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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

CATÁSTROFISTAS DOS DIAS MODERNOS [1]

29.01.2010


“There’s people out there that say I’m no good,
‘Cause I don’t believe the things that I should,
And when the final conflict comes, I’ll be so sorry I did wrong,
And hope and pray that our lord god will think I’m good.

(…)
How can hell be any worse when life alone is such a curse?

Fuck Armageddon, this is hell”
– Bad Religion, “Fuck Armageddon, this is hell”.


Hoje à tarde, eu e meu bom amigo MARCELO SANTOS DE LIMA tivemos uma ótima conversa sobre geopolítica, ensino superior, sociedade e religião (além dos temas de praxe: bebedeiras, amigos em comum e suas respectivas cagadas e as nossas amadas mulheres).
E, em nossa infinita e modesta e humilde modéstia e humildade, acabamos atacando de visionários do que será não somente o Pará, mas também a Região Norte, o Brasil e o Mundo (e também o que provavelmente será o ensino superior brasileiro e sobre isso mais os assuntos anteriores todos em uma salada só [Pará + Brasil + Mundo + ensino superiorbrasileiro])! Isso porque fomos SOMENTE nós dois que pensamos e concluímos tudo isso – e fumando somente uns poucos cigarros e sem birita nenhuma no processo.

Vamos às conclusões.

(01) PARÁ
(01.1) O Governo do Estado está sofrendo pressões dos governantes de municípios afastados da capital para que (o Estado) seja dividido. Mas ‘tá foda. As outras Unidades Federativas (ler aqui “do Espírito Santo pra baixo”) não vão aceitar de jeito nenhum – uma vez que tanto pra criar quanto pra manter uma nova UF (Unidade Federativa) será preciso retirar da porcentagem dada aos Estados já criados. Conclusão: os caras não querem perder sua “fatia no bolo”, mesmo esta chegando “já mordida”.
(01.2) Belém, daqui a pouco tempo, não terá mais como crescer nem horizontalmente nem verticalmente. Ou seja, vai fuder tudo! E em certas regiões da cidade serão obrigadas a crescer sem dó nem piedade. Ler aqui: Tapanã, Benguí e Pratinha (cuja maioria do espaço físico é composta por terrenos pertencentes “somente” à União e às Forças Armadas – ou seja, quando estes precisarem destes terrenos...). O que tiver de “espaço vago” ou tornar-se-á [01] fábrica ou [02] indústria ou [03] condomínio (assunto a ser tratado no próximo tópico). E é bom arrumarem logo pontos de escoamento de veículos automotivos terrestres, porque, se não, o engarrafamento de São Paulo vai ter sua principal filial aqui na Região Norte!
(01.3) Industrialização: Tá foda, meus negos. O estado vai ser OBRIGADO a se industrializar. E não é industrialização às três porradas que nem na R.I. (Revolução Industrial). Mas (industrialização) DE VERDADE!!! Lado ruim: quem não for qualificado a trampar nestas indústrias, ‘tá na merda (mas, se os empresários forem espertos mesmo como dizem ser, podem logo qualificar as pessoas a trabalhar em suas fábricas e empregar a “salários de banana” [lado muito escroto: do jeito que as fábricas estão se automatizando, isso será completamente inviável!]). Lado pior ainda: quem estiver na merda, não terá outra opção a não ser dar seu jeito e fazer um concurso público ou ser comerciante informal (i.e.: camelô) ou, pior de tudo!, cair na marginalidade mesmo!!!
(01.4) Juntando (02) e (03): Concluímos que, na menos pior das hipóteses, daqui a uns trinta anos (como dito, “na menos pior das hipóteses”), Castanhal (que fica a 68 km de Belém), tornar-se-á parte intrínseca da Região Metropolitana de Belém, tal como Marituba (), Vigia (), Santa Bárbara () e Santo Antonio do Tauá (). E estes municípios serão urbanizadas no seco e com vidro e areia para poderem se adequar ao nível de “Região Metropolitana”. Se elas querem isso? Fuck off and die se querem ou não. Não interessa. Serão obrigadas a crescer e a aceitarem indústrias e fábricas (mais sobre isso mais no tópico 02.4), quer queiram ou não e que se danem se quiserem o contrário! De todo o meu coração, lamento pelas pessoas que moram nestes municípios pois não terão escolha!


(02) BRASIL
(02.1) Quando as pessoas lembram do Estado do Amazonas, lembram do quê logo? De Manaus. Todavia, Manaus não tem mais pra onde crescer, apesar de ser uma cidade-indústria e pólo turístico da Região Norte. *FATO*. Pois bem. “E agora, Manaus?” É uma cidade desenvolvida? É. É uma cidade estruturada? É. É uma cidade que ‘tá verdadeiramente NA MERDA se não der um jeito em seu crescimento e encontrar outras soluções? Pode crer que sim. Há, há, há. Fodam-se, malditos manawaras! Eu, mais do que definitivamente, não vos invejo!
(02.2) Existem outras cidades na mesma merda que Manaus? Yeah. Não na mesma merda. Mas na merda assim mesmo. Nomes aos bois: Boa Vista (AC), Rio Branco (RR), Porto Velho (RO), Palmas (TO) e Macapá (AP). Até onde sei, estas (capitais) não têm pronde crescer e têm um desenvolvimento a passo de tartaruga (se alguém de uma destas cidades ler isto, por favor, me corrija ou afirme isso!). (nota: pesquisarei isso e postarei aqui assim que possível).
(02.3) Desconsideremos São Luís (MA): Gaia que me perdoe em dizer isso, mas viver em um Estado que não te dá perspectiva de NADA em PORRA NENHUMA, te obrigando a sair de lá pra conseguir alguma coisa é realmente e-s-c-r-o-t-o-p-a-r-a-c-a-c-e-t-e, vós não concordais? Só isso. Nota confirmada: de 100% da população carcerária do estado do Pará, somente 5% é de paraenses, 65% de maranhenses e 30% de outros estados. SESSENTA E CINCO PORCENTO! Não que TODOS os maranhenses sejam marginaislongíssimo de mim afirmar tal ignomínia! Mas querem culpar alguém por tantos de somente um estado estarem trancafiados em prisões? Culpem o clã Sarney e seu notável patriarca, oras! Primeiro: os caras saem de seu estado pra conseguir algo melhor em outro estado por não conseguir algo decente no seu (estado) e viverem em condições paupérrimas – e fazem isso sem qualificação alguma! Segundo: os caras chegam em outro estado e não conseguem NADA! O que eles vão fazer? Cair na bandidagem! “Mas sempre tem outro modo?” Ter, tem. Mas quando o cara já perdeu todas as expectativas e perspectivas – ainda mais se neguim já tiver família?!?(02.4) O economista mais respeitado no mundo disse que a próxima potência mundial que vai mandar no mundo neste século, tanto política quanto financeira quanto culturalmente será o BRASIL. “Como assim, maldito cara pálida?” Somos, próximos aos estadunidenses, russos, judeus, chineses e árabes, malquistos somente NO MUNDO TODO. A imprensa alimentou a ilusão de que brasileiro em bem-quisto pelos outros habitantes do globo. É, sim. Mas na sua terra mater e não NA DELES. Esse animal que disse esse absurdo (que o Brasil haverá de mandar no mundo neste século) definitivamente não mora aqui e, logo, não conhece as condições do país como um todo pra chegar nessa conclusão abissalmente ignorante.
(02.5) Como o Brasil foi um dos países que assinou o Protocolo de Kyoto (a muito contragosto dos Estados Unidos), agora está caindo em cima das empresas [ainda mais estrangeiras!] em relação à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, não soubemos concluir se isto será bom ou ruim pra gente (população).
(02.6) O país crescerá e os índios como vão ficar? Mais uma desgraça, considerando o fato que os caras quererão e haverão de proteger o pouco que restou as terras deles com unhas e dentes e lanças e terçados e o que mais diabos eles tiverem à mão. Não se esqueçam: os caras são pirados! Não mexam com os índios!(02.7) O Brasil, segundo o “grande maior economista do mundo”, vai ter que se desenvolver (e de forma sustentável) o quanto antes e o mais rápido possível! Ou seja, urbanização e industrialização (além de investimento PESADO em educação e saúde) no país agora e já, querendo as pessoas ou não!
(04.8) Como esse já é ano de Copa do Mundo (grande mer...) GRANDE MERDA O CARALHO! Como a África do Sul é um país um zilhão de vezes mais FUDIDO do que o nosso (e menor do que o Pará, tanto em comprimento quanto em largura – todavia mais desenvolvido), não haveremos de subestimar isso e tratemos logo de aprender com eles logo o que NÃO FAZER durante um evento deste porte.(02.9) Próximas Olimpíadas: Londres, 2012. ‘Tá certo que Londres é outro universo comparada à QUALQUER [cidade] brasileira e/ou terceiromundista. *FATO* Eu acho que tanto o Governo Federal quanto o Governo Fluminense (sim, quem nasce no ESTADO do Rio de Janeiro é FLUMINENSE, e não CARIOCA muito menos FLAMENGUISTA [como, uma vez, eu tive o imensurável desprazer de ouvir lá no CEFET, da boca de um individuo oriundo do RJ em questão]) não devem se atentar que tanto o COI quanto a comunidade mundial começaram a se ligar no que acontece no Rio depois que a cidade foi escolhida como cidade sede das olimpíadas de 2016. Jogos pan-americanos são uma coisa. OLIMPÍADAS SÃO OUTRAS! E como os narcotraficantes começaram uma verdadeira guerra não-declarada contra o governo do estado mais o jornalismo pela internet em tempo real...
(02.10) É bem possível que o próximo Fórum Mundial Social do final desta década seja novamente no Brasil (dependendo do resultado desastroso ou acima da média obtido na Copa e na Olimpíada). O primeiro foi em Porto Alegre (um verdadeiro desastre, segundo os noticiários), o segundo (desastre maior ainda) em Belém. Sendo assim, o próximo provavelmente será em alguma capital nordestina, de preferência Salvador ou Fortaleza, que são duas das dez maiores capitais do país, tanto em IDH quanto em estrutura. Talvez seja em Brasília ou outra capital de porte semelhante, sei lá (como Belo Horizonte [MG], Cuiabá [MT], Campo Grande [MS] ou mesmo Vitória [ES]). Acreditem, caras – tanto os cearenses quanto os baianos já aprenderam conosco e com os sulriograndenses O QUE NÃO FAZER em eventos deste tamanho. Não à toa que as cidades foram escolhidas como cidades-sede da Copa e Belém, mais do que merecidamente, NÃO.


(03) MUNDO
(03.1) Nas palavras de Willy Rennet, vulgo Frodo: “O que acontece quando um grande império cai?” Quando o Império Romano caiu: invasões bárbaras e a Idade das Trevas. Quando a Inglaterra caiu: A Grande Guerra Mundial (parte um: 1914-1918; parte dois: 1939-1945). E quando os Estados Unidos caírem? Uma palavra. CHINA! Os alemães podem não ter vencido a guerra, mas, pensando muito bem, trocamos seis por meia dúzia, uma vez que os germânicos tinham o nazismo, e os estadunidenses nos “presentearam” com verdadeiros presentes de grego: macarthismo e capitalismo e intolerância a qualquer coisa que não pudéssemos/possamos entender (“se eles não entendem, odeiam; se eles não gostam, odeiam; se eles odeiam, os países em sua esfera de influência odeiam; se eles não gostam, os países de sua esfera de influência odeiam também” – simples assim). Como o Frodo respondeu à própria pergunta: “O que acontece quando um grande império cai?” DESASTRE!
(03.3) Quando os Estados Unidos caírem, será que o Brasil agüenta mesmo o tranco de “liderar o planeta em diferentes âmbitos”? Tenho minhas dúvidas, que não são poucas. Ainda tem mais o caso da China que tá só esperando com aquela paciência de chinês (há, há, há – não teve graça) pra dar o bote. Como compete com a China agora?
(03.4) Tá, os EUA caem. E, junto com eles, quem vai de brinde? Adivinhou quem disse “Inglaterra”. E, se a Inglaterra cair, onde vai começar o porradal seco? EUROPA! A Alemanha vai quicar a França da liderança da União Européia no seco e se auto-intitular a líder inquestionável (da União Européia) (não sejam estúpidos! eles não vão fazer a mesma merda que o Hitler [*TOMARA!!!*]). Aí, a Rússia vai chegar e dizer “EEEEEEEEEEEEEEI! Nada disso!” e como a Terceira Guerra Mundial tá batendo na porta... E não devemos esquecer que a Rússia ainda mantém grande parte do seu arsenal bélico aloprado, viram?
(03.5) Como só quem apadrinha Israel são os EUA e a Inglaterra (de preferência máxima, os primeiros), quando (os EUA) caírem, vai começar a VERDADEIRA DESGRAÇA NO ORIENTE MÉDIO DE TODOS OS TEMPOS (que ainda sei se quero estar vivo pra ver), uma vez que Israel vai cair matando em cima dos Estados Árabes, uma vez que eles consideram do Nilo ao Iraque suas verdadeiras terras “prometidas por Deus”, pouco se fudendo para quem lá habita. Pensa que o Líbano, a Síria, o Egito, o Omã, o Iraque, os Emirados Árabes Unidos e o Irã vão aceitar de braços cruzados? Vão o caralho que vão! Ainda mais depois de tudo que a Síria e o Líbano já sofreram nas mãos de Israel de 1970 pra cá (mais detalhes [estarrecedores] em Piratas e imperadores: antigos e modernos: o terrorismo internacional no mundo real, de Noam Chomsky), eles não aceitarão calados nem aqui e nem na puta que pariu o Ariel Sharon (que não morre, o desgraçado! ‘tá em coma mas não morre!!! imagina se esse maldito acorda e dá de cara com o líder [presidente] do maior aliado [Estados Unidos] de pele negra – aí vai ser!!!).
(03.6) Fato: a quantidade de palestinos e árabes assassinados por israelenses de 1974 até hoje está quase alcançando o mesmo tanto de judeus mortos em campos de concentração pelos nazistas: SEIS MILHÕES DE PESSOAS. Isso te faz orgulhar de ser judeu?
(03.7) Se muita gente não morre hoje por causa de transfusões de sangue e, principalmente, transplantes de órgãos (menos do que deveriam, mas isso vai mudar com a evolução assombrosa da pesquisa das células-tronco), mais do que infelizmente devemos agradecer aos malditos nazistas desgraçados, que usaram os judeus como cobaias. Irônico, não?!?

(04) ENSINO SUPERIOR
(05.1) Lobinhos e lobinhas, agora vai começar o verdadeiro inferno do ensino superior brasileiro, começando pelo paraense. Primeiro, pelas universidades públicas. A UEPA não tem mais pronde crescer dentro de Belém, provavelmente vai ter que apelar pras maiores escolas públicas de Belém (Ulisses Guimarães, Visconde de Souza Franco, Escola Técnica Estadual do Pará e Deodoro de Mendonça) pra fazer seus futuros campi (latim básico, plural de campus = campi). A UFPA vai limar toooooooooodo aquele povo que mora entre a COSANPA da Perimetral e o campus Belém pra mó de expandir o campus. A UFRA está descendo ao Hades, uma vez que a estrutura do campus da capital está indo de pior a péssimo. Quanto às faculdades particulares que andam pipocando por aí...
(05.2) Com a criação da Universidade do Noroeste da Amazônia, que pegou campi da UFPA e da UFRA no noroeste do estado, de certa forma, enfraqueceu bastante a estrutura destas duas instituições. E, caso o Estado (do Pará) seja mesmo repartido em Eldorado e Tapajós (que já começarão com meia-estrutura pronta, mais o “cedido” pelos Grandes Projetos lá instalados – aí a cobra vai fumar! Caso [estes Estados] sejam mesmo criados, o Governo Federal terá um puta trabalho em administrá-los de fato, uma vez que terá que dividir influência com os Grandes Projetos que injetarão tanto dinheiro quanto estrutura nos mesmos!), estas instituições não somente terão que responder diretamente ao MEC, quanto pegarão capital do que é distribuído às outras instituições públicas de ensino superior pelo país, inclusive aquelas que recebem migalhas das migalhas. MUITO tenso, não?
(05.3) Com o “desenvolvimento desenfreado” do Brasil, muitos profissionais de mão-de-obra qualificada terão que ser formados o mais rápido possível, tanto a nível de bacharelado quanto de licenciatura. A UFPA, UEPA e UFRA que se cuidem!, uma vez que terão que formar não somente TODOS que forem admitidos em seus respectivos exames de ingresso (vestibular), mas também e principalmente profissionais competentes, para que profissionais formados em outras partes do país (i.e.: Centro-sul) não sejam absorvidos pelo mercado paraense. Nota: não somente UFRA, UEPA e UFRA que devem abrir os olhos e se adequar rapidamente, mas também todas as universidades públicas do Norte e do Nordeste do país.
(05.4) Com a criação de Eldorado e Tapajós, as instituições públicas de ensino superior do país receberão MENOS do que já recebem (inclusive aquelas que recebem migalhas das migalhas). Ou seja, de algum lugar as unis (universidades) terão que tirar o dinheiro recebido para dividir entre suas “prioridades” (como desviar ente seus servidores de alto escalão). Advinha quem vai perder com essa medida? Acertou quem levantou a mão e gritou “Centros Acadêmicos” e “Diretórios Centrais dos Estudantes” (os integrantes destes últimos, com raríssimas íssimas íssimas exceções, não passam de verdadeiros desocupados filhos das putas, que não defendem os verdadeiros interesses dos alunos e sim os dos partidos aos quais são filiados)! Ou seja, os caras terão que estudar mais e se formar de qualquer jeito. Consequentemente a isso, o MEC vai aproveitar o desespero de todo mundo (corpos docente e discente) e colocar logo o REUNI (Reforma Universitária) no rabo de todo mundo sem nem perguntar, considerando que todos estarão imersos em seus desesperos! Bonito pra caralho, não?
Na moral, (o Marcelo e eu) desejamos estar formados antes de toda essa merda acontecer. Com nossos diplomas de doutorado emoldurados nas paredes de preferência máxima!








Resumo da ópera:
O FUTURO NÃO É UM LUGAR NADA AGRADÁVEL PARA SE ESTAR SE VOCÊ ESTIVER VIVO!
Quer prever seu futuro, lobinho e/ou lobinha?
Fala comigo e com o Marcelo e considere seus problemas resolvidos (ou apenas iniciados)!!!!


“But you gotta listen up,
And think about what they’re telling you.

They’re the modern day catastrophists”

Bad Religion, “Modern day catastrophists”.


“Don’t open ‘til doomsday
Destruction’s not far away
Don’t open ‘til doomsday
You might not like what you find inside”

– Misfits, “Don’t open ‘til doomsday”.


Até à próxima postagem escrita por mim (que o Marcelo vai escrever a próxima [a segunda parte desta postagem]!)!!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

kein titel zu dem Donnerstagpost!

O que é que vou fazer agora
Se o teu sol não brilhar por mim?
N’um céu de estrelas multicolorido
Existe uma que eu não colori”

– Cidade Negra, “Firmamento”, do álbum O Êre, de 1996

Puta que eu pariu, eu tinha realmente esquecido o quanto é caralhamente escroto fazer download de alguma coisa que tenha mais de 2 Mb aqui em casa! Antes era MUITO MAIS rápido, mas agora... “Puta que o pariu, Hangar!”

Ainda tenho que ir à casa do Frodo (ver Domingo!, de 10.01.2010) levar umas coisas dele e resolver outros assuntos pendentes, mas como tá chovendo que nem a porra e ainda tem esse download...

Por que a postagem abre com uma citação do Cidade Negra e não com uma dos supercitados Matanza, Bad Religion, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e Metallica ou mesmo Green Day, Bambix e Manowar de costume?
É porque, enquanto está rolando o download do primeiro álbum do THEM CROOKED VULTURES [superbanda formada por Josh Homme (Queens of Stone Age, Kyuss), David Grohl (Foo Fighters, Nirvana, Probot, Scream) e ninguém mais ninguém menos do que John Paul Jones, do Led Zeppelin!], me bateu uma doida/depressão/angústia/porralouquicedocacete e então acabei digitando muito daquilo do que eu gostaria muitíssimo de dizer pessoalmente para aquela-guria-que-todo-mundo-que-lê-esta-porra-de-blog-sabe-muito-bem-quem-é (i.e.: a guria nerd mais linda da face de Gaia!).
Não deu muita coisa e acho até que não faz muito sentido, mas espero que, para ela, faça algum sentido.

(arre, estar apaixonado e não ser correspondido É UMA MERDA!)

FELIZ ANIVERSÁRIO E MUITAS FARRAS NA VIDA!!!: Mayumi Kawamoto

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

LEMBRANÇAS DE UMA GRANDE FARRA!


“We won’t pretend
that this is the end
We’re not losers all of the time
We march and we fall.
We’re one and for all
It’s just evil all of the time...
All of the time…

We are the fiend club!
We are the fiend club!
We are the fiend club!
Not you! Not you!”

– Misfits, “Fiend Club”, do álbum Famous Monsters, de 1999

Wow.
Se divertir cansa, sabiam?

Domingo último, teve a comemoração/bebemoração do meu aniversário de VINTE E SETE anos.
Sim, realmente a festa foi “só” MUITÍSSIMO DO CARALHO! (sim! e isso que estão nos meus pés são realmente COTURNOS MILITARES!)
Manhê, muitíssimo obrigado pela festança!
Lucas, Siro, Edjan, JP, Raimundo, Anselmo, Minhoca, Camila, Marley, Morte, Pitts, Jéssica, Camarão, Roney, Magali, Márcia, Maurício, Andréa, Thiago Gordo, Thiago Cadáver, Fábio Mola, Johnny, Bocão, Alan, Letícia (que eu e o Alan tivemos que seqüestrar da casa dela pra poder vir!), Entrosado – MUITÍSSIMO OBRIGADO POR TEREM VINDO!!!
Mana Tiene Montila, Jefferson, Leandro Cadáver, Mexicano, Sabbath, Albert, Muitas-Garras, Gil, Papa, Morgenstern, Andrey, Frau Matar, Frau Steffen, Frau Rocha, Poser, Fábbio, Márcio, Angra, Cris, Uchiha, Farinha, Luciana, Rosana, Fabiane – VOCÊS TÊM QUE MORRER POR NÃO TEREM VINDO!!!
Quantos aos outros que convidei e não vieram justificando por e-mail ou telefone, obrigado por não me deixarem morrendo de preocupação, me fazendo me perguntar a todo instante: “porra, esse bicho não vem, não?”
Mais do que honestamente, não tenho do que reclamar da minha festa. Nem eu e nenhum dos presentes que aqui estiveram. Choveu muito? Choveu. A cerveja não deu. Não deu. Veio alguém que eu não convidei? Não (e isso é verdadeiramente ótimo). O porém foi que eu queria convidar umas pessoas a mais (mas como não as encontrei em suas casas e não consegui telefonar para as mesmas......)
Todavia todo mundo que veio se divertiu? Bastante. Saiu alguém porre daqui? Não (o Morte-Pela-Cirrose e o Camarão dormiram por aqui mesmo). Sumiu alguma coisa? Não. Quebraram alguma coisa? Não. Isso foi bom? Realmente excepcional!
A próxima comemoração de aniversário será a do Albert, em março!
Que venha!




(nota: eu devia ter feito esta postagem segunda-feira [25.01] ou mesmo ontem! mas, como, na segunda, eu ‘tava curtindo meu cansaço e, ontem, estava limpando a casa + devolvendo as cadeiras e mesas......)



‘til das brekaing fucking new post!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

LITERATURA e QUADRINHOS = PRESENTE DE ANIVERSÁRIO


Terminando de ler: Discutindo Literatura – Especial Quadrinhos, da editora Escala Educacional (uma divisão da editora Escala direcionada somente para fins tanto educacionais quanto pedagógicos). Escrita por Heitor Pitombo, Nobu Chinen, Maria Cecília Amaral, Marcelo Naranjo, Cláudio Martini, Marko Ajdaric, Worney Almeida de Souza, Júlio Schneider, Álvaro de Moya e Franco de Rosa. À r$ 7,50 em uma banca de revista perto de você.
Siro, de todo o meu coração, OBRIGADO DE VERDADE por este magnífico presente de aniversario (que eu fiquei namorando numa banca de revistas segunda-feira última)!








(p.s.: vocês já viram como criança fica na loja de doces? Boquiaberta, né? Passando um booooooooom tempo pra escolher o que vai ler. Que nem mulher em loja de roupas. Foi assim mesmo [boquiabertos e passando um tempão escolhendo] que eu e o JP ficamos ontem à tarde lá no Formosa Cidade Nova na seção de bebidas!!! Passamos praticamente QUARENTA minutos pra escolher a campeã acima!!!!)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

... MAIS UM ano de vida...

MAIS UM ANO DE VIDA...!
Vitórias alcançadas. Sonhos realizados.
Corações recompletos e partidos. Lágrimas derramadas.

Mas o que conta de verdade, creio eu, é ser forte o suficiente para não desistir e continuar lutando, continuar seguindo em frente. Não importa o quanto possam te botar pra baixo – você tem que voltar de lá SEMPRE, com a cabeça erguida e a vontade fortalecida.
É isso o que diferencia as verdadeiras pessoas que triunfam daquelas que somente “pretendem” triunfar.

(Semana passada, eu ‘tava até proseando com o Lucas sobre este ser o meu primeiro aniversário pós-prova da UFPA e o quanto estou feliz com isso. É uma sensação tão boa quanto ter passado!)

Annirosi Aragão e Florindo Júnior (os indivíduos das fotos acima!) – este dia é nosso!
Sejamos felizes!
Que consigamos sempre alcançar nossos objetivos – sejam eles quais forem!


ROCK AND ROLL!!!


(esta postagem é também dedicada ao filho da professora Nisreene Matar [3TI2], que também está fazendo aniversário hoje)

ACHADOS E PERDIDOS

Pra ver como as coisas são....
Eu achei esse aqui dentro de uma apostila enquanto estava arrumando a minha escrivaninha ontem à tarde. Espero que ela goste. Espero que vocês gostem (também).
Enjoy!


[sem título]
E o que fazer para que
Correntes de ar desviem em sua direção
Para que possam esvoaçar teus cabelos
E beijar seu rosto
Como eu não posso fazer
Mais...?
E também não andar mais por
Aquelas ruas sendo iluminadas
Sendo pelo sol ou por mormaço ou por lâmpadas
E não ver você vindo
E sumindo...?
Não faz sentido brindar por você
Se você não está aqui
Mesmo que, mesmo que eu nunca tenha te visto
No abismo de qualquer copo cheio ou vazio.
Eu não tenho cabelos suficientemente grandes
Para serem esvoaçados pelo vento
E, cada vez que ele se quebra em meu rosto,
Não é mais como se você me beijasse.
E onde você está nestes momentos
Quando me sinto como uma ogiva nuclear sendo desmontada?
É como se fosse sempre na Lua
Onde pegadas e passos duram para sempre.
Nunca dois em formato
De Máquina de Rendimento que produz Calor
E que acorda madrugada e incomoda bairros inteiros.
Nunca como par
Em parques e praças e praias
Passando passos que serão pisados
De mais dadas que serão soltas
Todavia não aliançar-se-ão.
E sou o maior mentiroso do mundo quando digo
Que ficaria muito mais feliz se nunca mais te visse
Se nunca mais ouvisse a sua voz.
Eu penso tanto em você a ponto
De ficar incomodado comigo mesmo.
Sonho tanto com você
Que o faço inclusive acordado.
E o que você estava fazendo agora
Antes de ler este poema?
Não sei e (talvez) nunca saberei
Se estavas pensando em mim
O mesmo tanto e tão intensamente
Quanto penso em você
Todas as vezes que estou dentro de classe
Escrevendo poesia pra você.
Depois darei meu jeito para que leias todas essas linhas
Escritas à mão com esferográficas e lápis
Em páginas de papel de cadernos que uso desde o
Primeiro semestre na universidade e na faculdade.
Primeiro escreverei minhas cópias
Depois dar-te-ei os poemas nas caligrafias originais
Mesmo sem saber
– com o coração e a mente afogadas em dúvidas sobre isso –
Se jogarás todos fora ou guardarás ao menos um,
Seja “Tomcat Annie” ou “(tentativa de) Samba (escrito) Para Luciana”
Ou qualquer outro deles.
Não permitamos que se tornem somente palavras ao vento!
Não sejamos
Lembranças
Perdidas no tempo e ao vento...!

:: 1º ao 29º verso = aula de Panorama da Literatura em Língua Portuguesa, professora Izabela Leal, 18 de setembro de 2009 ::
:: versos restantes = aula de Lingüística 2, professora Márcia Almeida Cunha, mesmo dia ::
:: inclui citação adaptada de “Whisper in Time”, da banda estadunidense Bad Religion, do álbum New América, de 2000, letra de Greg Graffin ::

sábado, 16 de janeiro de 2010

CONCLUSÃO DA SEMANA

Trilha sonora de fundo: Alanis Morissette, Under Rug Swept, de 2003


“bom, aí você escolhe: quer se foder na mãos de alguém que diz abertamente que vai foder você, ou quer se foder nas mãos de alguém que mente para você, e depois lhe fode?
Desculpem pelo linguajar, mas esta é provavelmente a maneira mais legal de explicar como eu e milhões de outros norte-americanos vimos essas eleições. Você não tem que de concordar, nem gostar, só tem que ler isso tudo mais uma vez se quiser chegar perto de entender o nível da nossa raiva.”

– Michael Moore, no Epílogo do livro Stupid white men: uma nação de idiotas, de 2001, chamado Tallahasse, oba


Conclusão da semana:
Ler livros PODEROSOS faz um imenso bem para a alma!

Depois de comer com peixe e farinha o Cartas da Zona de Guerra, do Michael Moore, agora estou devorando o Stupid white men: uma nação de idiotas, do mesmo autor. E, posso garantir, o livro é não menos do que PODEROSO!
Só vou dizer uma coisa: se você acha o Brasil UMA MERDA e os Estados Unidos O PARAÍSO ONDE TUDO FUNCIONA, dê uma lida por alto nos capítulos Oba, oba a bolsa, Matem os branquelas, Uma nação de idiotas e Somos a número um pra ter uma pequena idéia (afinal, a lida vai ser por alto mesmo) do que acontece de verdade por lá. Aí cê vai pensar: afinal, o Brasil não é TÃO RUIM assim.



Stupid white men: uma nação de idiotas
, de Michael Moore, publicado no Brasil pela editora Francis em 2003 (na última postagem, eu até comentei que esta mesma editora também nos fez o imenso favor de trazer para o Brasil, do Moore, não somente o Stupid white men..., mas também o Cartas da Zona de Guerra: algum dia voltarão a acreditar na América? e o Cara, cadê o meu país?). Stupid white men... foi traduzido para o português brasileiro por Laura Knapp, com Patrícia de Cia e Ana Carolina de Carvalho Mesquita; e revisado por Marilena Vizentin, Camila Kintzel e Andréia Moroni.

Próximos do men.... quer dizer, da lista:


Viagens e assombrações de Belém, do ensaísta paraense Walcyr Monteiro, publicado em Belém do Pará pela editora CEJUP em 1993. Eu SEMPRE quis ler este livro. Mas deixe-me terminar de degustar o Stupid white men... primeiro. Este é um dos clássicos regionais que todo mundo fala (mas que poucos leram) e agora vou poder ler logo após o Stupid.... Fuckin enjoy, Malafaia-Garou!

A sabedoria dos Simpsons, do cientista político estadunidense Steven Keslowitz, publicado no Brasil pela Editorial Prestígio em 2007 (mas os direitos para a publicação no Brasil estão na mão da [editora] Ediouro, há, há, há). Traduzido para o português brasileiro por Roberto Muggiati. Depois de ter lido o Os Simpsons e a filosofia: o D’oh! de Homer, de Paul A. Cantor, Willian Irwin, Mark T. Conard e Aeon J. Skoble (editora Madras, traduzido para o português brasileiro por Marcos Malvezzi Leal) em 2006 (e, por isso, ter fechado as provas de filosofia do PSS1 em 2006, 2007 e 2008), nada mais justo que comer este A sabedoria dos Simpsons.
Piratas e imperadores: antigos e modernos: o terrorismo internacional no mundo real
, do lingüista, filósofo e cientista político estadunidense Noam Chomsky, publicado no Brasil pela editora Bertrand Brasil em 2006. Traduzido para o português brasileiro por Milton Chaves de Almeida. Finalmente, FINALMENTE vou poder ler alguma coisa do Chomsky, considerado “SÓ” o último dos grandes lingüistas e pensadores ainda vivo.



Inté a próxima!
Não esperem pela próxima postagem!
Mais tempo lendo = menos tempo me masturbando + menos tempo pensando merda + menos tempo na frente do computador.





(p.s.: caralho, já é DEZESSEIS de janeiro. Já estamos na metade do primeiro mês do ano e a TRÊS dias do meu aniversário de VINTE E SETE anos. WAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SEGUNDA-FEIRA WARS [4]

[por favor, se você não joga – ou nunca jogou – RPG, siga para a *parte dois* da postagem]

*parte um*
Sabe, eu fico muito do seu puto quando eu faço um PC firme e aí, por uma tremenda cagada nos dados, só dá cagada pro meu lado. Eu demoro pra fazer um PC daqueles (Siro, Edjan e Bocão que o digam) e aí dá uma merda dessas.
Na última mesa que eu joguei do Ed, que era até de Garou, eu fiz o José Zacarias Pulador-de-Muros, um Ragabash Roedor de Ossos marginal que foi expulso do exército por roubar e vender armas, mas que era o primeiro dos atiradores de elite. Volta e meia, eu ou o PC do Siro (um Theurge Uktena, só pra variar) ou o do Raimundo (um Ahroun Wendigo, o alfa da nossa pequena trupe de malucos) salvávamos o dia. Só que eu conheci uma menina (cujo nome não vem ao caso agora justamente por eu não me lembrar qual é) e comecei a freqüentar o Vadião (que fica na UFPA) e vocês já viram...
Agora, pra essa mesa do Muitas-Garras (i.e.: Breno Muinhos), eu fiz um Assamita antritribu, o Alimac Matar, também atirador de elite, muito do seu foderoso também.
Então, na porra da mesa de ontem, quando eu ‘tava mirando na cabeça careca dum Irmão de Sangue morto do seu aloprado, jogando ONZE dados (4 de Destreza + 5 de Armas de Fogo + 2 da mira telescópica, -2 na dificuldade final, ou seja, dificuldade 7), eu consigo tirar uma PORRA de uma FALHA CRÍTICA MONSTRO e EXPLODIR o rifle que eu estava usando.
VÁ SE FODER!!!!
E o puto vem na minha direção. E lá vou eu, tiro a faca de soldado, ativo Quietus 2 (), passo o sangue envenenado na lâmina, tiro a pistola (já com silenciador incluso) e descarrego no infeliz (DEZENOVE dados = 4 de Destreza + 5 de Armas de Fogo + DEZ por estar descarregando a arma). Eu tirei sucesso pra caralho. Vamos ao dano.
O safado ainda testou Vigor + Fortitude. Resultado: só passou UM dado de dano no infeliz. UM DADO! PUTA QUE PARIU!
Lá fui eu pular da árvore meter a faca no bucho do desgraçado.
Ele (estendendo a mão em minha direção): Pare!
Passei a faca na mão do infeliz. Lá foi o safado perder DOIS pontos de Vigor. “Ah, uma forra, né?”
Como felicidade de estudante de Letras dura muito pouco, lá vai o infeliz aplicar o nível 2 de Presença em mim – Olhar Aterrorizante. Sendo que a dificuldade era a soma do meu Raciocínio mais a minha Coragem. Ou seja, sete.
Quase me caguei todo de medo quando vi o resultado dos dados. QUATRO 10. DOIS 8 e UM 9. Ou seja, TOMEI NO CU COM AREIA DA PRAIA DE MOSQUEIRO. Quase que a galera se mata de rir (porque, ó, pimenta no rabo dos outros é refresco, ainda mais quando é no rabo deste que vos fala).


Como não bastante, o PC do Gil (que eu quase matei na primeira mesa dessa crônica que eu ‘tô jogando com esse Assamita – por UM sucesso não matei o canalha) tinha tudo pra matar o NPC aloprado do Muitas-Garras. O único porém foi que, nas duas vezes que ele acertou o miserável, ele esqueceu de incluir no dano os TRÊS pontos de Potência que ele tem (pra felicidade geral do Narrador). Resultado final: ele çífudel* porque o cara ainda conseguiu reverter a maré e ferrar com ele.

Balanço da mesa: de um modo ou de outro, o Gil e eu tomamos no cu. Pra felicidade do Narrador. Mas a gente ganhou um monte de Pontos de Experiência pra gastar em (quase) tudo com que bem entendêssemos. Grande merda. Como se isso fosse deixar-nos menos putos com a cagada que acontecera com nossos PCs.

* erro de gramática proposital para enfatizar a tragédia do Gil.



*parte dois*
A melhor coisa da mesa foi ter escrito um texto (na mesma mesa onde escrevi os primeiros deste ano [que tenho até que publicar aqui pra vocês e ainda não tive coragem pra digitar, fuckin sorry!]), chamado As Férias Vão Terminar Um Dia, que a priori eu pensei/desenvolvi apenas na minha cabeça, mas fui logo escrevendo pra não perder a idéia. O bom é que tanto o Lobo-no-Balcão (i.e.: Gil) quanto o Muitas-Garras gostaram. Ele (o texto) ficou melhor do que eu esperava, apesar de ter ficado, de certo modo, muito parecido com o do Vinicius que postei aqui em agosto do ano passado (“que texto?” clique aqui para saber!).
Eu ainda escrevi uma bobagenzinha piegas pra vocês-sabem-quem, que, pelo visto, ou ficará incompleta ou mesmo engavetada até eu conseguir pensar em um final decente. Daqui pro final do mês, eu vou digitar estes textos pra postar aqui. (Tomara!)
Porém, pior do que ver meu PC levando no cu foi ter que ficar sozinho em um quarto pequeno, à luz de um abajur, somente com a companhia de um monte de CDs com músicas do passado, um caderno e um lápis e minha imaginação extremamente fértil neste tipo de condições. Sono que é bom, nadis. Eu ‘tava fudidamente cansado mas meus olhos se recusavam a fechar, mesmo no escuro. Ou seja, cheguei em casa e passei a maioria da tarde dormindo.



*parte três*
Lendo atualmente: Rê Bordosa: do começo ao fim, do cartunista paulista Arnaldo Angeli Filho, mais conhecido como Angeli, publicado em 2009 pela L&PM, pela série L&PM Pocket.

Próximo da lista: Cartas da Zona de Guerra: algum dia voltarão a acreditar na América?, do escritor e cineasta estadunidense Michael Moore, publicado no Brasil pela editora Francis (que, do mesmo autor, publicou Cara, cadê o meu país?, no mesmo ano que Cartas da Zona de Guerra..., e Stupid white men – Uma nação de idiotas, em 2003), em outubro de 2004. Esta obra foi traduzida para o português brasileiro por Alice Klesk (Parte IV), Áurea Akemi Arata (Prefacio, Introdução, Epílogo e Apêndice), Cláudia Domingos Demasi (Parte I) e Maria Sílvia Mourão (Parte II), e a revisão foi feita por Rui Cintra Paiva.

domingo, 10 de janeiro de 2010

DOMINGO!

Realmente, foi do caralho ter tomado todas na casa do Mauricio ontem, eu + ele + Andie + os amigos malucos dele, ouvindo Paralamas, Matanza, e Garotos Podres. Fodasticamente muito legal!

Hoje de manhã, enquanto voltava da casa da casa do Maurice, dei uma passada 1-2 na casa de Mana Tiene Montila, que (mais o namorado) ‘tava saindo pra fazer a prova do PSS1. foi mais legal ainda porque, no bonde de volta, encontrei um Irmão Lobo da época do CEFET, Willy Rennet Silva Dias, vulgo FRODO (ver Habilitar!), e acabei aportando lá pela casa dele, aproveitando logo pra tomar banho, café, almoçar e pegar uma carrada de livros emprestados pra ler até o começo das aulas da UFPA.

Que venha o meu aniversário!

(p.s.: Vanessa de Cássia Gonsalves Negrão [a guria linda da foto acima], por favor, me perdoe por não ter ido à sua festa de aniversário ontem [mas o aniversário dela foi anteontem – 08.01]. eu ia, eu ia primeiro à casa do Mauricio e depois passar na tua casa, mas como eu fiquei transtornado de porre, aí você já viu, né? mas eu te desejo um “FELIZ ANIVERSÁRIO E MUITAS FARRAS NA VIDA” atrasado. eu te curto!!!!)




Daqui a pouco, RPG na casa do Breno Muinhos!

sábado, 9 de janeiro de 2010

AZUMI

Uma vez, semestre passado, eu fui à casa do Siro e ele estava assistindo um filme inspirado em jogo do PlayStation 2, chamado Azumi. Pelo que vi do filme naquela noite, é um verdadeiro clássico digno de passar num dos falecidos e saudosos Força Total e/ou Sessão Kickboxing, da Bandeirantes.
Apesar da história do filme estar de acordo com a do game (além de ter muitos jogos de câmera similares) e ser visualmente muito bonito de ser ver (locações e figurinos), como já dito, o filme é tão foderosamente nonsense quanto qualquer um dos “crássicos” do Força Total e/ou Sessão Kickboxing. Aquela boa e velha história de “desligue o cérebro e mande ver” (tanto pelos tipinhos que aparecem quanto a história e situações que acontecem na película) e coisas assim......
Das duas uma procê assistir o Azumi: (01) ter que gostar de filmes baseados em jogos de videogame e/ou (02) ter que gostar de filmes onde rola muita pancadaria, filosofia de araque e muito, mas muito, muito sangue MESMO, além das situações absurdas que abrem e fecham o filme. Ou (01) + (02) juntos.

Não quero nem imaginar o que o JP ou o Morte ou mesmo o professor Marco Antônio (TeoLit) dirão quando ver esta pequena “pérola”... Vai ser foda. Ah, isso vai.

Deixa eu ir jantar agora que quero ver o 2 (sim, existe um Azumi 2!!!!) ainda hoje.

Tomara que seja que nem o primeiro... Porque, se for, puta merda, pode ter certeza que ‘tá valendo!



Lendo atualmente: Parentes: heróis esquecidos, suplemento para Lobisomem: O Apocalipse, escrito por Deena McKinney, publicado pela editora White Wolf, em 1997. Traduzido para o português brasileiro pelos eternos heróis da Nação Garou Grupo de Traduções e disponibilizado em maio de 2008.

(p.s.: se você começou a jogar/ler Garou [Lobisomem: O Apocalipse] recentemente, cuidado triplicado com os livros de apoio Livro da Wyrm, Freak Legion e, mais do que principalmente, Chronicles of Black Labyrinth, este último sendo considerado o MAIS DOENTIO de TODOS os já publicados pela WW. estes NÃO SÃO livros FRACOS para PESSOAS FRACAS e são leituras altamente NÃO-recomendadas para leitores facilmente impressionáveis. caso você adquira qualquer um dos três [estando em português ou não] ou mesmo os três, evite: ler sozinho ou deixa-lo ao alcance de pessoas que NÃO POSSUAM algum conhecimento básico de RPG. fica o aviso prévio. seja uma pessoa esperta e siga-o.)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

bombardeio de napalm

“este sou eu
parado na esquina
(a mesma esquina em outra canção)
é a verdade
a ver-a-cidade
alguma coisa acontece no meu coração”

– Engenheiros do Hawaii, “Sampa no Walkman”, do álbum Várias Variáveis, de 1991

Passar três dias zanzando por Icoaraci e tomando cana com o Pitts e o Morte e o resto da trupe (tal qual a Gabriela, que eu não via desde o feriado de independência do ano passado), além de botar a conversa em dia com o Chorão e com Uchiha realmente foi do caralho. Mas ia ter um preço.
Um preço BEM caro.

Contra todas as minhas expectativas, eu tomei no cu com farinha pra ração de porco e areia da praia em Lingüística 2. E, por mais incrível e absurdo que possa parecer, não foi nem por NOTA (como eu pensava a priori) e sim por NÚMERO DE FALTAS mesmo. Incrivelmente fodasticamente escroto.
Eu ia passar essa granada sem pino pra mamãe esta semana, mas, para minha total surpresa (i.e.: espanto), ela chegou primeiro logo com um bombardeio de napalm e agente laranja na minha cabeça. Mas a surpresa terminou por aí, porque eu sabia de trás pra frente o que ela ia dizer, uma vez que uma conhecida minha da facul (que faz Administração) levou no rabo em três matérias (mas o caso dela foi por nota mesmo) e o pai dela foi pra cima que nem os ingleses e os estadunidenses atacaram Dresden na 2ª Guerra Mundial (ler Bombardeio à Cidade de Dresden).
É claro que ela jogou um monte de merda (que eu admito cuja maioria ser verdade) na minha cara imunda. É claro que eu agüentei calado por justamente a maioria daquilo ser verdade.
Eu admito mea culpa?
Eu admito vagabundagem?
Eu admito irresponsabilidade?
Eu admito não ter feito meu melhor possível?
Admito, sim. Pra quem quiser saber e pra quem quiser ouvir.



Se eu vou procurar e enfim dar um jeito pra contornar tudo isso?
Ah, mas com certeza.


domingo, 3 de janeiro de 2010

O VERSO FINAL DA CANÇÃO

Apesar de estar me sentindo como estou me sentindo agora, mesmo sem saber como estou me sentindo, eu tenho plena convicção de que estou e sou, indubitável e inegavelmente, melhor e mais forte do que antes.

Eu podia estar chorando bêbado por aí e lamentando pra algum dos meus Irmãos Lobos o que aconteceu, mas... Cá estou eu, em casa, banhado, jantando.

Essa é ou não uma Evolução? Uma PUTA de uma Evolução, eu digo.

O que era inevitável findou-se hoje finamente.

Mesmo sem ela ter olhado na minha cara (sabe-se lá a fuckin dammit razão), finalmente a Luciana e eu terminamos DE UMA VEZ POR TODAS. Fim. Acabou. Já era. Game over. Das Ende. The end.

Eu estou me sentindo tudo ao mesmo agora (exceto com vontade de dar o cú, é claro, né?). E isso não é estranho, pois outras vezes já sentira-me assim.

Eu ‘tô muitíssimo putíssimo com ela. E, por Mitra, muito aliviado também. Triste. Aliviado. Feliz. Puto. Decepcionado. Triste. Azedo. Pesado. Amargurado. Tudo ao Mesmo Tempo Agora, como no álbum dos Titãs (de 1991). Uma grande salada em um grande liquidificador.



“Please, mother mercy

Take me from this place

And the long winded curses

I keep hearing in my head

Words never listen

(…)

She’s got no tears in her eyes

Smooth like whisper

She knows that love heals all wounds with time

Now it seems like too much love

Is never enough, you better seek out

Another road ‘cause this one has

Ended abrupt

(…)

I never wanted

To write these words down for you

With the pages of phrases

Of things we’ll never do”

Temple of the Dog, “Say Hello to Heaven”, do álbum Temple of the Dog, de 1991


Resumo da opereta. Perguntei “sim ou não?” só uma vez. Ela disse “não”. “Não mesmo?” (só pra confirmar). “Não mesmo!”, ela respondeu. Passei um tempo calado.

“Então ‘tá. Tá ok. Te cuida!”, finalizei.

Ela me deu as costas e se foi.

Ah, por Gaia, ainda tinha (e, minha Mãe que me perdoe, ainda tenho) tanto a dizer a ela, mas......

Não tem mais volta. Sem beijo sem gosto. Sem abraço sem sentido. Sem sorriso vazio. Sem frases feitas. Só o básico e necessário. Mesmo assim, ela sabe. Não preciso dizer, porque eu sei que ela sabe tudo o que eu tenho a dizer a ela. Porém...

[nota.01: eu nem perdi meu tempo (e minha paciência) pedindo a ela que justificasse e explicasse sua recusa. Mas ‘inda bem mesmo, senão eu haveria de ficar ainda mais puto do que já estou.]

Como eu disse, eu ‘tô muitíssimo putíssimo com ela [2]. Mas vai passar. E, como eu disse aqui ontem, “amanhã estarei menos putíssimo do que hoje e assim em progressão geométrica decrescente.

Agora é hora de recomeçar de vez. Como dito anteontem, Já aprendi a lição com a Kobayashi e isso não vai se repetir com Morgenstern”.

[nota.02: ainda bem que isso ‘tá acontecendo agora, nas férias. Porque ia ser uma MERDA começar o ano acadêmico passando por isso. Vão por mim, caras – vocês NÃO VÃO querer passar um semestre acadêmico segurando e descascando um abacaxi desses!]



“Nós é nós e o resto é meeer-da!

Nós é nós e o resto é meeeer-da!

Nós é nós e o resto é meeeeeer-da!

Vai pra puta que pariu!”

– Canção tradicional do CEFET quando ainda era ETFPA (até onde eu sei, ela surgiu lá pelo final da década de 1970, por aí)


Eu gostaria de agradecer aos meus Irmãos Lobos Victor Pitts e Sullivan Minhoca-da-Wyrm e à minha Irmã Loba Magali Pauxis Muinhos pela compreensão, respeito e apoio neste momento que estou passando agora. E, por essa e por muitas outras, que posso admitir com todas as letras que os MEUS amigos e as MINHAS amigas (Mutter und Schwester inbegriffene) são os MELHORES AMIGOS DO MUNDO por serem o que são.

De todo o meu coração, amo vocês todos e vocês todas.





Seja feliz, Morgenstern. Tenha uma boa vida.

De todo o meu coração, espero e desejo que você consiga enfim encontrar alguém que te faça FELIZ como você ACHA que eu NÃO CONSEGUIRIA fazer.







Post digitado ao som das canções dos álbuns Vitalogy (1994), No Code (1996) e Backspacer (2009), do Pearl Jam.