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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 30 de agosto de 2009

VELHAS VIRGENS - CARNAVELHAS - 2004

:: Velhas Virgens ::
:: Carnavelhas ::
:: 2004 ::

CUECA, NÃO!
Eu gosto de blusa decotada e de saia lascada
Mas de cueca, não!
Eu gosto de virilha depilada e coxa bem torneada
Mas de cueca, não!

Gosto de calça agarrada
As marcas de biquíni dão o maior tesão
Só quero calcinhas do meu lado
Cueca, não!

Eu gosto de loiras de collant
Morenas sem sutiã
Mas de cueca, não!
Gosto de bunda empinada
E de boca pintada
Mas de cueca, não!

Gosto de correntinhas no tornozelo
E piercing no um bigo é uma sensação
Só quero fêmeas do meu lado
Cueca, não!

SAMBA DA NATASSJA KINSKI
(Paulo de Carvalho)
Você é tão gostosa, a carne é saborosa

Maminha, coxinha, lombinho

Você bem temperada, parece feijoada
Orelha, toucinho, rabinho

Você é tão faceira, é carne de primeira

Tá pronta pra entrar no espeto

Eu vou te consumir, eu vou te deixar louca

Pelada com uma maçã na boca

Eu vou te temperar até o carnaval acabar, morena

Vou azeitando, vou temperando

Na Quarta-feira você não me escapa

Eu quero é te comer de garfo e faca, olha aí...

O QUE É BOM TÁ GUARDADO
(Paulo de Carvalho)
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado

Destaque na escola de samba
A loirinha rebola um bocado
Fazendo jeito de bamba
Mexendo o corpo suado
Metida numa tanguinha
Deixando a gente tarado
Ela passa e avisa sorrindo
O que é bom tá guardado

Madame de mini-saia
Com cachorrinho do lado
Andando na beira da praia
Com o nariz empinado
O vento levanta sua roupa
O povo aplaude empolgado
Ela se ajeita e reSponde
O que é bom tá guardado

Todo dia ele sobe na escada
Com o binóculo emprestado
Pra ver a vizinha nua
Tomando sol no telhado
A menina percebe e avisa
Bonito é pra ser olhado
E veste a canga e a camisa
E o que é bom tá guardado

MAURO, EU MESMO E EU
Meu brother Mauro é do Rock e no Carnaval ele faz retiro
Mauro dorme ouvindo Pink Floyd enquanto eu saio atrás do trio
Mauro tem suas razões eu entendo mas ao mesmo tempo
Quero argumentar
Ficar em casa, Mauro, é muito chato,
É carnaval na Bahia então 'bora pra lá

Vamos pra Salvador, catar a mulherada (Rasga Mauro, Rasga, Mauro)
Esquece o preconceito e vai dando beijada (Rasga Mauro, Rasga, Mauro)
Atrás do trio elétrico só não vai quem não bebeu
Cerveja, folia,
Mauro, eu mesmo e eu
Mauro, eu mesmo e eu

Meu brother, Mauro, diz que não é macaco pra ficar
Imitando "aquelas coreografias"
Mauro é fã de Black Sabbath e diz que Ozzy Osbourne
Nunca foi à Bahia
Tá certo, Mauro, mas não esqueça muita gente boa veio
De lá
Marcelo Nova, Raul Seixas
Nem que seja em nome deles, Mauro, 'bora pra lá

Vamos pra Salvador, catar a mulherada (Rasga, Mauro, Rasga, Mauro)
Esquece o preconceito e vai dando beijada (Rasga, Mauro, Rasga, Mauro)
Atrás do trio elétrico só não vai quem não bebeu
Cerveja, folia,
Mauro, eu mesmo e eu
Mauro, eu mesmo e eu

MARCHA DO TIRA A ROUPA
(Paulo de Carvalho)
Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Vai ter creminho e pozinho especial
Pra esconder as gordurinhas do natal
De perna aberta você fica mais feliz
Passa na rua e todo mundo pede bis

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Entrevistada nos programa da TV
Até a Hebe vai querer levar você
Afinal de contas foi assim que você nasceu
O médico foi bobo e não sabe onde bateu

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Esta história de star é uma vez só
O tempo passa e a gente vira pó
Essa conversa de pudor já não engana
Todo mundo sabe que você quer mesmo é grana

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

APOSENTADORIA DE MALANDRO
(Paulo de Carvalho)
-Alô Bezerra!

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Esse era o cara
Que quando era novo
Fumava e bebia
Não tinha amigos
Não tinha família
Onde passava
Era só confusão
Fez falcatrua
Roubou de cego
E de aleijado
Mas hoje em dia
Entrou prá igreja
E diz que tá regenerado...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Deu cheque sem fundo
Tomou emprestado
E não pagou
Vendeu aquilo
Que não era dele
E até os amigos
Ele caguetou
Ganhou tanta grana
Comprou jatinho
E lancha a motor
Depois de rico
Entrou prá igreja
E hoje diz que é pastor...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Quando via um mendigo
Tratava sempre na porrada
Pintava e bordava
Com a filha dos outros
E largava depois que enjoava
Mas hoje em dia
Faz sermão
Dá grito e reclama
Diz que sexo sem casamento
É coisa de gente sacana...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

O QUE É QUE VOCÊ TEM NA BOCA, MARIA?
(Paulo de Carvalho)
Ela tava ali, com o instrumento nos lábios
Não queria engolir nem magoar sua paixão
De repente a porta abre e entra o seu pai
Com a boca cheia, ela corta a sucção
Olhando para o lado, sem saber onde jogar
E o pai, insistente a perguntar:
O que é que você tem na boca, Maria?
Hum, hum, hum, hum, hum, hum!
O que é que você tem na boca, Maria?
Hum, hum, hum, hum, hum, hum!
Sem perceber o pai liga a televisão
Pra assistir ao jogo do timão
E a Maria, fanática dos Gaviões
Assiste a tudo sem dizer seus palavrões
A boca cheia, sem vontade de engolir
Quase engasgada, sem saber como cuspir

ESSA TAL DE TPM
(Paulo de Carvalho)
Mas essa tal de TPM está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Eu não sei quem ela é, eu não sei o que fazer
Quando chega a dia dela
Minha mulher quer me bater
Eu disse quá quá quá,
Minha mulher não quer mais me beijar
Nhé, nhé, nhénhé
Minha mulher não faz mais cafuné

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Minha mulher fica tão brava
Não quer nem ver minha sombra
Quando chega o dia dela
Minha mulher fica de tromba
Eu disse chi, chi, chichi
Ela só falto me cuspir
ô, ô, ôô
Ela não quer saber do meu amor

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Melhor ir pro futebol
Melhor sair pra pescar
Quando chega a tpm
Em minha casa eu não posso ficar
Eu disse não, não, não não
Não posso nem pegar na sua mão
Tchu, tchururu
Ela não quer saber do meu peru

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

HINO DOS SOLTEIROS
(Paulo de Carvalho)
A vida de casado é boa
Mas ser solteiro é que é legal
A vida de casado é fogo
A do solteiro é carnaval
Se o casado chega tarde
A mulher pega no pé
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

Eu já estive lá e sei
É sempre aquela vidinha
Casado leva vida de rei
Mas tem que obedecer a rainha
O solteiro dorme com fome
Mas dorme a hora que quiser
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

SÓ PRA SACANEAR
(Paulo de Carvalho)
Só porque eu tô caído e não acerto o buraco da agulha
Você deixa minhas roupas rasgadas
E não costura nunca
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra me sacanear
Só porque eu tô velhinho e não subo mais escada
Você fica no andar de cima fazendo strip tease
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra sacanear
Você abusa é porque eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...
Por mais que eu tente sei que eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...

HOMEM DO BIGODE CHEIROSO
(Paulo de Carvalho)
Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse diga lá Gení:
É o cheiro mais estranho que eu já vi (da casa do xixi)

Que cheiro é esse diga lá Areta:
É tão gostoso isso é coisa do capeta (cheiro de buceta)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Um jardim de mato preto e chão molhado

Que não se acaba quanto mais eu lavo

Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse, diga lá Carlota:
É um cheirinho que nunca se esgota (da xoxota)

Que cheiro é esse, diga lá Zilú:
É um cheirinho que só sinto em tu (de pertinho do cu)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Naquele cruzamento, perto do túnel, dentro do buraco

Que me acompanha onde quer que eu passo

E NO COURO?
É no couro ou não é? É no couro!
É no couro ou não é? É no couro!
É no couro ou não é? É no couro!
É no couro ou não é? É no couro!

Comadre sebastiana gosta de correr perigo
Quando o marido viaja sai com o primo rodrigo
Só volta quando o sol nasce mas diz que é só seu amigo
Este povo fala demais, preste atenção no que eu digo
Abra o olho sebastiana, veja lá o que vai fazer
Se seu marido souber, o couro vai comer

Seu marcelino da venda adora a mulata joana
Por ela morre de amores e sonha levá-la pra cama
A patroa do marcelino pediu conselho á cigana
E soube da traição do marido, pois coração de mulher
Não se engana
Marcelino estava no crime e a patroa apareceu
Foi a maior confusão e o couro comeu

Você não quer cozinhar, você só quer vida mansa
Não quer lavar, nem passar e nem cuidar das crianças
Tô cansado de trabalhar enquanto você só descansa
Não sei pra que fui me casar , vou empenhar a aliança
Se conversa não resolve, a cinta vai resolver
Levanta já desta cama, mulher, que o coro vai comer

Maria Rita, menina linda, tu nunca me dá bola
Eu sou feio e pobre e você a rainha da escola
Quase perco o controle quando tu passa e rebola
Meu destino é ser mesmo sozinho pois meu xaveco não cola
Maria Rita, me dê uma chance e você vai se surpreender
Se te pego na quebrada, menina, o couro vai comer

SÓ PRA SACANEAR
(Paulo de Carvalho)
Só porque eu tô caído e não acerto o buraco da agulha
Você deixa minhas roupas rasgadas
E não costura nunca
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra me sacanear
Só porque eu tô velhinho e não subo mais escada
Você fica no andar de cima fazendo strip tease
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra sacanear
Você abusa é porque eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...
Por mais que eu tente sei que eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...

TEM PORTUGUÊS NO SAMBA
Não quero beijinho da Sabrina
Não quero abraço da Marina
Não quero nada que não seja dela,
Eu só quero ela, eu só quero ela
Não quero nada que não seja dela,
Eu só quero ela, eu só quero ela

Não quero me casar com a Cristina
Nem quero namorar com a Karina
Não quero nada que não seja dela,
Eu só quero ela, eu só quero ela
Não quero nada que não seja dela,
Eu só quero ela, eu só quero ela

Só quero ela: a vagina
Esta menina é meu sorvete de maracujá
Só quero ela: a vagina
E vou lamber até o mundo se acabar

Não quero beijar o pescocinho
Não quero lamber o umbiguinho
Não quero nada que não deja dele
Eu só quero ele, eu só quero ele
Não quero nada que não deja dele
Eu só quero ele, eu só quero ele

Não quero morder o joelhinho
Não quero babar no ouvidinho
Não quero nada que não deja dele
Eu só quero ele, eu só quero ele
Não quero nada que não deja dele
Eu só quero ele, eu só quero ele

Só quero ele: o seu grelhinho
Este menino é gostoso pra danar
Só quero ele: o seu grelhinho
E vou lamber até fazer ele piscar

SE NÃO FOSSE O HIV
A gente se cruzou naquele bar
O seu olhar lambeu o meu
Você me tirou para dançar
E o meu corpo se derreteu
Pintou o abraço e o desejo
Saímos sob a lua a namorar
Mas você não quer saber de camisinha
O jeito foi deixar você pra lá

Se não fosse o HIV
Essa noite eu amaria você

Confesso que gostei de ti
Ainda lembro teu gosto em mim
As suas mãos nas minhas costas
Era tesão pra não ter mais fim
Queria tanto mas não pude
O risco eu não queria correr
Quem sabe um dia desses, você mude
E aconteça tudo como tem que acontecer

APOSENTADORIA DE MALANDRO (SAMBA)
(Paulo de Carvalho)

HOMEM DO BIGODE CHEIROSO (COMPLETA)
(Paulo de Carvalho)
Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse diga lá Gení:
É o cheiro mais estranho que eu já vi (da casa do xixi)

Que cheiro é esse diga lá Areta:
É tão gostoso isso é coisa do capeta (cheiro de buceta)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Um jardim de mato preto e chão molhado

Que não se acaba quanto mais eu lavo

Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse, diga lá Carlota:
É um cheirinho que nunca se esgota (da xoxota)

Que cheiro é esse, diga lá Zilú:
É um cheirinho que só sinto em tu (de pertinho do cu)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Naquele cruzamento, perto do túnel, dentro do buraco

Que me acompanha onde quer que eu passo




mais tarde: RPG na casa do Breno Muinhos!

amanhã: primeiro dia do segundo semestre da Universidade Federal do Pará!

sábado, 29 de agosto de 2009

VELHAS VIRGENS - REVEILLON - 2001


:: Velhas Virgens ::
:: Reveillon ::
:: 2001 ::
SAMBA DA NATASSJA KINSKI
(Paulo de Carvalho)
Você é tão gostosa, a carne é saborosa

Maminha, coxinha, lombinho

Você bem temperada, parece feijoada
Orelha, toucinho, rabinho

Você é tão faceira, é carne de primeira

Tá pronta pra entrar no espeto

Eu vou te consumir, eu vou te deixar louca

Pelada com uma maçã na boca

Eu vou te temperar até o carnaval acabar, morena

Vou azeitando, vou temperando

Na Quarta-feira você não me escapa

Eu quero é te comer de garfo e faca, olha aí...

O QUE É BOM TÁ GUARDADO
(Paulo de Carvalho)
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado

Destaque na escola de samba
A loirinha rebola um bocado
Fazendo jeito de bamba
Mexendo o corpo suado
Metida numa tanguinha
Deixando a gente tarado
Ela passa e avisa sorrindo:
“O que é bom ‘tá guardado!”

Madame de mini-saia
Com cachorrinho do lado
Andando na beira da praia
Com o nariz empinado
O vento levanta sua roupa
O povo aplaude empolgado
Ela se ajeita e responde:
“O que é bom ‘tá guardado!”

Todo dia ele sobe na escada
Com o binóculo emprestado
Pra ver a vizinha nua
Tomando sol no telhado
A menina percebe e avisa
Bonito é pra ser olhado
E veste a canga e a camisa
“O que é bom ‘tá guardado!”

MARCHA DO TIRA A ROUPA
(Paulo de Carvalho)
Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Vai ter creminho e pozinho especial
Pra esconder as gordurinhas do natal
De perna aberta você fica mais feliz
Passa na rua e todo mundo pede bis

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Entrevistada nos programa da TV
Até a Hebe vai querer levar você
Afinal de contas foi assim que você nasceu
O médico foi bobo e não sabe onde bateu

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

Esta história de star é uma vez só
O tempo passa e a gente vira pó
Essa conversa de pudor já não engana
Todo mundo sabe que você quer mesmo é grana

Tira a roupa enquanto é tempo
Antes que tudo caia
Deixa de onda, levanta a saia
A vida é curta e é preciso aproveitar
Tira a roupa enquanto é tempo e vem pra cá!

APOSENTADORIA DE MALANDRO
(Paulo de Carvalho)
-Alô Bezerra!

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Esse era o cara
Que quando era novo
Fumava e bebia
Não tinha amigos
Não tinha família
Onde passava
Era só confusão
Fez falcatrua
Roubou de cego
E de aleijado
Mas hoje em dia
Entrou prá igreja
E diz que tá regenerado...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Deu cheque sem fundo
Tomou emprestado
E não pagou
Vendeu aquilo
Que não era dele
E até os amigos
Ele caguetou
Ganhou tanta grana
Comprou jatinho
E lancha a motor
Depois de rico
Entrou prá igreja
E hoje diz que é pastor...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Quando via um mendigo
Tratava sempre na porrada
Pintava e bordava
Com a filha dos outros
E largava depois que enjoava
Mas hoje em dia
Faz sermão
Dá grito e reclama
Diz que sexo sem casamento
É coisa de gente sacana...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

Isso prá mim
É aposentadoria
De malandro...

Que foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo
Foi sangue ruim
A vida inteira
E depois de velho
Quer virar santo...

O QUE É QUE VOCÊ TEM NA BOCA, MARIA?
(Paulo de Carvalho)
Ela tava ali, com o instrumento nos lábios
Não queria engolir nem magoar sua paixão
De repente a porta abre e entra o seu pai
Com a boca cheia, ela corta a sucção
Olhando para o lado, sem saber onde jogar
E o pai, insistente a perguntar:
O que é que você tem na boca, Maria?
Hum, hum, hum, hum, hum, hum!
O que é que você tem na boca, Maria?
Hum, hum, hum, hum, hum, hum!
Sem perceber o pai liga a televisão
Pra assistir ao jogo do timão
E a Maria, fanática dos Gaviões
Assiste a tudo sem dizer seus palavrões
A boca cheia, sem vontade de engolir
Quase engasgada, sem saber como cuspir

ESSA TAL DE TPM
(Paulo de Carvalho)
Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Eu não sei quem ela é, eu não sei o que fazer
Quando chega a dia dela
Minha mulher quer me bater
Eu disse quá quá quá,
Minha mulher não quer mais me beijar
Nhé, nhé, nhénhé
Minha mulher não faz mais cafuné

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Minha mulher fica tão brava
Não quer nem ver minha sombra
Quando chega o dia dela
Minha mulher fica de tromba
Eu disse chi, chi, chichi
Ela só falto me cuspir
ô, ô, ôô
Ela não quer saber do meu amor

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

Melhor ir pro futebol
Melhor sair pra pescar
Quando chega a tpm
Em minha casa eu não posso ficar
Eu disse não, não, não não
Não posso nem pegar na sua mão
Tchu, tchururu
Ela não quer saber do meu peru

Mas essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida
essa tal de tpm está arruinando a minha vida,
Bandida, bandida

HINO DOS SOLTEIROS
(Paulo de Carvalho)
A vida de casado é boa
Mas ser solteiro é que é legal
A vida de casado é fogo
A do solteiro é carnaval
Se o casado chega tarde
A mulher pega no pé
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
O solteiro curte a vida
E chega a hora que quiser
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

Eu já estive lá e sei
É sempre aquela vidinha
Casado leva vida de rei
Mas tem que obedecer a rainha
O solteiro dorme com fome
Mas dorme a hora que quiser
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Na cama que escolher
Cada noite com uma mulher
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não
Vamos namorar, a vida é curtição
Casamento, nem pensar
Nana-nina-nina-não

SÓ PRA SACANEAR
(Paulo de Carvalho)
Só porque eu tô caído e não acerto o buraco da agulha
Você deixa minhas roupas rasgadas
E não costura nunca
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra me sacanear
Só porque eu tô velhinho e não subo mais escada
Você fica no andar de cima fazendo strip tease
Pra me sacanear...
Sacanear...
É só pra sacanear
Você abusa é porque eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...
Por mais que eu tente sei que eu não subo mais
Não, não subo mais...
Não, não subo mais...

HOMEM DO BIGODE CHEIROSO
(Paulo de Carvalho)
Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse diga lá Gení:
É o cheiro mais estranho que eu já vi (da casa do xixi)

Que cheiro é esse diga lá Areta:
É tão gostoso isso é coisa do capeta (cheiro de buceta)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Um jardim de mato preto e chão molhado

Que não se acaba quanto mais eu lavo

Eta homem do bigode cheiroso, eta homem do bigode pra cheirar

Eta homem do bigode cheiroso, de cá um cheiro e tente adivinhar

Que cheiro é esse, diga lá Carlota:
É um cheirinho que nunca se esgota (da xoxota)

Que cheiro é esse, diga lá Zilú:
É um cheirinho que só sinto em tu (de pertinho do cu)

Que cheiro é esse? Venha cheirar

Só tem esse cheiro quem já esteve lá

Naquele cruzamento, perto do túnel, dentro do buraco

Que me acompanha onde quer que eu passo

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

[mais um escrito na faculdade!]

“Alguns nascem pra lutar
Outros nascem pra beber
Alguns gostam de jogar
Outros preferem beber

Tudo que eu preciso é uma cerveja em minhas mãos
Uma garota e uma canção com um bom refrão

E o chamado da estrada e um balcão de bar
Uma faca e uma garrafa
E um par de seios pra encostar

E o inferno pode congelar
Enquanto eu viver me recuso a parar
E tudo mais pode desmoronar
Que o chamado da estrada...

Me faz continuar!”
– Zumbis do Espaço, “O Chamado da Estrada”, do álbum Destructus Maximus, de 2009
Biblioteca da FIBRA.
Intervalo de Língua Inglesa II da professora Ana Lília Rocha (que não é um pedaço de mal caminho, é a rodovia inteira)!
Baixei, da madrugada de ontem pra hoje, o Destructus Maximus, novo álbum dos paulistas dos Zumbis do Espaço, lançado este ano (cuja capa está entre a citação e o texto). Amanhã de manhã, independentemente do horário em que eu acorde, vou escutar. Ainda mais eu, que adoro Zumbis!

Maldita dor de cabeça do caralho! Maldita dor de vista do caralho! Maldito sono do caralho!
Não vejo a hora de ir pra casa!




“Feliz aniversário e muitas farras na vida!” para: Emanoel Gonsalves Negrão e Joyce Salgado!



bis zum dem fuckin new post!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

VELHAS VIRGENS – SENHOR SUCESSO – 1999

:: SENHOR SUCESSO ::
:: VELHAS VIRGENS ::
:: 1999 ::

SENHOR SUCESSO
(Paulo de Carvalho)
Eu vou te ensinar uma dança babaca
Pegar umas gostosas e por pra rebolar
E vou sair dizendo pra todo pais
Que isso é a música do meu lugar
Eu vou dizer que sou da Bahia
E vou virar superstar
Mesmo sabendo que tem bem mais que isso por lá
Eu vou fazer dinheiro até enjoar

Eu vou pegar dois caras de pau
Vesti-los em couro e arrumar os cabelos
Dizer que seu som é terra e é chão
Mesmo que sejam rasteiros boleros
Romantismo vazio de quinta categoria
Ainda que não sejam o verdadeiro som do sertão
Meu sertanejo vai render um dinheirão

Porque o meu nome é senhor sucesso
Faça o que eu peço que eu te faço ser rico
Seja o que eu quiser
Quando for pra parar eu te digo

Eu vou pegar três ou quatro crioulos
E vou pintar seus cabelos de loiro
E vou vestir dois brancos de beca
Dizer que são melhores que o Bezerra e o Zeca
Frases feitas, pandeiro, cavaco, surdão.
Dizer que essa armação é puro samba
Mesmo sabendo que no morro tem bem mais gente bamba

E pra terminar eu vou juntar cabeludos
Tatuagens, brincos, calças de veludo
Dizer que comeram poeira na estrada
Mesmo que tenham se conhecido noite passada
Guitarras, gritos e no vocal uma bicha bem louca
Dizer que isso é Rock'n'Roll quando é pura enganação
Com estes clones mal feitos eu vou ganhar um milhão

Porque o meu nome é senhor sucesso
Faça o que eu peço que eu te faço ser rico
Seja o que deu$ (eu) quiser
Quando for pra parar eu te digo.

A MINHOCA QUE ACENDIA O RABO
(Paulo de Carvalho)
Aconteceu num sítio perto de Sorocaba
(todo mundo travado e bem louco)
Era carnaval, ninguém pensava em nada
(todo mundo travado e bem louco)

Amanhecia o dia era piscina e som

E de repente alguém acendia um do bom

E todo mundo fumou e bebeu pra se divertir

Até quem não era da fumaça, fumou

Deu um pega, ou dois

Mas a larica bateu forte

Nove da manhã tinha picanha na brasa
(todo mundo travado e bem louco)
Leite condensado era bebido na lata
(todo mundo travado e bem louco)

Fazendo caipirinha e tocando rock’n’roll

De cabeça feita jogando futebol

E todo mundo fumou e bebeu pra se divertir

Sem culpa nem medo, só rolava alegria
(todo mundo travado e bem louco)
A gente só fazia aquilo que queria
(todo mundo travado e bem louco)

Ninguém era bandido, traficante, o que for

Só tinha estudante e trabalhador

E todo mundo fumou e bebeu pra se divertir

(todo mundo travado e bem louco)
(todo mundo travado e bem louco)

RAFAELA: EU AMO A SUA MÃE
(Paulo de Carvalho)
Quando eu te conheci achei que eu tava apaixonado
Mas quando eu vi sua mãe, percebi que estava enganado
Ela é maravilhosa
Seu pai é que passa bem
Vamos terminar nosso caso, baby
Gostar da sogra eu sei que não convém

Eu amo a sua mãe. Essa “veia” é meu “xodó”
Eu amo a sua mãe. Você até que é gostosa
Mas a “veia” é muito melhor

Não gosto nem de te ligar
Tenho medo de dar bandeira
É ela falar “alô” já me bate uma tremedeira
Se ela não fosse casada eu lhe passava uma cantada
Sua mãe é tudo o que eu quero:
– Eta “véinha” ajeitada

Eu amo a sua mãe. Essa “veia” é meu “xodó”
Eu amo a sua mãe. Você até que é gostosa
Mas a “véia” é muito melhor

Não fica zangada comigo
Logo você me esquece
Você sabe, o tesão tem razões que o próprio tesão desconhece

Eu sei que eu tô errado, mas não quero te enganar
Eu amo a sua mãe e isso eu não posso negar

Eu amo a sua mãe. Essa “veia” é meu “xodó”
Eu amo a sua mãe. Você até que é gostosa
Mas a "véia" é muito melhor

Eu amo a sua mãe
Eu amo a sua mãe

Você até que é gostosa
Mas a Vera é muito melhor..

A MULHER QUE NÃO VAI MAIS VOLTAR
(Alexandre “Cavalo” Dias)
Andando por uma rua vazia
Espero uma mulher que não é mais minha
Passo o tempo inventando histórias
Contando estrelas que ninguém mais conta
Estrelas que ninguém mais vai contar

Correndo por uma estrada perdida
Espero uma mulher que nunca foi minha
Passo o tempo inventando canções
E lembrando canções que ninguém mais canta
Canções que ninguém mais vai cantar

A garrafa vazia, jaz ao meu lado
E o álcool já não pode me consolar

Mas acabaram as canções
Nem estrelas há pra contar
E eu continuo esperando
A mulher que não vai mais voltar

MUITO BEM COMIDA
(Paulo de Carvalho)
Agora você vem pedindo mais
E eu sabia que ia ser assim
Uma noitada daquelas não se esquece jamais
E eu te dei o melhor de mim
Você é dessas meninas deslumbrantes
Que só namora com homens perfeitos
Corpo de atleta, cara de modelo
E na hora da febre nada feito

Aí caiu nas mãos desse cervejeiro
Olhar matreiro e barriguinha pró
E eu te fiz gozar e ver a vida
Te fiz gemer até não ter mais dó
Põe tudo! Põe tudo!
Você gemia e pedia bis
Põe tudo! Põe tudo!
Na horizontal é que te fiz feliz

Aqui em casa você se encontrou
Já não quer mais cantar ou ser atriz
De avental fazendo o jantar
Já não quer mais desfilar nem ser miss
Eu de chinelo, a barba por fazer
Tomando “uma” e vendo futebol
Você tarada e sempre atrevida
Sabendo que tá muito bem comida.

Aí caiu nas mãos desse cervejeiro
Olhar matreiro e barriguinha pró
E eu te fiz gozar e ver a vida
Te fiz gemer até não ter mais dó
Põe tudo! Põe tudo!
Você gemia e pedia bis
Põe tudo! Põe tudo!

DOMINGO NA PRAIA
(Paulo de Carvalho)
Não é o preço da gasolina
Nem o ronco da buzina
Nem o carro quebrado
Nem a estrada engarrafada
Nem mais um pneu furado
Nem a grana do pedágio
Nem o preço da cerveja
Nem você que não me beija
Nem biquíni escandaloso
Nem chinelo esquecido
E nem o cocô de cachorro que eu pisei tão destraído

Duro é quando a água gelada bate no saco

Não é essa água poluída
Tanto lixo na areia
Nem o guardador de carro
Nem bola de futvoley
Nem surfista alucinado
Asa delta aterrissando
Falta de filtro solar
Venta areia na minha boca
A cerveja cai no chão
Levaram minha carteira
Cantaram minha mina e tá começando a chover

BLUES DO VELCRO
(Paulo de Carvalho)
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Eu já fiz de tudo pra tentar entender
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Onde foi meu bem que eu errei com você
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Transamos durante tanto tempo e eu nunca notei
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Só sei que eu sempre gozei, mas você eu não sei
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela

Você sempre foi um grande egoísta
Cara de machão e essa banca de artista
Me deixou sozinha tanto tempo
Fiquei ali parada na janela
Até que chegou esta amiga
E hoje te amo, mas gosto mais dela

Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Como é que alguém pode mudar deste jeito
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Trocar um homem como eu por um outro sujeito
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Principalmente se o sujeito desta frase apela
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela
Principalmente se o sujeito desta frase é ela
Meu bem, eu te amo, mas gosto mais dela

Não tenho culpa se você vacilou
Me deixou na mão e sumiu pela vida
Contei meus problemas pra ela e só ela me deu ouvidos
Terminou a minha longa espera
E hoje eu te amo, mas gosto mais dela

Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela
Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela
Às vezes me pego pensando e também acho estranho
Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela
Eu que sempre dei valor para força e tamanho
Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela
De repente me vejo descobrindo um novo sabor
Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela
Um não sei quê cor de rosa no caminho do amor
Meu bem, você me ama, mas gosta mais dela

Era só o que faltava eu ouvir
Poesia apaixonada neste blues de velcro
Já não sei mais o que fazer
Só me resta entrar na dela
Vê se me apresenta esta amiga
E eu como você, depois como ela

BALADA PRA MULHER NENHUMA
(Caio Alexandre / Alexandre “Cavalo” Dias)
Quando você me abandonou,
falou muito em liberdade,
mas pouco em amor.
Agora você volta querendo relembrar o que acabou.

Como eu posso confiar numa mulher
que quer fazer promessas que um dia já jurou?
Agora você volta querendo refazer o que quebrou.

Hoje eu não quero mais,
não, eu não quero mais.
Hoje eu não quero mais te ver.
Hoje eu não quero mais,
nunca, nunca, nunca mais te ver.

Hoje eu não quero mais,
não, eu não quero mais.
Hoje eu não quero mais te ver.
Hoje eu não quero mais,
nunca, nunca, nunca mais te ver.

ESSA TAL DE TEQUILA
(Paulo de Carvalho)
Essa tal de tequila chapa a gente, meu nego
Limão e sal no dedo e “vamo ficá loco”
Mas essa tal de tequila chapa a gente, meu nego
Abre a garrafa porque eu quero mais um pouco

É pior que gasolina e que nitroglicerina
Dinamite, pólvora, seja o que for
Sal e limão, limão e sal
Sou Pernalonga ou Pica-Pau
Voando pelo céu “to” vendo estrelas

Essa tal de tequila chapa a gente, meu nego
Limão e sal no dedo e “vamo ficá loco”
Mas essa tal de tequila chapa a gente, meu nego
Abre a garrafa porque eu quero mais um pouco

Se puser no tanque do carro, ele funciona envenenado
Motor de avião ou então Fórmula 1
Derrete mesa, fura porta
As “perna treme”, a vista entorta
Essa bebidinha é do além

Essa tal de tequila chapa a gente, meu nego
Limão e sal no dedo e “vamo ficá loco”
Mas essa tal de tequila chapa a gente, meu nego

SE VOCÊ TEM DINHEIRO
(Paulo de Carvalho)
Você diz que me ama, mas não me engana
Você quer é o meu dinheiro
Eu nem ligo pra isso, pois não quero compromisso
Só quero lamber o seu traseiro
Você pensa que eu tô nessa e se perde pela pressa
De me enrolar
E nem nota a diferença, muito menos a conveniência
De eu me deixar usar

Use, use e abuse, faça o que quiser
Use, use e abuse, enquanto puder
Se você não tem grana, ninguém te quer
Mas se você tem dinheiro, você sempre tem mulher
A que você quiser

Você diz que eu sou requintado, o seu príncipe encantado
E eu finjo que acredito
Mas se eu trocar de carro e vender o meu importado
Eu sei que eu tô perdido
Você diz que é de família, boa irmã e boa filha
Mas tem seu preço
Um passeio de iate, uma noite na boite
E eu recebo o que mereço

Use, use e abuse, faça o que quiser
Use, use e abuse, enquanto puder
Se você não tem grana, ninguém te quer
Mas se você tem dinheiro, você sempre tem mulher

DIGNIDADE
(Paulo de Carvalho)
Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe o que é
Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe...

Ladrão que rouba ladrão dizem que é perdoado
Mas quem engana um irmão paga o preço dobrado, depois
Você bebeu meu whisky. Pediu dinheiro emprestado
Me deu tapinha nas costas e deixou um punhal cravado
O que é que eu posso fazer se lhe falta...

Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe o que é
Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe...

Foi tanto tempo perdido e falsidade jogada
Em troca de amizade, eu nunca te pedi nada
A gente vive aprendendo a linguagem adequada
Pra gente como você que só entende porrada
E é o que eu vou fazer, pois lhe falta...

Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe o que é
Dignidade – você não sabe o que é isso
Dignidade – você não sabe...

O que é que eu posso fazer a não ser te dar porrada?

ESTAR SÓ
(Alexandre “Cavalo” Dias)
Amanhece – amanhece a passos lentos, o dia cresce
O vermelho – o vermelho vira ouro. É veneno para a escuridão
Me vejo ao lado de alguém que não conheço
Reconheço a sua solidão

Estar só, tão só, sozinha na escuridão

Toda noite – toda noite ela se pinta, exagerando as tintas
O seu rosto – o seu rosto é um quadro novo a cada dia
Roupas justas exibindo as carnes nuas, escondendo as marcas de uma vida dura

Viver só, tão só, sozinha na escuridão

Ela sonha – ela sonha em desfilar como Barbies magricelas em famosas passarelas
Mas a vida: a vida é uma esquina tão real sem glamour ou purpurina
Um cigarro, a Tequila... não ajudam a esquecer
A consciência que não pode adormecer

Ficar só, tão só, sozinha na escuridão

No inverno ela faz 16
E eu não sei se vou vê-la outra vez
A cada noite é pior

A cada noite a mesma entrega sem sentido
A cada noite correndo perigo
A cada noite é pior

O VERDADEIRO AMOR
(Paulo de Carvalho)
Não há sangue suficiente no corpo
Pra que funcionem junto as duas cabeças
É preciso que a de cima desligue
Pra que a de baixo cresça
E ninguém faz questão de beleza, sensualidade
Seja o que for
Corinthiana, palmeirense, gorda ou magra
O que interessa mesmo é o verdadeiro amor
O importante é o verdadeiro amor

Quando acontece da de baixo comandar
É que começa o perigo
A gente dá bandeira, bate e apanha
Canta até mulher de amigo
Toda fulana tá se abrindo, não tem jeito
A gente não se dá o valor
Todas as mulheres são belas, todas elas merecem
O nosso verdadeiro amor
O importante é o verdadeiro amor

Quando se junta na noite solidão e bebida
A gente sai pela madrugada
Matando cachorro a grito e encarando qualquer roubada
No dia seguinte o terror continua bem ao seu lado na cama
Você se vira e finje que é pesadelo
Mas não demora e pesadelo te chama
Mas o importante é o verdadeiro amor
O importante é o verdadeiro amor

terça-feira, 25 de agosto de 2009

VELHAS VIRGENS – VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO – 1997

:: VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO ::
:: VELHAS VIRGENS ::
:: 1997 ::

VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO
(Paulo de Carvalho)
Eu passei o dia todo amassado
Enforcado
Refém da cueca
Torto e sufocado
Esperando por esse momento lindo
Eu sei que errei
E fiquei duro antes da hora
É que eu tava ali preso
E só queria fugir

Mas agora que eu tô aqui
Não quero parar
Molhado e quentinho
Depois dos beijinhos
Eu quero entrar em ação

Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Este buraco é bom demais
Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Eu amo este entra e sai

Você tá me regulando
E eu tô louco pra cuspir
Tô com a cabeça inchada
Por favor deixa eu me divertir
Não sei porque você vestiu
Em mim esta roupa de borracha
Eu não sei bem o que é isso
Mas já não sinto gosto de nada

E apesar disso tudo
Ainda quero transar
Molhado e quentinho
Com muito carinho
Eu quero entrar em ação

Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Este buraco é bom demais
Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Eu amo este entra e sai

A MULHER DO DIABO
(Paulo de Carvalho)
A mulher do diabo
Não quer mais ver o diabo no bar
A mulher do diabo
Proibiu ele até de fumar
Ela diz, que o capeta
Precisa se fazer respeitar
E honrar os chifres da testa e não ser um cara vulgar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
A mulher do diabo
Mandou o diabo se trocar
Que aqueles jeans rasgado o diabo não pode mais usar
Ela quer o demônio na estica para levá-la para jantar
Terno gravata cara lambida, muita grana para gastar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é de mais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão
É o cão, é o cão, é o cão
Rock´n roll!
A mulher do diabo
Quer que ele use um chapéu
Cobrindo os chifres
Eles vão entrar direto no céu
Fazendo o papel de mocinho
O diabo quer se candidatar
À vereador, deputado ou prefeito de qualquer lugar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é demais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão
Eu disse: pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é demais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
O diabo encheu o saco
E mandou a mulher passear
Ele tá de volta na noite
Ele tá de volta no bar
Ele sabe que nesse mundo
Ninguém muda ninguém
A gente é o que é
Quem gosta aceita o que tem
O mundo não pára de girar
E até o diabo pode recomeçar
O mundo não pára de girar
E até o diabo pode recomeçar

ABRE ESSAS PERNAS
(Paulo de Carvalho)
“As mulheres e as galinhas
São dois bichos interesseiros
A galinha pelo milho
E a mulher pelo dinheiro”

Abre essas pernas pra mim baby
Tô cansado de esperar
Você dá pra todo mundo
Só pra mim que você não qué dá

Esse papo de pele e de química
Não tem nada a vê
Não é filme, nem novela
É só sexo, eu e você

Já deixei você nua em pêlo
E na hora você deu pra trás
Então abre essas pernas pra mim, baby
Pra aprender como é que se faz.

Você pode dizer o que quer
Nem por isso vou dar pra você.
Eu só transo com quem eu quero
E na hora que eu escolher

Animal é que trepa
Sem sentir e sem gostar
Não sou bicho e nem planta
Nem boneca pra você me usar

Você vem com essa pica imensa
Pensando que vai me comer
Eu não abro as pernas pra você, baby
Não adianta você querer.

Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...

Todo mundo abriu
Só você quer negar
Abra essas pernas pra mim, baby
Abra e deixa eu entrar.

Abre essas pernas pra mim, baby
Que papo é esse de emoção?
Eu tô falando é de vai e vem
Será que você é sapatão?

Eu nunca vi uma mulher
Que não gostasse de foder
Até hoje ninguém disse “Não”
E a primeira não vai ser você.

Eu tô te oferecendo
Vinte centímetros de prazer.
Abra essas pernas pra mim baby
Vai ser bom, você vai ver!

Me tire da cabeça!
Não adianta me cobiçar!
Sei que você come todo mundo,
Mas comigo não vai rolar

Nem tua grana, nem teu carro,
Nada vai me convencer.
Não sou burra, nem tô a venda,
Nem pagando você vai me ter.

Pode ir pro banheiro
E tocar uma bronha se quiser
Eu não abro as pernas pra você, baby
Digo não e sou mulher.

Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...

Todo mundo abriu
Só você quer negar
Abre essas pernas pra mim, baby
Não
Abre e deixa eu entrar.

Você diz que a minha grana não te compra.
Você diz que só faz com emoção.
(só com amor, benzinho!)
Vou provar que todo mundo tem um preço.
Eu vou provar. Começando o leilão
70 - não!! 90 - não!! 150 - nããããão!!
300 - não!! 500 - não!! 790 - nãão!!
800 - não!! 900 - não!! uma milha...

Assim eu dou,
Não dá pra negar.
Assim eu dou,
Não dá pra agüentar!

Só não pense que eu sou puta!
Eu tô gostando de você.
Vou abrir as minhas pernas
Por amor, por prazer!

Puta, você? nem pensar!
Puta, você? o que é que há?
Foi amor a primeira vista que eu vi!
Foi “química, lance de pele vem aqui”!

Benzinho, você sabe
Eu te amo tanto

Eu sabia desde o começo.
Só faltava acertar quanto.

JÁ DIZIA O RAUL
(Paulo de Carvalho)
Você pode travar
E viajar pela noite a dentro
Você pode cair na sarjeta
Pro cachorro lamber sua boca
Você pode ser o bêbado que quiser
Mas garrafa de bebida não é mulher
Não dá pra transar com o gargalo
O buraquinho é muito apertado

Você pode mijar sentado
Porque não dá para ficar em pé
Você pode abraçar os postes
E dizer boa noite pros gatos
Mas por mais que você caia no chão
Você não deve beijar o balcão
Diga a todos que você está bom
Mas não se engane
Não cante o garçom

Já dizia o Raul: vai e faz o que queres
Pra beber prefiro cerveja
Mas pra comer... eu prefiro as mulheres!

Não vá na conversa das velhas
Com esse papo de "só pra te comer"
Você vai se divertir um bocado
Mas no final nada vai acontecer
Encher a cara é sempre gostoso
Beba mas não fique perdido
Cante as meninas com algum romantismo
Senão você não come ninguém

Já dizia o Raul: vai e faz o que queres
Pra beber prefiro cerveja
Mas pra comer... eu prefiro as mulheres!

BEIJOS DE CORPO
(Paulo de Carvalho)
A noite é boa, é sexta feira
E desta vez eu não vou dançar
Não vou atrás das dondoquinhas
Tão bonitinhas mas frescas demais
Muito contato e pouco papo
Eu tô afim de muita ação
Eu quero beijos, beijos de corpo
Eu tenho grana, bebida e tesão

Nós tamos indo pra zona
Nós tamos no maior porre
Antes do dia clarear esta cidade
Vai pegar fogo

De mini-saia, pelas calçadas
Me diz seu preço, eu quero pagar
Por dez minutos, por cem mil anos
Faço tudo pra poder te tocar
Eu vou beber da sua língua
Eu vou medir você inteirinha
Não faz frescura, tira essa roupa
Quero te ver subir e descer

No rádio um rock das Velhas Virgens
Lá fora a noite inteira rolando
A gata em brasa e eu no fogo
Os dois suados, viagem das mãos
São tantas pernas. Perdi as minhas
Achei as tuas, teu sexo, tua boca
Foras da lei urbanos, índios de asfalto
Pela cidade sem roupa

Nós tamos todos em cana
O sarro é do delegado
O rock rolando solto
atrás das grades
todo mundo de fogo

MADRUGADA E MEIA
(Paulo de Carvalho)
Ontem você acabou comigo
Quase não chego vivo em casa
Subi as escadas rastejando
Olhos vermelhos, lacrimejando
Todo cheio de porrada

Você mordeu meu pescoço
Encheu meus ouvidos de saliva
Comeu a carne e roeu o osso
Café da manhã, jantar, almoço
Não sobrou nada de mim

As algemas marcaram meus pulsos
Você chupou meus mamilos
Pingou vela no meu umbigo
Nos limites do perigo
Literalmente você me comeu

Mulher maluca, de onde você saiu
Eu vou fazer o que você mandar
Entro no clima, mas não sou viado
E dedo no meu cu você não vai enfiar

Tô aqui lembrando e rindo
Madrugada e meia de amor
Creme de leite, maionese
Pastel de cabelo à vinagrete
Caipirinha de suor

Você me deu um nó de perna
Chupou debaixo do meu saco
Minhas costas, meu sovaco
Me senti uma azeitona
Triturada na sua boca

E no final foi porra pra todo lado
Urros e gritos desafinados
Que putaria, baby

UNS DRINKS
(Paulo de Carvalho)
Tô chegando em casa
Com todo o cuidado
São três da manhã
Eu tô embriagado
Eram só uns drinks
Pra abrir o apetite
Eu Perdi o limite
E travei novamente
Tirei os sapatos
E entrei de mansinho
Você tá deitada
Lá vou eu de fininho
E se você acordar
Eu digo que levantei
Pra beber uma água
E se você não acreditar
Eu me calo e te ouço Babyy

Mas vê se não reclama muito aaaa
Meu amor
Senão eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber

Hoje é um novo dia
bebida é passado
Eu tô regenerado
Da vida vadia
Alguém me convida
Pra tomar um gole
E Pra quem é chegado
Negar não é mole
Que mal pode haver
Numa cervejinha
Uma chama a outra
a próxima é minha
E cá estou eu outra vez
Tropeçando na minha sombra
Pior vai ser
Se você resolver
Cheirar a minha boca

Mas vê se não reclama muito aaaa
Meu amor
Senão eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber yeah

Eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
Eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber...

Se vem com sermão (te largo sozinha)
Pinga com limão (te largo sozinha)
Se vem com jeitinho (te largo sozinha)
Manda um bombeirinho (te largo sozinha)
Piada sem graça (te largo sozinha)
Manda uma cachaça (te largo sozinha)
Se vem a cavalo (te largo sozinha)
Um rabo de galo (te largo sozinha)

{Eu só sei mesmo é beber...
Eu só sei mesmo é beber...}

SIRIRICA BABY
(Paulo de Carvalho)
Eu gosto de você
Você gosta de mim
Mas com essa timidez
Só o que rola entre nós

É siririca baby
Siririca baby
A gente se come com os olhos
Não rola nada
Só bronha e siririca

Você sai com todo mundo
Eu tenho fama de comedor
Nem com camisinha a gente encara
Só nos resta a bronha e a siririca

Siririca baby
A gente se come com os olhos
Não rola nada
Só bronha e siririca

Você fica nua em casa
E o dedo indicador
Passeia entre os lábios
E aí você pega o vibrador

Isso tem um nome: é siririca baby

Você quer mas não quer
Coragem você não tem
Siririca é o que convém
Siririca baby

No quarto de motel
A transa rolou bem
Você me dedicou uma bronha
Eu embrulhei e mandei pra você

Uma siririca
Siririca baby
O que importa é gozar de qualquer jeito
Siririca, bronha, pinto, peito

EU NÃO QUERO MAIS
(Paulo de Carvalho)
Nunca permita que a dúvida tome assento
Nunca acredite que todas elas são iguais
Cada tristeza tem um rosto bem diferente
E quem está só acha todas as mulheres fatais
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais!
Não, não, não!!

Eu te mostrei o caminho, mas você não veio
Fica fazendo cu doce e jogando comigo
Temos um belo começo parado no meio
E você vem com essa de sermos bons amigos
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais!
Não, não, não!!

Pode não ir deste jeito e você vai dançar
Já segurei outras barras piores que esta
Caio, me arrasto, me acabo, mas volto a andar
Pode até demorar mas eu vou sair desta

Nunca permita que a mágoa tome assento
Ter meia felicidade é estar meio triste
Sonhe e beije e ame e fique atento
O seu lance tem que ser o melhor que existe
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais
Não, não, não!!

A única loira que presta é uma cerveja
A única morena séria é uma cuba libre
Chame o garçon, pague a conta elas matam a sua sede
Mude de bar, peça outra e ainda será livre
Você caiu da cadeira e eu já bebi demais
E tô querendo mais!
Mais, mais, mais!!

VAMPIRO
(Paulo de Carvalho)
Uma vez por mês, baby
Você me dá o que eu quero
Uma vez por mês, baby
Você me dá e eu espero
O que pros outros é martírio
Pra mim é puro delírio
Uma vez por mês
Eu quero acordar
Com a boca cheia de pêlos
Pentelhos, cabelos
São o que eu quero mastigar
Pra esperar o seu sangue, baby
Uma vez por mês, só uma vez

Vampiro, vampiro
Amor, amor, amor
Vampiro, vampiro
Sangue, saliva, suor

Às vezes o atraso do seu ciclo
Me fazem esperar
Meu tempero, meu tormento
Às vezes custa a chegar
Mas uma vez por mês por mês, baby
Eu posso beber sem te machucar
O teu pescocinho lindo
Parece sempre me chamar
Mas você nunca me deixa
Ferir a sua jugular
O que me resta a fazer senão esperar?

PÃO COM CERVEJA
(Paulo de Carvalho)
Eu nunca soube o que é ganhar dinheiro
Desde que entrei nessa de "roquenrou"
A grana não da pra pagar a conta
Do que a gente bebe durante o show

Se eu não livrasse algum no jogo
Já tava embaixo de alguma ponte
Mas mesmo assim a gente faz o som
A gente toca por prazer e é bom

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

O visual não é caido à toa
As roupas estão mesmo em farrapos
Os instrumentos são emprestados
Nós tamos todos desempregados

Eu já to quase passando o chapéu
Pra ter ao menos o da condução
A gente não pode nem fazer greve
Não tem salário. Não tem patrão

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu nunca soube o que é ganhar dinheiro
Desde que inventei de ser "star"
A grana não dá pra pagar a conta
E as vezes os caras não querem pagar

Se eu não livrasse algum na rua
Já tava em paz de osso branco
Mas mesmo assim agente faz o som
A gente toca por prazer e é bom

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

SELVAGEM DO ASFALTO
(Paulo de Carvalho)
A vida toda atrás do vidro fumê
De capacete e de luvas escuras
As duas rodas fazem todos tremer
Pelo perigo marginal da aventura
Não tem ninguém que possa me vencer
E se eu morrer ninguém vai lamentar
Eu to na moto e sinto o sangue ferver
Eu to na moto e tenho que acelerar
Não tem curva ou reta que eu não possa dobrar
Não tem moto ou carro que eu não possa ralar
Família e segurança, joguei tudo pro alto
E todos tremem onde quer que eu passe:
Selvagem do asfalto

Eu moro onde nada pode viver
Nesta corrida contra o gesto parado
O desafio de brincar com o destino
E rir da sorte a cada sinal fechado
Não tente rastrear o louco zunido
Ensandecido pelo corpo marcado
Não tem sentido contar as cicatrizes
Estou partindo, a morte corre ao meu lado

Não tem sol nem chuva, só fumaça no ar
O couro rude e negro é o que me faz levitar
Grana e garotas, joguei tudo pro alto
E todos tremem aonde quer que eu passe...
Selvagem do asfalto

Estou correndo com as sombras da noite
O meu instinto é que me faz desviar
Num vôo cego, de faróis apagados
Não tenho amigos nem lugar pra parar
A cada curva eu sei que sinto mais frio
A vida escorre entre os dedos e acaba
Estou no meio desse ferro contorcido
Em qualquer canto abandonado da estrada

O corpo morto espera pelo fim sem sentir
E nem sequer vontade de tentar resistir
grana e garotas, eu joguei tudo pro alto
Mas nunca vou deixar de ser Selvagem...
Selvagem do asfalto...
Selvagem do asfalto

NÃO VALE NADA
(Alexandre "Cavalo" Dias)
Hoje eu encontrei
Um velho retrato seu
Por onde andarão os olhos
Que uns dias foram meus?

A rua sem você
Vazia é quase nada
Escura suja e triste
Recordação maltratada

Bêbado, rouco e louco
Eu danço entre os carros
Na marginal congestionada
Grito blasfemo
Paixão e ódio
Mágoa despeito
Uma mulher não vale nada

E os dias passam sedentos
Nessa imensa mesa de bar
Copos vazios
Que brindaram saúde
A quem não me quer mais
Não me quer mais

*“Toma um fósforo
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo,
É a véspera do escarro
A mão que te afaga
É a mesma que te apedreja
Se alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra na boca que te beija!”
*citação retirada do poema Versos Íntimos, escrito pelo poeta paraibano Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884/1914)

SWEET BLUES FOR YOU
(Caio de Andrade)
[falta achar a letra!]

SEGUNDA-FEIRA WARS

Trilha sonora de fundo: Blind Pigs, São Paulo Chaos, de 2002.

This is the end, beautiful friend
This is the end, my only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I’ll never look into your eyes... again
– The Doors, “The End”



Faz um tempinho que acabei de chegar da faculdade.
Tô quebrado – o dia não foi tão legal quanto eu esperava.

Vamos ao balanço do fim de semana.

Sábado à noite: como eu disse na postagem Isto-É-Incrível, eu ia sair com o Betão e com a lá pra (Praça da) Bíblia tanto pra comermos alguma coisa quanto pra colocar a conversa em dia. Foi realmente ótimo e deveras vantajoso, diga-se logo. Depois dessa, tenho que sair mais com meus amigos sem o mínimo intuito de entornar alguma coisa que tenha álcool na composição química. Não, isso não é nenhuma piada. É sério! Quem diria, não? É, a Luciana (a guria pra quem escrevi o poema da postagem de ontem) deu pra trás na hora. Triste. Porém superável.

Domingo: meu único plano do domingo era ir pra casa do (Breno) Muinhos jogar aquele RPG básico do domingão. Mudança drástica de planos: como ‘tava rolando a comemoração do aniversário do Yuri “Naryga”, também jogador de RPG, brother do Breno, que conheci justamente no aniversário do mesmo (ver Aniversário para mais detalhes). Pois é, como tomamos um zilhao de geladas e ficamos altos, consequentemente, não rolou jogo – não que eu ache isso ruim, amigos de RPG não se reúnem só pra jogar RPG, diga-se logo. Eu e a galera do CEFET que digamos.
Nota: antes de ir à casa do Breno e antes de enfim ir à parada de bonde “ir pra casa”, fiz uma das maiores cagadas que pude pensar este ano – tão escrota que não merece ser comentada. O preço a ser pago foi caro. Fuckin really caro.

Não fui direto da casa do Naryga pra casa – acabei descendo lá no PAAR e tomando umas vodkas e mais umas buchudinhas (só pra variar) com JP, Glelson, Marley, Luisinho, Minhoca, Michel, Quinhoso, Bizzy e com Bolacha. Legal pra caralho, diga-se logo.


Hoje: acordei às cinco e meia da manhã à toa, uma vez que, quando cheguei à UFPA, fui informado que as aulas dos os cursos que compõem a FALEM (Faculdade de Línguas Estrangeiras Modernas) só começarão na segunda-feira seguinte (i.e.: 31.08, ou seja, no dia do aniversário da Senhora Garou). Triste. Uma merda. Mas pelo menos, a viagem não foi de toda em vão. Encontrei o Victor Hugo “Peixe”, o Albert, o Momo, o Pedro, o Walber e o Anderson (José Ferreira Coelho), além do Muinhos em si.
Maior cagada, consegui repetir a cagadalhada que havia feito no dia anterior. Isso só fez piorar as coisas. “Meu nome é raiva e meu sobrenome é frustração”, eu pude muito bem dizer.
A compensação foi ter almoçado na casa do Breno e, conseqüentemente, ter uma idéia melhor e muitíssimo mais bem-formada de quem são os pais (Herr und Frau Muinhos) e irmã (Magali, também Maga-chan) dele e como as coisas funcionam realmente por lá (na casa dele). Fora que eles (os pais dele) são realmente ótimos (tal qual meine Mutter) e que conhecem alguns dos meus professores na FIBRA (ler aqui Frau Guilhermina Pereira, coordenadora do curso, e Herr Izidoro Cabral, professor de Língua Latina). Saindo de lá, o plano inicial era ir ao CENTUR, mas isso mudou no meio do caminho.
Para ficar “menos pior de ruim” (“nome raiva e sobrenome frustração”, não esqueçam), acabei indo ao CEFET pra ver se conseguia tomar umas canas com os caras. Ainda encontrei o Trilha-de-Sangue por lá também – isso sim, foi do caralho! “Só pra variar um porquinho”, foi legal entornar com os caras. Mexicano, Fase, Judô, Chris, Rita, Ênio (quem diria!), Rudolph, Ehtero, Luane, Judah. Foi do caralho também, é claro!

Mas foi uma merda. Acabei indo às lágrimas do Líder até à FIBRA. Chegando lá, eu ‘tava mais do que acabado. ‘Tava tão azedo que nem consegui assistir aula, fiquei zanzando por lá mesmo, sem rumo e falando merda com os caras pra (pelo menos, tentar) me sentir “menos pior”. Foi uma merda, uma merda daquelas. Fazia realmente um tempão que não me sentia que nem fiquei hoje lá na facul.






“Distante o meu amor se afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo uma amargura
Todo instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento”
– Vinicius de Moraes, “Soneto de Carnaval”

“Eu penso em ti.
Minha boca cicla longamente o teu nome
E eu busco sentir no ar o aroma morno da tua carne.
Vejo-te ainda na visão que te precisou do espaço
Ouvindo de olhos dolentes as palavras de amor que eu te dizia
Fora do tempo, fora da vida, na cessação suprema do instante
Ouvindo, junta de mim, a angústia apaixonada de minha voz
Num desfalecimento.
Pelo espaço claro e longo
Vibra a luz branca das estrelas.
Nem uma aragem, tudo parado, tudo silêncio
Tudo imensamente repousado.
E eu cheio de tristeza, parado
Pensando em ti.”
– Vinicius de Moraes, “Quietação”


Eu me odeio por gostar de verdade e tanto da Luciana.



Amanhã é outro dia.
Amanhã eu recomeço.




Andréa Ferreira Cardoso, obrigado de verdade pela força e pela amizade!

domingo, 23 de agosto de 2009

SEGUNDO COMPLETO!

[poema ainda sem título!]
Vou regar com as minhas lágrimas
Todas as flores que nascerem de Suas mãos
quando elas estiverem em meu rosto.
E todas as flores – sejam quais flores –
que brotarem eu Seu rosto
quando beijarem o meu
com o puro intuito verdadeiro de espantar a minha tristeza e minha inquietação.
Orquídeas brotam de ruas recém-pavimentadas
e
Violetas brotam de edificações recém-concretadas
todas as vezes
que eu me apaixono de verdade
do mesmo modo que me apaixonei e estou
tão e tanto apaixonado
por Você.
Sinto Sua Falta
ao lembrar que o telefone de minha casa atualmente só está servindo de enfeite e item decorativo,
ao ver Você vindo em minha direção e sumindo quando encosta Seus lábios aos meus,
quando sento em minha cama e você não está ao meu lado.
Por favor, aceite quando eu te convidar para:
ver a uma distância segura, testes de armas de destruição em massa
irmos a uma central de produção de caças militares
a um centro de pesquisa de energias renováveis
a um laboratório de estudo para a nova geração de microcomputadores
a uma academia de treinamento para futuros astronautas.
Mesmo que fiquemos calados
preciso de sua companhia
que, por tudo que és, sempre é de imensurável valor.
Sinto falta de ter:
Seu corpo colado ao meu
e dentro de meus braços,
Seus dedos e Suas mãos entrecruzadas aos meus e às minhas
como se fossem somente dez dedos e duas mãos.
Me dispa de todas as minhas tristezas
e de todas as minhas mágoas
e de todas as minhas raivas
e de todos os meus sofrimentos.
Me vista com todos os bons sentimentos bons
tão radiantes em Sua tão adorável presença.
Se chegou realmente a hora
de sermos nossas Estrelas-da-Manhã
– como és para mim –
Brilhemos e Brilhemos mais do que um Sol de primeira grandeza
– até nós mesmos puxarmos o fio da tomada.

:: do 1º ao 33º versos: escritos durante a aula de Lingüística 2, da professora Márcia Almeida da Cunha, doa dia 21 de agosto de 2009 ::
:: os versos restantes – escritos na madrugada do dia 23 de agosto de 2009 ::
:: inclui partes adaptadas de um esboço de poema escrito em 26 de março de 2009 ::








Lendo: Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação, do trio Adriana Pagano, Célia Magalhães e Fábio Alves, da editora Contexto, do ano de 2003.

sábado, 22 de agosto de 2009

ISTO-É-INCRÍVEL

Daqui a pouco vai acontecer uma coisa incrível!
Vou sair pra Praça da Bíblia com a Marília e com o Betão (ver Casório da Garou pra saber quem são) pra comer uma pizza e colocar a conversa em dia! Te manca?
Será a primeira vez em SEIS ANOS que vou lá pra (Praça da) Bíblia sem o intuito de tomar cachaça com o pessoal!
É, e esta também será a PRIMEIRA vez que saio pra comer alguma coisa com alguém que não seja namorada/caso/paquera – pois é, né? Uma hora, eu ia ter que chegar nessa fase: sair com os amigos e não entornar nada.

Deixa eu ir tomar meu banho, me arrumar e ver o que é que acontece mais tarde!



Só pra constar: “feliz aniversário e muitos anos de curtição e rock’n’roll e álcool” pro meu amigo Vitor “Morte” Araújo, do CEFET. Ele fez aniversario ontem e eu esqueci completamente: fui pra casa do Maurício (da FIBRA – ver Edificando a Vida) fazer um trabalho de Lingüística 2.

Que Mãe Gaia sempre te guie, Morte-Pela-Cirrose!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

1985!


“Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
(...)
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo”
– Legião Urbana, “Tempo Perdido”


1985.
Melhor quadrinho publicado na Marvel MAX que li este ano. Escrito por Mark Millar (Os Supremos, Procurado, Quarteto Fantástico) e desenhado por Tommy Lee Edwards (Wolverine, Tiros na Noite [que também foi publicada por aqui na Marvel MAX]). Não tem como e nem o que falar desse arco, pois (ele) é simplesmente MUITO DO SEU FODA! Mas, como eu tava dizendo pro Elias (Silva Nascimento, que me apresentou este arco), só não ficou mais melhor do que já é porque não foi desenhado pelo John Byrne (X-Men, Super-Homem, Guardião, Tropa Alfa, Quarteto Fantástico, etc.). Mas também isso já ia ser pedir mais do que demais! Nada do que eu disser aqui vai chegar nem perto de definir o quanto gostei a obra como um todo.
Nota: 9,0 (porque o John Byrne não ajudou na obra)

Baixei tudo aqui na casa do Siro.

Abaixo as capas!




Para mein Morgenstern Luciana e para todos meus amigos que, tal qual a mim, amam Quadrinhos, esta postagem é pra vocês!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

kein Titel - anderen Lied zu Luciana

“Entre borrachas e apontadores, mora o meu grande amor
Colei seu nome com varias cores no livro que ela me emprestou

Mandei mil balas e mariolas, roubei as flores todas do jardim
Eu faço tudo na minha escola pra ver se ela gosta de mim

Cola o teu desenho no meu pra ver se cola
Cola o meu retrato no teu e me namora
Comigo nessa dança, um sonho de criança
E o meu coração colado ao teu pra ver se cola”
– Trem da Alegria, “Pra Ver se Cola”, do álbum Trem da Alegria, de 1988

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FOTO DA SEMANA

música de fundo: Sixpence None the Richer, “Thought Menagerie”, do álbum This Beautiful Mess, de 1995

“Our hearts are filled with metal and masters we have none
And we will die for metal, metal heals my soul


(...)
Let us drink to the power drink to the sound
Thunder and metal are shaking the ground
Drink to your brothers who are never to fallWe're all brothers of metal here in the hall

Brothers of metal

We are fighting with power and steelFighting for metal, metal that's real
Brothers of metal will always be there
Standing together with hands in the air”

– Manowar, “Brothers of Metal”


Na foto acima: eu, Andréia, Giovanni e Raimundo.
Pelos bons velhos tempos! Valeu pela foto, Maurício!
(Giovanni, Andréia, Maurício e Raimundo são do mesmo curso que eu na FIBRA, mas só os três últimos são da minha classe)

Esta é a postagem 365 – a quantidade de dias por ano de um dia que não seja bissexto!


sugestão de livro (meu novo livro favorito deste ano): Tristão e Isolda, escrito pelo germânico Gottfried von Strassburg, em 1210, porém finalizada pelos seus conterrâneos Ulrich von Türheim (no ano de 1235) e Heinrich von Freiberg (no ano de 1290).
Esta obra foi primeiro transformada em uma ópera pelo alemão Richard Wagner (da famosíssima Cavalgada das Valquírias) em 1865 e levada às telonas em , dirigida por ninguém menos que Ridley Scott (dos clássicos Blade Runner - O Caçador de Andróides, Alien, o 8º Passageiro, Chuva Negra, Thelma e Louise, Gladiador, Falcão Negro em Perigo e O Gângster).