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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 17 de abril de 2020

MORTAL KOMBAT LEGENDS: A VINGANÇA DE SCORPION - análise e crítica do longa em animação

ouvindo: R.E.M., Document, de 1987. 

vamos logo começando dizendo que se tu não gostas de videogame, tampouco de jogo de luta e menos ainda de MORTAAAAAAAAAAAAAAAL KOMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAT, rape daqui, feche a aba e esqueça que esse post existe.

o Rodolfo já pode pedir a música dele no Fantástico porque essa é a terceira indicação dele comentada aqui[1]. a primeira foi Operação Invasão, a segunda foi Big Brother (que postarei aqui assim que terminar de transformar as notas em parágrafos) e agora MORTAL KOMBAT LEGENDS: A VINGANÇA DE FÁBIO SCORPION, deste ano, quentinho ainda.
A Vingança de Scorpion é bom tanto pra quem começa a sacar agora a série de jogos quanto pra quem acompanha a presepada porque reboota a história de modo didático pra quem chega agora e traz um monte de personagem e detalhes narrativos que os fãs vão pegar de imediato.
“ah, mas tem muito sangue, não precisava de tanto sangue assim.”
sim, precisava de muito sangue sim! é marca registrada da franquia criada pelos designers de jogos estadunidenses Edward John “Ed” Boon e John Tobias em 1992[2]. morte violentaça também, daquelas que ou tu se delicias vendo ou queres vomitar teu café da manhã já regurgitado pelo sistema digestivo.
Mortal Kombat, de 1992, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon e John Tobias
Mortal Kombat II, de 1993, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon e John Tobias
Mortal Kombat 3, de 1995, da Midway Softwarehouse e da Atari Softwarehouse, dirigida por Ed Boon e John Tobias 
Ultimate Mortal Kombat 3, de 1996, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat Trilogy, de 1996, da Midway Softwarehouse, Avalanche Software Softwarehouse e da Point of View, Inc. Softwarehouse; dirigida por Ed Boon e John Tobias
Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero, de 1997, da Midway Softwarehouse e da Avalanche Softwarehouse, dirigida por Dimitrios Tianis e Bill O'Neil
Mortal Kombat 4, de 1997, da Midway Softwarehouse, da EuroCom Softwarehouse e da Digital Eclipse Softwarehouse; dirigida por Ed Boon e John Tobias
Mortal Kombat Gold, de 1999, da Eurocon Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat: Special Forces, de 2000, da Midway Softwarehouse e dirigida por John Walsh
Mortal Kombat Advance, de 2001, o Ultimate Mortal Kombat refeito pela mesma Softwarehouse para a plataforma Game Boy Advance
Mortal Kombat: Deadly Alliance, de 2002, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat: Tournament Edition, de 2003, da Midway Softwarehouse e dirigida Ed Boon
Mortal Kombat: Deception, de 2004, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat: Shaolin Monks, de 2005, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat: Armageddon, de 2006, da Midway Softwarehouse e da Just Games Interactive Softwarehouse, dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat: Unchained, de 2006, da mesma equipe queMortal Kombat: Armageddon
Ultimate Mortal Kombat, de 2007, o Ultimate Mortal Kombat refeito pela mesma Softwarehouse para a plataforma Nintendo DS
Mortal Kombat vs. DC Universe, de 2008, da Midway Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat, aka MORTAL KOMBAT 9, de 2011, o primeiro título da NetherRealm Studios Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat X, de 2015, da NetherRealm Studios Softwarehouse e dirigida por Ed Boon
Mortal Kombat 11, de 2019, da NetherRealm Studios Softwarehouse e dirigida por Ed Boon

e também tem os filmes e séries. tem a HQs também MAS, igual como tu tens que fazer com as HQs de Street Fighter, Tekken, The King of Fighters, Art of Fighting, Dead of Alive, Fatal Fury, IGNORA QUE EXISTE QUE É O MELHOR QUE TU FAZES
Mortal Kombat: The Journey Begins, de 1995, animação dirigida por e Joseph Francis e escrita por Kevin Droney (série do Highlander que passava na Globo)
Mortal Kombat, de 1995, direção de Paul William Scott Anderson e roteiro de Kevin Droney CLÁSSICO ABSOLUTO DO UNIVERSO, ASSISTA OU TENHA UMA VIDA QUE NÃO MERECE SER VIVIDA NEM MESMO EXISTIDA
Mortal Kombat: Defenders of the Realm, de 1995, série em animação escrita por Sean Catherine Derek, Steve Granat, Cydne Clark e Mark Hoffmeier
Mortal Kombat: Annihilation, de 1997, direção de John Robert Leonetti (Efeito Borboleta 2[3], O Perigo Bate à Porta) e roteiro de Lawrence Kasanoff e Joshua Wexler
Mortal Kombat: Conquest, série de 1998
Mortal Kombat: Rebirth, de 2010, direção de Kevin Harwick Tancharoen (Fama, Sequestered) e roteiro de Kevin Harwick Tancharoen e Oren Uziel
Mortal Kombat: Legacy, série de 2011, da mesma equipe

e então chegamos ao longa-metragem de animação Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion, dirigido por Ethan Spaulding e escrito por Jeremy Adams a partir da história original de Ed Boon e John Tobias. Spaulding já tem uma moral do caralho por ter dirigido e escrito uma porrada de episódios da maravincrível Avatar: A Lenda de Aang, ter trampado no foderaço reboot de ThunderCats e ter dirigido (com Jay Oliva) Liga da Justiça: O Trono de Atlantis. Jeremy Adams tem no currículo episódios de DC Super Hero GirlsJustiça Jovem e Os Jovens Titãs em Ação! Vs. Os Jovens Titãs. logo, não chegaram de para-quedas e sabem onde se meteram.

“MAS VEM CÁ, MORTAL KOMBAT LEGENDS: A VINGANÇA DE SCORPION, QUAL É A TUA HISTÓRIA?!?” 
Harumi, esposa, e Satoshi, filho, de Hanzo, ninja do clã Shirai Ryu, são mortos por Sub-Zero, líder do clã Lin Kuei.
“ai o Hanzo mata o Sub-Zero.” não. ao contrário. ai o Hanzo vai pro Submundo (no original, NetherRealm,  o equivalente ao inferno na mitologia do jogo, mais precisamente o Naraka do budismo[4][4.1]), que é controlado pelo mago Quan Chi[5], devoto do deus Shinnok. após fazer um acordo com o subordinado para obter sua vingança. Hanzo competiria no Mortal Kombat, pegaria a chave que está em poder do mago Shang Tsung que libertaria Shinnok de sua prisão e traria ao multiverso[6] uma infindável era das trevas e maldade[7].
“Mortal Kombat?” 
após uma longa longa longa longa longa história de muitas muitas muitas muitas muitas tretas (que está resumida AQUI[8]), o imperador da Exoterra, Shao Kahn[9], enviou seu feiticeiro Shang Tsung para organizar o Torneio Sagrado[10], pra que Shao Kahn anexasse à Terra a seu império. Thor Raiden[11], o deus do Trovão, convocou os melhores guerreiros da terra para a Sociedade Lótus Branca, da qual, a cada 500 anos, surge um escolhido para representar a Terra no evento. caso a Terra não consiga vencer a décima edição do conclave, será anexada ao império de Shao Kahn.
tamanho século XXI, o representante da Sociedade Lótus Branca é Liu Kang. de modo que é tipicamente caprichoso aos deuses, Raiden arregimenta: 1) a tenente das Forças Especiais Sonya Blade, que está tanto perseguindo o líder da organização de assassinos Black Dragon e procurado em muitos países Kano quanto em busca de Jackson “Jax” Briggs, seu amigo e major das Forças Especiais e; 2) o ator decadente de filmes de artes marciais Johnny Cage.
é na ilha de Shang Tsung que o cacete vai correr solto, e na apresentação do quebra quebra que Sonya descobre que Kano, que capturara Jax, está tutelado pelo mago exoterráqueo[12]. nessa apresentação é apresentado o ad eternum campeão do evento Goro, filho do rei Gorback e da rainha Mai, da espécie dos Shokan, mezzo humanóides de quatro braços mezzo dragões[13], da Exoterra. pra mostrar que a putaria é séria pra caralho o quadribrácero[14] arranca os braços de Jax. pra quem prestar MUITA atenção, vai ver uma porrada de players de muitos títulos da franquia nessa “kombaternização” de abertura[15].
eu gostei mais da galhofa que foi a luta do Cage contra o Baraka[16], mercenário a serviço de Shao Khan. essa “luta” é foda porque é uma presepada do caralho e tem uma referência FUDIDA ao clipe de “Cryin’”, do Aerosmith. à Blade, Reptile[17] como adversário, que é uma luta imensuravelmente superior à do live-action de 1995. a princesa Kitana[18] é designada pra confrontar Liu-Kang, e ela faz praticamente tudo que faz no game, e isso é realmente fudido pra caralho.mas esse cuzeiro não mata a Kitana porque, segundo ele, não é isso que um guerreiro honrado faz. nesse momento a gente, apesar de entender que isso é útil à narrativa, grita
SEU CUZÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÃO
“Cryin’”, do Aerosmith, composta por Steven Tyler, Joe Perry e Taylor Rhodes
presente no álbum Get A Grip, de 1993

“passando as fases”, o trio retorna ao templo de Shang Tsung, no meio da ilha mas antes disso, Scorpion encontra Sub-Zero e mete o caralho nele e dá nele aquele Fatality bonitão que só tu vendo no Pit Bicha[19]. mas ai o Quan Chi mete a cara e diz que foi ele que se transmutou do líder ninja dos Lin Kuei para manipular o Shirai Ryu para que pudesse conseguir a porra do medalhão lá. e o dito “ah, é é, caralho? ‘peraí que o teu já vem a jato”.
O CARALHO DESSE LONGA é que o nome dessa porra é A Vingança de Scorpion e o Liu Kang, a Sonya e o Johnny o desordeiro, que anarquizava o mundo inteiro, era o cara mais punk que eu já conheci, ele agitava como eu nunca vi aparecem e protagonizam mais que a porra (UUUUUUUUUUUUI!) que o fudido que intitula o caralho do texto.
mas ai quando o Goro ‘tá montado atolado no cu do Liu Kang, com o décimo titulo do Torneiro Sagrado na mão, com o ovo já saído 90% do cu da galinha, com o Shang Tsung já ownado o Quan Chi... o Scorpion aparece e come o cu do Goro, fazendo o Shang Tsung capar o gato pra junto do Shao Khan e o antigo Shirai Ryu tocando o Arallu pra cima do Quan Chi, gerando a melhor luta do texto.
ai ok, né? o negócio se completa ai, fica redondinho ai. não é óbvio porque tu já ficas neurado com o protagonismo em excesso do trio escalado por Raiden que o trem quase passa batido. foi uma boa sacada da dupla Spaulding-Adams pra sacanear os metidos a espertos que acreditam que vão sacar tudo segundo suas perspectivas.

mas vão por mim, Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion vale pra caralho porque tem começo e meio e fim, faz o que se propõe a fazer e fim. edição de Robert Ehrenreich (Batman vs As Tartarugas Ninjas, Scooby-Doo! De Volta à Ilha dos Zumbis, Hulk Vs.[20]) e a trilha sonora de John Jennings Boyd e Eric V. Hachikian (Marco Polo) são pontos totalmente a favor que não vão te deixar cansado de assistir e as equipes de animação, coordenada por Paeng You Win Won, e de efeitos visuais, por Daniel Eaton, ‘tão todas muitão de parabéns, fazendo A Vingança de Fábio Scorpion figurar desde já em todas as listas de melhores adaptações de jogos de videogame pra outras mídias e enfim figurando como a animação que todos os fãs da saga queríamos ver desde sempre!
FIGHT!





[1] vai tomar no seo coo pensando que vou resenhar alguma merda dos universos Harry Potter e/ou Crônicas de Gelo e Fogo PORQUE EU NÃO VOU NÃO!
[2] duvido ai tu colocares ai nos comentários cinco álbuns fudidos e cinco filmes fudidos lançados em 1992.
[3] QUASE tão bom quanto o primeiro. QUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASE!
[4] cuja primeira aparição foi no jogo Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero (do qual é o subchefe).
[5] deus feiticeiro da Maldade e da Corrupção, também aparece pela primeira vez como chefão do jogo Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero e aparece como personagem jogável em Mortal Kombat 4. tal qual Cetrion, deus da Vida e da Luz, é filho do deus Kronika, mestre do Tempo. por ser um feiticeiro, é a principal divindade cultuada por esse nicho.
[6] composta pelo Plano Terreno, Exoterra (Zaterra, Vaeternus, arquipelágo Arnyek, Osh-Tekk e Edenia), Reino da Ordem, Reino do Caos, Submundo, Reino do Sonhar e Plano Divino.
[7] não que a galera do NetherRealm se importe, visto que já vivem em uma infindável era da trevas e maldade.
[8] sim, é da Wikipédia em português. “ah, ma eu não gosto da Wikipédia.” ah, vai se fuder então, caralho. fica sem saber da história do jogo (a não ser que se disponhas a ler os livros que a contam) pra saber o que é e porquê e um extintor de incêndio no seu cu.
[9] sem parentesco ao goleiro da seleção alemã, faz favor.
[10] “Torneio Sagrado” meuzovo.
[11] um dos poucos personagens que aparecem em todos os jogos.
[12] criei esse gentílico agora em decorrência da realidade de origem de cara, vai se fuder e não me torra.
[13] UMA PUTARIA TOTAL!
[14] quadrilátero = polígono de quatro lados; quadribrácero = ser de quatro braços.
[15] o Thor faz uma ponta como ele mesmo, fica ligado que tu achas.
[16] sua primeira aparição foi no jogo Mortal Kombat II. Baraka é um ser da espécie Tarkara, um cruzamento de uma espécie hominídea exoterráquea e uma de demônios de NetherRealm.
[17] sua primeira aparição foi no primeiro Mortal Kombat, sendo personagem jogável a partir do Mortal Kombat II. é de uma espécie híbrida de humanos e repteis originária da Zaterra, sub-reino da Exoterra.
[18] também apareceu pela primeira vez no jogo Mortal Kombat II. é filha da rainha Sindel e enteada de Shao Kahn. o atual imperador da Exoterra matou Jerrod, pai verdadeiro de Kitana, esposo de Sindel e rei do lugar em questão.
[19] mas também podia ser o Pit BitoCAAAAAAAAAAAAAAAAA!
[20] essa animação é aquela da Marvel, de 2009, que tem dois episódios, uma que ele enfrenta o Wolverine (dirigida por Sam Liu) e outra que ele enfrenta o Thor (dirigida por Frank Paur).










BIS 
ZU 
DEM 
BREAKING 
FUCKING 
NEUEN 
POST
!!!!

2 comentários:

Sulivan disse...

O que e MK ribirth?
Esse Di scorpion achei legal eles pegaram e estenderam o a historia do MK mitology ficou foda
Legal era a web serie

Quilômetros-a-Pé disse...

uma adaptação do jogo pra uma nova plataforma. a websérie foi realmente fudida de maravilinda!

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