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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 27 de abril de 2005

APOLOGIA!

em 26 de abril de 2005, terça-feira, às 14:53:40
Hails!
Quem não morre sempre posta para o seu blog!

Faz uma cara (trad.: “um certo tempo” ou “muito tempo”) que não escrevo nada, não é?
É, apesar de não estar estudando o suficiente para a maldita prova do TRE e mais para a prova que tive que fazer ontem, de Materiais de Construção – cujos materiais em questão eram cimento, agregados, cal aérea e gesso (os dois primeiros não tenho dificuldade pois já estudei outrora). Eu até que estava estudando os dois últimos tópicos em questão – que já tinha lido a respeito, mas nunca estudado –, mas os dois primeiros, puta que pariu do caralho... O teste em questão não foi difícil, foi mesmo foda: a primeira questão era sobre endurecimento da cal aérea e suas propriedades quando misturada com uma argamassa (que eu, honestamente, poderia ter me saído melhor); a segunda era sobre o mecanismo que proporcionava ao gesso uma resistência ao fogo, e por qual razão ele (o gesso) era importante na produção do cimento (modéstia à parte, eu me saí muito bem nesta questão); a terceira era sobre como diminuir o calor de hidratação do cimento utilizado na obra, qual o cimento mais apropriado para a construção de uma barragem a margem de um rio e explicar o que era tempo de pega do cimento (honesta e francamente, eu poderia ter me saído muitíssimo bem nesta questão, caso TIVESSE ME LEMBRADO O QUE ERA CALOR DE HIDRATAÇÃO); a quarta e última questão era sobre a aplicação de agregados na obra e perguntava se o acréscimo de 200% de brita em relação ao peso do cimento poderia comprometer a resistência a barragem da questão anterior, além de justificar a resposta CLARO que eu me dei bem nesta última questão. Eu não tirei duas notas boas em uma disciplina chamada Dosagem Experimental do Concreto para me dar mal neste tipo de questão, né?). Agora é só esperar pelo resultado, que vai chegar próxima Segunda-feira.
Quanto à semana passada, além de estudar pra essa maldita avaliação, eu descobri que estou passando por um puta de um bloqueio criativo, que me impede de escrever poesia e criar qualquer coisa no mínimo regular quando pego na guitarra (este último fator talvez seja porque estou sem violão, já que os melhores riffs que criei foram com o violão, e na guitarra, só quando estava – ou está – ligada com um pedal de distorção). Isso é uma merda!!!
Na Sexta-feira, pra variar, fui no Centur renovar um livro e pegar um outro de qualquer leitura que fosse. O (livro) renovado é Come Sing, Jimmy Ho, da Katherine Paterson, que fala sobre um moleque que quer ser cantor de rádio; o outro se chama Poesias, e é meio que uma antologia de um poeta norte-americano do meio do século passado, chamado Thomas Sterns Elliot, ou simplesmente T.S. Elliot. Os poemas foram reunidos e traduzidos por Ivan Junqueira, e espero que nenhum professor ou professora de Literatura Brasileira e/ou Portuguesa pegue este livro (ou qualquer outro de Mr. Elliot), senão vai falar que a poesia dele e isso e aquilo, menos que ela (a poesia) é densa e complexa, além de deveras sarcástica e irônica com a sociedade americana e européia da época (pelo menos, foi isso que eu percebi quando os li).


Hoje, eu estava lendo uma entrevista na IstoÉ, de 23 de Março deste ano, cuja capa é o “escritor (?!?) brasileiro que mais vende no mundo”, Paulo Coelho, em uma reportagem, sobre o seu novo “livro”, que faço questão de não citar o nome aqui. Como eu disse na postagem O Mundo Ainda Não Acabou, eu prefiro as “frases de impacto” dele do que os livros. Vamos ao que interessa: lá (na revista) tem uma reportagem com uma professora e pesquisadora de Harvard e que foi ex-assessora de governo do Bill Clinton (aquele que comeu a Moncia Levinsky, lembra[m]?), Jessica Stern, que também é formada em Química pelo MIT (ou Massachusetts Institute of Technology, ou, em bom português, Instituto de Tecnologia de Massachusetts), e é uma das maiores especialistas em terrorismo e armas em destruição em massa do mundo. Agora, vou colocar a entrevista na íntegra, e os trechos em negrito são que achei muito bons! Espero que você[s] curta[m]!!!
ISTOÉ – Como a sra. analisa o atentado que matou o ex-primeiro-ministro do Líbano, Rafik Hariri?
STERN – Os assassinos, sem sombra de dúvida, queriam tirar Hariri do cenário antes das eleições que acontecem em maio. Ainda não dá para dizer se há alguma conexão com o Hezbolah (grupo radical xiita libanês apoiado pela Síria [e nome de uma banda de HC formada por alunos do Colégio Santa Catarina de Sena]). O que se sabe é que os extremistas disseram que puniram o ex-primeiro-ministro por suas ligações com a Arábia Saudita. Hariri renunciou em outubro do ano passado em razão de uma disputa interna do governo. Ele queria a retirada das tropas sírias do Líbano.

ISTOÉ – A sra. acredita que a guerra do Iraque transformou o país num pólo do terrorismo?
STERN – Não importa o que venha a acontecer, mas é o fato é que a invasão do Iraque propiciou o surgimento de um novo tipo de terrorista que acumulou muito mais experiência. Esses terroristas são uma combinação de criminosos comuns, ex-soldados de serviços de inteligência e militantes islâmicos radicalizados que vêm do mundo inteiro para o Iraque. A troca de experiência é definitiva para entender os novos crimes de terrorismo no mundo.

ISTOÉ – Então a política de George W. Bush no Iraque contribuiu para o aumento do terrorismo?
STERN – Foi o próprio Osama Bin Laden que disse isso. Ele agradeceu ao presidente Bush, dizendo que a invasão do Iraque e a má performance da economia americana o ajudaram. Agora, se formos invadir outro país muçulmano, como o Irã, Bin Laden poderá agradecer novamente a Bush. Às vezes, uma resposta violenta aos ataques pode levar à formação mais rápida de outros terroristas, como aconteceu no Iraque. A invasão foi um desastre, um grande erro do governo americano, porque, até então, o país não tinha nada a ver com o terrorismo internacional (Essa é mesmo muito boa!!! E as Guerras do Vietnã e da Coréia? E o embargo econômico imposto à Cuba? E as duas bombas atômicas jogadas sobre o Japão? Eu só quero saber se tudo isso também não são formas de terrorismo. Como um antigo professor meu – Sr. Wilson Mousinho – de Geografia disse “o terrorismo só passa a ser o que é quando afeta as nações detentoras de poder mundial.”). E agora tem (como se não tivesse no passado). Apesar disso, Bush vem mudando sua abordagem depois que assumiu o segundo mandato. A Casa Branca admite agora que não é mais possível agir unilateralmente, como fez no Iraque, quando os EUA chegaram a ofender os aliados ocidentais. O nível de arrogância era altíssimo, mas hoje já percebemos uma mudança. Washington agora diz que precisa de seus aliados. Para combater o terrorismo, os EUA precisam da cooperação de todos os governos, porque este é um fenômeno ao mesmo tempo global e nacional.

ISTOÉ – Os terroristas seqüestram estrangeiros no Iraque o fazem por quais razões políticas, ideológicas ou por dinheiro?
STERN – Por todas essas razões. Mas não devemos confundir o criminoso que seqüestra pessoas no Iraque com os muçulmanos comuns que gostariam em uma sociedade islâmica. Alguns radicais preferem matar para chegar a uma sociedade islâmica, outros não. É preciso fazer uma distinção entre os terroristas e os muçulmanos contrários à violência, mas que desejam um Estado islâmico.

ISTOÉ – Por que uma pessoa se torna terrorista?
STERN – Pelos mesmos motivos do seqüestro: dinheiro, ideologia ou religião. No início de minhas pesquisas, eu acreditava que os terroristas ingressavam nessas organizações por convicções religiosas ou ideológicas. Mas depois eu descobri que existe uma gratificação emocional quando o indivíduo recebe uma nova identidade dentro de uma organização. É muito compensador ter uma identidade, ser reconhecido depois de ter sido severamente humilhado. Mas existem também aqueles que fazem atentados por dinheiro. Para estes, quanto maior for o pagamento que recebem, mais importante se sentem. Afinal, os rendimentos de um terrorista em um país de Terceiro Mundo correspondem aos de uma grande empresa. Há muitos membros de grupos extremistas que deixam suas organizações porque não conseguem fazer muito dinheiro, mas também tem aqueles que se decepcionam com seus líderes. E alguns terroristas nunca deixaram de ser terroristas, até porque não temos a capacidade de mudar a cabeça deles. Essa mudança, se houver, será interna, virá deles mesmos.

ISTOÉ – Em seu livro – Terror em Nome de Deus – por que os militantes religiosos matam – a respeito dos governos que não conseguem atender às demandas sociais abrem espaço para as práticas terroristas. Como se dá isso?
STERN – O Hamas (Movimento de Resistência Islâmica, grupo palestino da Cisjordânia), criou e mantém uma extensa rede de serviços sociais para a população palestina carente. Quando o Estado não se faz presente entre os despossuídos, abre-se espaço para o terrorismo, que usa esse sistema de proteção social para recrutar militantes. Essa idéia parece ser um tanto de esquerda, mas não é. É o mesmo sistema usado pelas gangues americanas. (eu adorei este trecho final)

ISTOÉ – Por falar nisso, como a sra. vê os grupos Hamas e Jihad? (este, em português, significa guerra santa)
STERN – Quanto mais se avança no processo de paz, maior a chance de novos atentados, dos dois lados. Freqüentemente notamos nas negociações para a paz que alguns membros das organizações terroristas desistem dos métodos violentos. Eles dizem assim: ‘‘Tudo bem, eu desisto do terrorismo, já fiz a minha parte.’’ Mas outros, os chamados terroristas “profissionais’’, ficam furiosos e preferem não abandonar esses métodos. Vimos isso acontecer com o Exército Republicano Irlandês (IRA). Não podemos nos esquecer que há radicais dos dois lados: dos palestinos e dos israelenses. Judeus extremistas, como alguns colonos, são contrários ao desmantelamento dos assentamentos nos territórios palestinos. Eles já se envolveram em pequenas batalhas com as Forças de Defesa de Israel e a tendência é que isso continue.

ISTOÉ – Como são formados os novos grupos do terror?
STERN – Hoje, uma maneira importante de atrair jovens para essas organizações é através da internet. Esse método está se tornando bastante comum. E isso não acontece apenas com o recrutamento da rede Al-Qaeda de Osama Bin Laden ou uma organização terrorista em especial. Estamos notando o surgimento de um grande movimento terrorista mundial quer não é apenas composto por grupos armados como o Taleban ou o Jihad. Assistimos ao surgimento de pequenas células terroristas espalhadas pelo mundo. Em muitos casos, esses grupos de autofinanciam, até porque ataques terroristas que usam homens-bomba, por exemplo, não demandam muita verba. A não ser em grandes ataques como o do 11 de setembro, em que foram necessários muito dinheiro e muito planejamento, fazer terror hoje é barato. Por outro lado, é interessante notar que à medida os extremistas vão envelhecendo, se torna maior a tendência de eles trocarem os métodos violentos pela ação política. Por isso, geralmente as ações terroristas são executadas por jovens.

ISTOÉ – Como está a rede Al-Qaeda hoje? E como vê a atuação de Abu Mosab al-Zarqaqi (suposto representante de Osama Bin Laden no Iraque)?
STERN – É muito difícil dizer o que é a rede Al-Qaeda hoje. Temos informação de que paquistaneses estão indo para o Iraque como membros da rede. Mas, sinceramente, acho que ninguém sabe ao certo quem são os novos integrantes da Al-Qaeda. Até porque existem voluntários para realizar atentados no mundo inteiro em nome da Al-Qaeda, sem exatamente pertencer à rede. O que podemos dizer com certeza é que hoje a Al-Qaeda se transformou em um grande movimento. Quanto a Al-Zarqawi, ele afirma estar trabalhando pelos objetivos da Al-Qaeda. Não sabemos exatamente se isso é verdade, porque não há como comprovar que ele foi aceito por Osama Bin Laden como um dos líderes da organização. Foi o próprio Zarqawi que anunciou essa aliança e não sabemos se ela é verídica.

ISTOÉ – Governos do Irã e do Paquistão apoiam grupos terroristas?
STERN – Não sei muito sobre o Irã, mas minha intuição é de que há espaço para esse apoio. Em muitos governos, existem departamentos, ministérios ou secretarias que fomentam mercenários ou terroristas. (será que nos EUA também não?). Geralmente, são subgrupos dos serviço de inteligência. Isso não se observa apenas no Irã e no Paquistão, mas também na Indonésia. O governo diz que tem uma política anti-terror, mas parte de seu serviço de inteligência está operando de forma contrária. Às vezes isso é de conhecimento governamental e às vezes isso é feito de maneira obscura. Na Indonésia, além do serviço de inteligência, setores da polícia estão apoiando grupos terroristas. E esse é um jogo muito perigoso.

ISTOÉ – Que situações são mais propícias para o desenvolvimento do terrorismo?
STERN – Sabemos que a pobreza, por exemplo, pode ser uma razão para o crescimento do terrorismo em um país, mas não necessariamente em todos. É mais difícil o terrorismo se desenvolver nas autocracias (segundo o Dicionário Globo: “Governo absoluto exercido por uma única pessoa; governo despótico [Do grego, autokrateia]”) e nas democracias. Paradoxalmente, o terrorismo tende a florescer em democracias que se tornam autocracias ou em regimes autoritários que estão se democratizando. Existem várias teorias que explicam o porquê desse fenômeno. Num país que está iniciando processo de democratização, costuma ser bastante alto o nível de frustração, aí o clima para ações violentas. Já nas autocracias é mais fácil conter o terrorismo dentro das fronteiras deste país ou fora dele. Hoje o terror tornou-se um produto de exportação de alguns países, como o Egito. O governo egípcio conseguiu controlar o terrorismo em seu território, mas não pôde impedir que terroristas egípcios agissem em outros locais. Esses terroristas acham mais fácil combater um inimigo externo, como os Estados Unidos, do que ter que enfrentar seu próprio governo, que consideram ser anti-Islã. É mais fácil crucificar os Estados Unidos, um aliado do governo egípcio. É mais fácil crucificar os Estados Unidos, um aliado do governo egípcio, do que enfrentar a administração do presidente Hosni Mubarak, por exemplo. Mas se houver uma abertura dor regime egípcio, certamente surgirão atentados dentro do país. O mesmo acontece com a Arábia Saudita.

ISTOÉ – A sra. acredita que o terrorismo tende a crescer no futuro?
STERN – Sim, o terrorismo só tende a aumentar. Não há como derrubar os Estados Unidos por métodos convencionais... (maldito patriotismo norte-americano. Todavia, essa é uma maldita verdade...)
ISTOÉ – E quais são as maneiras para se combater o terrorismo? (eu achei muito interessante a forma que ela fecha a entrevista. Muito mesmo!)
STERN – Não podemos eliminar todos os terroristas do mundo. Por isso temos que nos preocupar com quem se torna terrorista. Se prestarmos mais atenção do fato de o Ocidente estar deliberadamente humilhando o Oriente, este já será um grande passo. Se também questionarmos o montante de dinheiro que se gasta em uma guerra como a do Iraque, em que milhares de pessoas morreram desnecessariamente, e como esse dinheiro poderia ser usado em ações que exatamente evitassem essa situação, provavelmente teríamos melhor resultado. Uma das ações mais importantes é fazer a distinção entre criminosos radicais e muçulmanos comuns. Dentro do grupo dos muçulmanos comuns existem seculares, moderados e fundamentalistas contrários às ações violentas para se alcançar um Estado islâmico. Esses muçulmanos comuns precisam ser integrados à sociedade internacional, e a democracia é um bom caminho para essa integração (democracia? onde? pode[m] ter certeza que ela não deve estar falando nem do Brasil, muito menos dos EUA). Por outro lado, como menciono em meu livro, devemos estar mais preparados para a guerra psicológica, para desfazermos a auto-imagem do terror. Temos que mostrar aos militantes que seus líderes são corruptos, e não sagrados, como imaginam.

(os EUA são um país de malucos mesmo. Eu acabei de saber pelo programa da Sônia Abraão – aquela do A Casa é Sua, da RedeTV! – que [infelizmente não consegui saber a razão] uma menina NEGRA de CINCO ANOS foi presa dentro de sua escola e levada algemada para a cadeia. Você[s] tinha[m] que ver o semblante de agonia e de desespero da garotinha. Só lá mesmo. Eu vou ver se entro em contato com algum conhecido para saber o motivo dessa porra, e depois posto aqui)


Esta postagem é carinhosa e respeitosamente dedicada a Vera Lúcia Akikó Vieira Kobayashi, que, depois de um ano e meio, voltou a pôr os pés em Belém do Pará. É, eu conversei com ela, que falou como vai a sua vida na cidade mais rock’n’roll do nosso país, e berço de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Detrito Federal, Plebe Rude e Raimundos. Espero que ela leia esta postagem!!!

A frase do dia é de autor por mim desconhecido, mas é assim “Que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.”. Caso você[s] ache[m] o autor desta (frase) por favor, me diga[m]!!!!

Espero que você[s] tenha[m] curtido!!!
Até a próxima!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2005

TOTENS TRIBAIS

16/04/05 11:55:15
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem.

Vamos aos assuntos do dia!

1°: Segunda-feira, minha irmã me mostrou uma foto de uma barata que foi encontrada em uma tubulação de águas pluviais da cidade de Sorocaba (SP), por um funcionário do SAAE (que eu não sei o que diabos significa), que ao entrar em uma boca-de-lobo para manutenção, teve a sua perna mordida pela dita cuja. Claro que o cara não hesitou em matar a dita cuja: ou era ela ou a perna dele!!! O animal mede aproximadamente 60 cm e pesa uns 5 kg (caralho!!!), e foi encaminhado para estudo no zoológico Quinzinho de Barros. O biólogo que o recebeu ficou surpreso e disse que, certamente, é de uma espécie desconhecida da ciência, ou mesmo uma mutação genética de um animal menor. Porra nenhuma!!! Os Garou sabem a verdade: É um avatar do Totem da tribo dos Andarilhos do Asfalto – que é a Barata, símbolo de adaptação, sobrevivência e persistência – que foi encontrado!!! É a prova que somente nós, os Andarilhos do Asfalto, e os Roedores de Ossos permaneceremos depois do Apocalipse e a Terra será nossa!!! Mesmo assim, já foi comprovado que, após uma guerra nuclear, dois dos seres vivos sobreviventes serão os ratos (filhos do Totem Rato, dos Roedores) e as baratas (filhos do totem Barata, dos Andarilhos) – então, nós sobreviveremos!!! (‘Cê[s] não deve[m] estar entendendo nada sobre isso de Garou, Andarilhos, Roedores e totens, não é? Veja[m] mais detalhes sobre estas viagem nos livros de RPG Lobisomem: O Apocalipse, Livro da Tribo: Andarilhos do Asfalto, Livro da Tribo: Roedores de Ossos, The Velvet Shadow: Book of Umbra).

Talvez, você(s) pense(m) que eles estivessem malvestidos (assim como EU me visto para ir à maioria dos lugares que não me são de suma importância), revelando suspeitos contrastes com o vestibulando comum (só se for nos vestibulares do Sul e do Sudeste. Toda prova que eu fui fazer, pelo que percebi, eram pouquíssimas as pessoas que se vestiam formalmente para fazer vestibular. Eu mesmo o fiz quando fiz em 2003 para Engenharia Elétrica, quando fui fazer as duas provas vestido de preto. Nas outras, fui como quem vai vestido pra ir numa videolocadora ou somente para jogar videogame com os amigos fim-de-semana). Pois não estavam vestido to tipo “largados”, mas, como qualquer jovem que pertença à classe média (a qual eu e 99% dos meus amigos e conhecidos INDUBITAVELMENTE não pertencemos) se veste, já que eles pertencem à esta classe, e são filhos de um Engenheiro Mecânico em questão. A verdade é: nada justifica este ato da polícia gaúcha. Só porque eles eram negros e estavam correndo ao portão de prova, enquanto outros que corriam para fazer o teste em questão eram brancos, e, por isso, não foram bruscamente parados e detidos.

Para terminar, hoje é o Dia do Desenhista. Parabéns a feras como João Bento, Maurício de Souza, Joe Bennett (o único brasileiro que sobrou na Marvel – e ele é paraense!!!), Ziraldo, Carlos Zéfiro, Laete, Glauco, Fernando Gonzales, Angeli, Will Eisner, Bob Kane, John Romita Sr. e John Romita Jr., Frank Miller, Bill Waterson, Bill Siekenwickz, Charles Schulz, Steve Ditko, Alex Ross, Moebius, Serpieri, Yoshiuki Sadamoto, Akira Toriyama, Goseki Kojima + a todas as pessoas que desenham para sobreviver!!!!
Como eu prometi, aí está o poema . Espero que você[s] curta[m]. talvez, eu não sei, você[s] se identifique[m], mas.... eu não sei, cara[s]. eu mão sei.


TINGINDO O DIA DE NEGRO
As nuvens se tornam cada vez mais densas
Não importa em que horário esteja
Ao amanhecer, ao entardecer, ao anoitecer
O objetivo é sempre o mesmo
O objetivo é chover.
Sempre chove no dia do fim
Sempre chove no dia do fim
Ou o dia começa... ou o dia termina lindo
Céus azuis sem nuvens.
Céus negros sem nuvens
somente com estrelas.
E nunca sabemos o que pensar
Só que sentiremos muita falta
De quem se foi.
E então Deus tinge o dia de negro
Para que nós possamos colori-lo novamente
Das cores que nos fazem felizes realmente
Até que aprendamos a rir e a sorrir outra vez
Como era antes da chuva.
E então Deus tingiu aquele dia de negro
Fazendo pares de olhos tornarem-se vermelhos
E então, chega! É hora de seguir em frente
E apenas olhar para trás para não esquecer-se jamais.

:: obrigado Márcio Lins de Carvalho, Elias Silva Nascimento, José Rafael Pimentel Barata e Daniel Vieira de Pina Carvalho ::
:: inspiração do poema: o Estágio 40 da obra Neon Genesis Evangelion – escrita e desenhada por Yoshiyuki Sadamoto – chamado Tingindo o Entardecer de Negro ::



Frase do dia: “A tarefa mais difícil é aprender a esquecer quem aprendemos a gostar.” É uma puta verdade, 'cê[s] não acha[m]?!? Se é...

Espero que você[s] tenha[m] curtido!!!
Até a próxima!!!

terça-feira, 12 de abril de 2005

BALUARTES JUVENIS

11/04/05 10:42:24

Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. A vida vai muito bem, obrigado. Eu vou levando a porra da vida na base dos chutes: estudando aqui, dormindo ali, pensando um monte de merdas que ficam se atropelando, bebendo, fumando, discutindo com a minha mãe, lendo umas HQ’s. Essa é a porra da vida que – eu assumo com todas as letras! – eu não agüento mais viver!

Pra começo de conversa, semana passada, ao ir pro Centur, renovar aquele livro de Código Civil (que comentei em Piadas de Mau Gosto), descobri que, naquela semana (do dia 06/04 [Quarta-feira] até ontem [10/04/2005]), eles passariam um documentário chamado Teen Spirit – Um Tributo a Kurt Cobain. Claro que fui ver – tanto na Quinta-feira [07/04/] quanto ontem, o último dia –, já que o Nirvana fez parte da minha adolescência e as letras do Kurt influenciaram bastante a minha poética. Cara[s], o documentário foi muito foda, e a única coisa que matou foram as legendas; tinham uns momentos que os entrevistados falavam um monte de coisas e: ou as legendas correspondentes ao que ele falava não apareciam na tela ou apenas uma legenda ficava na tela, enquanto ele [o entrevistado em questão] falava e falava e falava. Mas isso não tirou o brilho do documentário, que DEVIA ter sido passado nessa época, porém no ano passado (mas, assim como este ano, de grátis, entrada franca), quando a morte dele (eu particularmente acho que ele foi assassinado a mando da cachorra daquela vagabunda daquela vadia daquela mulher dele, a Courtney Love) fez dez anos. Mas, honesta e sincera e francamente, eu queria que um grande amigo meu, que faleceu em 2000 (mais detalhes na segunda parte da postagem (Des)Casos de Família) chamado Rosinaldo Costa Melo estivesse aqui para poder ver essa pérola. Cara[s], ele simplesmente AMAVA o Nirvana e sabia cantar todas as músicas. Eu ainda ‘tô pra ver um cara ou uma garota que goste tanto do Nirvana quanto ele gostava. Ele podia não ter grana pra adquirir tudo o que saía sobre os caras, mas.... Ele era do caralho, um dos melhores amigos que já tive. E... já chega, já chega.
Logo após o término da película, eu me perguntei “Porra, a filha dele [Frances Bean Cobain] já deve estar com uns 11 anos (ela nasceu em janeiro ou e fevereiro de 1993). Imagina quando ela tiver com uns 16, 17, 18 anos e ver este vídeo sobre o pai, ou pegar aquelas biografias não-autorizadas pra ler, ou até o (ótimo, incrível e fantástico Mais Pesado Que O Céu – Uma Biografia de Kurt Cobain, do Charles R. Cross, que teve colaboração da vadia citada anteriormente, que cedeu parte dos diários de Kurt) pra ler e pra ver. O que será que ela vai pensar?”

Eu até fiz um texto que fala sobre o Nirvana e a influência dele nas vidas das pessoas que ouviam o som deles. Ele foi escrito de uma só vez em uma viagem de volta dentro de um ônibus da linha Maguari enquanto eu voltava do cinema. Não me perguntem a razão, mas ele (o texto) se chama Onde Não Existe Carnaval. Ele é assim:

ONDE NÃO EXISTE CARNAVAL


“Eu tenho um coração.”– Renato Russo, na letra de “Aloha”, presente no álbum A Tempestade ou o Livro dos Dias, de 1996

Às vezes, na vida de todas as pessoas, nós apenas sentimos, sem saber explicar estes sentimentos em relação ao mundo e às pessoas ao nosso redor, e, inclusive e acima de tudo, a nós mesmos e como encaramos tudo o que vivemos.
Todavia, algumas pessoas têm o maravilhoso Dom de expressar estes sentimentos em forma de pintura, dança, poesia, música, etc. e algumas poucas realmente conseguem expressá-los em poesia e em música, e, através das mesmas, juntas e de uma só vez, conseguem abrir e tocar os nossos corações de tal maneira que nunca mais esqueceremos.
Ele conseguiu de tal forma fazer isso com os adolescentes do início da última década do século passado – e ainda consegue fazer com muitos jovens de hoje, apesar dos Linkins Parks e Evanescences da vida – que ainda permanece e para sempre estará como um ícone que se mantém intocado como seus imortais antecessores, que – ao contrário dele – partiram sem dizer adeus, e – como ele – de forma trágica e estúpida. Aparentemente e para sempre sem uma razão aceitável.
Mito. Herói. Amigo. Rebelde. Louco. Contestador. Adorável. Amoroso. Delicado. Determinado. Muitos adjetivos pelos quais pode-se defini-lo. Tão igual e tão diferente de nós. Porém, através de seus atos e de suas obras, não permitia que nos sentíssemos (e que nos sintamos) sozinhos. Tal qual em canções de outras bandas, ao ler-se algumas de suas letras, é possível concluir “eu não estou sozinho! Eu não sou o único/a única a me sentir assim no mundo!”, de tal forma que era (e é) impossível não se sentir aliviado, e, ao mesmo tempo, entorpecido. Não é todo dia que uma banda consegue fazer uso com suas canções. É realmente impossível não ter se sentido pelo menos uma vez na vida como ele se sentiu e descreveu em suas letras, possuidoras de incomum capacidade de consolar, emocionar, enlouquecer, acordar, assustar, destruir, querer gritar bem alto – tudo isso junto e muito, muito mais!!! Bem, seria muito lugar-comum, demasiadamente simples confirmar isso; entretanto como já dito: “é mais fácil falar do que sentir.” E como é...
Ele servirá de guia para futuras gerações de jovens solitários, inconformados, incompreendidos e desorientados, com um mundo todo contra eles. Pois eles terão o mais importante: as músicas e as letras, e – o mais importante – a essência e os sentimentos presentes nas mesmas para orientá-los. Assim como ele – e como todos nós – terão seus corações e deverão ouvi-los, quando a razão e a lógica não forem suficientes para se resolver os problemas que a vida traz e nos joga na cara.
Seu nome é Kurt Donald Cobain, ou simplesmente Kurt Cobain, que, junto a Krist Novoselic e Dave Grohl – separadamente, já que juntos, formavam o NIRVANA – marcaram seus nomes na história da música, e, com suas canções, as vidas de muitos e muitas jovens, para o bem ou para o mal. E esses muitos e essas muitas fazem absoluta e concreta questão de não pensar o que seria caso o trio vindo de Seattle não tivesse aparecido sob os holofotes o mesmo surgido, já que suas vidas podem ser divididas em “antes do Nirvana” e “depois do Nirvana”. Impensável.
Afinal, tudo tem um fim. Inclusive as “explicações” de como Kurt, Krist e David conseguiram mudar os cursos dos rios chamados música e mentalidade juvenil, porém, escrita com todo o coração, após o assistir de um tributo aos mesmos, que foi um dos maiores “power trios”, tal qual os Três Patetas, o Cream, o Jimi Hendrix and the Experienced, Krisiun, Engenheiros do Hawaii até 1993, entre muitos outros.
Mas, eu não sei. Eu, sinceramente e honestamente, espero de todo o meu coração detonado por causa de cigarros e de (adoráveis e amáveis e destruidores e assassinas) bebidas alcóolicas (desculpem, mas eu AMO beber, entretanto nem sempre o que se ama é bom e faz bem – meus neurônios mortos e minha coordenação motora afetada que o digam) que este texto possa fazer sentido para alguém; um sentido honesto, verdadeiro e sincero e tudo o mais que possa tocar um coração, assim como as canções do Nirvana tocaram o meu, já que sou humano e, como tal, sinto raiva, angústia, medo, fraqueza, desespero, afeto, respeito, orgulho, tristeza e todos os sentimentos que somente nós, as mais fantásticas e estúpidas criações que Deus pôs na Terra, podem desfrutar e aprender com elas.
Kurt, Krist, Dave: Nirvana, obrigado por tudo!
Kurt, onde você estiver, espero que tenha conhecimento desta (“humilde”? “modesta”?) homenagem de um fã, que tentou, ao menos, traduzir em palavras, o que ele e muitos fãs por todo o mundo sentem por você e por sua obra.
Atenciosamente,
Rafael Alexandrino Malafaia

Eu também fiz um poema, escrito em 12 de setembro de 2002, chamado Para o Nosso Amigo Kurt Cobain. Espero que você[s] gostem!

PARA O NOSSO AMIGO KURT COBAIN
Quando estou triste
Quando estou com raiva
E ouço você cantar
Eu fico cantar
Ê, eu fico bem
E não quero que ninguém
Venha me explicar a razão
O porque
De toda vez que ouvir suas músicas
Lembrar de “vida”
Lembrar de “esperança”
Lembrar de “coisas boas”
Então tenho certeza
Que vou ficar bem
Que vou ficar legal
Aconteça o que acontecer
Venha o que vier
E algo muito bom me diz
Que onde você está
Esteja onde você estiver
Você está muito bem
Você está bem legal


Na próxima postagem, vou colocar um poema chamado Tingindo O Dia De Negro, que fala justamente sobre pessoas que já disseram “tchau” e o impacto que isso causa na gente.

Espero que vocês tenham curtido!
Cuide[m]-se bem!!! Até a próxima!!!

domingo, 3 de abril de 2005

PIADAS DE MAU GOSTO

sábado, 2 de abril de 2005
13:36:20
Hail, Hail!
Espero que esteja tudo bem com você(s) enquanto estiverem lendo esta tosqueira do caralho. E aí? Como foi a semana? A minha foi um ó! Poderia ser melhor! Sinceramente, eu gostaria de ter algo legal pra postar aqui (acreditem, não aconteceu nada interessante o suficiente comigo pra poder ser postado em um blog tão “bacana” quanto o meu [risos]), a não ser que estou estudando pra maldita prova do TRE (Tribunal Regional Eleitoral, para quem não sabe). Cara(s), EU NÃO AGÜENTO MAIS ESTUDAR ESSA PORRA! É MUITA MERDA PRA MINHA CABEÇA!!! Imagine(m) o seguinte: é um monte de ladainha que os caras que “sabem das coisas” poderem usar seus “plenos poderes” para poderem ferrar aqueles que não sabem das coisas que eles sabem. Caralho, tem cada estatuto e cada lei que eu diria que é uma piada, e, caso alguém me dissesse que existissem, não acreditaria nem pelo caralho – não se não os tivesse lido, diga-se logo. É cada coisa que, puta que pariu do caralho....
Quinta-feira passada (31/03/2005), fui ao Centur (nome “popular” da Biblioteca Pública Artur Viana) pra pegar uns livros emprestados, e, pra variar, ler umas HQ’s (você[s] sabe[m] que eu não vivo sem HQ’s!) novas. Quanto aos livros: Código Civil (Forense Universitária, 985 páginas), de R. Limongi Franca, e mais um de Introdução à História da Filosofia, para a minha irmã. “Quais foram os Quadrinhos que eu li?” No Coração da Tempestade (ótima e fantástica são apenas diminutivos para definir esta obra-prima) do mestre Will Eisner – falecido em fevereiro último –, além de umas Hellblazer e umas SuperAventuras Marvel (infelizmente já falecida), pra poder ler umas aventuras das antigas boas fases do Thor e do Justiceiro.
Código Civil? Eu peguei este livro pois nele estão contidos o Código Civil em questão, Códigos Complementares, além da (tcharam-tcharam) Constituição da República Federativa do Brasil. Grande, não? Eu peguei este livro por causa destes DOIS motivos! Porra, eu pensei “este aqui deve ser bom! Tem Código Civil e Constituição Federal. Então ‘tá ótimo!”. Beleza. Quando estou no ônibus, indo pra casa, eu abro na Constituição da República Federativa do Brasil e vejo um papel escrito “faltando as páginas 171 a 188”. Ou seja, do ARTIGO PRIMEIRO até o ARTIGO CENTÉSIMO-SEPTUAGÉSIMO-SEGUNDO!!! Caralho, esses caras não valem nada mesmo. É o fim, cara(s), é o fim. Todavia, foi nesta Constituição da República Federativa do Brasil que eu encontrei algumas coisas (bem) engraçadas, como o Artigo Duzentos e Vinte e Sete, no Capítulo VII, o DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO (ou seja, para os caras que fizeram este capítulo, esses caras são tão inúteis e imprestáveis que têm que ser colocados em somente UM capítulo, ao invés de dedicar um pra cada um). Bem, vamos ao Artigo, que é assim (não se admire[m] se começar[em] a rir quando estiver[em] lendo):

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Agora, vamos aos Parágrafos Um e Dois deste Artigo

Parágrafo 1°: O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo aos seguintes preceitos:
(...)
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
Parágrafo 2°: A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

Agora, vamos a algo tão engraçado quanto o já citado. É o Capítulo VIII, o DOS ÍNDIOS.

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições e dos direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

Para fechar (há, há, há) a “Seção Comédia” de hoje, os Parágrafos referentes a este capítulo, com exceção do Sétimo – além do Artigo 232, do mesmo Capítulo. Enjoy it! (divirta[m]-se!)
Parágrafo 1°: São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
Parágrafo 2°: As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas dos solos, dos rios e dos lagos nela existentes.
Parágrafo 3°: O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes asseguradas participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
Parágrafo 4°: As terras de que trata esse artigo são inalteráveis e intransponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
Parágrafo 5°: É vedada a remoção dos grupos indígenas, salvo ad referendium do Congresso, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em riso sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso nacional, garantido, em qualquer hipóteses, o retorno imediato logo após que cesse o risco.
Parágrafo 6°: São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objetivo a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração, ou a exploração das riquezas naturais dos solos, dos rios e dos lagos nela existentes, ressalvando relevante interesse público na União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quandoas benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são parte legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

Por hoje, é só. Você[s] quer[em] dar umas boas risadas? Basta abrir a Constituição da República Federativa do Brasil nos capítulos que citei aqui e comparar a realidade do país. Eu garanto que você(s) vai(vão) se divertir pra caralho! Enjoy it!

Hoje não tem frase do dia. Entretanto, vou colocar este diálogo do Fera (pra quem não sabe, Henry McCoy, personagem da formação original dos X-Men – composta também por Garota Marvel [Jean Grey], Homem de Gelo [Robert Drake], Ciclope [Scott Summers] e Anjo [Warren Worringhton III]–, criados por Stan Lee e Jack Kirby em, 1968) com Mary Jane – a Mulher-Aranha de uma realidade alternativa, que pode ser encontrado na história Um Segundo Adeus, presente na X-Men Extra do mês de Março deste ano. O diálogo (que encerra a história) é este:
Fera: Só posso afirmar o que lhe disse, MJ. Elas se foram. Mary, você está bem?
MJ: Tô.
Fera: Está mesmo?
MJ (com os olhos rasos de lágrimas): Não, mas falar assim me ajuda.

Espero que você(s) tenha(m) curtido!!!
Se cuide(m) – cuide(m) bem de você(s) mesmo(s)!!!
Até a próxima!!!