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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

OS ÁLBUNS RESTANTES

sábado, 28 de fevereiro de 2009, 12:24:28
(música de fundo: Twilight Of The Thunder God, da banda escandinava de death metal Amon Amarth, cortesia do meu amigo Roney, citado nos posts Habilitar!, Aniversário da Saraiva, Endlich Freiheit, Luciano! /Dia de Matrícula)

Foda-se, esses posts (abaixo) eram pra ter sido postados fazem cerca de um ano, logo após o The Stonewall Celebration Concert, mas, bem, FODA-SE. Aí estão as (¿malditas?) benditas letras do Equilíbrio Distante, de 1995, e d’O Último Solo, de 1997.
O lance é quase que o seguinte: tanto as letras destes álbuns abaixo sempre me deixaram bem pra cacete (ao contrário de praticamente todas as letras do Stonewall), mesmo não entendendo muitas das coisas em italiano (praticamente nada, diga-se logo, há, há, há). Bem, agora que já tenho as letras traduzidas das canções em italiano (“Oh, agora essas letras traduzidas haverão de mudar definitivamente a minha vida” – desculpe, é que eu simplesmente não podia perder essa!), isso me deixa mais confortável. Era pr’eu ter essas letras traduzidas quando eu fazia o Segundo Grau e o CEFET, que, certa e indubitável e inegavelmente eu seguiria mais confortável e confiante tanto na vida quanto em mim mesmo!!! Nem sempre se pode ter tudo, mas um dia chega... Ou seja, é claro que me sinto extremamente confortável de conhecer o conteúdo destas letras em nosso idioma (assim como as do Rammstein, diga- se logo), ainda mais que elas (as letras em italiano) não são totalmente down e tem muitas coisas bem “pra cima”.
Caralho, é uma das MAIORES MERDAS DO MUNDO quando você ‘tá ouvindo alguma coisa em algum idioma e NÃO ENTENDE PORRA NENHUMA do que o(a) cantor(a) está cantando! Com certeza, deve ter uma cacetada de gente país afora que quer saber o que o Renato canta nestas canções. Esse post é pra tooooodo esse pessoal!

Nova fase. Novas canções!
(eu escrevi uns poemas em inglês e em alemão esta semana, mas eles ainda não estão bons o suficiente pra mim – então não posta-los-ei e suas respectivas traduções tão cedo por aqui. sejam pacientes, porra!!!)


Godi i lirici!
(i.e.: enjoy the lyrics!)





EQUILÍBRIO DISTANTE
1995



GENTE
A. Valsiglio / Cheope / M. Marati
Si sbaglia sai quasi continuamente, Sperando di Se erra sabe quase continuamente, esperando de
Non farsi mai troppo male ma quante volte si cade Não fazer-se nunca tanto mal mas quantas vezes se cai
La vita sai è un filo in equilibrio e prima o poi A vida sabe é um fio em equilíbrio e antes ou depois
Ci ritroviamo distanti davanti a un bivio. Nos encontramos distantes na frente de um dilema

Ed ogni giorno insieme per fare solo un metro in più E cada dia juntos para fazer um metro a mais
Ci vuole tutto il bene Queremos todo o bem
Che riusciremo a trovare in ognuno di noi Que conseguirmos encontrar em cada um de nós

Ma volte poi basta un sorriso solo a scogliere in noi Mas as vezes basta só um sorriso para desmanchar em nós
Anche un inverno di gelo e repartire da zero Também um inverno de gelo e partir do zero
Perché non c’è limite per nessuno che dentro sè Porque não tem um limite para ninguém que dentro de si
Abbia un amore sincero, solo un respiro, non siamo Tenha um amor sincero só um respiro, não somos
Angeli in volo venuti dal cielo Anjos em vôo vindos do céu
Ma gente comune che ama davero Mas gente comum que ama de verdade
Gente che vuole un mondo più vero Gente que quer um mundo mais verdadeiro
La gente che incontri per strada in città A gente que encontras pela estrada na cidade

Prova e vedrai ci sarà sempre un mondo dentro di noi Prove e verás que haverá sempre um modo dentro de nós
Per poi riprendere il volo, verso il sereno, non siamo Para depois retomar o vôo, por trás do sereno, não somos

Angeli in volo venuti dal cielo Anjos em vôo vindos do céu
Ma gente comune che ama davero Mas gente comum que ama de verdade
Gente che vuole un mondo più vero Gente que quer um mundo mais verdadeiro
La gente che insieme lo cambierà A gente que juntos o mudará.

STRANI AMORI :: AMOR ESTRANHO
Valsiglio / R. Buti / Cheope / M. Marati
Mi dispiace devo andare via Me desculpe, devo ir embora
Ma sapevo che era una bugia Mas sabia que era uma mentira
Quanto tempo perso dietro a lui Quanto tempo perdido atrás dele
Che promette e poi non cambia mai Que promete depois nunca cumpre?
Strani amori mettono nei guai Estranhos amores que nos metem em problemas
Ma, in realtà, siamo noi Mas na realidade somos nós

E lo aspetti ad un telefono E na espera de um telefonema
Litigando che sia libero Brigando para que esteja livre
con il cuore nel lo stomaco com o coração no estômago
Un gomitolo nell’angolo Um nó na garganta
Lì da sola, dentro un brivido Ali sozinho, dentro um arrepio
Ma perché lui non c’è Mas porque ele não está, e são

E sono strani amori che E são estranhos amores que
Fanno crescere e sorridere Fazem crescer e sorrir
Fra le lacrime Entre as lágrimas
Quante pagine lì da scrivere Quantas paginas ali para escrever
Sogni e lividi da dividere Sonhos e marcas para dividir
Sono amori che spesso a questa età São amores freqüentes a esta idade
Si confondono dentro a quest’anima Se confundem dentro desta alma
Che si interroga senza decidere Que se interroga sem decidir
Se è un amore che fa per noi Se é um amor que se faz por nós

E quante notti perse a piangere E quantas noites perdidas a chorar
Rileggendo quelle lettere Relendo aquelas cartas
Che non riesci più a buttare via Que não consegue mais jogar fora
Dal labirinto della nostalgia O labirinto da saudades
Grandi amori che finiscono Grandes amores que terminam
Ma perché restano nel cuore Mas que ficam, no coração

Strani amori che vanno e vengono Estranhos amores que vão e voltam
Nei pensieri che lì nascondono Nos pensamentos que os escondem
Storie vere che ci appartengono Histórias verdadeiras que nos pertencem
Ma si lasciano come noi Mas se deixam como nós

Strani amori fragili Estranhos amores frágeis
Prigionieri, liberi Prisioneiros, livres
Strani amori mettono nei guai Estranhos amores que nos metem em problemas
Ma, in realtà, siamo noi Mas na realidade somos nós

Strani amori fragili Estranhos amores frágeis
Prigionieri, liberi Prisioneiros, livres
Strani amori che non sanno vivere Estranhos amores que não são sadios de viver
E si perdono dentro noi E se perdem dentro de nós

Mi dispiace devo andare via Me desculpe devo ir embora
Questa volta l’ho promesso a me Desta vez prometo a mim
Perché ho voglia di un amore vero Porque quero um amor de verdade
Senza te Sem você

I VENTI DEL CUORE :: OS VENTOS DO CORAÇÃO
M. Bubola / P. Fabrizi
Campi di lavanda e l’auto che va Campos de lavanda e o carro que vai
Dietro quei cipressi la strada piegherà Atrás aqueles ciprestes a estrada esconderá
E passata la collina chissà, E passará a colina,
Se la casa come un tempo mi apparirà. Quem sabe a casa como o tempo aparecerá.

Ed ogni volta che ti penso eri là E cada vez que penso em você estava lá
Quel sorriso in tasca largo ed incredulo Aquele sorriso grande e incrível
Quanti bimbi e cani avevi intorno Quantas crianças e cães tinhas em volta
E che chiasso di colori al tramonto E que lindas cores ao pôr do sol

E i ricordi si confondono, là dove non vorrei E as lembranças se confundem, lá onde não queria
Le memorie poi s’increspano e non so più chi sei As memórias se encrespando e não sei mais quem sou
E i venti del cuore soffiano e gli angeli por ci abbandonano E os ventos do coração assopram e os anjos nos abandonam
Con la fame di volti e di parole Com a fome de volta e de palavras
Seguendo fantasmi d’amore, i nostri fantasmi d’amore Seguindo os fantasmas do amor, os nossos fantasmas do amor

E mi sembrava quasi un’eternità E me parecia quase uma eternidade
Che non salivo scalzo sopra quel glicine Que não subia descalço sobre aquela glicínia
in penombra ti guardavo dormire nei capelli tutti i nidi d’aprile Na penumbra eu ficava olhando você dormir nos cabelos todos os ninhos de abril

E le immagini si perdono, fermarle non potrei Em imagens se perdem, parar não poderia
E le pagine non svelano, chi eri e chi ora sei E as páginas não revelam, quem eras e quem és agora
E i venti del cuore soffiano e gli angeli poi ci abbandonano E os ventos do coração assopram e os anjos nos abandonam
Con la voglia di voci e di persone Com a vontade de vozes e de pessoas
Seguendo fantasmi d’amore, i nostri fantasmi d’amore Seguindo os fantasmas do amor, os nossos fantasmas do amor
Seguendo fantasmi d’amore, i nostri fantasmi d’amore Seguindo os fantasmas do amor, os nossos fantasmas do amor

Quando i venti del cuore soffiano Quando os ventos do coração assopram
Seguiamo fantasmi d’amore, i nostri fantasmi d’amore Seguimos fantasmas do amor, os nossos fantasmas do amor

SCRIVIMI :: ESCREVA-ME
Nino Buonocuore
Scrivimi, quando il vento avrà spogliato gli alberi Escreva-me, quando o vento tiver desfolhado as árvores
Gli altri sono andati al cinema, ma tu vuoi restare sola Os outros tiverem ido ao cinema, e você quiser ficar sozinha
Poca voglia di parlare allora scrivimi Se você não quer falar muito então escreva-me

Servirà a sentirti meno fragile, quando nella gente troverai Servirá para fazê-la sentir-se menos fraca, quando nas pessoas encontrar
Solamente indifferenza, tu non ti dimenticare mai di me Somente indiferença, nunca se esqueça de mim

E se non avrai da dire niente di particolare E se você não tiver nada de particular para dizer
Non ti devi preoccupare, io saprò capire Não precisa se preocupar, eu saberei entender
A me basta di sapere che mi pensi anche un minuto Pra mim, basta saber que você pensa em mim ao menos um minuto
Perché io so accontentarmi anche di un semplice saluto Porque eu sei ficar contente mesmo com uma simples saudação
Ci vuole poco per sentirsi più vicini É necessário tão pouco para sentir-se mais perto

Scrivimi, quando il cielo sembrerà più limpido Escreva-me quando o céu parecer mais claro
Le giornate ormai si allungano Os dias agora se alongam
Ma tu non aspettar la sera, se hai voglia di cantare Mas não espere pela tarde, se você tem vontade de cantar
Scrivimi, anche quando penserai, che ti sei innamorata... Escreva-me, mesmo quando você achar, que está apaixonada...

E se non avrai da dire niente di particolare E se você não tiver nada de particular para dizer
Non ti devi preoccupare, io saprò capire Não precisa se preocupar, eu saberei entender
A me basta di sapere che mi pensi anche un minuto Pra mim, basta saber que você pensa em mim ao menos um minuto
Perché io so accontentarmi anche di un semplice saluto Porque eu sei ficar contente mesmo com uma simples saudação
Ci vuole poco per sentirsi più vicini É necessário tão pouco para sentir-se mais perto
Scrivimi, anche quando penserai, che ti sei innamorata... Escreva-me, mesmo quando você achar, que está apaixonada...
Tu scrivimi. Que você me escreva.

DOLCISSIMA MARIA
Franco Mussida / Flavio Franco Premoli / Mauro Pagani
Dolce Maria, dimentica i fiori Doce Maria, esqueça as flores
Dipinti dal tempo, sopra il tuo viso, Pintadas ao tempo, sobre o teu rosto,
E gli anni andati via seduta ad aspettare una lunga, lunga via E os anos foram embora sentada a esperar uma longa, longa vida
Nessuna da incontrare...Nenhuma a encontrar...
Non voltarti più Não volta mais

E il giorno arriverà vestito di poesia E o dia chegará vestido de poesia
Ti parlerà di sogni che non ricordavi più, Te falará dos sonhos que não lembravas mais,
E ti benedirà Dolcissima Maria. E te abençoará Doce Maria.

Dolce Maria, dagli occhi puliti Doce Maria, dos olhos limpos
Dagli occhi bagnati è tempo di andare: Dos olhos molhados é tempo de ir:
E presto sentirai profumo di mattino E rápido sentirás o perfume da manhã
E il tordo canterà volandoti vicino... E o tordo cantará voando perto...
Non voltarti più. Não volta mais.

E qualcuno se vorrai vestito di poesia E se alguém quererás vestido de poesia
Ti coprirà d’amore senza chiederti di più Te cobrirá de amor sem te pedir demais
E t’accarezzerà Dolcissima Maria E te acariciará Doce Maria

LETTERA :: CARTA
A. Valsiglio / G. Salvatori / Cheope / M. Marati
Volevo dirti quello che Queria dizer-te aquilo que
Non sono ruiscita a dire mai Não conseguia dizer nunca
Ed ho tenuto chiuso in me Tenho mantido fechado em mim
Da troppo tempo ormai Há muito tempo já
Ma c’è un amore che non so Mas tem uma amor que não sei
Più nascondere perché Mais esconder porque
Adesso ha bisogno anche di te Agora ele precisa também de ti

Volevo dirti solo che Queria dizer-te que
Sei sempre tu la mia allegria És sempre tu a minha alegria
Che quando parli insieme a lei Que quando falas junto a ele
Diventa folle gelosia Nasce um ciúme louco
Per tutto quello che mi dai Por tudo aquilo que me dás
Anche quando non lo sai Também quando não sabes
Questo io volevo dire a te Isto eu queria dizer a ti
Di come quando non ci sai De quando tu não estás
Io mi perdo sempre un po’ Eu me perco sempre um pouco
E poi mi accorgo che non so E depois compreendo que não sei
Più divertirmi senza te Mais divertir-me sem ti
Invece quando stai con me Ao contrário quando estás comigo
Anche il grigio intorno a noi A cor cinza ao nosso redor
Si colora della vita che gli dai Se pinta da vida que dás

Com’è difficile Como é difícil
Dire tutto questo a te Dizer tudo isto a ti
Che d’amore non parli mai Que de amor nunca falas
Non ne parli mai con me Nunca falas comigo

Forse perché Talvez porque
Hai paura come me Tens medo como eu
Di una risposta che De uma resposta que
Ancora tu non sai qual è Ainda tu não sabes qual é

Volevo dirti quello che Queria dizer-te que
Non son riuscita a dire mai Não consigo dizer nunca
Ed ho tenuto chiuso dentro me Tenho mantido fechado dentro de mim
Ma c’è un amore che non so Mas tem um amor que não sabes

Più nascondere perché Mais esconder porque
Adesso ha bisogno anche di te Agora ele precisa também de ti.

LA SOLITUDINE :: A SOLIDÃO
P. Cremonesi / Valsiglio / F. Cavalli
Marco se ne è andato e non ritorna più Marco foi embora e não volta mais
E il treno delle 7:30 senza lui E o trem das 7:30 sem ele
È un cuore di metallo senza l’anima É um coração de metal sem alma
Nel freddo del mattino grigio di città Na fria manhã cinza da cidade

A scuola il banco è vuoto, marco è dentro me A escola o banco está vazio, Marco está dentro de mim
È dolce il suo respiro fra i pensieri miei É doce o teu respiro entre os meus pensamentos
Distanze enormi sembrano dividerci Uma distância enorme parece nos dividvir
Ma il cuore batte forte dentro me Mas o coração bate forte dentro de mim

Chissà se tu mi penserai, Quem sabe se você pensará em mim
se con i tuoi non parli mai se nunca fala com sua família
Se ti nascondi come me Se te escondes como eu
Sfuggi gli sguardi e te ne stai Foge dos olhares e você lá está
Rinchiuso in camera e non vuoi mangiare Fechado no quarto e não quer comer
Stringi forte a te il cuscino Se aperta forte ao travesseiro
Piangi e non lo sai quanto altro male ti farà Choras e não sabe quanto outro mal te fará
La solitudine A solidão

Marco nel mio diario ho una fotografia No meu diário tenho uma fotografia de Marco
Hai gli occhi di bambino un poco timido Tem os olhos de uma criança um pouco tímida
La stringo forte al cuore e sento che ci sei A aperto forte ao coração e sinto que você está
Fra i compiti d’inglese e matematica Entre os exercícios de inglês e matemática

Tuo padre e i suoi consigli che monotonia Teu pai e seus conselhos que monotonia
Lui con il suo lavoro ti ha portato via Ele com o seu trabalho te levou embora
Di certo il tuo parere non l’ha chiesto mai De certo o seu sentimento nunca perguntou
Ha detto “un giorno tu mi capirai” Disse “Um dia você me entenderás”

Chissà se tu mi penserai, se con gli amici parlerai Quem sabe se você pensará em mim, se com os amigos conversará
Per non soffrire più per me, ma non è facile lo sai Para não sofrer mais por mim, mas não é fácil sabes
A scuola non ne posso più, e i pomeriggi senza te Na escola não agüento mais e as tardes sem você
Studiare è inutile tutte le idee, si affollano su te Estudar é inútil todas as idéias se afunilam sobre você

Non è possibile dividere la vita di noi due Não é possível dividir a vida de nós dois
Ti prego aspettami amore mio, ma illuderti non so! Te imploro “espera-me meu amor”, mas iludir-te não sei!
La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim
El’inquietudine di vivere la vita senza te É a inquietude de viver a vida sem você
Ti prego aspettami perché Te imploro espera-me porque
Non posso stare senza te Não posso ficar sem você
Non è possibile dividere la storia di noi due Não é possível dividir a história de nós dois.

La solitudine fra noi, questo silenzio dentro me A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim
E l’inquietudine di vivere la vita senza te É a inquietude de viver a vida sem você
Ti prego aspettami perché Te imploro espera-me porque
Non posso stare senza te Não posso ficar sem você
Non è possibile dividere la storia di noi due Não é possível dividir a história de nós dois.
La solitudine A solidão

PASSERÀ :: PASSARÁ
Aleandro Baldi / Bigazzi / M. Falagiani
Le canzoni non si scrivono As canções não se escrevem
Mas nascono da sé Mas nascem por si
Son le cose che succedono São as coisas que acontecem
Ogni giorno intorno a noi Cada dia ao nosso redor
Le canzoni basta coglierle As canções basta colher-las
Ce n’è una anche per te Existe uma também para você
Che fai più fatica a vivere Que torna mais difícil viver
E non sorridi mai E não sorri nunca
Le canzoni sono zingare As canções são ciganas
E rubano poesie E roubam poesias
Sono iganni come pilole São enganos como pílulas
Della felicità Da felicidade
Le canzoni Non guariscono As canções Não saram
Amori e malattie Amores e doenças
Ma quel piccolo dolore Mas aquela pequena dor
Che l’esistere ci dà Que existir nos dá.
Passerà, passerà Passará, passará
Se un ragazzo e una chitarra sono li Se um rapaz e uma guitarra estiverem ali
Come te, in città Como você, na cidade
A guardade questa vita che non va A olhar esta vida que não vai
Che ci ammazza d’illisioni Que nos mata as ilusões
E con l’età delle canzoni E com a idade das canções
Passerà su di noi Passará sobre nós
Finiremo tutti in banca prima o poi Terminaremos tudo em um banco antes ou depois
Coi perchè, i chissà Mas porque, e quem sabe
E le angoscie di una ricca povertà As angústias de uma rica pobreza
A parlare degli amori che non hai A falar dos amores que não tens
A cantare una canzoni che non sai come fa A cantar uma canção que não sabes como faz
Perchè l’hai perduta dentro Porque a perdeu dentro
E ti ricordi solamente E se lembra somente
Passerà Passará
In un mondo di automobili Em um mundo de automóveis
E di gran velocità E de grande velocidade
E per chi arriva sempre ultimo E por quem chega sempre último
E per chi dice addio E por quem se fala adeus
Per chi sbatte negli ostacoli Por quem se debate nos obstáculos
Della diversità Da diversidade
Le canzoli sono lucciole As canções são vaga-lumes
Che cantano nel buio Que cantam no escuro.
Passerà primo poi Passará antes ou depois
Questo piccolo dolore che c’è in te Esta pequena dor que existe em você
Che c’è in me, che c’è in noi Que existe em mim, que existe em nós
E ci fa sentire come marinai E nos faz sentir como marinheiros
In balia del vento e della nostalgia Em poder do vento e da saudade
A cantare una canzone che no sai A cantar uma canção que não sabes
Come fa Como faz
Ma quel piccolo dolore che sia odio, o che sia amore Mas aquela pequena dor que seja ódio, ou que seja amor
Passerà Passará
Passerà, passerà Passará, passará
Anche se farai Também se farás
Soltanto la la la Somente la la la
Passerà, passerà Passará, passará
E a qualcosa una canzone servirà E a qualquer coisa uma canção servirá
Se il tuo piccolo dolore Se a tua pequena dor
Che sia odio, o che sia amore Que seja ódio, ou que seja amor
Passerà Passará

WAVE/COME FA UN’ONDA
Lulu Santos / Nelson Motta / Massimilliano de Tomassi
Niente di ciò che verrà domani Nada do que for amanhã
Sarà com’è già stato ieri Do jeito que já foi um dia
Tutto passa tutto sempre passerà Tudo passa, tudo sempre passará
La vita, come un’onda come il mare A vida, como uma onda como no mar
In un va e viene infinito E que vai e vem sem parar
Quel che poi vedremo è Aquilo mais que vemos é
Diverso da ciò che abbiamo visto ieri Diferente do que vimos antes
Tutto cambia, il tempo tutto nel mondo Tudo muda, o tempo todo no mundo
Non serve a niente fuggire Não adianta nunca fugir
Nè mentire a se stesso Nem mentir a si mesmo
Amore, se hai ancora un posto nel cuore Amor, se tiveres ainda um lugar no meu coração
Mi ci tuffo dentro Daremos um mergulho dentro...
Come fa un’onda nel mare Como uma onda no mar

LA FORZA DELLA VITTA :: A FORÇA DA VIDA
Paolo Vallest / Beppe Datti
Anche quando ci buttiamo via, Mesmo quando vamos embora
Per rabbia o per vigliaccheria, per un amore inconsolabile Por raiva ou por covardia, por um amor inconsolável
Anche quando in casa è il posto più invivibile Mesmo quando em casa é o pior lugar pra se viver
E piangi e non lo sai che cosa vuoi E você chora e não sabe o que quer

Credi c’è una forza in noi amore mio, Acredite, há uma força dentro de nós, meu amor,
Più forte dello scintillio, di questo mondo pazzo e inutile Mais forte do que um relâmpago, do que este mundo louco e inútil
È più forte di una morte incomprensibilie É mais forte do que uma morte incompreensível
E di questa nostalgia che non ci lascia mai. E do que esta saudade que nunca nos abandona

Quando toccherai il fondo con le dita Quando você tocar o fundo com os dedos
A un tratto sentirai la forza della vita, che ti trascinerà con se, De repente sentirá a força da vida, que o trará consigo,
Amore non lo sai, vedrai una via d’uscita c’è. Amor, você não sabe, você verá que há uma saída.

Anche quando mangi per dolore Mesmo quando você come com dor
E nel silenzio senti il cuore, come un rumore insopportabile E no silêncio sente o coração, como um barulho insuportável
E non vuoi più alzarti e il mondo è irraggiungibile E não quer se levantar e o mundo está inatingível
E anche quando la speranza oramai non basterà. E mesmo quando a esperança já não for suficiente

C’è una volontà che questa morte sfida Há uma vontade que esta morte desafia
È la nostra dignità la forza della vita É a nossa dignidade, a força da vida
Che non si chiede mai cos’è l’eternità Que não se pergunta nunca o que é a eternidade
Anche se c’è chi la offende o chi la vende l’aldilà. Ainda que haja quem a ofenda ou quem lhe venda o além.

Quando sentirai che afferra le tue dita Quando você sentir que a segura entre seus dedos
La riconoscerai la forza della vita, che ti trascinerà con se, Você a reconhecerá, a força da vida, que o trará consigo,
non lasciarti andare mai, non lasciarmi senza te. não se deixe partir jamais, não me deixe sem você

Anche dentro alle prigioni della nostra ipocrisia Mesmo dentro das prisões da nossa hipocrisia
Anche in fondo agli ospedali nella nuova malattia Mesmo no fundo dos hospitais na nova doença
C’è una forza che ti guarda e che riconoscerai Há uma força que cuida de você e que você reconhecerá
È la forza più testarda che c’è in noi É a força mais teimosa que há em nós
Che sogna e non si arrende mai Que sonha e nunca se rende

È la volontà, più fragile e infinita, la nostra dignità É a vontade, mais frágil e infinita, a nossa dignidade
{Amore mio} è la forza della vita {Meu amor} é a força da vida

Che non si chiede mai, cos’è l’eternità Que não se pergunta nunca o que é a eternidade
Ma che lotta tutti i giorni insieme a noi, finchè non finirà Mas que luta todo dia do nosso lado enquanto não terminar

Quando sentirai {La forza è dentro noi} Quando sentires {A força está dentro de nós}
Che afferra le tue ditta {Amore mio prima o poi} Que a segura entre seus dedos {amor, mais cedo ou mais tarde}
la riconoscerai, {La sentirai} você a reconhecerá [a sentirá}
La forza della vita A força da vida

Che ti trascinerà con se, che sussurra intenerita: Que o trará consigo, que sussurra suavemente:
“guarda ancora quanta vita c’è!” “veja, quanta vida ainda há!”

DUE :: DOIS
Raf / Testa / Cheope
Dove sei e come stai, È difficile lo so lo sai Onde estás e como estás, É difícil eu sei, você sabe
Fermo al rosso di un semaforo sei tu Paro no vermelho do semáforo, é você
Che cerco nella gente a piedi, in taxi o dentro gli autobus Que procuro nas pessoas, a pé, em táxi ou dentro do ônibus
Due occhi che ti guardano e poi via. Dois olhos que te olham e depois vão.
Come forti raffiche, perdersi nel traffico Como fortes rajadas, perder-se no tráfego
e un claxon dopo l’altro chissà?!? e uma buzina, depois outra quem sabe?!?

Dove sei come stai, cambierò, se cambierai Onde estás, e como estás, mudarei, se mudarás
Due, perché siamo noi, due lottatori due reduci Dois, porque somos nós, dois lutadores, dois sobreviventes
Due canzoni d’amore comunque, io e te Duas canções de amor desse modo, eu e você
Con le stesse parole seduti a un caffè Com as mesmas palavras, sentados a um café
E vorrei solo dirti ora che te ne vai E queria só dizer-te que você vai
se è amore, amore vedrai di un amore vivrai. se é amor, amor verás, de um amor viverás.

Ma stasera che cosa fai?! Mas esta noite que coisa faz?!
Io che ti telefono, tu che non sei in casa: Eu que te telefono, tu que não estás em casa:
“Lasciate un messaggio” ma è molto più veloce il nastro di me, “Deixou uma mensagem” mas é muito mais veloz a fita do que eu,
Che non so mai che dire e allora proverò ad uscire, Que não sei nunca que dizer e então provarei a sair,
Stasera io ti trovo lo so!!! Esta noite te encontro eu sei!!!

Dove sei come stai, non ci sei ma dove vai!? Onde estás, como estás, não estás, mas onde vás!?
Io sono qui, come te con questa paura di amare Eu estou aqui, como você, com este medo de amar
per due minuti, due ore o un’eternità por dois minutos, duas horas, ou uma eternidade
Duellanti nel mare, di questa città Duelante no mar, desta cidade
Dove tutti han bisogno d’amore, proprio come noi due Onde todos precisão de amor, próprio como nós dois
Con le stesse parole seduti a un caffè Com as mesmas palavras, sentados a um café
E vorrei solo dirti ora che te ne vai E queria só dizer-te que você vai
Se è amore, amore vedrai di un amore vivrai. Se é amor, amor verás, de um amor viverás.

Dove sei come stai, due anche se non ci sei Onde estás, como estás, também dois, você não está
Io e te sempre o mai, siamo noi, siamo in due Eu e você, sempre ou nunca, somos nós, somos em dois
Io e te sempre o mai, siamo noi, siamo in due Eu e você, sempre ou nunca, somos nós, somos em dois

PIÙ O MENO :: MAIS OU MENOS
Renato Zero
Più vivi e meno sai Mais vives e menos sabes
Più spendi e meno hai. Mais gastas e menos tens.
Più o meno, sei qui. Mais ou menos, estás aqui.
In lista anche tu... Na lista que também estás...
Chissà se uscirà, il tuo terno. Quem sabe se saíra, a tua sorte.
Chissà! Quem sabe!
Più o meno umanità Mais ou menos humanidade
Più o meno libertà. Mais ou menos liberdade.
Chi vola, e chi no Que voa, e que não
Chi vorrebbe... e non può Que queria... e não pode
Più o meno sinceri Mais ou menos sinceros
Futuri robots Futuros robôs
No! Mentirsi, no! Não! Mentir-se, não!
Ferirsi, no! Tradirsi, no! Ferir-se, não! Trair-se, não!
Se poi, scopri che, il male tuo, Se podes, descobre que, o teu mal,
È dentro di te Está dentro de você
Se potessi chiamare amore, Se pudesse chamar amor,
La rabbia, che ho dentro me A raiva, que tenho dentro de mim
Potessi ricominciare, Pudesse recomeçar,
Ricomincerei con te Recomeçaria com você
Ricominciamo! Recomeçamos!
Ricominciamo! Recomeçamos!
Ho un’anima in più Tenho uma alma a mais
Più vera, di più... Mais verdadeira, de mais...
Se resti con me, Se fica comigo,
Tornerò ad essere un re! Haverei de ser um rei!
Ricominciamo! Recomeçamos!
No! Fermarsi, no! Não! Parar, não!
Fuggire, no! Fugir, não!
Perdersi, no! Perder-se, não!
Se oscurassimo i sentimenti, Se ocultássemos os sentimentos,
Sarebbe notte, e poi... Seria noite, e depois...
Pianeti spenti Planetas apagados
Stelle cadenti, noi! Estrelas cadentes, nós!
Fa che non sia così! Faça que não seja assim!

LA VITTA È ADESSO :: A VIDA É AGORA
Claudio Baglioni
La vita è adesso, A vida é agora,
Nel vecchio albergo No velho albergue
Della terra e ognuno in una Da Terra e cada um num
Stanza e in storia di mattini piú legerri e cieli Quarto e numa história de manhãs mais leves e céus
Smarginati di speranza e di silenzi da ascoltare De esperança imaginada e de silêncios de escutar
E ti sorprenderai a cantare ma, E te surpreenderás a cantar mas
Non sai perché Sem saber porquê

La vita è adesso A vida é agora
Nei pomeriggi appena freschi Nas tardes frescas
Che ti viene sonno e le campane Que te vem o sono e os sinos
Girano le nuvole e piove Girando as nuvens e chove
Sui capelli e sopra i tavolini Sobre os cabelos e nas mesinhas
Dei caffè all’aperto Dos cafés ao ar livre
E ti domandi incerto chi sei tu E te perguntas incerto: “quem você é?”

Sei tu, sei tu, sei tu, Quem? Quem?

Sei tu che spingi avanti il cuore, ed il lavoro duro É você que empurra para frente o coração, e o trabalho duro
Si essere uomo e non sapere, cosa sarà il futuro De ser gente e não saber o que será o futuro
Sei tu, nel tempo che ci fa più grandi e soli in mezzo al mondo É você no tempo que nos faz maiores e sozinhos no meio do mundo
Con l’ansia di cercare insieme, un bene più profondo Com a ânsia de procurar juntos, um bem mais profundo

E un altro che ti dia respiro e che si curvi verso te E um outro que te dê descanso e que se curve pra você
Con una attesa di volersi di più senza capire cos’è Esperando que você peça mais sem entender o que é
E tu che mi ricambi gli occhi in questo instante immenso E tu, que me flertas, nesse instante imenso
Sopra il rumore della gente, dimmi se questo ha un senso Acima do barulho das pessoas, me diga se isto tem um sentido

La vita è adesso A vida é agora
Nell’aria tenera No ar suave
Di un dopocena e musi De uma sesta e rostos
Di bambini contro i vetri e i prati che si lisciano De crianças contra as vidraças e os prados que se esfregam
Come gattini e stelle che si appicciano ai lampioni millioni Como gatinhos e estrelas que se juntam nas luminárias, milhões
Mentre ti chiederai dove sei tu, Enquanto você se pergunta onde está

Sei tu, sei tu, sei tu Onde estás? Onde estás? Onde estás?

Sei tu che porterai il tuo amore per cento e mille strade É você que levará seu amor por cem mil caminhos
Perchè non c’è mai fine al viaggio anche se un sogno cade Porque a viagem a viagem nunca tem fim, mesmo se um sonho termina
Sei tu che hai un vento nuovo tra le braccia É você que traz um vento novo nos braços,
Mentre mi vieni incontro Enquanto vem me encontrar
E impanerai che per morire ti basterà un tramonto E aprenderá que, para morrer, bastará um pôr-do-sol

In una gioia che fa male di più della malinconia Numa alegria que faz mais mal que a tristeza
E in qualunque sera ti troverai non ti buttare via E qualquer tarde dessas encontrará você, não se desperdice
E non lasciare andare un giorno per ritovar te stesso E não deixe passar um dia para descobrir a si próprio
Figlio di un cielo così bello perché la vita è adesso Filho de um céu tão belo, porque a vida é agora







sexta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O ÚLTIMO SOLO
1997



HEY, THAT’S NO WAY TO SAY GOODBYE :: HEY, NÃO HÁ MODO DE SE DESPEDIR
Leonard Cohen
I loved you in the morning Eu te amei de manhã
Our kisses deep and warm Nossos beijos profundos e mornos
Your head upon the pillow Sua cabeça sobre o travesseiro
Like a sleepy golden storm. Como uma tempestade dourada adormecida.

Yes many loved before us Sim, muitos amaram antes de nós
I know that we are not new Eu sei que não somos novos
In cities and in forests Nas cidades e florestas
They smile like me and you. Sorriram como eu e você.

But now it’s come to distances Mas não vamos falar sobre amor ou correntes
And both of us must cry E coisas que não podemos evitar
Your eyes are soft with sorrow Seus olhos são suaves com tristeza
Hey that’s no way to say goodbye. Mas, ei!, isto não é jeito de se despedir.

I’m not looking for another as I Eu não estou procurando por outro como eu
Wander in my time Vagando pelo tempo
Walk me to the corner Que me encontre pela esquina
Our steps will always ride. Nossos passos sempre vão seguir.

You know my love goes with you Você sabe que meu amor vai com você
And your love stays with me E seu amor fica comigo
It’s just the way it changes É só a forma como muda
Like the shorelines and the sea. Como as linhas da costa, como o mar.

But let’s not talk of love or chains Mas não vamos falar sobre amor ou correntes
And things we can’t untie E coisas que não podemos evitar
Your eyes are soft with sorrow Seus olhos são suaves com tristeza
Hey that’s no way to say goodbye. Mas, ei!, isto não é jeito de se despedir.

I loved you in the morning Eu te amei de manhã
Our kisses deep and warm Nossos beijos profundos e mornos
Your head upon the pillow Sua cabeça sobre o travesseiro
Like a sleepy golden storm. Como uma tempestade dourada adormecida.

Yes many loved before us Sim, muitos amaram antes de nós
I know that we are not new Eu sei que não somos novos
In cities and in forests Nas cidades e florestas
They smile like me and you. Sorriram como eu e você.

But now it’s come to distances Mas não vamos falar sobre amor ou correntes
And both of us must cry E coisas que não podemos evitar
Your eyes are soft with sorrow Seus olhos são suaves com tristeza
Hey that’s no way to say goodbye. Mas, ei!, isto não é jeito de se despedir.

THE DANCE :: A DANÇA
Tony Arata
Looking back on the memory of Olhando nas lembranças
The dance we shared beneath the stars above A dança que dançamos sob as estrelas
For a moment all the world was right Por um momento achei que todo mundo estava certo
How could I have known Como eu poderia imaginar
That you’d ever say goodbye? Que é sempre você que diz adeus?

And now I’m glad I didn’t know E agora estou contente, e eu não sabia
The way it all would end De que maneira tudo terminaria
The way it all would go De que maneira tudo continuaria
Our lives are better left to chance Em nossas vidas são deixadas as melhores possibilidades
I could have missed the pain Eu poderia ter evitado a dor
But I’d have had to miss the dance Mas teria que perder a dança

Holding you I held everything Pertencendo à você eu mantive tudo
For a moment wasn’t I a king? Por um momento, eu não fui o rei?
If I’d only known how the king would fall Se somente o rei sabe como cair
Then who’s to say? Então que tens pra dizer?
You know I might have changed it all Você sabe que eu posso mudar tudo

And now I’m glad I didn’t know E agora estou contente, e eu não sabia
The way it all would end De que maneira tudo terminaria
The way it all would go De que maneira tudo continuaria
Our lives are better left to chance Em nossas vidas são deixadas as melhores possibilidades
I could have missed the pain Eu poderia ter evitado a dor
But I’d have had to miss the dance Mas teria que perder a dança


IL MONDO DEGLI ALTRI :: O MUNDO DOS OUTROS
F. Palmieri / A. Civai
Alle tre di pomeriggio sto seduto sui gradiniHá três horas da tarde e eu sentado nos passos
Mentre il cielo si fa pigro e si riposa sui caminiEnquanto o céu se faz preguiçoso e descansa nas lareiras
C’è un telefono a due passi e ho bisogno di sentirti Há um telefone a dois passos e eu preciso sentir
La tua voce può bastarmi per convincermi che esisti Sua voz pode ser o bastante para me convencer que você existe

Nel mondo degli altri che mi chiude fuori No mundo dos outros que se fecham fora de mim
Ma tu puoi trovarmi nei giorni più soli Mas você pode me encontrar nos dias solitários
Quando sento che la mia vita, È in un vicolo senza fine Quando eu sinto que minha vida está em uma rua sem fim
Quando l’eco di una ferita, È un ricordo che può sparire Quando o eco de uma ferida é uma memória que pode desaparecer
Dietro all’alito di un tramonto, Che ci porterà fino al mare Atrás da respiração, há um pôr-do-sol, o que nos levará até o mar
Quando sento che là non c’è un volto Quando eu sinto que não há um rosto lá
Che le dita posson sfiorare Com os dedos eu posso caminhar

Il mondo degli altri che non son con me O mundo dos outros, que eu não sei como
Ma non me ne importa se sono con te Mas não se preocupe com isto, se eles estiverem com você
Il mondo degli altri è un cielo di vento O mundo do outro, é um céu de vento
Un prato di fiori nel buio che ho dentro Um jardim de flores na escuridão que existe dentro de mim
Il mondo degli altri il mondo degli altri O mundo dos outros, o mundo dos outros
Il mondo degli altri il mondo degli altri O mundo dos outros, o mundo dos outros

E se perdero i mieri sogni solo tu potrai trovarli E se eu perderei só meus sonhos, que você os possa encontrar
Ma se non vorrai tenerli non lasciarli lì davanti Mas se você não quiser segurar, não os deixe como antes, lá.
Al mondo degli altri che non mi appartiene Para o mundo dos outros que não me pertencem
Se tu non esisti non posso più-dirti Se você não existe, que eu não possa lhe falar mais

Che ho bisogno di innamorarmi, In un giorno di primavera Que eu tenho necessidade, de me apaixonar em um dia de primavera
Che non posso dimenticarti, Per un sogno che non si avvera Que eu não posso lhe esquecer, para um sonho que não se torna realidade
Quando cambiano le stagioni, È l'inverno diventa neve Quando mudam as estações, e o inverno se torna neve
Quando canto le mie canzoni, Ho bisogno di stare in mezzo Quando canto minhas canções, eu tenho necessidade de estar no meio

Al mondo degli altri perchè ci sei tu Para o mundo dos outros, porque lá conheço você
Ma se non ti trovo mi manchi di più Mas se eu não a encontro, você perde mais do que eu
Il mondo degli altri, è un arcobaleno O mundo do outro é um arco-íris
Ma tu sei una perla che cade dal cielo Mas você é uma pérola que cai do céu
Se resto da solo nel mondo degli altri Se eu fico só no mundo dos outros
All’ombra di un uomo che ha voglia di amarti A sombra de um homem que tem vontade de amar
Se resto da solo nel mondo degli altri. Se eu fico só, no mundo dos outros

TI CHIEDO ONESTA :: TE PEÇO HONESTIDADE
A. Civai / G. Bigazzi / M. Falagiani
Io stasera lo sai, Ricomincio da te Eu esta noite você sabe, Recomeço com você
E tu forse lo fai, Senza un vero perchê E você talvez o faça, Sem um verdadeiro porque
Io stasera lo so, Mi rimetto nei guai Eu esta noite sei, Me entrego aos problemas
Tu sai dire di no, ma perchè non lo fai Você sabe dizer não, Mas porque não o faz?
Patti chiari fra noi, dividiamo a metà Acordos claros entre nós, Dividimos a metade
Perchè dopo lo sai, C’è chi prende e chi da Porque depois você sabe, Tem quem pega e quem dá
Non ci credo alle grandi promesse, Ti chiedo onestà Não acredito nas grandes promessas, Te peço honestidade
Io ti chiedo soltanto onestà, E non voglio saper dove vai Eu te peço somente honestidade, E não quero saber onde vai
Cosa pensi e gli amici che hai, Quel che é stato, Quel che sarà O que pensa e os amigos que tens, Aquilo que foi, Aquilo que será
Io ti chiedo soltanto onestà... Onestà Eu te peço somente honestidade... Honestidade

Questa voglia di noi, Io di te tu di me Este querer de nós, Eu de você, você de mim
Può finire lo sai, nello stesso caffè Mais terminado sabes, No mesmo café
Dove lei mi lasciò, con la stessa bugia Onde ela me deixou, Com a mesma mentira
Ci vediamo però, ora devo andar via Nos vemos, porém, Agora devo ir embora
E stasera lo sai, ricomincio da te E esta noite sabes, Recomeço com você
Mi rimetto nei guai, di chi ama e non sa Me entrego nos problemas, De quem ama e não sabe
Che c’è i giorni che stiamo vivendo, c’è poca onestà Que tem os dias que estamos vivendo, Tem pouca honestidade

E per questo pretendo onestà, perchè io sono fatto cosi E por isso pretendo honestidade, porque eu sou feito assim
Io non so dire non con un sì, e per questo se è amore sarà Eu não sei dizer “não” com um “sim”, e por isso se é amor será
Non ti chiedo che un pò di onestà... Onestà Não te peço que um pouco de honestidade... Honestidade

Perchè io ti darò, tutto il meglio di me Porque eu te darei, todo o melhor de mim
Perchè io moriró dal bisogno di te, Porque eu morrerei de necessitar de você,
Mi concosco oramai, io do sempre di più, Me conheço, eu dou sempre demais.
Gli altri prendono e via, non lo fare anche tu, Os outros pegam e vão, não o faça você também,
Non lo fare per me, per ridarmi allegria, Não o fará por mim, para devolver-me alegria,
Se amore non c’è, non ci vuole pietà, Se amor não tem, não tenho piedade
E per questo stasera ti chiedo soltanto onestà E por isso esta noite te peço somente honestidade
Io ti chiedo soltanto onestà, perchè sento che dentro ce l’hai Eu te peço somente honestidade, porque sinto que dentro tens
perchè sento che amore sarà, Io ti chiedo onestà porque sinto que amor será, Eu te peço honestidade

Io stasera lo sai, ricomincio da te Eu, esta noite sabes, recomeço com você
Mi rimetto nei guai, qualche santo sarà Me entrego nos problemas, qualquer santo será
Ma lo sento che à amore e per questo ti chiedo onestà Mas eu sinto que é amor e por isso te peço honestidade

Io ti chiedo soltanto onestà, Eu te peço somente honestidade,
Perchè sento che dentro ce l’hai, Porque sinto que dentro tens
Perchè sento che amore sarà Porque sinto que amor será
Io ti chiedo onestà... Io ti chiedo onestá. Eu te peço honestidade... Eu te peço honestidade.

LETTERA :: CARTA
A. Valsiglio / G. Salvatori / Cheope / M. Marati
Volevo dirti quello che Queria dizer-te aquilo que
Non sono ruiscita a dire mai Não conseguia dizer nunca
Ed ho tenuto chiuso in me Tenho mantido fechado em mim
Da troppo tempo ormai Há muito tempo já
Ma c’è un amore che non so Mas tem uma amor que não sei
Più nascondere perché Mais esconder porque
Adesso ha bisogno anche di te Agora ele precisa também de ti

Volevo dirti solo che Queria dizer-te que
Sei sempre tu la mia allegria És sempre tu a minha alegria
Che quando parli insieme a lei Que quando falas junto a ele
Diventa folle gelosia Nasce um ciúme louco
Per tutto quello che mi dai Por tudo aquilo que me dás
Anche quando non lo sai Também quando não sabes
Questo io volevo dire a te Isto eu queria dizer a ti
Di come quando non ci sai De quando tu não estás
Io mi perdo sempre un po’ Eu me perco sempre um pouco
E poi mi accorgo che non so E depois compreendo que não sei
Più divertirmi senza te Mais divertir-me sem ti
Invece quando stai con me Ao contrário quando estás comigo
Anche il grigio intorno a noi A cor cinza ao nosso redor
Si colora della vita che gli dai Se pinta da vida que dás

Com’è difficile Como é difícil
Dire tutto questo a te Dizer tudo isto a ti
Che d’amore non parli mai Que de amor nunca falas
Non ne parli mai con me Nunca falas comigo

Forse perché Talvez porque
Hai paura come me Tens medo como eu
Di una risposta che De uma resposta que
Ancora tu non sai qual è Ainda tu não sabes qual é

Volevo dirti quello che Queria dizer-te que
Non son riuscita a dire mai Não consigo dizer nunca
Ed ho tenuto chiuso dentro me Tenho mantido fechado dentro de mim
Ma c’è un amore che non so Mas tem um amor que não sabes

Più nascondere perché Mais esconder porque
Adesso ha bisogno anche di te Agora ele precisa também de ti.

I LOVES YOU PORGY :: EU TE AMO, PORGY
Ira Gershwin / George Gershwin / D. Heyward
I loves you Porgy don’t let him take me Eu ama você, Porgy, não o deixe me levar
Don’t let him handle me Não o deixe mexer comigo
And drive me mad E me enlouquecer
If you can keep me I wants to stay here Se puder fazer isso eu quer ficar aqui
With you forever and I’ll be glad Com você para sempre e ficarei feliz
I loves you Porgy, don’t let him take me Eu ama você, Porgy, não o deixe me levar
Don’t let him handle me with his hot hand Não o deixe mexer comigo com suas mãos quentes
If you can keep me I wants to stay here Se puder fazer isso eu quer ficar aqui
With you forever I got my man Com você para sempre, eu tenho o meu homem
Someday, I know he’s coming back to call me Algum dia, eu sei, ele vai me ligar
He’s gonna handle me and hold me so Ele vai mexer comigo e me abraçar, então
It’s gonna be like dying, Porgy, deep inside me Será como morrer, Porgy, bem no fundo de mim
But when he calls I know I have to go Mas quando ele me ligar, eu sei que terei que ir
Porgy, I is your brother now I is Porgy, eu é seu irmão agora, eu está
I isn’t dying, never going nowhere Eu não está morrendo, nunca indo a lugar algum
Less he shares the farm A menos que ele divida a fazenda
Want no wrinkle on my brow
Know how? Sabe como?
Because the sorrow of the past is all done done Pois toda a tristeza do passado já se foi, se foi
My Porgy, now the real happiness has just begun Meu Porgy, agora a verdadeira felicidade acabou de começar
Want no wrinkle on your brow
Know how? Know how? Sabe como?
And I ain’t going, your hear me saying E eu não irá escutar, você me ouvir dizendo
If you ain’t going with you I’m staying Se você não for com você, eu estou ficando
Porgy, I is your brother now Porgy, eu é seu irmão agora
I is yours forever Eu é seu para sempre
Morning time and evening time Tempo de amanhecer e tempo de anoitecer
And summer time and winter time E temporada de verão e temporada de inverno
Oh, my Porgy, my man Porgy Oh, meu Porgy, meu homem Porgy
From this minute I’m telling you A partir deste instante, eu te digo
I keep this vow
Porgy, I is your brother now Porgy, eu é seu irmão agora

E TU, COME STAI? :: E VOCÊ, COMO ESTÁ?Claudio Baglioni
Ho girato e rigirato Eu rodo e rodo
Senza sapere dove andare Sem saber para onde ir
E ho cenato a prezzo fisso E eu permaneço fixado
Seduto accanto ad un dolore. Pousado próximo à dor.

Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?

E mi fanno compagnia E me faz companhia
Quaranta amiche le mie carte Quarenta amigos nos meus papéis
Anche il mio cane si fa forte Até mesmo meu cachorro é mais forte
E abbaia alla malinconia. E late para a melancolia.

Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?

Tu come vivi? Como vives?
Come ti trovi? Como te chamam?
Chi viene a prenderti? Quem vem te abraçar?
Chi ti apre lo sportello? Quem te abre a porta?
Chi segue ogni tuo passo? Quem segue todos os teus passos?
Chi ti telefona? Quem te liga?
E ti domanda adesso? E, agora, por ti procura?

Tu come stai Como estás?
Tu come stai Como estás?
Tu come stai Como estás?

Ieri ho ritrovato? Ontem eu redescobri
Le tue iniziali nel mio cuore? Tuas iniciais em meu coração
Non ho più voglia di pensare Eu não tenho mais vontade de pensar
E sono sempre più sbadato. E elas estão lá encravadas

Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?

Tu cosa pensi? O que pensas?
Dove cammini? Onde caminhas?
Chi ti ha portato via? Quem tem te carregado?
Chi scopre le tue spalle? Quem encontrou teu apoio?
Chi si stende al tuo fianco? Quem está ao teu lado?
Chi grida il nome tuo? Quem grita teu nome?
Chi ti accarezza stanco? Quem te afaga quando estás cansado?

Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?
Tu come stai? Como estás?

Non è cambiato niente no Não há nada mudado
Il vento non è mai passato tra di noi E a brisa não tem mais passado entre nós
Tu come stai? Como estás?
Non è accaduto niente no Nada tem acontecido
Il tempo non ci ha mai perduto O tempo nunca esteve mais perdido

Come stai? Como estás?
Tu come stai? E você, como está?

CHANGE PARTNERS :: MUDAR DE PARCEIROIrving Berlin
Must you dance every dance Você deve dançar cada dança
With the same fortunate man? Com o mesmo homem afortunado?
You have danced with him since the music began Você tem dançado com ele desde que a música começou
Won’t you change partners Você não vai mudar de parceiro
And dance with me? E dançar comigo?
Must you dance quite so close Você deve dançar tão perto
With your lips touching his face? Com seus lábios tocando o rosto dele?
Can’t you see I’m longing to be in his place? Você não vê que eu estou esperando estar no lugar dele?
Won’t you change partners and dance with me? Você não vai mudar de parceiro e dançar comigo?
Ask him to sit this one out while you’re alone Peça-lhe para sentar-se nesta enquanto você estiver sozinha
I’ll tell the waiter to tell him he’s wanted on the telephone Eu direi ao garçom para dizer a ele que estão esperando-o no telefone
You’ve been locked in his arms Você tem estado presa nos braços dele
Ever since heaven knows when Desde só o céu sabe quando
Won’t you change partners and dance? Você não vai mudar de parceiro e dançar?
You may never want to change partners again. Você nunca irá querer mudar de parceiro novamente.
Ask him to sit this one out while you’re alone Peça-lhe para sentar-se nesta enquanto você estiver sozinha
I’ll tell the waiter to tell him he’s wanted on the telephone Eu direi ao garçom para dizer a ele que estão esperando-o no telefone
You’ve been locked in his arms Você tem estado presa nos braços dele
Ever since heaven knows when Desde só o céu sabe quando
Won’t you change partners and dance? Você não vai mudar de parceiro e dançar?
You may never want to change partners again. Você nunca irá querer mudar de parceiro novamente.







Esse post é pros meus amigos Rodrigo Trisha, Luciano Ribeiro e Albert Moraes Lopes, que eu encontrei na UFPA ontem à tarde devido ter ido pegar meu comprovante de inscrição do CEG!!!! Infelizmente eu não tinha uma câmera, mas o momento ficará registrado em nós para sempre assim mesmo!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CANÇÃO PARA LELDE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


“The waiting drove me mad... you’re finally here and I’m a mess
(...)
I don’t want to take what you can give...
I would rather starve than eat your bread...
I would rather run but I can’t walk...
Guess I’ll lie alone just like before...
(…)
I don’t want to hear from those who know...
They can buy, but can’t put on my clothes...
I don’t want to limp for them to walk...
Never would have known of me before...
I don’t want to be held in your debt...
And I’ll pay it off in blood, let I be wed...
And I’m already cut up and half dead...
I’ll end up alone like I began...
(…)
I don’t want to take what you can give...
I would rather starve than eat your breast...
All the things that others want for me...
Can’t buy what I want because it’s free...
Can’t be what you want because I’m...”

– Pearl Jam, “Corduroy”, do álbum Vitalogy, de 1994 (a letra completa está na postagem Como Estragar O Primeiro Dia Do Seu Ano Novo, de 02/01/2005)

Novamente nada parece fazer sentido novamente. E novamente eu consegui cagar tudo.
Eu sempre a quis (desde quando a conheci) e agora que posso ter, não sei se realmente poderei ter, devido tudo que nos divide. E não sei se esse “tudo que nos divide” está apenas dentro de minha cabeça ou se existe realmente.
E ela me perguntou se eu sinto por ela o mesmo que ela sente por mim, mas eu não sei o que sinto realmente por ela, alem dum tremendo puta tesão!!! – o que é uma tremenda cagada, já que quando penso nela, penso logo em sexo, mas também quero muito ficar com ela.
Agora fudeu-se tudo.
Eu REALMENTE não sei o que fazer em relação a isso e DEFINITIVAMENTE não quero meu coração quebrado outra vez por causa disso! Não agora que ele está com todos seus pedaços em seus lugares de onde nunca deveriam ter saído!


Que Gaia me ajude.





13:00:57, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
(música de fundo: o álbum Bookends, da dupla Simon & Garfunkel, de 1968, cujas todas as letras [inclusive as das duas canções abaixo] estão na postagem Simon & Garfunkel – Bookends – 1968)
“Old Friends
Old Friends
Sat on their park bench like bookends
Newspaper blowin’ through the grass
Falls on the round toes
Of the high shoes
Of the old friends

Old Friends
Winter companions the old men
Lost in their overcoats
Waiting for the sunset
The sounds of the city sifting through trees
Settle like dust
On the shoulders of the old friends

Can you imagine us years from today
Sharing a park bench quietly?
How terribly strange to be seventy...

Old Friends
Narrowly brushes the same years
Silently sharing the same fear”

“Old Friends”

“But look around,
The leaves are brown
And the sky is a hazy shade of winter

Hang on to your hopes my friend
That’s an easy thing to say
But if your hopes should pass away
Simply pretend that you can build them again”

“A Hazy Shade Of Water”

É praticamente uma da tarde do dia vinte e sete de fevereiro de dois mil e nove.
Está fazendo um tremendo frio lá fora e ainda tenho que arrumar coragem para ir até a UFPA pegar meu boleto de pagamento para o Curso Livre de Alemão (que legal! Novamente serei da classe da Karen [Carmona, pra quem escrevi o pré-poema Parque Industrial Petroquímico, que está em Ultima Postagem Do Ano = Bridge Over Troubled Water + alguns poemas escritos dentro de classe] e do Cláudio Akim [um dos pra quem dediquei o poema Klein Dichte Für Meine Freunde, presente em Poemas Para Renata, Chuva-Vermelha-de-Sangue, Pequeno Poema Para Meus Amigos]) e, de lá, ir pra Facul, assistir aulas de Teoria Literária e Teoria e Técnica da Tradução.
As citações de “Old Friends” e “A Hazy Shade Of Water” acima não são somente por causa do frio, elas (as citações) abrem esta parte do post devido eu ter conversado ontem com a WANESSA DE OLIVEIRA FERREIRA (pra quem dediquei o post O Segundo Dia) via MSN ontem pela primeira vez. É, eu adoro conversar com ela. É sempre como se nossa amizade fosse renovada e isso sempre me faz sentir realmente ótimo!!!
Mas tem algo que me dá medo. É, eu vou bater naquela tecla novamente. Eu espero realmente que nunca tenhamos que cantar “Canção Para Amigos” (ver Dead Fish – Sonho Médio – 1999) um para o outro. De alguma forma, isso sempre me apavora. Mas acho eu que este medo seja à toa. “Será mesmo?” Tomara que sim!
“Old Friends”. “Canção Para Amigos”. “Bem-Vindo ao Clube”. De algum modo, essas canções me apavoram. De algum modo, elas me impulsionam a continuar seguindo em frente. Ambigüidade. Paradoxo.





Que puta fome! Vou tomar banho e almoçar pra poder fazer o que tenho que fazer.
Inté a próxima postagem!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

THAÍS (pseudoletra incompleta de hardcore)

THAÍSCORE
thaís, thaís
chegou a SUA hora de destruir
Thaís, Thaís
e reconstruir
THAÍS, THAÍS
o SEU mundo inteiro ao SEU redor!

(falta terminar!)

pensado na madrugada do dia 24 pro dia 25 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO


AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO


AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO
AGITANDO NA CASA DO MÁRCIO








(e eu ainda tenho CENTO E CINQÜENTA páginas de apostilas da Facul pra ler daqui pra quinta-feira!)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

ANIVERSÁRIO DA SARAIVA

(música de fundo: o álbum Binaural, do Pearl Jam, de 2000. ‘tá rolando a primeira música, “Breakerfall”)


Ontem o dia não poderia ter sido melhor – mesmo com a tempestade que caiu durante todo o dia!

O aniversário da minha grande amicíssima from Anchieta CARLA CRISTINA SARAIVA DA SILVA (a guria que está comigo na foto acima) foi extremamente fodástico!!! Posso dizer com todas as letras e assinar embaixo e carimbar em três vias que foi o melhor aniversario dela que já participei!!!
(as fotos abaixo também são da festa da Carlinha!)

(esse veneno da Wyrm acima é um puta molho de pimenta com o qual o irmão da Carla – o Wesley, vulgo Gordo – estava disputando porrinha com uns outros caras lá. Quem perdesse, tomava duas doses do veneno!)

(essa foi quando ‘tava claro e eu ainda ‘tava sóbrio!!! – disque! há, há, há)



Pois é, já são onze anos que a conheço. ONZE ANOS!!!
Muito tempo, não?


(agora ‘tá rolando “Light Years”)
Essa guria que ‘tá comigo nas fotos baixo é a KAANDRA. Uma das peças mais raríssimas que apareceram no CEFET nessa década! Nós dois já piramos muito tomando cana e ouvindo rock com a galera do CEFET!
Finalmente fotos dela comigo na porra desse blog!!!!


Sexta-feira também foi um dia do caralho (apesar da chuva fodônica), devido eu ter ido ao CEFET e ter visto caras velhas, porém deveras agradáveis, como a da (já citada) Kaandra, a do Felipe Ehtero, da Luana, do Mexicano (que está na foto abaixo junto a mim e à Luana e à terceira garrafa de Pitu da noite + o copinho de dose), o Fase, a Rita, o Roney (que já era pra ter chegado aqui em casa pra gente sair pra beber, esse puto!), entre tantos outros. Foi muito excelente vê-los novamente e beber com eles novamente.

(não se enganem pelas carinhas meigas da foto – nela, nós três já estamos muuuuuuuuuuuuuito doidos!)
Pena que o resto da turma – alguns dos muitos das fotos abaixo (roubadas do flog da Kaandra, diga-se logo, pra ver clique em flog da Kaandra) – não estava lá!





(agora ‘tá rolando “Rival”)
Essas fotos (abaixo) com a Tami-chan e com a Re-chan ‘tão velhas.... acho eu até que foram batidas no mesmo dia, não lembro. Mas elas haverão de servir, só pra constar que eu apareci nas casas delas pra ver se elas ainda estão vivas!
Oh!, e elas ainda estão muito vivas! Ainda bem, ainda bem, ainda bem!








Pois é, é só isso...
Por hoje!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DEAD FISH DE ÁLBUM NOVO

fonte: http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/9/204379/
Para os que curtem o DEAD FISH está para lançar na segunda quizena de Fevereiro o novo CD - CONTRA TODOS - , que representa uma nova fase em sua trajetória, agora com uma guitarra, com as letras mais diretas e um rítimo mais rápido. São 14 canções que mostram o grupo maduro e cada vez mais metropolitano, já que adotou São Paulo como base. Um Dead Fish talvez nunca visto (ouvido) antes.
Segue abaixo um texto e entrevista de Maurício Sno.
Era começo dos anos noventa. O rock pulsava nas veias na mesma intensidade que os hormônios pulavam feitos loucos na cabeça de uns rapazes que resolveram montar uma banda na capital do Espírito Santo. Até aí nada demais, pois o que mais surgia naquela época era banda de rock. De hardcore então, nem se fala. Naqueles tempos era quase obrigatório cantar em inglês – a desculpa mais usada era "que soava melhor". Assim era o Dead Fish.
A banda é uma das pouquíssimas sobreviventes desse cenário, resistindo N vezes de virar mais um número nas estatísticas e hoje, quase 18 anos depois, é um dos mais importantes nomes do hardcore nacional, responsável por carregar milhares de pessoas ao mais de 1500 shows realizados em mais de 120 cidades que passaram. E tudo isso não se deve apenas por ter assinado com uma gravadora grande. Antes disso, já tinha um público fiel que acompanhava os meninos quando ainda eram independentes.
O Dead Fish tem uma particularidade: já vendeu mais de 350 mil discos sem ter a preocupação de cantar histórias de amores mal resolvidos ou dor de chifre. Mesmo com a maior exposição que conquistaram pós-Deck Disc, não mudaram o discurso de suas mensagens sempre recheadas de protestos. Talvez por isso que não se pode esperar a banda em programas dominicais ou mesmo na trilha sonora de Malhação. Este é o preço (ou a vantagem) de não ser igual.
Enfim o Dead Fish lança Contra Todos, que representa uma nova fase na trajetória da banda, agora com apenas uma guitarra, com as letras mais diretas e o som mais rápido. "Que tenha pressa quem quiser me alcançar", alertam em uma das músicas. São 14 canções que mostram a banda madura e cada vez mais metropolitana, já que adotou São Paulo como base. Um Dead Fish talvez nunca visto (ouvido) antes.
O disco marca também a última participação de Nô, o baterista e espinha-dorsal do Dead Fish que recentemente deixou a banda – substituído por Marcão, que também toca na lendária Ação Direta e no recém-nascido Musica Diablo.
Ano de 2009. Com mais de três décadas de vida os meninos mostram que de "dead" não têm nada e que estão dispostos a ficar por muito tempo na estrada ocupando aquilo que chamam de "o melhor trabalho do mundo". Para contar um pouquinho desse percurso e para falar um pouco de cada faixa do disco novo, conversei com Rodrigo Lima, o vocalista, um dos melhores exemplos do que não seguir.
O disco anterior soou meio frio dentro da discografia do Dead Fish. O que Um Homem Só não tinha que o Contra Todos tem?
Talvez seja mais espontâneo, no Um homem só testamos algumas coisas que ao meu ver não deram muito certo, mas dentro da banda este pensamento nunca foi unânime. Fizemos uma experiência pra música no penúltimo e neste deixamos o barco correr.
Tanto o som quanto as letras do Dead Fish estão mais simples e diretas. O que explica essa postura, digamos, mais punk?
Quando nos tornamos um quarteto, acho que muitos dos pensamentos internos se tornaram mais simples mesmo e isso refletiu no som.
A capa do novo disco faz lembrar muito a do primeiro, Sirva-se. A idéia era essa mesma de voltar ao começo?
Não era esta a idéia, nunca quisemos nos repetir nem voltar em momentos já vividos, mas se você acha, pra mim ótimo. O Sirva-se é um CD com uma energia muito boa, tudo estava começando era tudo novidade pra gente.
Esse já é considerado o melhor disco do Dead Fish. Enfim, encontraram a batida perfeita antes do D2?
Hehe, não mesmo o D2 está muito a frente na busca. Ainda temos muitas coisas pra evoluirmos, não chegamos nem perto ainda de várias bandas que admiramos, mas eu concordo contigo que é o nosso melhor trampo. E digo isso porque normalmente ouço uma ou duas vezes o trabalho depois de pronto, neste consigo me empolgar várias vezes ao dia ouvindo.
Qual o balanço que fazem de três discos pela Deck e as produções feitas pelo Rafael Ramos?
Foi uma ótima experiência, tivemos durante estes quase 5 anos bons aprendizados no quesito produção, aprendemos bastante como funciona uma música com editora, vimos muita tecnologia que não estaria ao nosso alcance no independente, vimos também a política do "mainstream" mais internamente e aprendemos que coisa boa e ruim tem em todos os lugares no meio cultural, e que o Brasil quase nunca é, vanguarda ou massa, um país sério.
Nos vídeos disponibilizados no Youtube, é mostrada uma bandeira do Flamengo quando você grava os vocais. Isso é um tipo de amuleto ou simpatia? A propósito, Obina ainda é seu rei?
Obina será sempre nosso rei, meu caro, com quantos quilos ele estiver, hehehe.
O CD foi gravado no fim do Campeonato Brasileiro, eu acompanhava os jogos pelo rádio e TV e torcia muito pro Mengão ir pra Libertadores. Acabou não rolando por falta de competência do próprio time, fazer o quê, Copa do Brasil tá aí pra isso. Era engraçado também porque o Aly [Alyand Mielle, baixista] é vascaíno e ele, de leve, viu o time dele cair e fingiu que não estava abalado. Mas eu sei que ele ficou mal, porque ele me xingava todo dia ao me ver gravando com a bandeira do Flamengo na técnica.
Há a possibilidade de o Contra Todos ter uma versão em vinil. Como é lançar um disco pela primeira vez nesse formato? Isso tem a ver com a onda nostálgica ou é pelo tesão mesmo?
Tem mais de 6 anos que desejamos ter um lançamento do Dead Fish em vinil, chegamos a negociar com umas pessoas na Europa, o que acabou não dando certo. Hoje temos um contato na Alemanha engatilhado pra lançar o Sonho Médio [segundo disco, de 1999] e a Deck mostra sinais aí que pode comprar a única fábrica do Brasil [localizada em Belford Roxo, a Poly Som desligou as máquinas e fechou as portas no ano passado], o que nos dá muita esperança de ver este trampo em vinil, vamos vendo.
Para viver de música do Brasil é necessário abrir mão de alguns "conceitos underground", como ter que assinar com uma grande gravadora, aparecer na mídia etc. Hoje em dia ainda há espaço/sentido para ser "fiel ao underground"?
Acho que não é mais tão necessário assinar com alguém ou ter um lobby fazendo algo por você. As coisas mudaram muito em 5 anos, acho que o Cansei de Ser Sexy, se não me engano, nem precisou de uma gravadora grande pra aparecer e nem mais um monte de coisas por aí. Confesso que não vislumbraria ter conseguido viver de música se não tivéssemos assinado com a Deck há 5 anos, mas hoje é diferente. E mais, aquela era nossa única e última chance de tentar, estávamos todos seguindo outros caminhos. Eu hoje custo em entender o que é underground, independente, vanguarda, mainstream, as coisas parecem misturadas com toda esta crise da indústria fonográfica e com a revolução da internet. O que hoje é cool, amanhã pode ser a coisa mais massificada do mundo, o que é revolucionário hoje, em 2 minutos pode se tornar muito conservador. Portanto o que sobrou foram as idéias, de se autogestionar, de fazer algo diferente pro mundo e não só esteticamente ou musicalmente, talvez seja esta a "fidelidade ao underground" que sinceramente não levo tão a sério, como não levo nada do que leio e vejo hoje em dia como revolucionário ou cool.
Ao contrário das mensagens contidas nas letras, os shows do DF garantem momentos de muita diversão. Quem nunca viu um show de vocês deve achar que deve ser algo muito sério e panfletário. Que diabos de entidade que você recebe quando pisa no palco?
Talvez este seja o maior mistério que temos, alguém de fora da banda poderia tentar explicar isso porque eu não consigo. Estou muito envolvido há muito tempo, apenas subo lá e dou meu melhor do meu jeito, gosto que seja intenso e divertido mesmo sendo uma banda politizada nas letras.
A parte da geração mais recente do DF tem o hábito de idolatrar a banda. Num show de vocês presenciei um grupo de jovens falando coisas do tipo: "já falei com o Alyand", "já peguei a baqueta", "já toquei na mão do Rodrigo". Como lidar com esse tipo de endeusamento?
Isso é besteira, acaba quando a gente conversa com os guris. Nossa postura nunca foi esta, queremos gente que acompanhe a banda com senso crítico, com independência bastante pra saber se aquilo é legal pra ela ou não, acho que muitos garotos passaram pelos shows do Dead Fish e viram que era assim, alguns continuam ali outros se foram e isso que é legal, não os prendemos com dogmas ou sendo sérios demais com o que dizemos, se eles quiserem partir que partam, se quiserem ficar, que fiquem.
Na cobertura do festival Ponto CE feita pelo programa de TV Radiola, o pessoal do Bad Religion interrompeu a entrevista para ver o show de vocês. Como é essa inversão de papéis com quem influenciou o som do DF?
Cara, o Bad Religion foi a banda que nos fez ter vontade de ter a nossa banda. Tivemos a oportunidade de trocar umas palavras com os caras anos antes, foi legal demais, pudemos ver que são humanos como todos nós, muito diferentes entre si e velhos, hehehe, como nós, cheios de reclamações parecidas com as nossas. Acredito que pra qualquer banda ser visto pela pessoa que te influenciou cause um certo medo misturado com orgulho e uma imensa satisfação também. Mas o mais assustador é você entrar numa van e se sentar entre o Bill Stevenson [Descendents, Black Flag] e o Karl Alvarez [Descendents, All], ambos caras que já foram de bandas que ouvi a minha vida inteira, e eles te darem um tapinha nas costas e dizerem "cara, foi um ótimo o show de vocês", ai é até perigoso você passar a se achar demais.
Em 2007 vocês tocaram pela primeira vez na Europa. Como é mostrar o som em um país diferente? Como é público de vocês lá?
Pra mim foi normal, tirando os dois primeiros shows que significavam a inauguração da parada toda, no resto da tour eu até fazia piada com os caras do público, ou xingava em alemão ou tcheco. Como todo brasileiro, sempre dava uma zuada nos caras em português e nêgo não entendia nada e virava piada interna. Nosso tour mannager é alemão filho de portugueses e sempre dizia quando estava legal ou quando estava ruim, num dado momento comecei a fazer perguntas sobre política e dei algumas bolas fora, os caras lá ainda se sentem meio culpados pela cagada que seus avós fizeram, eu acho tudo uma grande propaganda pra manterem eles com baixa autoestima. As pessoas são maravilhosas e interessadas na Alemanha, achei o país muito, muito justo, as coisas não são caras como em outros países da Europa, é uma bela democracia, mas os garotos nem sempre relaxam. Fizemos alguns amigos, e como nosso baixista é preto, sempre chamávamos ele de "black bastard" e os caras ficavam escandalizados com isso, pra eles era a coisa mais extrema a ser feita ou dita, eles não podiam dizer também, nem com a maior das intimidades, saca? É mais ou menos assim que funciona. Nosso público foi bem pequeno, mas sempre muito interessado, só cola quem quer ver a banda, então é quase sempre jogo ganho. No fim da tour tinham uns caras cantando os sons nos dois últimos shows, isso foi muito legal pra gente.
Pretendem fazer algo maior como já fez o Jason, Confronto e Questions?
Sim, este ano ainda se possível. Queremos ir a Argentina, Uruguai e Chile que já estamos pra ir há pelo menos sete anos.
Os outros meninos da banda têm outras bandas/projetos. O Alyand com o 88 Não, o Phil (guitarrista) com o Zander e o Marcão com o Ação Direta e o Musica Diablo. Vale a pena escutar
Sim, vale muito, são bandas boas ao meu ver.
Como foi a troca da "Vitória Poluída" por "SP Chaos"? A troca foi justa ou já bateu o arrependimento?
É diferente tudo. Uma cidade não tem nada a ver com a outra. Em Vitória tudo é menor, as pessoas se conhecem e se esbarram todo o tempo, aqui é um mar de gente, uma cidade menos pessoalista (sic) mas não menos acolhedora pra quem pode pagar. Eu gosto daqui, foi a cidade que me deu a oportunidade de viver de música, de conhecer gente louca e cheia de boas idéias. Eu me canso muitas vezes, como todo mundo aqui, mas aí tenho Vitória e posso ir lá ver os velhos amigos, cair no mar e voltar correndo. Por hora quero estar aqui ainda.
(esse post é pra toda a galera da minha sala da FIBRA!)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

POEMA PRO LUCIANO / DIA DE MATRÍCULA

[poema ainda sem título]
Para onde você vai?
Para onde você vai?
Para onde você vai?
Existe algum lugar realmente bom
para onde se possa ir?
Existe?
Sofrer e viver e continuar continuando –
Continuar pra onde?
Ainda existe Sol pra você, cara?
Se angustiar
nos angustiar.
Onde está seu coração?
Onde está sua vontade?
Existe algum lugar realmente bom
para onde você possa realmente ir
e que possa realmente ficar
e realmente chamar de lar?
Ainda existem Manhãs para você, bicho?
Ainda é sua a hora
de gritar para implodir prédios e derrubar satélites:
ainda não terminou!
Sua hora de chorar
até encher piscinas de treinamento de astronautas:
já se findou?
Existe alguém para se culpar
por estares permanentemente sentado neste ponto-de-ônibus
enquanto chove torrencialmente?
Fazer?
Pensar?
Agir? [(Re)Agir?]
Então quando vai finalmente chegar
seu momento
de voltar do caminho que leva ao fim-do-mundo-plano?
Quando?
Destruir? (o que? como?)
Reconstruir? (o que? como?)
Construir? (o que? como?)
Como? Quando? Por que? De onde? Onde? Para onde?
Inúmeros pontos de questionamento –
Onde estão as malditas respostas.
::: para Luciano Ribeiro de Souza Costa :::
::: escrito durante a aula de Teoria Literária, do Professor Marco Antonio, em 16 de fevereiro de 2009 :::

“In the light of the battle’s way
The sands of time will shade
How proud our soldiers stand
With mace and chain in hand
Sound of charge into glory ride
Over the top of the vanquished pride

Victory, victory, Oh!
Victory, victory, Oh!
Victory, victory, Oh!
Victory, victory, Oh!”
– Manowar, “Battle Hymns”, do álbum de mesmo nome, de 1982

Finalmente.
Depois de tanta coisa que aconteceu, agora eu posso finalmente estufar o peito, encher a boca e enfim dizer: “agora eu sou aluno da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ!”
Ontem, foi a tão esperada ORIENTAÇÃO ACADÊMICA do meu curso. Foi menos monstro/assustadora do que meus conhecidos de lá me disseram. Frau Walkyria e a outra coordenadora/professora do curso foram joinhas conosco, explicando tudo tintin por tintin pra gente. Foi fodástico! Ainda recebemos a grade de Disciplinas de todo o curso. Mas uma das melhores coisas – senão a melhor! – foi ter visto a palestra de Frau Nair Sauaia, que havia sido minha Deutschprachelehrerin do G2!!! FOI-MUITO-BOM!!!!
‘Tô vendo que este curso promete. Tomara mesmo...!
Visitar a Vovó (Frau Francisca Teodoro Alexandrino) é sempre muito bom. Ainda bem qu’ela estavana minha festa (de aprovação – ver Endlich Freiheit). Ela não somente cozinha bem para cacete (tal qual sua filha – i.e., meine Mutter), ela também é muito legal comigo, e eu sou muito grato por isso (apesar de nãosaber demonstrar!).

Visitar a Microcamp foi mais ou menos. Érica, Ana Paula, Anderson, Mauro, Jefferson, (Paula) Malcher e mais algumas caras conhecidas. Compensação: falar ao MSN com Aulus, Laisa, Lobinha (Karina Kleiwulf) e Roney.


Karina, Karina, Karina (a guria da foto acima). Fazia realmente uma cara que eu não a via. ssim que saída Micro, passei lá no trabalho dela e colocamos a conversa em dia (como se já não fizéssemos isso via MSN, há, há, há). Ela, tal qual e junto a Elias (Silva Nascimento) e a Igor (Lacerda) (ver Die Schöneren Dinge [as melhores coisas]), formar-se-á este ano em Letras, pela Universidade daAmazônia (Unama). Então, é por essa, que ela (e eles também, é claro!) será uma de minhas luminárias durante os cursos superiores que faço!!!
Fui uma luta...! Quase eu não chego aqui na Facul...! Pensem na maior das más-vontades do mundo.
Agora só falta coragem pra sair daqui da frente do PC que fica aqui na Biblioteca e ir até à sala, assistir aula de Teoria Literária....
Triste.
(as fotos abaixo são algumas da galera da sala da facul)
acima: Elizângela, Renata e Marileuza (essa foto ficou uma merda!)

acima: Andrey (o doente mental de quem falei em Startin! Beginnin!, após a citação de “Eu Era Um Lobisomem Juvenil”), Camila, Helo-chan, Iza e Talita 2

acima: em pé: Talita 2, Iza, EU!, Frau Almeida (ler O Segundo Dia), Helo-chan, Camila, Maurício (ao fundo), Nascimento; agachados: Andrey e Gabriel

acima: Rafael Alexandrino Malafaia (i.e.: eu!), primeiro lugar em Letras: Licenciatura em Língua Alemã, e Heloise da Silva Ferreira, primeiro lugar em Letras: Licenciatura em Língua Inglesa – Noturno na Universidade Federal do Pará

acima: Marileuza Ribeiro, minha futura Deutschsprachelehrerin

acima: Viviane loirinha mais-baixinha (há, há, há) e Viviane morena menos-baixinha (he, he, he) e o telefone público ao fundo



Agora é hora do intervalo e, assim como alguns outros da sala, não precisarei assistir aula de Frau Caignoux (de Língua Inglesa I – ver Startin! Beginnin!). A aula de Teoria Literária, de Herr Marco Antônio até que foi mais ou menos (considerando o fato que o fiz meter os pés pelas mãos com um comentário que fiz sobre estruturas frasais em outros idiomas que não fossem oriundas do latim, há, há, há). Cara, eu me divirto muito fazendo isso. MUITO MEEEEEEEEEEESMO!
‘Tô aqui de novo na Biblioteca, agora baixando uns álbuns de punk rock, como o Parasitas Obrigatórios e o Brasil Oi, lançados nos anos 80 pelos paulistas do Vírus 27 e o 45 or 46 Songs That Weren’t Good Enough To Go On Our Other Records, de 2002, dos californianos liderados por Fat Mike, do desde sempre clássico NOFX – e também apanhando dos downloads de alguns álbuns de um dos “músicos-fodasticos-escolhidos-por-Deus”, o canadense NEIL YOUNG. Eu ‘tô na pira pra ouvir de novo o Hawks and Doves, de 1980 + o Re-ac-tor, de 1981 (com o Crazy Horse) + o Everybody Rockin’, de 1983 (com o Shocking Pinks) + Old Ways + Harvest Moon, de 1992 + o Unplugged, de 1993+ o Sleeps With Angels, de 1993 (também com o Crazy Horse) + Mirror Ball, de 1995 (que ele fez com ninguém mais ninguém menos do que com o Pearl Jam) + o Broken Arrow, de 1996 (novamente com o Crazy Horse). Mas eu vou conseguir baixar todos! Um dia, antes do final deste ano!, eu chego lá.







Antes a música era “Nós vamos lá, para a Universidade Federal do Pará!!!”
Agora a música é “Nós ESTAMOS lá, na Universidade Federal do Pará!!!”









‘til the fuckin next!