Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 31 de maio de 2009

OUÇA SEM MODERAÇÃO - parte quatro

Dead Fish
AFASIA
2001

Rodrigo: vocal
Alyand: baixo
Phillipe: guitarra
: baixo
Murilo: guitarra

Afasia
Proprietários do Terceiro Mundo
Tango
Viver
A Cura
Revólver
Linear
Iceberg
Noite
No Chão
Reprogresso
Ad Infinitum
Me Ensina
Perfect Party

[todas as letras desse álbum estão em Dead Fish – Afasia – 2001]



OUÇA SEM MODERAÇÃO


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sábado, 30 de maio de 2009

GESCHRIEBEN WÄHREND EINEM DEUTSCHSPRACHE-UNTERRICHT

Geschrieben während einem Deutschprache-unterricht
30.Mai.2009

A aula não ‘tá ruim. Sou eu que tô devagar hoje. Deve ser a falta de álcool no motor. É estranho – eu rendo melhor na aula de alemão (na de Herr Aleixo, não na de Frau Steffen, diga-se logo) quando estou ressacado e não sóbrio. Triste. A verdade é que eu ultimamente não me arrependo das coisas que tenho feito. Eu. Apenas. Lamento. Lamento muitíssimo. E olha que tenho feito muita, M-U-I-T-A merda. Certas pessoas que lerem isso saberão exatamente do que estou falando. Mas as opiniões delas – e sua também, leitor(a) – não me interessam quanto a isso. Tenho muitos problemas cabeludos (i.e.: trabalhos da facul e da uni) pra serem resolvidos o mais rápido possível e não tenho tempo pra ficar me lamentando sobre porra nenhuma!
Eu até cheguei à uma conclusão quanto a tudo isso: derrotas são totais quando não se aprende nada com essas derrotas! Parece filosofia de botequim, mas FODA-SE ISSO! Who really fuckin cares, man?!?









A propósito e antes que eu me esqueça:
Língua Alemã é realmente muito foda!





bis zu dem fucking nächtzt Post!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

OUÇA SEM MODERAÇÃO - parte três

Green Day
INSOMNIAC
1995

Billie Joe Armstrong: vocal e guitarra
Mike Dirnt: bateria
Tré Cool: baixo e vocais

Armatage Shanks
Brat
Stuck With Me
Geek Stink Breath
No Pride
Bab’s Uvula Who
86
Panic Song
Stuart and the Ave
Brain Stew
Jaded
Westbound Sign
Tight Wad Hill
Walking Contradiction


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quinta-feira, 28 de maio de 2009

ENCONTRO INFERNAL

Hellboy, criado por Mike Mignola (citado em Só Pra Não Passar Em Branco, do dia 1º deste mês) para a Dark Horse.
Savage Dragon, criado por Erik Larsen, para a Image Comics.

A revista foi publicada em abril de 2003, mas não foi publicada no Brasil. Eu é que dei sorte e acabei achando n’Orkut mesmo pra download (traduzida pro português, ainda por cima, te manca?). A história é muitíssimo do caralho e espero que vocês curtam tanto quanto eu curti! E olha que eu ODEIO esses Crossovers que saíram. Só de lembrar daqueles da década passada, brrrrrrrrrrrrr...................






Feliz aniversário pra Kaandra! Porque ela merece!
Feliz aniversário pra Kaandra! Porque ela merece!
Feliz aniversário pra Kaandra! Porque ela merece!
Feliz aniversário pra Kaandra! Porque ela merece!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

NASCIDO PARA MATAR





“Viver pra matar
Matar pra viver
Vozes em minha mente
Mandando que eu siga em frente
E eu vou
Semeando o horror”
– Zumbis do Espaço, “Viver Pra Matar”

Querem saber porque o Justiceiro é uma máquina de matar insana e desenfreada?
Leiam Frank Castle: Nascido Para Matar (referência total ao filme de Stanley Kubrick que tem o mesmo nome), escrita por ninguém menos que Garth Ennis e desenhada por Darick Robertson e Tom Palmer, que foi publicada no Brasil pela Panini na revista Marvel MAX em quatro partes assim como na edição original estadunidense.

Caso vocês não tenham onde encontrar os quadrinhos em papel, baixem AQUI!

terça-feira, 26 de maio de 2009

OUÇA SEM MODERAÇÃO – parte dois

Engenheiros do Hawaii
GESSINGER, LICKS & MALTZ
1992

Humberto Gessinger: voz, baixo, baixo fretless, teclados, violão
Augusto Licks: guitarra, violão, teclados
Carlos Maltz: bateria e percussão

Ninguém = Ninguém
¿Até Quando Você Vai Ficar?
Pampa no Walkman
Túnel do Tempo
Chuva de Containers
Pose (Anos 90)
No Inverno Fica Tarde + Cedo
Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora
Parabólica
A Conquista do Espelho
Problemas... Sempre Existiram
A Conquista do Espaço


OUÇA SEM MODERAÇÃO


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

OUÇA SEM MODERAÇÃO – parte um

-->
Legião Urbana
V
1991


Renato Russo: voz, violão, teclados
Dado Villa-Lobos: guitarra, violão
Marcelo Bonfá: bateria, percussão


Love Song
Metal Contra as Nuvens
A Ordem dos Templários
A Montanha Mágica
O Teatro dos Vampiros
Sereníssima
Vento no Litoral
O Mundo Anda Tão Complicado
L’Âge D’Ôr
Come Share My Life


OUÇA SEM MODERAÇÃO


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domingo, 24 de maio de 2009

CINZA


-->
Mais uma vez, a dupla Loeb-Sale aqui comentada, mas desta vez com um dos personagens mais emblemáticos da nona arte, criado em 1962 pelos mestres Stan Lee e Jack Kirby, muitíssimo mais conhecido como O INCRÍVEL HULK!
Com certeza, neguinho vai chiar “Tem história muito melhor do Hulk” quando ler os comentários sobre Hulk: Cinza, mini (de mini-série) produzida pela dupla. Foda-se isso – em outra oportunidade eu falo de alguma das histórias produzidas pelo John Byrne ou pelo Peter David (que eu considero as melhores fases do Gigante Esmeralda [muitos o chamam de Golias Esmeralda, que é uma tremenda duma analogia pilantramente escrota, uma vez que se o Golias fosse metade do que o Hulk é, nunca perderia pruma pedrinha de merda!!!]) ou da dupla Lee-Kirby (é, eu admito que eu poderia falar de alguma história do David ou do Byrne ou d’A Dupla, mas como Cinza foi a última história que li do cara...).
Primeiro, vamos ao obvio: Cinza é foda! Tanto no argumento quanto na arte. É o melhor que o clima da história não faz referência alguma a Amarelo ou As Quatro Estações ou Azul. É uma daquelas coisas bem nostálgicas mesmo, aqueles desenhos bem anos 50-60!
Acima: as capas das três edições que saíram no Brasil pela Panini em 2004.
Abaixo: as capas edições norte-americanas lançadas em 2003.

sábado, 23 de maio de 2009

CASA DO GOBLIN

A gente 'táqui curtindo na casa do Goblin tomando todas e botando pra fuder! Pena que nem todo mundo da galera da biritagem do CEFET esteja aqui curtindo conosco, mas vamos continuar curtindo assim mesmo. Por nós e por eles!
'Té o próximo post e curtam as fotos!

na foto: Trisha, Jota, Amanda, Ehtero, eu, Goblin (com o violão) e Alexandre (fazendo chifrinho na minha cabeça!)
na foto: Thayná (com a buchudinha de limão), Jota (com o violão), Amanda (com o copo), Ehtero (com esse sorriso cretino dele) e eu, ao fundo, dormindo, muito quebrado por ter amanhecido da sexta pro sábado
na foto: Amanda, Thayná e Jota
na foto: Trisha, Amanda, Ehtero, Goblin e Alexandre
na foto: eu, morto e quebrado

sexta-feira, 22 de maio de 2009

THERE WILL BE... SORROW!

O Reino do Amanhã, magistralmente escrita por Mark Waid e maravilhosamente desenhada por Alex Ross (só pra variar) é considerada a principal obra dos Quadrinhos da década de 1990.
Acima: as quatro capas de quando a revista saiu em mini-série quinzenal pela Abril Jovem, em 1997.

Eu lembro que eu até falei dessa obra na postagem Melancolia Absoluta.
Podem falar o que quiserem de Reino..., menos que é possível ficar impassível à ela. Só se a pessoa for simplesmente uma tremenda insensível ou uma tremenda duma porta!
A verdade é que Reino... é uma daquelas obras que foi direto pra dentro do meu coração. Sem escalas. Eu gostaria de dizer muita, eu tenho muita coisa a dizer sobre essa obra, mas eu creio que nada do que diga ou escreva sobre ela será realmente relevante sobre eu ser fã incondicional da mesma. Tem muita coisa que o [Mark] Waid [roteirista] escreveu lá que eu gostaria de fazer e que não gostaria nem de passar. Mas nunca que eu queria estar na pele do Super quando ele enfrenta o Magog [no tomo Verdade e Justiça] ou ter que fazer a escolha que o Batson faz no tomo Batalha Sem Fim e muito menos estar na pele do Secretário Geral das Nações Unidas que autoriza o ataque aéreo nuclear ao Gulag [no mesmo tomo, só que mais a frente].
Eu... acho... eu tava pensando até em fazer meu TCC da FIBRA em cima dessa história, ainda não sei.

Abaixo: o (belíssimo) encadernado que a Panini lançou em 2004, com extras especiais, como rascunhos e comentários dos autores (além de umas páginas a mais que não entraram na versão da Abril).


Quanto ao título da postagem: eu sempre quis colocar alguma citação de “Sorrow”, do Bad Religion (ver a letra em Bad Religion – The Process Of Belief – 2002), pra abrir alguma postagem. E, como a idéia principal da letra de “Sorrow” se aplica muito bem ao roteiro do Waid (pelo menos, no meu entendimento, que isso fique bem claro)......

quinta-feira, 21 de maio de 2009

MEMÓRIAS DA REVOLUÇÃO

-->“Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!”
– Garotos Podres, “Anarquia, Oi!”

“Three thousand miles of wilderness
Overcome by the flow.
A lonely restitution of pavement,
Pomp and show,
I seek a thousand answers,
I find but one or two,
I maintain no discomfiture,
My path again renewed.

Against the grain,
That’s where I’ll stay.
Swimming upstream,
I maintain against the grain.

Here labeled as a lunatic,
Sequestered and content,
There ignored and defeated
By the government.
There’s an oriented public
Whose magnetic force does pull,
But away from the potential of the individual.

Against the grain,
That’s where I’ll stay.
Swimming upstream,
I maintain against the grain.

The flow is getting stronger
With smaller increments of time.
And Eddies of new ideas are
Increasingly hard to find,
You need all that the other has,
Your right to seize the day,
But in all your acquisitions
You will soon be swept away.

Against the grain,
That’s where I'll stay.
Swimming upstream,
I maintain against the grain.

There’s a common consensus
And an uncomfortable cheer,
A reverberating chorus that anyone can hear,
It sings “leave your cares behind you,
Just grab tenaciously”,
This lulling sense or purpose
Will destroy us rapidly.

Against the grain,
That’s where I’ll stay.
Swimming upstream,
I maintain against the grain.”

– Bad Religion, “Against the Grain”

Graças ao Anderson José Costa Coelho (com tive a imensa satisfação de vir junto no UFPA – Cidade Nova 6 de lá da UFPA pra cá), eu tive uma das mais agradáveis surpresas literárias deste ano, chamada Memórias de um Anarquista Japonês, do japonês (dããã!!!) Ōsugi Sakae, que nasceu em janeiro de 1885 e morreu em setembro de 1923.
Este livro foi publicado no Brasil em setembro de 2002 pela Conrad Editora do Brasil (que, pra quem não sabe, não publica somente mangas, mas livros também!), sendo traduzido por Ludmila Hashimoto Barros diretamente da língua japonesa para a nossa (língua) mater, porém o livro ainda tem uma introdução do tradutor do japonês para o inglês estadunidense culto (e o nome desse indivíduo não consta na obra – mancada, Conrad!). Pra compensar, uma das grandes sacadas (da editora) foi incluir as famosas notas de rodapé (que, para nossa sorte, estão nas páginas em que estão citadas) que são mais do que essenciais para o que o(a) leitor(a) não fique com aquela famosa cara-de-bunda (“de que porra esse cara está falando afinal?!?”)durante a leitura e se perdendo na história! Como alguns personagens vivem indo e voltando, essas notas são de valia impar, ainda mais devido às informações históricas, que contextualizam muito bem a obra dentro de todo um contexto.
Sinceramente, o cara foi um dos caras mais loucos e combativos da historia do Japão contemporâneo. Na obra, ele descreve com sua visão um tanto quanto cínica e pessimista o mundo as coisas que viveu – da escola à prisão – e a transformação do meio no qual vivia, presenciando a transição do inexorável fim do sistema feudal até o início da industrialização do país, e o que isso e como isso afetou as vidas as pessoas ao seu redor. Não somente isso, a formação de sua formação anarco-socialista e o porquê das escolhas que tomou durante a vida decorrentes de sua formação. Isso sem contar que não se poupa de auto-criticas e de desabafos durante todo o livro, principalmente durante o tempo que passou na prisão e a desilusão com muito do que vivera.
Eu devo admitir que, pra mim, não foi uma leitura simples – tive que ler cerca de umas duas vezes pra poder pegar todo o livro em si. Talvez vocês sintam a mesma dificuldade, talvez não. É leitura recomendada pra quem quer ou se aprofundar no assunto ou simplesmente conhecer um pouquinho mais da história política de outros países – neste caso o Japão, que tem uma das historias mais interessantes.

Na próxima postagem, O Reino do Amanhã, escrita por Mark Waid e desenhada por Alex Ross, e que já foi citada em Melancolia Absoluta.




Só pra terminar: PARABÉNS e MUITAS FELICIDADES para minha amiga Tânia Helena Nunes Colares e para minha prima Keyla Pinto Malafaia, que fazem aniversário hoje!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

AZUL

“What can I do, honey?
I feel like the color blue...”
– Aerosmith, “Crazy”

“I hear the drizzle of the rain
Like a memory it falls soft and warm continuing
Tapping on my roof and walls

And from the shelter of my mind
Through the window of my eyes
I gaze beyond the rain drenched streets
To England where my heart lies

My mind’s distracted and diffused
My thoughts are many miles away
They lie with you when you’re asleep
Kiss you when you start your day

(...)

And so you see I have come to doubt
All that I once held as true
I stand alone without beliefs
The only truth I know is you

And as I watch the drops of rain
Weave their weary paths and die
I know that I am like the rain
There but for the grace of you, go I”

– Simon & Garfunkel, “Kathy’s Song”


Na moral, o (Homem) Aranha nunca foi - e continua não sendo - um dos meus favoritos. Até ler Azul, a melhor coisa (e a menos pior) que eu já havia lido dele era a Saga do Simbionte Negro, logo após as Guerras Secretas (quer saber mais? VAI LER!). Não desmerecendo o trabalho de mestres como Stan Lee, Steve Ditko, Tom DeFalco, mas, a nível de Marvel Comics, PRA MIM, o Aranha sempre foi e continua sendo e sempre será um tremendo dum merda, ainda mais porque sempre curti – e curto – muito mais o Hulk, o Justiceiro, o Motoqueiro Fantasma, o Demolidor, o Thor e o Quarteto Fantástico (e eu ainda tenho que falar deles por aqui assim que possível!!!). Eu só lia as historias do cabeça de teia se algum favorito meu estivesse nela, se não...
Mas (graças ao Edjan, que me emprestou o encadernado da Panini, cuja capa está acima; as três capas que abrem a postagem são da mini-série não encadernada [dããã!!!]), eu li Azul, escrita por Jeph Loeb e desenhada por Tim Sale (a mesma equipe de produção de Hulk: Cinza [que comentarei e disponibilizarei aqui assim que possível], Demolidor: Amarelo, Batman: O Longo Dia das Bruxas e Super-Homem: As Quatro Estações – todas, assim como Azul, publicadas pela Panini [nota: a editora Devir, a mesma que publica "oficialmente" os jogos de RPG da estadunidense White Wolf no Brasil também piblicou Azul em uma edição encadernada, cuja capa está logo antes do parágrafo anterior a este). Azul é simplesmente: a-melhor-história-do-Aranha-já-feita! Tanto pelo climão melancólico da história (devidamente coesa, cortesia de Herr Loeb) quanto pelas tonalidades azuis (lembra que o nome é Azul?), sabiamente entrepostas com outras cores (cortesia de Herr Sale) que permeiam a obra inteira...
Eu me lembro mais do que perfeitamente que não fazia nem dois meses que certa pessoa havia me deixado, em meados de 2004. Claro que eu me senti o ultimo dos homens sobre a Terra. E ler Azul...



sou feliz novamente sem você como eu era antes de te conhecer

mas ainda sinto a sua falta





EU ME ODEIO E QUERO MORRER POR CAUSA DISSO!

terça-feira, 19 de maio de 2009

FINALMENTE, PORRA!

Depois de levar uma surra monstro do trabalho de Fundamentos da Teoria Literária (que falei na postagem de ontem), FINALMENTE, às 05:08:13 da manhã (i.e.: aindagorinha mesmo) eu TERMINEI ESSA PORRA, mesmo adequando aos malditos padrões da ABNT (que eu odeio!)!
Eu praticamente não dormi fazendo essa merda! Como meu dia será cheio, só restar-me-á dormir da terça (i.e.: hoje) pra quarta mesmo!



A Branca Dor da Escrita, da Solange Rebuzzi – meu novo sonho de consumo literário!




‘til the fuckin new post!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

[postagem sem nome!]

“A moment like this
Some people wait a lifetime for a moment like this
Some people search forever for that one special kiss
Oh, I can’t believe it's happening to me
Some people wait a lifetime for a moment like this”

– Kelly Clarkson, “A Moment Like This”, do álbum Thankful, de 2002.


É incrível como eu consigo fazer merda e magoar as pessoas. Até eu me admiro com essa minha capacidade nada invejável!
Apesar do meu fim de semana ter sido muitíssimo do caralho (Aulus, Dayvid, Marquinhos, Búfalo, Robbie e Caco – valeu pela super-pré que rolou no sábado na casa do Dayvid), eu ainda me sinto por não ter feito um poquito mais!
Ter curtido ontem à noite com a Lenina, com a Vanessa, com o Rasta e com o Anderson depois de ter uma verdadeira morte em vida fazendo aquele trabalho sobre a vida e obra de Frau Emily Dickinson (a mulher da foto que ‘tá nessa postagem, para a disciplina Fundamentos da Teoria Literária, ministrada por Herr Gunther Karl Pressler (a propósito, ainda tenho que terminar essa porra – farei isso ao voltar da FIBRA mais tarde!). Maldita irresponsabilidade! A parte escrita (que estou pra terminar) tem que ser entregue amanhã e eu ainda tô fazendo. Péssimos hábitos que não mudam!
Eu tava pensando ontem indo pra casa: acho que vou postar o trabalho que estou fazendo sobre Misstres Dickinson assim que eu terminar tudo! Que fique bem claro EU ACHO! É uma merda mesmo! Eu ainda tô pegando aquela surra federal da tradução dos poemas dela!
Tomara que a Kleinwulf tenha gostado do conteúdo do link que passei pra ela ontem (Emily Dickinson e Cecília Meireles: entre o eterno e o efêmero, duas vozes femininas em dois diferentes séculos de poesia – clique no nome do texto para acessar). Mesmo se não... FODA-SE!



Sheila, meine Mutter, Aulus, Dayvid, Marquinhos, Búfalo, Robbie, Luciano, Caco, Lenina, Vanessa, Rasta und Anderson – das ist für sich!

Luciano
(sehen Luciano/Dia de Matrícula) und Fase (sehen Dia Melhor!) – glück Geburstag zu Sie!




‘til the fuckin new post!

domingo, 17 de maio de 2009

MELHOR VIDEOCLIPE DO MUNDO: FOO FIGHTERS – NEXT YEAR



NEXT YEAR
I’m in the sky tonight,
There I can keep by your side
Watching the wide world riot and hiding out
I’ll be coming home next year

Into the sun we climb
Climbing our wings will burn white
Everyone strapped in tight
We’ll ride it out
I’ll be coming home next year

Come on get on get on
Take it till life runs out
No one can find us now,
Living with our heads underground

Into the night we shine
Lighting the way we glide by
Catch me if I get too high
When I come down
I’ll be coming home next year

I’m in the sky tonight
There I can keep by your side
Watching the whole world wind around and round
I’ll be coming home next year
I’ll be coming home next year

Everything’s alright up here
When I come down
I’ll be coming home next year
Say good-bye
I’ll be coming home next year

Foo Fighters
There Is Nothing Left To Loose
Dave Grohl, Nate Mendel + Taylor Hawkins
1999

sexta-feira, 15 de maio de 2009

SEMANA GAROTOS PODRES - COM A CORDA TODA - 1997

:: COM A CORDA TODA ::
:: GAROTOS PODRES ::
:: 1997 ::

O MUNDO NÃO PÁRA DE GIRAR (POR ISSO ESTOU TONTO!!!)

(Mau, Mauro)
Depois de duas ou três garrafas
às vezes eu fico tonto,
é que o mundo não pára de girar
nem de translatar!
O álcool aumenta a minha sensibilidade
e eu começo a perceber
que o mundo não pára de girar!

Ainda bem que eu não sou
nenhum lunático
pois ficar bêbado na lua
deve ser bem pior!
Pois a lua gira em torno da Terra
que gira sobre si mesma
que gira em torno do Sol
e ainda tem o movimento de presseção
que a lua faz em seu próprio eixo!

O mundo não pára de girar
por isso eu estou tonto!

MANCHA
(Mau)
A Mancha no tapete parecia mingau
A Mancha no tapete parecia mingau
Mas não era mingau que que era pessoal

Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau

MANCHA!

APRESENTO MI AMIGO!
(Mau)
Jo te apresento mi amigo Bill Clinton
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de tequila
- O que ele merece?
Merece el picón de Francisco "Pancho" Villa!

Jo te apresento mi amigo Salinas
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cachaça
- O que ele merece?
Merece el picón de Emíliano Zapata!

Jo te apresento mi amigo Somoza
- Donde ele vem?
Ele em detrás de la pipa de viño
- O que ele merece?
Merece el picón de Augusto Cesár Sandino!

Jo te apresento mi amigo FHC
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cerveza
- O que ele merece?
Merece el paredón con Toninho Malvadeza!

BORIS YELTSIN
[falta encontrar a letra!]


EXPULSOS DO BAR
Somos mais de 20, todos a abardinar
Queremos beber, não queremos pagar
Vamos para a festa cantar e gritar
Vamos fazer merda, peidar e arrotar!

Expulsos do bar!
Fomos postos a andar!
Expulsos do bar!
Mas haveremos de voltar!

Entupimos a privada, mijamos no balcão
O patrão com tanta agitação
Chama a polícia pra nos por a andar
Vamos dar a fuga, mas haveremos de voltar!

O QUE VOU SER QUANDO CRESCER?
Eu não sei!

Não, não, eu não sei
Eu não sei! [2x]
O que eu vou ser quando crescer

Não sei se devo
Assaltar bancos
Seqüestrar aviões
Ou embaixadores

Eu não sei!
Não sei!

SKINHEAD GIRL
There she was
Swinging down the high street, yeah
Hair cropped short, butts and perm
I couldn't believe my eyes,
Like a story out of a book
She was my height
My weight
My size
She wore (her braces and blue jeans)

Skinhead girl [x4]
She was mine

I made up my mind
Was gonna be corageous, yeah
Her head on my hand
And touch her gentle
She looked at me
And smiled
I know that was for real
She was my height
She wore (her braces and blue jeans)

ARRIBA! ARRIBA!
Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!

Tenho algo a dizer
Sempre que ouço os lamentos
de um continente que geme de dor
"Tão longe de Deus... tao perto do Tio Sam"!
Pelas trilhas que rasgam a floresta
Caminham os sonhos, trilha a liberdade
De pés descalços, de armas na mão
Assim caminha a Revolução!

Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!
Arriba! Arriba! Arriba!...

ZÉ NINGUÉM
Nasceu da miséia
E se sente o cheiro daí
Se encheu de cachaça e saiu por ai
Não trabalha mas também não explora
Não compreender multidões contando horas
Na praça demonstra a sua fé
Vabando satisfeito
E é movido com os pés

Olhando pro sol
Olhando pra chuva
Enlouquecendo no meio da rua
Zé não precisa tomar banho pra se manter limpo
Zé nunca foi latifundiário
Zé nunca foi patrão
Zé nunca foi nenhum tipo de ladrão

Sob o manto negro da noite
Deitado no banco da praça
Zombando das estrelas
Que insistem em ficar acesas
Um dia Zé simplesmente
Cansou-se de resistir
E agora jas um corpo
Despedaçado na linha do trem

Um corpo de um cara qualquer
Um corpo de um Zé ninguém

Esta é a história de Zé ninguém
Na porta dos bares
À cama de cimento
Zé ninguém não é escremento

GAROTO PODRE
Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre

Garoto podre
Garoto podre

Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado

Garoto podre
Garoto podre

Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abordados, destinos abordados

ANARQUIA, OI!
Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! [4x]
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! [8x]
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi! [4x]


PAPAI NOEL, VELHO BATUTA
Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Pobres, pobres...
Mas nós vamos seqüestrá-lo
E vamos matá-lo!

Por que?

Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!

Por que?

Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

SUBÚRBIO OPERÁRIO
Nasceu num subúrbio operário,
de um país subdesenvolvido,
apenas parte da massa,
de uma sociedade falida,
submisso a leis injustas
que o fazem calar.
Manipulam seu pensamento
e o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
os donos do papel,
os donos do papel!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

SEMANA GAROTOS PODRES – CANÇÕES PARA NINAR – 1993

:: CANÇÕES PARA NINAR ::
:: GAROTOS PODRES ::
:: 1993 ::

OI, TUDO BEM?
- Oi, tudo bem?
- Tudo Bem...
...Fora o tédio que me consome,
todas as 24 horas do dia,
fora a decepção de ontem a decepção de hoje,
e a desesperança crônica no amanhã,
tenho vontade de chorar,
raiva de não poder,
quero gritar até ficar rouco,
quero gritar até ficar louco,
isso sem contar com a ânsia de vômito,
reação a tal pergunta idiota
...Fora tudo isso, tudo bem.

FERNANDINHO VIADINHO
Quando ele era pequeno,
Era o maior bicha
Do colégio interno,
Mas quando ele cresceu
Resolveu tomar a linha!
Aprendendo karatê,
Pra bater nas menininhas!

Fernandinho Viadinho!

Das festas de embalo
Do baixo Leblon
As orgias em Brasília
Agora só passa a mão
Na poupança das velhinhas!

Eu ando a pé,
Ele de jet-ski
Ele se diz
Um cidadão respeitável,
Até se casou
Com uma boneca inflável

Esta é uma história fictícia,
Qualquer semelhança
Com pessoas vivas ou mortas,
É mera coincidência
Espero que pra ninguém,
Vista a carapuça

Minha gente, não me deixem só,
Eu sei que vocês me amam,
Eu sei que tenho aquilo roxo!
Minha gente não chafurdem na lama
Não sejam impatrióticos
Minha gente não me deixem só!

SADAM HUSSEIN IS ROCK’N’ROLL
Sadam Hussein is Rock’n’Roll
Rock’n’Roll, Rock’n’Roll
Sadam Hussein is lo've and soul
love and soul, love and soul
Sadam Hussein is our god
and god es zilla.

Mostard gas make my mind
I get crazy, crazy, crazy
I wanna drink of oil
to fart chemical gas.

I wanna bombing Washington
with a Scud full of shit
I wanna put “Al Hussein” missil
up George Butcher’s ass.

Patriot is asshole missil
“Al Hussein Scud” is nice
in the east or west
“Al Hussein” is the best.

CENSURA IDIOTA
Censuraram idéias
Expropriaram o pensamento
Não há mais
Saída para ninguém

União de tiranos
Roubaram a liberdade
Alheios a nossa, dignidade

Impuseram a farsa
Democracia autoritária
Idiotas sem cérebro
Omitiram a verdade

Taparam a nossa boca
Alheios a verdade

SURFISTA DE PENICO
Também quero ser bacana
quero estar na crista da onda
sei que eu sou um cara supimpa
eu sou mesmo barra limpa
Pego minha prancha,
e mostro a elas que eu existo
eu sou, um Surfistas de penico.
Todos dizem
pra deixar de ser xarope
de torrar toda minha grana
num surf-shop
Mas eles não entendem,
como que é a pampa
andar com a cabeça vazia,
e na camisa uma estampa.

Mas eu preciso
é aprender a nadar,
senão no meu penico
sei que eu vou me afogar.

Mas quando eu crescer
vou deixar esta de onda,
eu quero mesmo é ser
um piloto de carro-bomba!

VERME
Eu sou o verme
Que vai te comer
No seu caixão,
Espero que sua carne
Seja bem macia
Pra mim não ter
Nenhuma azia!

O seu sangue é tão gostoso
Vou chupar ele todinho
Vai ficar mais saboroso
Se eu chupar de canudinho!

Nesta escuridão
Do meio dos destroços
Vou comer sua carne
E vou roer seus ossos!

Não agüento mais
Essa podridão
Esse cheiro horrível
Sua decomposição!

MORDOMIA
Mordomia, Mordomia [2x]

Também quero ir pra Brasília
Conhecer essa tal de Mordomia [2x]

Mordomia é uma mundana que tem incontáveis tetas
Distribui Jetons aos palhaços sem precisarem de ir ao circo

Ao circo ô [2x]

Também quero ir pra Brasília
Conhecer essa tal de Mordomia [2x]

Vou fazer aliança com a grande tentação

Pra dizer por aí que vou acabar com a inflação
Pra poder bater na sua porta
e mendigar o seu voto
Pois também quero ir pra Brasília
Conhecer essa tal de Mordomia

Também quero ir pra Brasília
Conhecer essa tal de Mordomia [2x]

Mordomia, Mordomia [2x]
Mordomia, Mordomia [6x]

ROCK DE SUBÚRBIO
m meio a fumaça
das chaminés
ecoam gritos
de uma geração
gritos que são
porta-vozes
de uma juventude
amordaçada

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

Quero ver em cada garagem
da periferia
pulsar o ritmo
da revolta
queremos subverter
a ordem burguesa
que existe na música
e na arte

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

Façam da música
uma forma
de fazer cair por terra
a sua mordaça
queremos subverter
a ordem burguesa
que existe na música e na arte

Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!
Oh Oh Oh Oh, Rock de Subúrbio!

AOS FUZILADOS DA CSN
Aos que habitam
Cortiços e favelas
e mesmo que acordados
pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar
de ter esperanças
pois o futuro
vos pertence
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas
Sem temer machucar as mãos
pois seu sangue não é azul
nem verde do Dólar
mas vermelho
da fúria amordaçada
de um grito de liberdade
preso na garganta
Fuzilados da CSN
assassinados no campo
torturados no DEOPS
espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários
tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter
a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)

JOHNNY
Eu conheci Johnny
Johnny o desordeiro
Ele anarquizava o mundo inteiro
Era o cara mais punk
Que eu já conheci
Ele agitava como eu nunca vi
Toda a polícia de Londres
Dele estava atrás
Pelo espancamento
De um pobre rapaz
Todo mundo queria
Por seu pescoço num laço
Pelo estupro de uma mina cabaço

Mas um dia tudo terminou
Johnny foi preso
Extraditado pro Brasil
Aquele país que está na corda bamba
Que só tem carnaval, futebol e samba
Um país idiota
Cheio de moleque
Onde ainda se toca discoteque
Isso para Johnny foi uma praga forte
Ele preferiu uma sentença de morte
O navio não deixou o porto
Johnny já esta pra lá de morto

ANARQUIA, OI!
Anarquia, Oi!
Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! [4x]
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! [8x]
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi!

PAPAI NOEL, VELHO BATUTA
Papai Noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Papai Noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Pobres
Pobres

Mas nos vamos sequestrá lo
E vamos mata-lo
Por que?

Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal

Por que?

Papai noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos

quarta-feira, 13 de maio de 2009

SEMANA GAROTOS PODRES – PIOR QUE ANTES – 1988

:: PIOR QUE ANTES ::
:: GAROTOS PODRES ::
:: 1988 ::
EU NÃO GOSTO DO GOVERNO
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]

Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito na "Ordem e Progresso"

Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]

Mais ninguém pode me censurar
pois não sou obrigado a gostar
confiar, acreditar em nada deste mundo

Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]

Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito que Fernando Henrique é progresso

Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]

Oi! Oi! Oi! Oi! [2x]

ANISTIA
Não queremos anistia
Aos torturados
Não queremos que os assassinos
Fiquem impunes

Amordaçaram que torturaram
Toda uma nação
Nos deixaram órfãos
De uma mãe pátria

Como poderíamos
Perdoá-los
Se os cadáveres
Ainda estão fedendo
E as suas mãos
Ainda estão suja de sangue
Sangue de uma geração
Sangue de uma nação

YANKESS, GO HOME
Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi

Nações imperialistas
Dominam o mundo
Promovem miséria
Pois nela se sustentem
Piratas do séc. XX
Parem de nos saquear

Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home

Através das suas armas
Ou da surra
Nos impõe a submissão
F.M.I.
Fome e miséria internacional
Sai fora daqui

Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home

Águias e Ursos brigam
Pela posse do mundo
Como abutres
Pela posse da carniça

Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home

Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi

PROLETÁRIOS
Já não acreditamos
Em nenhuma teoria
Falsas verdades
Da elite minoria
Arreiem todas bandeiras
Destruam todas as fronteiras
Todo proletário
Se libertar
Do Estado

Proletário

Deixamos os generais
Sem exércitos
Os patrões sem empregados
Os demagogos sem nossos votos
Os exploradores
Sem explorados

Proletário

Proletários
De todo mundo
Sobre as ruínas
Da hipocrisia
Marchem ombro a ombro
De cabeças erguidas

Proletário

SUBÚRBIO OPERÁRIO
Nasceu num subúrbio operário,
de um país subdesenvolvido,
apenas parte da massa,
de uma sociedade falida,
submisso a leis injustas
que o fazem calar.
Manipulam seu pensamento
e o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
os donos do papel,
os donos do papel!!!

BATMAN
Ei seus bat palhaços, quem de vocês ainda não se lembra daquele idiota bat programa, que passava naquele imbecil bat canal, naquele cretino bat horário?
Há! velhos tempos, hein?
Quantas belas vomitadas nós dávamos quando assistíamos toda aquela idiotice?
Por isso agora escrachamos aquele bat retardado defensor do Sistema, Batman!!!

Bat era um bom menino
Defendia Gotham city
Enquanto seu amigo Robin
Lhes botava um bat-chifre

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Prendeu um monte de bandido
Não recebeu recompensa
Batman ficou fudido
Descobriu que o crime compensa

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Robin virou bat-trevesti
Porque cansou da luta
E a vagabunda batgirl
Virou bat-protituta

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

Batman tá bat-fudido
Por causa da transformação
De dia é bat-bandido
De noite é bat-cafetão

Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman

ESCOLAS
Nas escolas
Onde a cultura é inútil
Nos ensinam apenas
A sentar e calar a boca
Para sermos massacrados
Pelo discurso reacionário
De professores marionetes
Controlados pelo Estado

Nas escolas
Você aprende
Que seu destino já está traçado
Pois querem os transformar
Em Cordeirinhos domesticados
Prontos pra serem transformados
Em operários escravizados

Querem nos transformar
Em máquinas
Para submetê-los
A cadência do trabalho
E horários embrutecidos
Pelos carrascos ponteiros do relógio

Me mandaram à escola
Para me dominar
Me mandaram à escola
Para me manipular
Me mandaram à escola
Para me escravizar
Me mandaram à escola
Para me domar

CAMINHANDO PARA O NADA
Caminhando apressado
a caminho do trabalho
Legiões desesperadas
caminhando para o nada
Enquanto os donos do capital
manobrando a economia
Saqueando a sua vida
promovendo a miséria geral

Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário

Enquanto os donos da moral
difundindo sua doutrina
Lá dentro de suas batinas
livrando as almas de todo mal
Enquanto os donos do poder
discursando do palanque
Nos vendendo aos yankees
querendo enriquecer

Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário

Ninguém compra meu suor
tem limite meu humor
O que eu quero é saber
como, quando e o que fazer

Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário

NÃO QUESTIONE
Passei a infância toda
Querendo perguntar
Se toda essa porcaria
Eu tenho que aceitar
papai mandava ouvir o padre
O padre mandava ler o livro
O livro manda não questionar
Nunca jamais
O padre e o papai

Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender

Enquanto os donos da verdade
Botavam farda na nação
Violentavam a liberdade
Através da repressão
Mandavam cantar o hino
O hino diz que devo ser um mártir
Mas todo mártir precisa morrer
E, eu apenas quero viver

Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender

Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender

GAROTO PODRE
Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre

Garoto podre
Garoto podre

Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado

Garoto podre
Garoto podre

Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abordados, destinos abordados



postagem dedicada à minha amiguinha/irmãzinha Fernanda Tamie Isobe Lima, pelo seu aniversário, que é hoje. Felicidades procê minha irmã, também aprovada na UFPA este ano! Você merece!!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

SEMANA GAROTOS PODRES – JUSTICEIRO: ZONA DE GUERRA



“E sobre a violência, que você fingiu não ver agora explode,
agora explode em sua cara, eu só vejo o sangue a correr.”
– Dead Fish, “Sobre A Violência”

“Viver assim é um absurdo como outro qualquer
como tentar um suicídio ou amar uma mulher
viver assim é um absurdo como outro qualquer
como lutar pelo poder lutar como puder”
– Engenheiros do Hawaii, “Muros E Grades”

Foda-se o que disserem!
Este, junto aos dois Hellboy (criado por Mike Mignola, citado em Só Pra Não Passar Em Branco) e ao Batman: O Cavaleiro das Trevas, é o MELHOR FILME BASEADO EM QUADRINHOS JÁ FEITO!
JUSTICEIRO: ZONA DE GUERRA é o melhor filme já feito com o Justiceiro, (personagem) criado por Gerry Conway, Ross Andru e John Romita Sr., de quem já falei no post Ananda!). Ele (o filme) é simplesmente uma cacetada na cara do telespectador desavisado, devido ter sido mais do que descaradamente inspirado na fase escrita por Garth Ennis e desenhada por Steve Dillon, além da fase MAX e aquela do Grant e Zeck (como Retorno Ao Grande Nada). A diretora Lexi Alexander mandou muitíssimo bem na idreção assim como o Ray Stevenson no papel do Castle nos faz esquecer rapidamente as atuações deploravelmente esquecíveis do Dolph Lungdren e do Thomas Jane (que, ao menos, é menos pior na pele do vigilante da caveira do que o do que o sueco poliglota mestre em engenharia química).
Finalmente, um do Justiceiro que preste! E esse presta COM TODAS AS LETRAS!


Agora, a pergunta que não quer calar é “O que é que o Justiceiro tem a ver com os Garotos Podres?” NADA! Mas quem se importa! Eu particularmente NÃO DOU A MÍNIMA!!!
Amanhã eu posto as letras do Pior Que Antes, de 1988!




FELIZ ANIVERSÁRIO PRA VOCÊS PORQUER VOCÊS MERECEM!!!!!!: Meriane Silva Tarques e Angra (from CEFET and UFPA), Patrícia Maria Bedetti (from Anchieta), Heloise da Silva Ferreira (from FIBRA)!!!!



bis fuckin morgen!!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

SEMANA GAROTOS PODRES - MAIS PODRES DO QUE NUNCA - 1985

:: MAIS PODRES DO QUE NUNCA ::
:: GAROTOS PODRES ::
:: 1985 ::
NÃO DEVEMOS TEMER
Oi oi oi...

Não devemos temer
os que detêm o poder

Se eles são um
nós somos um milhão
Os esfolados precisam
de se unir
Para o sistema
destruir

Oi oi oi...

JOHNNY
Eu conheci Johnny
Johnny o desordeiro
Ele anarquizava o mundo inteiro
Era o cara mais punk
Que eu já conheci
Ele agitava como eu nunca vi
Toda a polícia de Londres
Dele estava atrás
Pelo espancamento
De um pobre rapaz
Todo mundo queria
Por seu pescoço num laço
Pelo estupro de uma mina cabaço

Mas um dia tudo terminou
Johnny foi preso
Extraditado pro Brasil
Aquele país que está na corda bamba
Que só tem carnaval, futebol e samba
Um país idiota
Cheio de moleque
Onde ainda se toca discoteque
Isso para Johnny foi uma praga forte
Ele preferiu uma sentença de morte
O navio não deixou o porto
Johnny já esta pra lá de morto

INSATISFAÇÃO
Insatisfação [4x]
Vivemos num mundo
De insatisfação
Ninguém esta contente
Com a inflação
Greves no ABC
Guerra no Oriente Médio
Os dias estão passando
E não descobrem o remédio
Greves passeatas
E tudo mais
Tudo isto esta acontecendo
Pela causa da paz
Mas por interesses pessoais
Pessoas estão se vendendo
Pensam em ganhar mais
Mas não sabem o que estão fazendo

Insatisfação [4x]

Insatisfação é o que estou vivendo
Ligo a TV e só vejo pessoas morrendo

Insatisfação [4x]

Insatisfação é o que estou vivendo
Ligo a TV e só vejo pessoas morrendo

Insatisfação [4x]

MALDITA PREGUIÇA
Eles são os terroristas
Com a sua
Maldita preguiça [2x]

Querem imprimir
Medo na população
Para explorar a nação
Eles são os donos da comunicação
Manipulam as mentes da nação
Eles são os donos da política
Dividem e alienam o povo
Porém a única arma
É o medo
Por isso não devemos teme-los
Para sempre combate-los.

VOU FAZER COCÔ
Enquanto você
De paletó e gravata
Aparece na TV
E diz coisas que nao consigo entender

O que que eu faço?
Vou fazer cocô
O que que eu faço?
Vou fazer cocô

Você vive prometendo
Que tudo vai melhorar
Mas cada vez mais
Está pior a situação

Enquanto você promete
Vou fazer cocô
Enquanto você promete
Vou fazer cocô

Enquanto você
Sobe no palanque
Pra tentar
Enganar todo mundo
Enquanto você fala
Vou fazer cocô
Enquanto você fala
Vou fazer cocô

Enquanto você
De paletó e gravata
Aparece na TV
E diz coisas que nao consigo entender

O que que eu faço?
Vou fazer cocô
O que que eu faço?
Vou fazer cocô

Mas o que que eu faço?
Ô, ô, ô, ô
Mas o que que eu faço?
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô

ANARQUIA, OI!
Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! [4x]
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! [8x]
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi! [4x]

EU NÃO SEI O QUE QUERO
Eu não seu o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir [2x]

Eu não sei o que quero
Porque vivo bombardeado
Essa massificação
Me diz o que devo fazer
O que devo comprar
O que devo vestir
O que devo falar
O que devo pensar

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir [2x]

Ligo aquela máquina
De lavagem cerebral
E aceito tudo que me impõem
Por isso eu não sei o que quero [2x]

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir [2x]

Séc. XX tecnologia programada
Juventude largada sem entender nada
Geração atrofiada mas que nada fala
Vida programada mente retardada
Verdadeiras massas computadorizadas

Eu não sei o que quero
Mas eu sei que eu vou conseguir [2x]

PAPAI NOEL, VELHO BATUTA
Papai Noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Papai Noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Pobres
Pobres

Mas nos vamos sequestrá lo
E vamos mata-lo
Por que?

Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal

Por que?

Papai noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos

MISERÁVEIS OVELHAS
miseráveis ovelhas
de um imenso rebanho
onde os pastores
são os próprios chacais
se vossas mortes
lhe trouxer algum lucro
eles os matarão como animais
para eles trabalha
e lhes dá a vida
em troca eles lhes dão
a fome, a miséria e a escravidão
e quem são eles?
são os donos do sistema
donos de suas vidas
e de sua maldição

LIBERDADE (ONDE ESTÁ?)
Onde esta a liberdade
Que eu nunca a vi?
Ando pelas ruas
E tenho que dar satisfação
Aos fascistas
Vejo nas calçadas
Pessoas alienadas
Procurando alguma coisa
Sem encontrar nada
Querem nos proibir de tudo
Até mesmo de pensar
Pois o nosso cérebro
Eles querem lavar
para as nossas vidas escravizar

FÜHRER
Os imundos querem
Dominar o mundo
Com o poder de suas armas
Sob a sua estrela maldita
Fanáticos religiosos
Assassinos malditos
Filhos de Israel
Eu quero mata-los
Führer, mein Führer
Onde está você?

MEU BEM
Meu bem você se lembra
De como era sossegado o nosso bairro
Bem do lado daquela usina nuclear?

Lá.
lá,lá,lá.
lálálá.
lálálá.
lálálá.
lálálálááááááá.

Meu bem você se lembra
Como foi bela aquela linda explosão?
Até mesmo parecia uma festa de São João
Mas aos poucos foram caindo pedaços de seu corpo
De você somente restou sua orelha esquerda sempre a me escutar

Lá.
lá,lá,lá.
lálálá.
lálálá.
lálálá.
lálálálááááááá.