!!!, estas foram adquiridas mediante experiência de vida e não por livros de autoajuda que dizem que podem resolver os problemas do universo. E o melhor de tudo:
  1. Ele, apesar de ser pastor de igreja evangélica, ele NÃO É uma daquelas malditas malas que infernizam paciências alheias para que vão às igrejas deles ou que usam o nome de Deus e/ou de Jesus pra tudo e/ou culpam o Diabo por TUDO que acontece de errado, seja com elas e/ou com o mundo. Ou mesmo uma daquelas que, por ser “cristão”, se considera “o dono da “verdade verdadeiríssima””
  2. Todavia, ele continua o mesmo filho da puta da época do CEFET. Sempre um sorriso sincero no rosto, ou com uma maça pronta pra destruir crânios desavisados. Fuck hell yeah. Pra mim, isso é uma tremenda qualidade!





“Old incisions refusing to stay
Like sun through the trees on a cloudy day

(…)

You brighten my life like a polystyrene hat
But it melts in the sun like a life without love
And I’ve waited for you so I’ll keep holding on
Without You”
– Silverchair, “Without You”.


Depois de muito pensar e refletir em cima, eu acho (que fique logo bem dito, eu ACHO) que cheguei à uma conclusão meio (no meu caso, MUITO) da sua doente mental.
Depois de já ter passado o montão de merdas que eu já passei (e, consequentemente, fiz outras pessoas [mulheres] passarem – eu admito que não sou a pessoa mais fácil do mundo para se conviver com!!!), eu acho que o tempo me moldou para encontrar uma mulher que nem a Luciana (pode até não parecer, mas somos mais iguais do que parecemos, mesmo com todas as nossas diferenças realmente GRITANTES).



Pra fechar o dia: arrumei finalmente vergonha na cara suficiente pra fazer minha inscrição na Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará. Os livros são:

Os tradutores na história, de Jean Delisle e Judith Woodsworth. Traduzido para o português brasileiro por Sérgio Bath e publicado no Brasil pela Editora Ática, em 1998.

Filosofia da Linguagem e Lógica, de Raul Landim Filho e Guido Antonio de Almeida, da série Temas Universitários II, em uma publicação conjunta da Edições Loyola (de São Paulo) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), de 1980.
Filosofia, linguagem e comunicação, de Danilo Marcondes de Souza Filho. publicação conjunta da Cortez Editora e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (ou simplesmente, CNPq), publicado em 1983.

Eu posso muitíssimo bem afirmar que bateu uma putíssima vontade de levar cerca de 80% dos livros de Línguas (principalmente as gramáticas em Latim e os sobre Lingüística), Literatura de Língua Estrangeira (Hemingway, Dickinson, Elliott, Hoffmann, Hölderin, etc.), História (2ª Guerra, os do Eric Hobsbwam e os sobre o Vietnã) e Filosofia pra casa (como se tudo que eu fosse levar pra casa, eu fosse ler mesmo! Risos e muito mais risos)
. Tem muito livro lá do tempo do ronca, mas registros históricos sempre são verdadeiras maravilhas!


Agora, deixa eu ir estudar Filosofia da Linguagem que é mais lucro (mesmo eu ODIANDO esta disciplina!




bis zu dem breaking fucking neuen Post!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O DIA SEGUINTE......................

São quase onze da manhã, eu obviamente acabei de acordar e tô arrumando coragem pra tomar banho. Pois é, se eu estou digitando isso aqui, é porque eu não fui à UFPA.
É claro, é mais do que desnecessário dizer que os shows do 4º Se Rasgum ontem foram, no mínimo, só muitíssimo do caralho. Não somente os shows, mas...... pra mim, é sempre muitíssimo muito legal pra cacete estar nestes show porque eu vejo gente que eu vejo mais zanzando por aí, indo do nada ao lugar nenhum, tal qual eu fazia antigamente (ah, bons tempos que não voltam nunca mais).


Obrigado por terem ido e terem feito dos shows algo muito melhor do que realmente foi: Breno Muinhos, Yuri, Alan, Cleiton, Fábbio Fenrir e Florindo Ayres, Luciano Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus, Roger, João Felipe, Jeremy, Diogo, Diego Daxel, Lestat, Gil, Maurício (FIBRA), Giovanni, Elias, Karina Kleinwulf (quem diria, não?!? agradabilíssima surpresa, pra dizer o mínimo! zoei muuuuuuuuuuuuito a cara dela – pena que ela não curtiu isso tanto quanto eu [risos]), Tigrão, Ágila Flaviana (poooooooooooode crer! foi realmente ótimo vê-la lá!) e Robson Remista (UFPA).

Pois é, infelizmente eu não vi a Vanessa Negrão. Mas eu soube através de terceiros que ela estava por lá. Será mesmo?
Pois é, infelizmente não foram: Lucas, Chuva-Vermelha-de-Sangue, Morgenstern, Letícia (Silva e Silva), Vater Rafael e Mutter Laura, Albert, Ronaldo, Raimundo, JP, Morte-Pela-Cirrose, Victor Pitts, Jéssica, Pupunha, Trisha, Glaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauber, Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarlos, Maílson, Márcio Lins, Bob Rock, Goblin, Tiene, Kaandra, Mexicano, Fase, Lobinho, Judô, Gabi rabuda, Akim, Crespim, Lív, Geuliana Rupf, o Rodrigo, André, Diego Puro Osso, Angra, Carlas, Ermerson, Peixe, Trilha-de-Sangue, Uchiha, Farinha, Joselito, Manaheim, Saulo, Alexandre, Talita, Cecília, Máster Gerente of Puppets, Thunderbird, Andrey, Andie, Bizzy, Marquinhos, Marley, Minhoca + Camila (ver a postagem de ontem), Renato, Sigurd (“Tio Iogurte”, como carinhosamente o chamamos lá na CEG [e é claro que ele não sabe disso, né?!?]) e Annie (olha essa intimidade que eu “já tenho” com a [Anne] Stammler – ‘tô chamando ela de “Annie” [risos]).
Vocês fizeram falta lá, seus porras!


Vamos aos shows:
MATANZA
Sem comentários. Mesmo sem Mestre Donida (que foi substituído por Maurício Nogueira, ex-Torture Squad), Jimmy + China + Jonas simplesmente detonam. Eles mandaram praticamente todo o tracklist o Ao vivo MTV apresenta
(não na ordem que ‘tá no álbum, mas tocaram assim mesmo), todavia (muito) infelizmente não tocaram “O Último Bar” (ou seja, num deu pra cantar “O último bar, quando fecha de manhã, só me lembra que não tenho a onde ir. Bourbon tenho demais, mais que diferença faz se a Luciana não está aqui pra dividir? Nada hoje em dia é como costumava ser, do jeito que era divertido um tempo atrás. Varava noite adentro pelos bares por aí, enchendo a cara e perturbando a paz. Não é nenhuma novidade ficar uma semana sem dormir, em cada esquina tem um bar, em cada copo uma vontade de sumir de vez daqui. Mas, se eu voltei pra essa cidade, foi atrás de muito tempo que eu perdi. E, cada vez que passa um Cadillac, eu fico procurando se é a Luciana a dirigir. Toda noite tem sempre alguém pra me dizer: ‘que mulher que vai querer te ver assim?’ Pleno festival, mulherada, carnaval e eu aqui com uma garrafa já no fim.”, como eu gostaria) nem “Whiskey Para Um Condenado” (A Arte do Insulto, 2006) e nem “Estamos Todos Bêbados” (idem), mas, em compensação, mandaram “Sabendo Que Posso Morrer” (A Arte do Insulto, 2006) e “Bota Com Buraco de Bala” (Música Para Beber e Brigar, 2003). Caralho, fiquei com o pescoco doído de tanto banguear no show. Não teve uma música em que eu + Eric (Lestat) + Poser (Florindo Junior) não batemos cabeça ao som do poderoso Matanza!
Nota DEZ pro show!

VELHAS VIRGENS
O único ponto baixo foi não terem tocado “Esse Seu Buraquinho(Cubanajarra, 2006) e “O Que Você Tem na Boca, Maria?” (Carnavelhas, 2004). Fora isso – a fucking perfect performance. Não à toa que as Velhas, mais do que merecidamente, assumiram o posto de maior e melhor banda do underground nacional, que pertencia ao Dead Fish (até o lançamento do Zero e Um, de 2004). As Velhas fizeram “o” apanhado de todos os álbuns, dando ênfase no álbum mais recente (Ninguém Beija Como as Lésbicas, deste ano). Os caras vieram enlouquecidos, com a adrenalina a mil devido ser o primeir show deles em Belém e levaram a galera à loucura.
Nota DEZ pras Velhas!

Bem, também teve os shows dos Delinqüentes e do Stress (duas bandas locais que são grandes dentro do cenário rock’n’roll da Região Norte). Essas (bandas e suas respectivas performances ao vivo) dispensam comentários, porque fizeram o que fazem de melhor: detonar o palco + agitar a galera com rock’n’roll poderoso e honesto!

Sábado, teve o show do PATO FU e da COMUNIDADE NINJUTSU. Se eu SOUBESSE que essas duas bandas tocariam no festival (eu não ia dar QUARENTA contos pra ver o Pato Fu), eu teria dado o meu jeito de ir também no sábado e não ficar mofando na frente do computador da Letícia (Silva e Silva) baixando pornografia. Triste.

BALANÇO GERAL
A noite foi realmente foderosamente do caralho. Como se soletra “foderosamente do caralho”: I-N-E-S-Q-U-E-C-Í-V-E-L-!
Gritei, cantei (desafinadamente bem! sou o melhor cantor desafinado do mundo, sabiam?), encontrei meus amigos, bebi com eles, fumei até não sentir mais a boca,
Amigos + rock’n’roll + muito álcool + cigarros + ser trazido praticamente em casa de carro por um amigo do Chorão (valeuuuuuuuuuuuuuuuuuu pela pré, Jorgeeeeeeeeeeeeeeeeee!).
(Não, eu não peguei ninguém. Bem que poderia mesmo. Chance não me faltou (mesmo com esse moicanoso que ‘tô carregando na cabeça), porém eu não queria minha consciência doendo. “Mas porque já tua consciência ia doer?”
É justamente por querer tanto a Luciana como estou querendo atualmente.
Fora isso.........................................


Que venha o Dead Fish em dezembro!

domingo, 15 de novembro de 2009

ROCK AND ROLL HOCHZEIT!

postagem digitada ao som do For Those About to Rock (We Salute You), de 1980, do AC/DC

“So if you wanna burn yourself REMEMBER THAT I LOVE YOU
And if you wanna cut yourself REMEMBER THAT I LOVE YOU
And if you wanna kill yourself REMEMBER THAT I LOVE YOU
Call me up before your dead, we can make some plans instead
Send me an I’M, I’ll be your friend”
– Kymia Dawson, “Loose Lips”

Puta mancada minha!

Na postagem de ontem, eu simplesmente esqueci completamente de comentar sobre o CASAMENTO do Minhoca-da-Wyrm (i.e.: Daniel Sullivan Queiros Mascarenhas ) com a Camila Souza. Quem diria, não?!? Um dos maiores niilistas da galera do Canteiro do PAAR casando (somente no civil, que fique logo bem dito – já que tanto ele quanto A Camila não são cristãos [tal qual a este que vos fala], eles optaram somente pela parte burocrática da cerimônia)?!? Ainda mais tenho o João Paulo (Silva Assunção) como testemunha.
O mínimo que posso desejar a estes dois é: saúde e vitórias e felicidades.
MUITAS Felicidades.
E, acima de tudo, muita, mas muita, mas MUITA Paciência. Porque, apear de se amarem (muito), são duas portas de mogno envelhecido e reforçado (tal como eu e a Luciana, só pra exemplificar) – e aí, vocês já viram o que acontece quando junta duas portas, né?!?


“Late at night all systems go
You have come to see the show
We do our best, you’re the rest
You make it real you know
There is a feeling deep inside
That drives you fuckin’ mad
A feeling of a hammerhead
You need it oh so bad

Adrenaline starts to flow
You're thrashing all around
Acting like a maniac
Whiplash

Bang your head against the stage
Like you never did before
Make it ring Make it bleed
Make it really sore
In a frenzied madness
With your leather and your spikes
Heads are bobbing all around
It is hot as hell tonight

Adrenaline starts to flow
You’re thrashing all around
Acting like a maniac
Whiplash

Here on the stage the Marshal noise
Is piercing through your ears
It kicks your ass kick your face
Exploding feeling nears
Now is the time to let it rip
To let it fuckin’ loose
We are gathered here to maim and kill
Cause this is what we choose

– Metallica, “Whiplash”, do álbum Kill ‘em All, de 1983

Agora, deixa eu dar uma revisada rápida em Sintaxe e depois me arrumar pra, finalmente, eu ir ao show do Matanza e das Velhas Virgens!



“Stand up and be counted for what you are about to receive
We are the dealers, we’ll give you everything you need
Hail, hail to the good times
‘Cause rock has got the right of way
We ain’t no legend, ain’t no cause
We’re just livin’ for today

For those about to rock, we salute you
For those about to rock, we salute you
We rock at dawn on the front line

Like a bolt right outta the blue
The sky’s alight with a guitar bite
Heads will roll and rock tonight

For those about to rock, we salute you
For those about to rock, we salute you
For those about to rock, we salute you, yes, we do
For those about to rock, we salute you, salute

– AC/DC, “For Those About to Rock (We Salute You)”, do álbum de mesmo nome, de 1980


Eu vou agitar por mim e por vocês!
ROOOOOOOOOOOOOCK AND ROOOOOOOOOOOOOOL!!!!!!!!!!!!

FUCKING PERFECT SATURDAY

“Nesse tempo sem você o pior foi perceber
Não sobrou nada
(...)
Vou te contar
As escolhas que fazemos podem mudar
Ou destruir
As correntes que nos prendem neste lugar
Bem perto de você é aonde eu quero estar”
– CPM22, “Escolhas, Provas e Promessas”, do álbum Cidade Cinza, de 2007

É incrível como existem pessoas que salvam não somente nosso dia, mas, por mais incrível que possa parecer, a semana inteira (e olha que, com exceção da manhã de ontem, minha semana foi do caralho).
Ver a Luciana hoje mais cedo salvou não o meu dia e nem a minha semana – mas “só” todo o meu mês de novembro até agora. Não preciso nem dizer o quanto isto me deixou muitíssimo felicíssimo da vida, NE? Deu até pra compensar os I’s (de “Insuficiente”) maiores do mundo que peguei em Filosofia da Linguagem (na UFPA) e em Lingüística II (na FIBRA).

Pois é, eu nem ia visitar a Maga-chan hoje, mas deu aquela doida e acabei indo vê-la logo após à aula na CEG (mais ou menos, primeiro fui comprar meu ingresso do Se Rasgum pra depois ir vê-la). A conversa – tanto com ela quanto com Frau Alice – foi bastante esclarecedora em alguns aspectos, diga-se logo. Sempre é recompensador falar com elas duas, ainda mais devido o modus operandi de mamãe ser básica e praticamente o mesmo de Frau (Alice) Muinhos, com poucas diferenças e nuances.

Porém, ver a Luciana – o brilho nos olhos dela, o sorrisão dela que se abriu quando me viu – ainda foi a melhor coisa e ouvir as coisas que ela queria me dizer realmente....................................


“Se é pra tocar o céu e me lembrar
Do canto de um anjo
Naquele empoeirado LP
Encontro você

Pode ser numa canção
Pode ser no coração
Eu só quero ter você
Por perto”
– Pato Fu, “Por Perto”, do álbum MTV ao Vivo, de 2002

Até que estar REALMENTE APAIXONADO não é tão ruim assim.
Reloaded energy!



“It’s been a long time since I rock and roll
It’s been a long time since I did the stroll
Let me get it back, let me get it back
Let me get it back, baby, where I came from
It’s been a long time, been a long time

– Led Zeppelin, “Rock and Roll”, do álbum Led Zeppelin 4, de 1971

Amanhã: show do MATANZA e das VELHAS VIRGENS na 4ª edição do festival Se Rasgum.
E É CLARO que já comprei meu ingresso pra pirar totalmente lá.
Bom, PRA MIM e pra todo mundo que vai pro show, não vai ter aula e nem expediente na segunda de manhã. Eu gostaria muitíssimo que Morgenstern (i.e.: Luciana) também fosse, mas.............. Não vai rolar.Sexta-feira teve o aniversário da minha amiga LETÍCIA SILVA E SILVA. Mas como num deu pra postar nada ontem, agora fica o registro! Que Gaia te guarde e que Deus te conserve sempre a pessoa maravilhosa que é, minha honorável e louvável e adorabilíssima amiga.




Sexta-feira teve o aniversário da minha amiga LETÍCIA SILVA E SILVA (a guria da foto acima). Mas como num deu pra postar nada ontem, agora fica o registro! Que Gaia te guarde e que Deus te conserve sempre a pessoa maravilhosa que é, minha honorável e louvável e adorabilíssima amiga.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

[mini] ODE AO GRUNGE [parte um]

“Hold my hand
Take a good look
This could be the day”
– Pearl Jam, “Porch”.

O que é grunge?
por José Augusto Lemos
fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_286705.shtml

É uma mistura de punk e heavy metal surgida em meados da década de 80 em Seattle, cidade no noroeste dos Estados Unidos, quase na fronteira com o Canadá. O termo grunge – que em seu sentido original significa “sujeira” ou "imundície" em inglês – descreve tanto o estilo visual (cabelo desgrenhado, roupas velhas e folgadas) de bandas e fãs, quanto o som saturado e distorcido das guitarras que dão o tom das músicas.

Na época, ninguém poderia imaginar que bandas tão anarquistas e barulhentas pudessem tomar conta do mercado pop mundial. Mas foi exatamente isso que aconteceu em 1991, quando Nevermind, segundo álbum do trio Nirvana, derrubou ninguém menos que Michael Jackson do primeiro posto das paradas americanas, abrindo a trilha do megaestrelato para outras bandas do cenário underground de Seattle, como Pearl Jam e Alice in Chains.

Toda essa história, porém, começou um pouco antes, quando as bandas Green River, formada em 1983, e Soundgarden, de 1984, tornaram-se as primeiras do gênero a gravar para o selo independente local Sub Pop, cujo nome logo se tornaria sinônimo de grunge. Do Soundgarden saíram, inclusive, os fundadores de duas das bandas mais cultuadas da turma: Mudhoney e a já citada Pearl Jam. Na década seguinte, a MTV se encarregou de espalhar o estilo por todo o planeta, transformando-o em uma verdadeira febre no início dos anos 90.

O gênero só começou a declinar após o suicídio de seu maior ídolo, Kurt Cobain, o líder do Nirvana, em 1994. Mas, de certa forma, o grunge continua vivo até hoje com o sucesso de Pearl Jam e Foo Fighters (fundado pelo ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl), conquistando fãs de uma nova geração.

* Jornalista, ex-diretor de redação da revista Bizz



“You can’t win! Think it over again,
I can’t win! Look at the trouble I’m in,
We can’t win! And we’re stuck here together,
Yeah, I hope it will last forever.

Don’t ever dare to hope, he said,
So I’ll never let down too bad.
I know there’s nowhere to go
So I’ll just stay here instead.
He knew better than to pull on a thread,
They unravel like the thoughts in his head.
He looked out, it filled him with dread
And this is what he said.”
– Bad Religion, “Boot Stamping on a Human Face Forever”.

Morte de Kurt Cobain foi o fim do sonho grunge
Quando a edição do jornal Los Angeles Times de quarta-feira, 6 de abril, chegou às bancas, noticiando que o Nirvana estava fora da edição 94 da turnê Lolapallooza – uma excursão com tudo para figurar entre as três maiores atrações do próximo verão americano –, e enfatizando os rumores que a banda teria acabado, provavelmente Kurt Cobain já estava morto.

O corpo foi encontrado às 8h30 da manhã de sexta-feira, 8 de abril, por um eletricista que foi consertar o sistema de alarme na casa do músico, em Seattle. Inicialmente, ele pensou tratar-se de um “manequim jogado no chão”. Cobain estava com o revólver calibre 38 ainda sobre o peito, apontando para o queixo e um bilhete suicida sob um vaso derrubado. Conforme os médicos legistas, a morte de Kurt, com um tiro na cabeça, teria ocorrido de 24 a 48 horas antes da descoberta.

A verdade é que nos bastidores, fora dos olhos do público e da maior parte da imprensa, o caso andava muito sério. Apesar de repetidas insinuações e de tentativas de suicídio anteriores, ninguém foi capaz de conter o ímpeto auto-destrutivo do músico.

Lida hoje, sua entrevista à revista Rolling Stone no final do ano passado e publicada em janeiro de 94 – chamada “O sucesso Não É Um Saco” – e morbidamente profética. Kurt dá a entender que o Nirvana havia chegado ao fim da linha. E que seu destino era incerto. Mas, acima de tudo, mostrava-se perdido e desiludido com a fama e o sucesso.

Se por um lado Nevermind inaugurou urna revolução estética e mercadológica no rock – algo equivalente ao movimento punk - por outro Cobain se sentia frustrado. Ele estava prisioneiro da canção-aríete (“Smells Like Teen Spirit”) e de toda badalação em torno do grunge-rock de Seattle, decorrente do sucesso daquela música e da transformação de Kurt Cobain em cone da música pop.

“Fomos incapazes de mostrar o lado mais suave, mais dinâmico da banda”, disse Kurt na entrevista. "O som pesado de guitarra é o que garotada quer ouvir. Gostamos de tocar (as coisas antigas), tuas até quando eu serei capaz de gritar até arrebentares pulmões toda noite, durante um ano inteiro de turnê?" Num trecho mais sombrio, Kurt admitiu que, nos últimos cinco anos, havia desejado a morte “todos os dias”, por causa de dores estomacais. “Muitas vezes cheguei bem perto.”

No dia 3 de março, em Roma, Kurt Cobain mergulhou em vinte horas de coma depois de misturado champanhe e comprimidos de Roypnol. Apesar da versão oficial ter sido a de que Cobain estaria tomando o remédio para combater problemas estomacais e sua gripe, é sabido que a droga geralmente é usada para tratar pessoas com ansiedade e insônia.

Outro incidente, entretanto, este ainda mais apavorante, foi revelado somente após sua morte. Por duas vezes a polícia de Seattle havia sido contactada pela família do músico, diante de suas ameaças suicidas. A última foi no dia 18 de março – treze dias depois dele ter emergido do coma –, quando ele se trancou num quarto de sua casa com quatro armas diferentes, prometendo se matar - e de lá só saiu depois da interferência da polícia.

Entre a frustrada tentativa de suicídio e a morte, de novo a fragilidade de espírito de Cobain seria testada. A gravadota Geffen e pretensamente todo o Nirvana concordaram em relançar o disco In Utero com uma nova capa e uma nova versão de “Rape Me” – agora rebatizada de “Waif Me” – para apaziguar grandes redes de lojas (como a Wal Mart), que se recusavam a vender o disco em sua encarnação original.

Pata um a pessoa que sequer conseguiu lidar com o “barato e a vergonha de se tornar um popstar internacional” a capitulação à auto-censura, ainda que sob o argumento de atender fãs que nunca conseguiriam comprar o disco a não ser em lojas conservadoras como a Wal Mart – isso corresponderia a um golpe de misericórdia na auto-estima de Cobain.

Numa derradeira tentativa de ajudar Kurt dias antes do suicídio, Courtney Love realizou uma reunião com ele, mais diversos amigos, colegas e parentes para tentar “assustá-lo” a ponto de motivar um fim no envolvimento do músico com drogas pesadas – como a heroína, Courtney também havia pedido à polícia que “checasse” sua casa em Seattle regularmente enquanto ela estivesse em Los Angeles, para promover o primeiro álbum do Hole para a gravadora Geffen, Live Through This – que foi lançado, afinal, na terça-feira, dia 12 de abril, debaixo de todo o debate em torno da morte de Cobain. Segundo a polícia, a casa foi checada regularmente, mas nunca ninguém viu viv’alma dentro dela, até a descoberta do corpo de Cobain, feita pelo eletricista.

“Sou uma pessoa demasiadamente errática, temperamental”, escreveu Kurt em sua nota suicida lida por Courtney Love pela primeira vez, em parte, numa fita tocada para os mais de três mil fãs reunidos no domingo, dia 11, em torno da Space Needle, o marco arquitetônico mais importante de Seattle, durante a vigília à luz de velas em memória do músico. O recado continuava: “E perdi a paixão.”

Courtney Love, com aquela voz rouca e anasalada de quem acabou de chorar muito, comentou trechos do bilhete. “Há anos venho me sentindo culpado", escreveu o músico, “e o fato é que não consigo mais enganar nenhum de vocês. O pior crime é enganar". Courtney Love emendou: “Errado: o pior crime é ir embora”. Mais adiante, quando Kurt citava Neil Young – “Melhor arder do que se esvair aos poucos” – novamente Courtney interferiu, com voz cheia de raiva: “Não acreditem nisso!”

Com Kurt morto, o Nirvana oficialmente deixa de existir. Os caminhos viáveis para os dois terços restantes da banda: enterrar o passado e começar do zero, com identidade musical nova, a exemplo do que o Joy Division fez ao se transformar em New Order depois que Ian Curtis se matou, ou partir cada um em sua trilha. Mas se Cobain ainda estivesse vivo, o Nirvana teria morrido, de qualquer forma, “Gostaria de trabalhar com pessoas que fossem o oposto total do que eu estou fazendo agora”, disse Kurt na Rolling Stone. “Esgotamos as possibilidades, chegamos a um ponto em que começamos a nos repetir”.

O ideal de Kurt era atingir a mesma posição de uma das suas bandas favoritas, o R.E.M. – ele até planejava, antes de morrer, compor e gravar com Michael Stipe. “Não sei como desfazem”, disse Cobain na entrevista. “Deus, eles são os maiores. Eles têm lidado com o sucesso como se fossem santos e continuam fazendo uma ótima música”. Enquanto isso, o Nirvana, na visão do músico, “empacou. Nós fomos categorizados. Grunge é um termo tão forte quanto new wave. E você não consegue escapar dele. E (junto com o termo você também) vai sair de moda.”

O maior inimigo de Cobain, porém, não era a ganância cínica da indústria do rock, nem os detratores que o escalaram para o Cristo do Momento, tampouco a pretensa limitação de horizontes determinada por seus próprios companheiros de banda, menos ainda todas as pressões do sucesso. O maior inimigo de Kurt Cobain chamava-se Kurt Cobain.

A falada “auto-medicação” com heroína, a sensação de impotência criativa, a falta de força para lidar com a saraivada de ataques que advém de um sucesso fenomenal, são todos os sinais de uma personalidade frágil, problemática, depressiva, que precisava de cuidados médicos intensivos e – acima de tudo – de supervisão 24 horas por dia, tipo homem-a-homem.

O ato desesperado de Cobain não deve ser visto como um auto-sacrifício em nome da arte, nem como um acidente infeliz que o elevou a mártir. O suicídio foi apenas mais uma maneira estúpida e infrutífera do músico tentar solucionar os problemas que não se resolvem com armas na têmpora, mas sim com remédios, tratamento, apoio e conversa.

A maioria dos fãs, embora chocada com a morte do músico, admite que o que Kurt Cobain fez não se justifica e não serve a coisa alguma, a não ser, apenas em termos imediatos, para aumentar temporariamente a venda de discos do Nirvana – desde que ele morreu, os álbuns da banda começaram a desaparecer das prateleiras das lojas em tempo recorde. Alguns lojistas notaram que entre os compradores havia um contingente com mais de 40 anos – gente que em outras circunstâncias jamais compraria discos do Nirvana. Outra conseqüência: os primeiros discos da banda, o compacto “Love Buzz/Big Cheese”, de 88, e o álbum Bleach, do ano seguinte, ambos lançados pela Sub Pop, são agora o quindim dos colecionadores.

“Ele (agiu como) um moleque”, rosnou um fã numa entrevista ao jornal San Francisco Chronicle. “Imagine, se matar deixando uma filha de dois anos para criar!”. Outro fã, no mesmo jornal, foi mais adiante. “A garotada não vai sair se matando por causa disso. Para mim, (o ocorrido) só me fez perder o respeito por ele. Acho que Kurt deu um fim a seus problemas da forma errada.”


Caixa preta
Como foi o vôo acidentado do Nirvana

20/02/ 67
Kurt Cobain nasce em Aberdeen, estado de Washington

1975
Os pais de Kurt se separam. O fato deixa o cantor traumatizado, tornando-o uma criança tímida e bastante infeliz.

1987
Kurt Cabain conhece Chris Novoselic e os dois moram o Nirvana, uma banda influenciada pelo punk rock e new wave.

88
Os roqueiros assinam com a gravadora Sub Pop, de Seattle, e lançam o single “Love Buzz”.

89
Cravam o disco Bleach, que custou míseros seiscentos dólares. Além de Cobain e Novoselic o disco, que foi produzido por Jack Endino, traz Chad Channing (bateria) e Jason Everman (guitarra). Bleach vende trinta mil cópias e emplaca a música “Silver” na parada americana.

90
Depois do fazer uma respeitável carreira pelo circuito alternativo, o Nirvana vai para uma grande gravadora (Geffen). Dave Grohl assume a bateria do grupo.

Setembro de 91
Sai Nevermind, o disco que iria abalar as estruturas do mundo pop. Nevermind vende oito milhões de cópias, passando a frente de Michael Jackson, Guns N’Roses e outras instituições pop.

Outubro de 91
O Nirvana se apresenta em Seattle, num dos shows mais comentados do país. O grupo ganha fama de detonar os seus instrumentos no palco (principalmente Kurt).

Fevereiro de 92
Cobain se casa com Courtney Love, vocalista da banda de rock Hole. “Valho seis milhões de dólares. Quer casar comigo, sua piranha?”, teria sido a declaração de amor do cantor. A união é vista com uma certa desconfiança, já que os dois são viciados de carteirinha.

Agosto de 92
Nasce Flandres Bean Cobain, filha do cantor e de Courtney Love. Kurt processa um jornal inglês que publica artigo que diz que a menina teria nascido viciada em heroína.

Dezembro de 92
É lançada a coletânia Incesticide com faixas raras, covers e algumas coisas do começo de carreira do gropo.

Janeiro de 93
O nirvana se apresenta no Hollywood Rock, no Brasil. Durante as apresentações no rio, Cobain cospe na câmera da Globo (que transmitia o festival) e simula uma masturbação no palco. O Nirvana ainda surpreenda com covers inusitadas de “We Will Rock You” (Queen), “Rio” (Duran Duran) e “Kids In América” (Kim Wilde).

Agosto de 93
Durante uma discussão, Cobain enche Courtney Love de pancadas. Courtney vai à polícia, que acha diversas armas na casa do casal. A queixa é retirada.

Setembro de 93
O Nirvana lança In Utero, disco produzido por Steven Albini e marcado por confusões entre o grupo e o produtor. Albini teria dito que o Nirvana suavizou o som de In Utero para aparecer mais comercial. O próprio Cobain troca o nome do disco de última hora, que se chamava I Hate Myself, I Wanna Die (“eu me odeio, quero morrer”).

Março de 94
Cobain entra em coma depois de ingerir altas doses do calmante Roypinol com champanhe. Os shows da turnê européia que o Nirvana faria são automaticamente cancelados.

Abril de 94
O fim do Nirvana é anunciado. Seus integrantes dizem que só voltam à ativa depois de Cobain se livrar das drogas.

Abril de 94
Kurt é encontrado morto em sua casa, em Seattle, Estados Unidos. Deixou um bilhete para a mulher, Courtney Love, explicando a razão do suicídio.



Discografia comentada

BLEACH (Sub Pop, 89)
O disco que tirou o Nirvana da pequenina Aberdeen, a cidade natal de Kurt Cobain. Gravado em seis dias por míseros seiscentos dólares, Bleach logo se transformou em cult do público universitário americano. O Nirvana contava com Chad Channing na bateria e Jason Everman na guitarra. Muita sujeira, distorção e angústia existencial.

NEVERMIND (Geffen, 91)
O toque-de-midas grunge de Butch Vig foi decisivo para o estouro mundial do Nirvana. Contratada pela Geffen por 750 mil dólares, a banda chegou a vender 35 mil cópias por dia no lançamento do Nevermind. Quase baladas (“Polly”), canções de mesma temática (drogas, angústia etc.) e um hino milionário: “Smells Like Teen Spirit”.

INCESTICIDE (Geffen, 92)
Lançado em meio a uma entressafra da banda, Incesticide tem músicas inéditas e coisas da primeira fase do Nirvana. Também rolam uma covers sacadas, como “Molly’s Lips”, da dupla The Vaselines, um dos conjuntos que Cobain assumiu como uma das grandes influências do Nirvana. O hit: “Sliver”

IN UTERO (Geffen, 93)
O testamento da banda. A produção de Steve Albini adicionou muita sujeira às angústias de Cobain. In Utero, porém, tem faixas brilhantes, como “Heart Shaped Box” (uma das mais tocadas). “Rape Me” é uma variação sobre o riff de “Smells...” e Cobain ainda anuncia a sua morte em “I Hate Myself, I Wanna Die”.

(Matéria publicada na revista Bizz, edição 105, abril de 1994. Autor: José Emílio Rondeau)

Fonte: http://www.abril.com.br/noticia/diversao/no_288563.shtml

20 ANOS DA QUEDA DO MURO - definitive post

“Foi difícil entender, impossível de acreditar, uma vida devotada embasada em sobreviver. (...) não há ruas, partidos e regras para te deter. (...) Tu és a vida real, e sempre esteve de pé, nunca reclamou da batalha que é criar. Sociedade e discriminação, cabeça erguida a enfrentar, nenhum patriarcado ou família te fizeram calar. Não há nada a provar, eu já posso entender o que pode ser mais rebelde depois de você?
Forte, viva e a sorrir sua vitória deve insultar a todos que preferem te ver a chorar. Acredite aprendi demais, seu silêncio constrangedor. Liberdade é muito mais que palavras a dizer. (...) por favor, seja feliz!”

– Dead Fish, “Tango”, do álbum Afasia, de 2001

“Promessas eternas por cumprir e mortos demais a esperar, sobre uma terra fértil à espera de mãos pra plantar.
(...)
Liberdade.
Paz, força e coração... vida, amor, libertação... (...) tudo isso será se pudermos perceber... que amar, viver, cantar, não será em vão.”
– Dead Fish, “Proprietários do Terceiro Mundo”, do álbum Afasia, de 2001

“I had a dream of unity
Where we could work side by side”

– Bad Religion, “Dream of Unity”, do álbum No Substance, de 1998


fonte: http://www.sao-paulo.diplo.de/Vertretung/saopaulo/pt/06/aktuell/206009.html

A Alemanha comemora dois grandes jubileus em 2009: há 60 anos, foi promulgada a Lei Fundamental – com a qual nascia a República Federal da Alemanha; em novembro, festeja-se em Berlim o 20º aniversário da Queda do Muro. O período de tempo que engloba a reviravolta histórica vai do milagre econômico na Alemanha do pós-guerra até o fim da Guerra Fria no ano de 1989. Décadas, nas quais a jovem República Federal da Alemanha aliou-se às democracias ocidentais e o movimento estudantil transformou de forma duradoura a cultura política e a sociedade. Décadas, nas quais Willy Brandt tornou possível a abertura para o Leste europeu, sob o slogan “Transformação pela Aproximação”, e nas quais o fim da Cortina de Ferro tornou-se finalmente realidade, através do desejo de liberdade dos cidadãos da RDA e dos movimentos de reforma na União Soviética e no Leste europeu.

Criativa e cheia de vida, Berlim é a capital da Alemanha unificada, vinte anos após a Queda do Muro. Quase não se pode notar mais, por onde passava o muro que dividia a cidade. Contudo, quem quiser ainda pode buscar, com sucesso, os vestígios do passado: no bairro Berlin-Mitte, a história está onipresente. Por exemplo, no Checkpoint Charlie, o mais conhecido posto de fronteira, onde o Museu do Muro informa sobre a divisão de Berlim. Ou na Rota do Muro de Berlim, que faz o percurso da antiga linha fronteiriça. Também para os autores alemães, a chamada “virada” é um tema com muitas facetas. A revolução pacífica e a unidade alemã são temas, em torno dos quais surgem recordações vivas, romances trágicos e grandes visões panorâmicas.O fundamento sobre o qual repousa a Alemanha unificada foi criado pelo Conselho Parlamentar, em 23 de maio de 1949, com a promulgação da Lei Fundamental. A Constituição engloba 146 artigos. Ela prescreve tanto os 19 direitos básicos inalienáveis, como também a estrutura federativa da República Federal da Alemanha. O seu preâmbulo ressalta o desejo de “servir à paz do mundo, dentro de uma Europa unificada”.



Berlim celebra os 20 anos da queda do Murofonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5g-FDMuA7Xyhj2NJvJBS4-R4JqW2A
De Audrey Kauffmann (AFP) – Há 5 horas

BERLIM, Alemanha — Cerca de 100.000 pessoas se aglomeravam nesta segunda-feira nas ruas de Berlim para comemorar os 20 anos da queda do Muro, que selou o final da Guerra Fria e permitiu a reunificação da Alemanha e da Europa.

De guarda-chuvas, a chanceler alemã Angela Merkel e os chefes de Estado e de governo de 30 países cruzaram à noite o Portão de Brandemburgo, símbolo da divisão de Berlim. Ao seu lado, entre outros, destacavam-se os presidentes francês e russo, Nicolas Sarkozy e Dimitri Medvedev; a secretária de Estado americana, Hillary Clinton; e o premier britânico, Gordon Brown.

Sarkozy fez um apelo à “derrubada dos muros que ainda dividem cidades, territórios, povos”; Brown pediu “o fim da proliferação nuclear, da pobreza extrema e da catástrofe climática”.

Medvedev solicitou aos povos que “superem, juntos, a crise que nos afeta”.

Em Moscou, o primeiro-ministro Vladimir Putin disse que foi “uma data especial” que permitiu à Alemanha “riscar um passado doloroso”, mas significou para a Rússia “começar de novo quase do zero, em condições muito difíceis”.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, conclamou a Europa e os Estados Unidos a empreenderem esforços para “derrubar os muros” da intolerância religiosa.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou de surpresa aos berlinenses na noite desta segunda-feira, através de mensagem em vídeo.

“Poucos entre nós teriam previsto que um dia a Alemanha unida seria dirigida por uma mulher vinda de Brandemburgo (ex-RDA, antiga República Democrática Alemã) ou que seu aliado americano seria dirigido por um homem de origem africana, mas o destino é aquele que os homens constroem”, declarou Obama.

A chanceler, criada na RDA, a antiga República Democrática Alemã, e que começou a carreira política depois da derrubada do Muro, recordou nos últimos dias que essa queda a pegou de surpresa: “Nos anos 80, jamais acreditaria que o Muro caísse enquanto ainda vivesse”.

Na mesma linha, o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev afirmou nesta segunda-feira que as pessoas acreditavam na queda do Muro de Berlim, mas tanto ele como o ex-chanceler alemão Helmut Kohl foram surpreendidos pela rapidez dos fatos.

“O chanceler Kohl achava que não cairia antes do século XXI. Não éramos clarividentes”, afirmou Gorbachev em Berlim, onde participava das cerimônias.

Gorbachev era o líder da União Soviética quando uma rebelião popular pacífica conduziu as autoridades da comunista República Democrática Alemã (RDA) a autorizar as pessoas a cruzar o Muro de Berlim.

Onze meses depois a República Federal Alemã e a RDA se reunificaram.

A festa noturna começou com um concerto da orquestra Staatsoper de Berlim sob a batuta do maestro argentino-israelense Daniel Barenboim, ao som de Wagner, Schönberg, e de uma canção tradicional berlinense interpretada pelo tenor español Plácido Domingo, que o público acompanhou com palmas.

Os participantes se aglomeraram, em seguida, ao longo das mil peças de um dominó gigante de poliestireno que foram derrubadas para simbolizar esse capítulo da história.

O ex-líder sindical polonês Lech Walesa e o ex-dirigente húngaro Miklos Nemeth derrubaram a primeira peça desse dominó de 2,5 metros de altura.

Nemeth havia autorizado, na época, os alemães do Leste a cruzar a fronteira austro-húngara, provocando um êxodo.

Sob o clamor da multidão e das luzes dos holofotes, a queda das peças criou o efeito de uma longa serpentina de cores.

Seguiram-se um show com fogos de artifício e uma apresentação do cantor Bon Jovi (nota do blogueiro: com tanto artista bom e que tem mais a ver com a liberdade que a queda deste muro represtan, tinham que chamar logo a bichona do Bon Jovi?!? TRISTE!!!).

Em 9 de novembro de 1989, o regime comunista da RDA, pressionado por centenas de milhares de manifestantes que pediam liberdade, optou por deixar passar livremente seus cidadãos.

No início do dia, Merkel cruzou um dos locais simbólicos do Muro, a ponte de Bornholmer Strasse, em companhia de Walesa e do último dirigente soviético, Milhail Gorbachev.

Merkel deu início na manhã desta segunda-feira às cerimônias de comemoração do 20º aniversário da queda do Muro de Berlim comparecendo a um ato ecumênico na igreja de Gethsemani, na antiga Berlim Oriental, um dos redutos da dissidência e das manifestações que, em 9 de novembro de 1989, obrigaram a Alemanha comunista – a desaparecida República Democrática da Alemanha (RDA) – a abrir suas fronteiras.

“Não é um dia de festa só para a Alemanha, mas para toda a Europa e para as pessoas que conquistaram mais liberdade, desde a Rússia a até muitas outras partes do mundo”, disse a chanceler, vestida com um casaco de veludo azul marinho.

Dirigindo-se a Gorbachev, Merkel declarou: “Deixou que as coisas acontecessem, com valentia, e isso foi muito mais do que esperávamos. Obrigada de todo o coração”.

A queda do Muro foi o “resultado de uma longa história de falta de liberdade e de luta contra esta falta de liberdade. Na Alemanha, não fomos os primeiros mas estávamos lá quando a Guerra Fria terminou”, acrescentou a chanceler, referindo-se aos esforços da Polônia e da Hungria por libertar-se do jugo comunista.

O Sindicato Solidaridade foi “um incrível aliciador”, disse, com um gesto em direção ao ex-presidente polonês Lech Walesa, então líder desse grupo.

Copyright © 2009 AFP. Todos os direitos reservados.


fonte: http://viagem.uol.com.br/ultnot/2009/07/26/ult4466u642.jhtm
26/07/2009 - 07h35
Vinte anos depois, Muro de Berlim vira símbolo da tolerância na Alemanha unificadaIRIS JÖNCK
Colaboração para o UOL Viagem
É impossível não desembarcar em Berlim procurando pelo que restou de um dos momentos históricos mais impactantes do século 20. Em novembro de 1989, uma multidão eufórica pôs abaixo os 155 quilômetros do muro que, desde 1961, separou simbolicamente o Ocidente do bloco comunista durante os duros tempos da Guerra Fria.

Para a decepção de muitos, encontrar vestígios do antigo marco divisório das duas Alemanhas não é uma tarefa fácil: em seu lugar ergueu-se uma metrópole vibrante, restabelecida política e economicamente, que não olha para trás. Berlim fascina os visitantes que tentam decifrar o significado de sua nova paisagem, repleta de edifícios modernos, grafites provocadores e muita agitação cultural.

Vinte anos depois da unificação, no coração da cidade, os sinais da nova Berlim vão muito além das poucas ruínas que restaram de pé. Potsdamer Platz exibe escombros do muro só para turista ver. Antes quase abandonado por conta da divisão da cidade, o centro agora exibe reluzentes prédios, como o complexo da Crysler e o Sony Center, que dão a dimensão do ritmo de mudança que a cidade se impôs.

Um dos raros resquícios do muro transformou-se em galeria a céu aberto: a East Side Gallery, entre as estações de metrô Ostbahnhof e Warschauerstrasse. Com 1,3km de extensão, apresenta grafites feitos em 1990 por 118 artistas de 21 diferentes nacionalidades. Da era comunista, muito pouco sobreviveu. A construção mais marcante é a charmosa e futurista torre de TV, na Alexanderplatz, com seus 368 metros, impossível de não ser avistada de qualquer parte. Orgulho da extinta República Democrática Alemã (RDA), oferece uma bela vista da cidade e um restaurante giratório no topo.

Em busca de uma sociedade cada vez mais tolerante e aberta às diferenças, Berlim tem, contudo, consciência de seu passado. Os monumentos avistados pelo percurso das principais ruas tratam de contar a história para que ela não seja esquecida. Perto da Potsdamer Platz surge o Monumento ao Holocausto criado pelo arquiteto norte-americano Peter Eisenman e inaugurado em 2005, que chama à reflexão. O Museu Judaico, no bairro de Kreuzberg, atrai quatro milhões de visitantes todos os anos.

A Porta de Brandenburgo, outro antigo símbolo da divisão no centro da cidade, hoje reforça os tempos de liberdade. Dali sai a Unter den Linden, avenida famosa por suas embaixadas. Caminhando um pouco mais pela Friedrichstrasse chega-se ao Checkpoint Charlie, antigo ponto de controle utilizado para a passagem entre os lados, que guarda as histórias de quem tentava cruzar a fronteira em um museu de mesmo nome.

A Igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtnis-Kirche, no bairro de Charlottenburg, no lado oeste, foi parcialmente destruída pelos bombardeios e hoje está preservada para mostrar as conseqüências da guerra. Ao seu redor, em contraste, foram erguidos modernos shoppings centers, com produtos de luxo, design e tecnologia de última geração.

O Reichstag (Parlamento Alemão), na Platz der Republik, voltou a ser ocupado no aniversário de dez anos da reunificação, consolidando o status de capital do país. Na reinauguração do edifício foi apresentada sua nova cúpula, um dos pontos altos da visita à cidade. Destruída na 2ª Guerra e ‘reconcebida’ pelo arquiteto Norman Foster, o projeto destaca a transparência, permitindo que os visitantes vejam o interior a partir do topo. Um símbolo do poder da democracia.

O apreço pela cultura que era compartilhado por ambas Alemanhas ganhou uma nova dimensão com a capital unificada. A cidade possui intensa agenda cultural, com peças, exposições e concertos, aproveitando o grande número de teatros espalhados pelos dois lados da cidade. Os números falam por si: são 170 museus, oito orquestras sinfônicas e três companhias de ópera permanentes.

Diversão de leste a oeste
Na nova Berlim, os termos “leste” e “oeste” caíram por terra, sem tempo para criar inimizades. A necessidade de mudança era tão grande que os dois lados passaram por cima das diferenças. Berlim, vinte anos depois, está de fato unificada.

A capital alemã se reinventou fortalecida pelas suas contradições, com um lado ocidental de estilo mais tradicional, enquanto a porção oriental assumiu o papel de palco principal dos movimentos criativos e underground. Esse espírito inquieto do leste de Berlim atrai não só milhares de visitantes como novos moradores e estudantes de todo o mundo, que aproveitam de um dos mais baixos custos de vida entre as grandes capitais européias.

É nos bairros sob o antigo regime comunista que se percebe mais forte o instinto pulsante e rebelde de Berlim: com uma veia cultural de rua, junto às diferentes tribos, ateliers de artistas, manifestações de contracultura e uma agitada cena noturna.

Clubes escondidos e festas com endereço secreto em prédios abandonados já foram febre nos anos 90 e alguns ainda resistem, mas em menor número. E apesar da tradição em música eletrônica, há muitas opções de diversão na noite, com destaque para a variedade do público. Berlim é uma das cidades mais abertas aos homossexuais e tradicional reduto de artistas e alternativos. As atrações podem ir desde leitura de poesias e shows de folk em bares como Kaffe Burguer e Möbel Olfe, performances no mítico Bar 25, ou até aulas de dança no SO36 e Café Fatal.

Com a tolerância levada a sério, existe uma postura divertida frente aos espetáculos mais inusitados e bizarros. Às vezes tudo é oferecido por um mesmo clube dependendo do dia da semana. Um das casas mais baladas é o Panoramabar, às margens do rio Spree. Os amantes do jazz também desfrutam de um circuito próprio de casas de shows, como o Yorckschlösschen, que atrai os melhores músicos da cena européia e norte-americana.

Tascheles, o famoso edifício “okupa” invadido por artistas e agitadores sociais em 1990 para impedir sua demolição, continua de pé e ainda sedia artistas, que ali trabalham e expõem suas obras. Na ocupação, esses coletivos criaram uma comunidade com regras e estilo de vida alternativos. O Mitte, bairro onde se situam ateliês, reflete a renovação urbana sofrida na região e que aos poucos vai perdendo seu jeito alternativo com crescimento do comércio atraído pelos artistas.

Em toda a antiga região oriental também se encontram as principais instituições e galerias que oferecem residências artísticas, fazendo de Berlim um dos destinos mais desejados pelos novos criadores na Europa. Com presença ainda de punks, imigrantes de distintas nacionalidades e a comunidade gay, a área tem uma atmosfera única. Dá para perder horas passeando por ali.

Prenzlauer Berg está cheio de brechós onde se podem encontrar muitas peças de roupas originais que vão desde abrigos de ginástica da época das Olimpíadas de Munique de 72 até antigos uniformes e quepes do exército da RDA. As ruas Oderbergerstrasse e Kastanienallee são um bom exemplo da onda nostálgica cultuada em Berlim, com suas lojas de móveis e artigos vintage, além do comércio de vinil.

Novos estabelecimentos alternativos, designers e gente do mundo da moda proliferam por ali, assim como em Friedrichshain (ruas Kopernikustrasse e Wühlischsatrsse) e Kreuzberg (rua Oranienstrasse), considerados como os bairros mais badalados da cidade, que ainda conservam melhor suas características originais.

Rebeldia e militância ecológica
Em toda Berlim, slogans de revolução e símbolos anarquistas fazem parte da paisagem, onde o fator estético e político se misturam. Por trás das mensagens de contestação, a cidade mostra que tem, sobretudo, um enorme senso coletivo, especialmente com relação ao meio-ambiente.

A reciclagem do lixo é uma prática universal em toda a zona urbana e aumenta cada vez mais o número de lojas e restaurantes dedicados ao consumo de produtos naturais e orgânicos, sob etiquetas BIO. Há sites e guias de estabelecimentos que possuem essa certificação já bastante difundida no comércio. Ecologia e vida saudável chegam a ser quase uma obsessão para os berlinenses.

Embora disponha de uma farta oferta de transporte por metrô, trem de superfície ou ônibus, as bicicletas são um dos meios de locomoção mais populares, usadas pelos moradores de todas as idades, no inverno e no verão, aproveitando a ótima sinalização e a estrutura de ciclovias.

Com tudo isso, fica fácil imaginar porque Berlim está no topo das preferências de turistas, imigrantes e nômades urbanos em busca de novas experiências. Os restos da Alemanha dividida não são mais a atração principal. Duas décadas depois, o Muro de Berlim cedeu espaço a uma cidade renovada, que respira originalidade e efervescência cultural.


Alemanha | 09.11.2009
Alemães celebram queda do Muro com festa no Portão de Brandemburgo fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4873944,00.html?maca=bra-uol-all-1387-xml-uol

Berlim comemora 20 anos da queda do Muro com convidados ilustres do mundo inteiro e festa popular no Portão de Brandemburgo. Chanceler federal Angela Merkel lembra a data, pedindo mais esforços para reunificar o país.

O ponto alto das celebrações pelos 20 anos da queda do Muro, nesta segunda-feira (9/11), será à noite, com a chamada Festa da Liberdade no Portão de Brandemburgo, em Berlim. Serão derrubadas cerca de mil pedras gigantes de dominó, medindo quase 2,5 metros, entre o Portão de Brandemburgo e a praça Potsdamer Platz. As peças serão derrubadas no início da festa, simbolizando o efeito dominó que a queda do Muro provocou no mundo.

Centenas de milhares de turistas participam das festividades, que tem na apresentação da banda norte-americana de rock Bon Jovi (ach! que meeeerda!) um de seus destaques. Cerca de três mil jornalistas do mundo inteiro estão na cidade para cobrir os eventos. As redes de televisão alemãs transmitem flashs ao vivo do centro de Berlim, onde muitos turistas se preparam para viver mais um momento histórico na capital alemã.

Kohl cancelou

Para a noite, são aguardados no Portão de Brandemburgo chefes de Estado e de governo dos países da União Europeia, além da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e do presidente russo, Dimitri Medvedev. O ex-chanceler alemão Helmut Kohl, considerado o “chanceler da reunificação” será uma das ausências ilustres. Ele cancelou sua presença na festa devido a problemas de saúde.

Merkel classificou o 9 de novembro de 1989 como o "dia mais feliz da história alemã", em cerimônia religiosa que abriu as celebrações. Ela e o presidente alemão, Horst Köhler, compareceram pela manhã a um culto ecumênico na Gethsemanekirche, igreja que desempenhou um papel importante na revolução pacífica de 1989 na Alemanha Oriental.

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, cobrou mais esforços no sentido de conclusão da reunificação do país. Ela disse em entrevista à TV alemã que na região da antiga Alemanha Oriental houve melhorias, mas que a taxa de desemprego continua sendo o dobro da registrada nos estados ocidentais.

Dia de alegria

Já o presidente alemão, Horst Köhler, afirmou que o dia 9 de novembro deve ser lembrado como um “dia de alegria”, mas também como a data em que aconteceu a Noite dos Cristais em 1938, quando sinagogas e estabelecimentos judaicos foram atacados por nazistas na Alemanha, iniciando a perseguição sistemática de judeus no Terceiro Reich. “O 9 de novembro de 1938 e o 9 de novembro de 1989 estão ligados entre si", ressaltou Köhler. “A divisão só pôde ser superada porque nós, alemães, aprendemos as lições da nossa história entre 1933 e 1945”, observou.

À tarde, a chanceler federal faz um passeio através de uma das antigas passagens de fronteira berlinenses, acompanhada de Lech Walesa, ex-líder do sindicato polonês Solidariedade, e do ex-dirigente soviético Mikhail Gorbachov.

A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou em uma cerimônia na noite anterior que a queda do Muro foi um dos eventos mais importantes do século 20. “Ele modificou a paisagem de um continente”, disse, durante sua primeira viagem à Alemanha como integrante do governo Obama.

MD/dpa/ap

Revisão: Roselaine Wandscheer

domingo, 8 de novembro de 2009

[mais] ALGUMAS FOTOS...................

“It’s time to party, play to win
Nobody’s gonna stop us
‘cos as soon as we’ll get in: the fun can begin

I wanna win, I wanna win, when I dance and sing,
I’m gonna kick some heads in
I wanna win, I wanna win, with my mates across the pit,
We’re gonna make you sorry and sick of it”
– Bambix, “Andre”, do álbum What is in a Name, de 2000

Aqui estão mais duas cortesias da minha excepcionalmente fantástica amiga Andréa Ferreira Cardoso


Essa é do dia em que fiz o moicano!
Are you talking to me, man?!? ARE YOU TALKING TO ME?!?
(Taxi Driver total! Muuuuuuuuuuuito foda!)


Essa ficou estranha, mas ficou do caralho assim mesmo!
Foi na última aula de Lingüística 2 (06.11.2008), de Frau Márcia Almeida da Cunha.



“Feliz Aniversário e Muita Literatura em sua Vida” para: Karina Lobo Magalhães Castro!
(na verdade, o niver dela foi ontem, mas como eu ‘tava muito do seu preguiçoso pra postar qualquer coisa aqui! é só pra não passar em brancas nuvens mesmo!)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É como se eu tivesse muito a dizer, mas, na verdade, não tanto assim......

“Though my life may soon be gone
I hope you’ll carry on
Remember me
As one who would not kneel

Fight with blood
Fight with steel
Die with honor
Never yield
Fearless hearts
Filled with pride
Into glory we shall ride
Into glory we shall ride”
– Manowar, “Die With Honor”, do EP Thunder in the Sky, de 2008


É como se eu tivesse muito a dizer, mas, na verdade, não tanto assim.
Na última terça-feira (03.11.2009), faleceu Augusto Gomes Rodrigues, muitíssimo mais conhecido como MESTRE VEREQUETE (sentado, de camisa branca e óculos, na foto acima, entre Mestre Pinduca, a governadora do Pará, Ana júlia Carepa, e a bichona do Gilberto Gil [que, pelo visto, está totalmente desinteressado no que está acontecendo] + uns Roberts de brinde). E, como tantos outros que contribuíram inegável e inestimavelmente para a verdadeira Cultura Regional e Nacional, morreram na miséria e, se não fosse pelo esforço de alguns tantos, também estariam regados ao esquecimento.
Há dez anos atrás, durante uma festa junina do Anchieta (eu estava no Segundo Ano do Ensino Médio, lembro como se fosse ontem), ele foi o grande homenageado. Eu fui cumprimentá-lo em agradecimento à sua contribuição à cultura paraense, mas sem ao menos imaginar o quanto este senhor era/é imensuravelmente importante para a mesma. Eu sei que eu apareci numa foto em que os professores estavam com ele (nada Robert, não?), que só vi uma vez. Não me perguntem que fim levou esta foto, talvez Gaia e Mitra saibam a resposta, porque eu......

Em verdade vos digo que sou mais do extremamente suspeito para falar do Mestre, uma vez que praticamente não acompanhei (praticamente) nada do mesmo (ao contrário do Arraial do Pavulagem).
Esta postagem é (muito) mais como um sinal de respeito pela sua obra riquíssima do que uma babação de ovo hipócrita e vazia.
Eu poderia muito bem discorrer sobre sua importância, isso e aquilo, mas não faria sentido, não seria respeitoso de minha parte, uma vez que...
Só posso escrever aqui:
“Muito obrigado pelo legado, o senhor não será esquecido!”


Pra fechar bem o post, vai um certo discurso do Mestre:
“Aprendi as diversas manifestações da cultura amazônica ainda na minha infância, pois meu pai me deu a responsabilidade de cuidar de um boi-bumbá quando eu ainda tinha 9 anos de idade. Meu pai, na época, era esmoleiro de são Benedito, dono de cordão de pássaro e boi bumbá, em Ourém, interior de Bragança. Nos anos 40 mudei-me para a Vila de Pinheiro (atual Icoaraci), onde fundei o pássaro Guará e depois o boi Pai da Malhada, pelos quais me dediquei por cerca de quinze anos. Em 1970, eu organizava festejos de São João e convidava grupos de carimbó do interior do estado para fazer apresentações em Icoaraci. No entanto, por decepção com certo grupo de carimbó de Curuçá, que falhou em um compromisso firmado, resolvi formar meu próprio grupo. Aí fundei o Grupo Uirapuru do Verequete, que mais tarde se tornaria o Uirapuru da Amazônia, que me acompanha até os dias de hoje. Em 1971, em parceria com o grupo Uirapuru, gravei o primeiro LP de carimbó do Esatdo do Pará, intitulado “Irapuru da Amazônia – o legítimo carimbó”. Tal gravação abriu caminho para que outros músicos gravassem trabalhos de mesmo teor. Contudo, como na época o carimbó teve uma grande repercussão no Brasil, logo surgiu uma tendência denominada de “carimbó eletrônico” que padronizava o carimbó com o uso de guitarras. No entanto, decidi me manter fiel as minhas raízes culturais para que o carimbó pudesse ser apreciado e conhecido por outras gerações em seu caráter de legitimidade. O carimbó deveria ser tocado como nas origens negras, ou seja, “pau e corda”, tal como dizemos por aqui. Depois do primeiro LP, gravei mais 9 LP’s e 4 cd’s com a mesma característica de carimbó de raiz. Além disso, apresentei o carimbó em diversos espetáculos públicos, promovidos pelo Estado ou outras instituições. As apresentações não se limitaram ao Estado do Pará. Em diversas ocasiões também estive apresentando o carimbó em outros estados. Em 2001 meu trabalho foi tema documentário “Chama Verequete”, cuja trilha sonora foi de minha autoria e levou o filme a ser premiado no festival de Gramado, em 2002, como a melhor música, ganhado o prêmio Kikito de Ouro. Entre os diversos prêmios que recebi, destaco o do ano passado, quando estive em Brasília e recebi das mãos do presidente Lula o título a ORDEM DO MÉRITO CULTURAL NA CLASSE DE COMENDADOR”. VEREQUETE, 92 ANOS.
fonte: http://verequete.blogspot.com/2008/08/mestre-verequete-92-anos-parabns.html





p.s.: Pra vocês verem como Política é algo verdadeiramente triste. Em reconhecimento ao trabalho de Mestre Verequete, a antiga administração da Prefeitura de Belém o beneficiava com uma Pensão Especial, aprovada pela Assembléia Legislativa, de r$ 1.040,00, que foi incluída na Lei Orçamentária [somado a isto, também recebia uma ajuda d’uma rede de farmácias que disponibilizada cerca de r$ 1.000,00 em medicamentos, além de uma pensão do INSS de r$ 460.00]. Junto com a mudança da administração, fizeram o favor de CORTAR o auxílio ao Mestre.
São lindas as coisas que a Política pode fazer pela população que devia salvaguardar e proteger, não? Se eles nos protegem, quem nos protegerá deles?