Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ÚLTIMO DIA DO ANO

Hoje é o último dia do ano e está caindo uma chuva muito da sua filha da puta, daquelas que cai fininha mas não pára. Não obstante, ainda estou com princípio de febre, minha vista ‘tá doendo pra caralho e eu quero puxar um cochilo 1-2, mas não consigo apagar.
Mais cedo, o Lucas e eu fomos comprar umas biritas from hell pra nossa putada melhor do mundo festinha de final de ano que vai rolar aqui no meu Caern (a gente marcou não comprando cigarro!). Sim, mamãe estará aqui e à falou pra caralho quanto a isso. Mas, uia só: ela disse que não faria nada e que, junto com Raquel, ia passar a passagem de ano na casa da vovó (i.e.: mãe dela). OK. Ai eu chamei alguns dos maiores vagabundos do mundo meus Irmãos-Lobos pra vir aqui pra casa pra gente virar cavalo do cão, uma vez que ela não estaria aqui. Ai uns dias atrás, ela vem me dizer que não ia pra casa da vovó e ia ficar em casa – e que havia decidido isso no começo de dezembro. Ou seja, FUDEU. Eu não a avisei da putada e ela não me avisou que ia ficar em casa. Ou seja, NÓS DOIS NOOBAMOS!
Agora danou-se. Vai ter a festa sim. Até amanhecer. Mas com o som pela metade porque ela, Raquel e Guilherme estarão aqui em casa (ou seja, nada de “Satan Chegou”, dos Zumbis do Espaço, há, há, ha). Bonito pra caralho pra min
ha cara, não?

Meus olhos ῾tão doendo pra caralho, e é justamente por causa dos meus óculos novos, uma vez que, quando fui fazer a consulta, SÓ PRA VARIAR, o sol ῾tava batendo na minha cara a viagem toda e minha cabeça tava fudida. Ou seja, graus errados. Semana que vem, quando for à universidade entregar uns livros, eu resolvo esta merda também.
Agora ῾tá foda deitar e descansar: agora TODO MUNDO ligou os seus aparelhos de som.

Agora só me falta farrear até morrer.
Olha a minha cara de tristeza por causa disso.



Up the Nerds em 2011!


“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!!!” para LUCIANA SILVEIRA DUARTE!

domingo, 26 de dezembro de 2010

VOLTANDO DO BURACO [3]

É 12:53 de uma manhã ensolarada e calorenta no Conjunto Pedro Teixeira, e esta postagem está sendo digitada no PC da mãe do Muitas-Garras.

Passou Natal e eu não postei porra nenhuma aqui, né? (Palavras-Prateadas e Íse-chan, antes que vocês PENSEM em falar/comentar alguma coisa a respeito disso, calem a boca e vão para o inferno!). É que eu consegui tanto dar um jeito no meu PC (como não consegui instalar o Ubuntu, tive que apelar pro maldito Ruindows XPodre, uma vez que não consegui arrumar meu Ruinvows favorito, o 2000) quanto fodê-lo novamente, pois quando fui passar pasta térmica no processador, consegui quebrar as peças de encaixe do cooler na placa-mãe. Uma merda mesmo! Amanhã – antes de ir ao CENTUR devolver uns livros que peguei semana passada mesmo – vou ter que trocar o estabilizador que comprei junto com o HD novo (um de 500 Gb, por ai), troco (o estabilizador) por um cooler específico pra minha placa e ai, estamos todos bem. E, bem, eu vou trocar mesmo, CASO eu NÃO CONSIGA dar um jeito nas peças de encaixe do cooler.
E, bem, ainda tenho que avisar o Mutt sobre o HD, uma vez que disse a ele que ajudá-lo-ia com o backup dos dados do PC dele. Dar uma forra pro cara, traduzindo em miúdos, he, he, he.

Falando em forra, meine Mutter anda muito da sua putada vida comigo justamente por eu ter detonado o cartão de crédito da Credicard que recebi ainda semana (a segunda via daquele que perdi sem ter usado dentro de casa, fato comentado em Segunda-Feira Wars [9]), comprando nada mais, nada menos do que óculos novos, um novo HD, o estabilizador, um cabo pra HD SATA (comentários sobre HD’s mais à frente), um cabo de força da fonte para o HD, um chip da Oi e um aparelho de telefonia celular (e obviamente não convém falar quando foi o total final). Tudo isso em UMA SÓ MANHÃ!!!
Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaras, eu não valho nada mesmo.
Não é pra rir.


Quanto a Hard Disks – ou, em bom brasileiro, discos rígidos – esta semana, eu entrei em um consenso brutal com o Allie e com o Marcelo e com o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado sobre este periférico em específico:
Ou seja, os HD’s estão com maior capacidade de armazenamento e menor vida útil. Ou seja, ‘TÁ FODA DESSE JEITO! Nós, usuários de computadores, estamos fudidos na mão dos produtores de HD’s desse jeito.


A propósito, a festa na casa do Bocão da sexta pro sábado foi do caralho, só pra variar. Depois de algumas coisas bem tensas que aconteceram esta semana (algumas graças à Virgínia inclusive – obrigado por nada, antes qu’eu m’esqueça!), eu ‘tava precisando mesmo agitar deste jeito e esta festa foi tudo que eu precisava. Ainda tem o resto das festas daqui pro final do ano e vamos ver o que vai rolar nas ditas cujas.




‘Tô com fome, vou almoçar e depois cair na farra – só pra variar!
Viva as férias da UFPA!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

TUESDAY WARS [5]

Como meu Linux levou o total caralhation from hell, e colaborou o fato d’eu ter que vir à UF hoje tanto pra resolver o problema da minha matrícula em PLA (Panorama da Literatura Anglófona) quanto pra pegar uns livros sobre o assunto, considerando o fato de que praticamente todo o material que eu tinha ‘tá no meu HD.
Até que foi uma coisa bem legal ter vindo pra cá, porque encontrei não somente meus pariceiros de curso, mas, pra melhorar tudo, ainda encontrei a Virgínia. E isso foi (e sempre é) realmente ótimo.

É foda (bom, se fosse foda, seria bom; mas vocês entenderam), porque na BC daqui não tem praticamente nada de literatura estadunidense, vou ter que apelar pro Google mesmo. Mas os livros de literatura inglesa que encontrei são do caralho.
Bom, quanto à literatura germânica, eu encontro tudo o que preciso na CEG, e a escandinava, achei umas compilações de peças do Henrik Ibsen (dramaturgo norueguês, 20.03. 1828 – 23.05.1900), umas (compilações) de contos do Bjørnstjerne Bjørnson (escritor também norueguês, 8.12.1832 – 26. 04.1910, Prêmio Nobel em 1903) e do Eemil Sillanpää (escritor finlandês, 16.09.1888 – 3.Junho.1964, Prêmio Nobel em 1930) – estas últimas em francês. Uma grande surpresa até.

Livros:
Jorge Luis Borges – curso de Literatura Inglesa: organização, pesquisa e notas de Martín Arias e Martin Hadis. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo, Martins Fontes, 2006. 441 páginas. É Borges. Se é Borges, ‘tá mais do que valendo.

Literatura Inglesa para Brasileiros: curso completo para literatura e cultura inglesa para estudantes brasileiros. Alexander Meireles da Silva. Rio de Janeiro, Ciência Moderna. 2005. 323 páginas.



Eu ia falar – inclusive sobre um teste de emprego que eu fiz ontem e hoje, mas não rolou porque a parada ia ser MUITO MAIS TENSA do que eu ia agüentar.
No comments ‘til leather.



Lendo enquanto digito este post: http://capacitorfantastico.blogspot.com/2010/12/ciencia-da-ficcao-o-que-e-ficcao.html


“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITOS ANOS DE VIDA!!!” para Erique Zanon e Lídia Lacerda!

BAMBIX E WALT WHITMAN! LITERATURA HARDCORE!

Eis que hoje mais cedo, depois de muito tempo, decidi meter às caras na Biblioteca Pública Artur Viana, aqui em Belém mesmo, eu estava lendo um livro chamado Perfil da Literatura Americana, da Kathryn VanSpanckeren, de 1994, publicado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (e, sim, a obra estava em português brasileiro).
E eis que, ao ler a biografia do estadunidense Walter “Walt” Whitman (31.05.1819 – 26.03.1892), um dos maiores poetas dos Estados Unidos, acabo descobrindo que um de seus poemas mais famosos se chama... “Out of the Cradle Endlessly Rocking” – escrito em 1859 –, que é o NOME do PRIMEIRO álbum do BAMBIX, de 1992!

Vamos ao poema em questão (que não é nada curto, diga-se logo)!

OUT OF THE CRADLE ENDLESSLY ROCKING
1

OUT of the cradle endlessly rocking,
Out of the mocking-bird’s throat, the musical shuttle,
Out of the Ninth-month midnight,
Over the sterile sands, and the fields beyond, where the child, leaving his bed, wander’d alone, bare-headed, barefoot,
Down from the shower’d halo,
Up from the mystic play of shadows, twining and twisting as if they were alive,
Out from the patches of briers and blackberries,
From the memories of the bird that chanted to me,
From your memories, sad brother—from the fitful risings and fallings I heard,
From under that yellow half-moon, late-risen, and swollen as if with tears,
From those beginning notes of sickness and love, there in the transparent mist,
From the thousand responses of my heart, never to cease,
From the myriad thence-arous’d words,
From the word stronger and more delicious than any,
From such, as now they start, the scene revisiting,
As a flock, twittering, rising, or overhead passing,
Borne hither—ere all eludes me, hurriedly,
A man—yet by these tears a little boy again,
Throwing myself on the sand, confronting the waves,
I, chanter of pains and joys, uniter of here and hereafter,
Taking all hints to use them—but swiftly leaping beyond them,
A reminiscence sing.

2

Once, Paumanok,
When the snows had melted—when the lilac-scent was in the air, and the Fifth-month grass was growing,
Up this sea-shore, in some briers,
Two guests from Alabama—two together,
And their nest, and four light-green eggs, spotted with brown,
And every day the he-bird, to and fro, near at hand,
And every day the she-bird, crouch’d on her nest, silent, with bright eyes,
And every day I, a curious boy, never too close, never disturbing them,
Cautiously peering, absorbing, translating.

3

Shine! shine! shine!
Pour down your warmth, great Sun!
While we bask—we two together.

Two together!
Winds blow South, or winds blow North,
Day come white, or night come black,
Home, or rivers and mountains from home,
Singing all time, minding no time,
While we two keep together.


4

Till of a sudden,
May-be kill’d, unknown to her mate,
One forenoon the she-bird crouch’d not on the nest,
Nor return’d that afternoon, nor the next,
Nor ever appear’d again.

And thenceforward, all summer, in the sound of the sea,
And at night, under the full of the moon, in calmer weather,
Over the hoarse surging of the sea,
Or flitting from brier to brier by day,
I saw, I heard at intervals, the remaining one, the he-bird,
The solitary guest from Alabama.

5

Blow! blow! blow!
Blow up, sea-winds, along Paumanok’s shore!
I wait and I wait, till you blow my mate to me.


6

Yes, when the stars glisten’d,
All night long, on the prong of a moss-scallop’d stake,
Down, almost amid the slapping waves,
Sat the lone singer, wonderful, causing tears.

He call’d on his mate;
He pour’d forth the meanings which I, of all men, know.

Yes, my brother, I know;
The rest might not—but I have treasur’d every note;
For once, and more than once, dimly, down to the beach gliding,
Silent, avoiding the moonbeams, blending myself with the shadows,
Recalling now the obscure shapes, the echoes, the sounds and sights after their sorts,
The white arms out in the breakers tirelessly tossing,
I, with bare feet, a child, the wind wafting my hair,
Listen’d long and long.

Listen’d, to keep, to sing—now translating the notes,
Following you, my brother.

7

Soothe! soothe! soothe!
Close on its wave soothes the wave behind,
And again another behind, embracing and lapping, every one close,
But my love soothes not me, not me.

Low hangs the moon—it rose late;
O it is lagging—O I think it is heavy with love, with love.

O madly the sea pushes, pushes upon the land,
With love—with love.

O night! do I not see my love fluttering out there among the breakers?
What is that little black thing I see there in the white?

Loud! loud! loud!
Loud I call to you, my love!

High and clear I shoot my voice over the waves;
Surely you must know who is here, is here;
You must know who I am, my love.

Low-hanging moon!
What is that dusky spot in your brown yellow?
O it is the shape, the shape of my mate!
O moon, do not keep her from me any longer.

Land! land! O land!
Whichever way I turn, O I think you could give me my mate back again, if you only would;
For I am almost sure I see her dimly whichever way I look.

O rising stars!
Perhaps the one I want so much will rise, will rise with some of you.

O throat! O trembling throat!
Sound clearer through the atmosphere!
Pierce the woods, the earth;
Somewhere listening to catch you, must be the one I want.

Shake out, carols!
Solitary here—the night’s carols!
Carols of lonesome love! Death’s carols!
Carols under that lagging, yellow, waning moon!
O, under that moon, where she droops almost down into the sea!
O reckless, despairing carols.

But soft! sink low;
Soft! let me just murmur;
And do you wait a moment, you husky-noised sea;
For somewhere I believe I heard my mate responding to me,
So faint—I must be still, be still to listen;
But not altogether still, for then she might not come immediately to me.

Hither, my love!
Here I am! Here!
With this just-sustain’d note I announce myself to you;
This gentle call is for you, my love, for you.

Do not be decoy’d elsewhere!
That is the whistle of the wind—it is not my voice;
That is the fluttering, the fluttering of the spray;
Those are the shadows of leaves.

O darkness! O in vain!
O I am very sick and sorrowful.

O brown halo in the sky, near the moon, drooping upon the sea!
O troubled reflection in the sea!
O throat! O throbbing heart!
O all—and I singing uselessly, uselessly all the night.

Yet I murmur, murmur on!
O murmurs—you yourselves make me continue to sing, I know not why.

O past! O life! O songs of joy!
In the air—in the woods—over fields;
Loved! loved! loved! loved! loved!
But my love no more, no more with me!
We two together no more.


8

The aria sinking;
All else continuing—the stars shining,
The winds blowing—the notes of the bird continuous echoing,
With angry moans the fierce old mother incessantly moaning,
On the sands of Paumanok’s shore, gray and rustling;
The yellow half-moon enlarged, sagging down, drooping, the face of the sea almost touching;
The boy extatic—with his bare feet the waves, with his hair the atmosphere dallying,
The love in the heart long pent, now loose, now at last tumultuously bursting,
The aria’s meaning, the ears, the Soul, swiftly depositing,
The strange tears down the cheeks coursing,
The colloquy there—the trio—each uttering,
The undertone—the savage old mother, incessantly crying,
To the boy’s Soul’s questions sullenly timing—some drown’d secret hissing,
To the outsetting bard of love.

9

Demon or bird! (said the boy’s soul,)
Is it indeed toward your mate you sing? or is it mostly to me?
For I, that was a child, my tongue’s use sleeping,
Now I have heard you,
Now in a moment I know what I am for—I awake,
And already a thousand singers—a thousand songs, clearer, louder and more sorrowful than yours,
A thousand warbling echoes have started to life within me,
Never to die.

O you singer, solitary, singing by yourself—projecting me;
O solitary me, listening—nevermore shall I cease perpetuating you;
Never more shall I escape, never more the reverberations,
Never more the cries of unsatisfied love be absent from me,
Never again leave me to be the peaceful child I was before what there, in the night,
By the sea, under the yellow and sagging moon,
The messenger there arous’d—the fire, the sweet hell within,
The unknown want, the destiny of me.

O give me the clew! (it lurks in the night here somewhere;)
O if I am to have so much, let me have more!
O a word! O what is my destination? (I fear it is henceforth chaos;)
O how joys, dreads, convolutions, human shapes, and all shapes, spring as from graves around me!
O phantoms! you cover all the land and all the sea!
O I cannot see in the dimness whether you smile or frown upon me;
O vapor, a look, a word! O well-beloved!
O you dear women’s and men’s phantoms!

A word then, (for I will conquer it,)
The word final, superior to all,
Subtle, sent up—what is it?—I listen;
Are you whispering it, and have been all the time, you sea-waves?
Is that it from your liquid rims and wet sands?

10

Whereto answering, the sea,
Delaying not, hurrying not,
Whisper’d me through the night, and very plainly before day-break,
Lisp’d to me the low and delicious word DEATH;
And again Death—ever Death, Death, Death,
Hissing melodious, neither like the bird, nor like my arous’d child’s heart,
But edging near, as privately for me, rustling at my feet,
Creeping thence steadily up to my ears, and laving me softly all over,
Death, Death, Death, Death, Death.

Which I do not forget,
But fuse the song of my dusky demon and brother,
That he sang to me in the moonlight on Paumanok’s gray beach,
With the thousand responsive songs, at random,
My own songs, awaked from that hour;
And with them the key, the word up from the waves,
The word of the sweetest song, and all songs,
That strong and delicious word which, creeping to my feet,
The sea whisper’d me.


Fonte: http://www.bartleby.com/142/212.html



Segundo Mark Bauerlein escreveu para o site Wal Withman Archive, “Out of the Cradle...” é um dos seus poemas mais difíceis de serem compreendidos, ainda mais que trata com uma linguagem bem particular sobre amor, morte, sexualidade e perda; como um garoto que vagueia sozinho por uma praia, seguindo dois pássaros que vivem juntos (alguma referência a “The Girl Who Had the Blues” e “When Summer Falls Asleep”, do Crossing Common Borders, de 1996?). Fora que é com “Out of the Cradle...” que Whitman mostra ser um mestre no controle de seu viés poético. Saibam mais lendo o artigo completo em questão, clicando aqui.

E quem foi que disse que HC também não pode remeter à Literatura, hein? Afinal o Brett Gurewitz, do BR, escreveu “Boot Stamping on a Human Face Forever” – do The Empire Strikes First, de 2004 – depois de ler o 1984, do Orwell.


Up the Nerds e inté o próximo post!

domingo, 19 de dezembro de 2010

PRIMEIRO SÁBADO DAS FÉRIAS!

18/12/10 20:55:28

Depois de voltar da casa do Poderoso 38ão (UOU!) e pegar 24 (UI!) Perfects no The King of Fighters 98 – The Slugfest após levar quatro goleadas seguidas no Pro Evoltuion Soccer 2011, “estou aqui agora” para fazer o post do dia. Quanto às lavadas...... Bem, f-o-d-a-s-e com todas as letras, né? Não ‘tô perdendo ficha (conseqüentemente, não ‘tô perdendo dinheiro que poderia ser interado pra resolver a parada do cartão de crédito ou interado pra comprar bebida), não tenho trabalho pra fazer pra entregar semana que vem, (infelizmente) não tenho que ver a Mulher-Que-Escolhi-Como-Minha, então vou me matar jogando mesmo. Porque poucas coisas na face de Gaia são tão essenciais para a vida de um Lobo do que videogames (mesmo qu’este pegue pisas federais toda vez que joga, há, há, há).

Mas vamos ao que não interessa:
Quando eu tinha meu primeiro blog – o www.euodeiojaponeses.webloger.terra.com.br – todos diziam que ele era um blog estático. Passados seis anos, algo que, definitivamente, não pode ser dito sobre o Mundo do Eu Vadio é que este é algo estático, devido à quantidade de atualizações. Modéstia à parte, desconheço blogs que tenham tanto tempo e tantas postagens. A próxima atualização é que vou tirar todos as Notas de Rodapé Que Não Valem PORRA NENHUMA e/ou Klaives-do-Trovão que contenham nomes de bandas (Bad Religion, Green Day, Legião Urbana, Metallica, AC/DC, Arraial do Pavulagem, Engenheiros do Hawaii, Matanza, Velhas Virgens, Silverchair, Pantera, Dead Fish, Bambix, Led Zeppelin, Zumbis do Espaço, Manowar e CPM22) e artistas (Tim Maia, Simon & Garfunkel, Regina Spektor e Alanis) e substituir somente pela célebre frase It’s Only Rock and Roll; além de entrar no consenso entre Notas de Rodapé Que Não Valem PORRA NENHUMA e/ou Klaives-do-Trovão e enfim todas tornarem-se Klaives-do-Trovão mesmo!
Quanto as Klaives... sobre bandas e artistas, eu ouço tantas bandas que ia ficar complicado resumir as Klaives... em somente algumas, então..... vai ficar It’s Only Rock and Roll – Arraial do Pavulagem, Tim Maia, Simon & Garfunkel, Regina Spektor e Hagalaz Runedance inclusos mesmo e foda-se.
Falando em videogames, as Notas/Klaives respectivas a games e informática tornar-se-ão apenas uma, anexa à Ciência: Ciência e Tecnologia e Games, pra facilitar o serviço, uma vez que está tudo no mesmo barco mesmo.


Bem, como dito em Segunda-Feira Wars [10], minha meia-passagem foi para a casa do caralho e eu tive que dar entrada em outra (e lá se foram r$18,50 que eu podia comprar alguma coisa pra Virgínia ou mesmo pra mim ou tudo em bebida mesmo). No buzão de ida, eu tinha pensado/planejado um texto superfoda sobre a última eleição do CAL, sobre raiva, decepção, frustração, falta de responsabilidade para com o curso, como o curso perde por causa desta falta de responsabilidade, patati-patatá, mas, depois do tantão de cervejas que tomei ontem na CEG (última parte deste post mais a frente), agora só lembro de partes entrecortadas. Pois é – coisas que só o álcool faz por você.

E, também ontem à tarde, infelizmente, tive que ir ao shopping pegar a primeira parte da minha alma, que foi tomada pelo cartão de crédito. Foi tenso pra caralho, porque todos os funcionários não me olham mais nem torto e sim já curvo, de tão na onda que eles ficam quando eu meto a cara por lá. Deixa passar essa presepada de natal e ânus ano novo, que, depois de pagar a segunda-parte-pra-ter-minh’alma-de-volta, vou direto ao RH de lá pra resolver essa presepada. Mas a melhor parte ainda foi quando fui sair do chópis: uma coroa de olhos verdes muito da sua tesudamente linda me olha nos olhos e deve ter pensado/concluído que eu roubá-la-ia, se agarrando à sua bolsa, uma daquelas que deve caber um garrafão de água daqueles de 20 litros (eu ‘tava comentando com o Gadelha e o Jairo e o Digão e entramos em um consenso: eu não tenho cara de ladrão e sim de junkie – nova essa! há, há, há).
Eis que a alça da bolsa da vagabunda QUEBRA e se vai ao chão, provocando o maior ESTARDALHAÇO DO CARALHO, devido ao som de um monte de coisa virando caquinho lá dentro! Não deu, caras, não deu.
Não deu pra não chegar à mulher, pegar no ombro dela e dizer: “SE FUDEU!” e sair me espocando de rir do shopping, entrando no primeiro UFPA-Tamoios que apareceu por lá (e que uma guria ma-ra-vi-lho-sa de Direito sentou na cadeira à minha frente, e isso foi ótimo mesmo eu não sabendo o nome dela. A Virgínia é uma namorada muito sortuda pelo meu Bom Senso cortar meu barato e dizer: “FICA NA TUA! TU TENS NAMORADA! BAIXA TEU FACHO E NÃO FALA COM ELA!”). Eu me divirto com esse bando de filho da puta. De verdade. Mulheres, então, há, há, há......!

Na CEG. Confraternização e festa de final de ano e nhé-nhé-nhé e essas coisas assim. Não teve cachaça em baldes, não teve rock’n’roll no último volume, não teve mulher nua zanzando de lá pra cá pronta pra dar pra quem quisesse comer, mas deu pra compensar (ah, como se tivesse mesmo estes três itens nas duas últimas cãofraternizações).
Foi legal porque quase todo mundo estava lá. E ninguém neurou ninguém, como rolou a uns anos atrás. E, porra, eu fiquei meio alto por causa das cervejas, mas bastou ir andando ao Vadião que a liga passou. E, lá, where are the fuckin drinkin’s? WHERE ARE THE FUCKING DRINKINGS? Não tinha. E, como já estava praticamente na minha hora e estou pagando passagem inteira, 10 da noite, tive que zarpar de lá. Dei sorte porque peguei o último Curuçambá-UFPA da noite.
Algumas das fotos (eu não apareço porque fui eu que bati as porras das fotos):

Inscrição da UFPA: 88 r$
Matrícula semestral na CEG: 195 r$
Latinha de cerveja Antarctica: 1,80 r$
Latinha de cerveja Brahma Fresh: 1,80 r$
Latinha de cerveja Nova Schin: 1,80 r$
Ver Frau Jennerjahn + Herr Aleixo + Digão muitos dos seus altos: NÃO TEM PREÇO!


Deixa eu tomar banho pra ir ao Canteiro do PAAR!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DIENSTAG! [4]

Ouvindo: um show da Regina Spektor em Berlim, de 2006

Me perguntaram ontem à noite porque eu levei o total caralhation from hell em CPA4 e o que isto tem a ver com eu meio que estar estudando norueguês.
Toda a merda é basicamente à base de Lingüística básica. Apesar da língua norueguesa ter uma estrutura morfológica mais próxima à da língua alemã, sua sintaxe é próxima tanto à do brasileiro quanto a do inglês. E, bem, foi isso, essa segunda parte que fodeu comigo, ainda mais por causa das malditas Relativsätze. Tomara que Herr Jennerjahn passe outra prova pr’eu tentar conseguir um B, porque senão será um R’zão do tamanho do mundo.


E tem gente que, provavelmente, odiar-me-á pelo que direi agora.
Eu nunca me senti tão desmotivado pra fazer/estudar algo do que agora com a língua alemã. E, foda-se, eu tenho que admitir mesmo: a culpa não poderia ser de ninguém mais além de mim. É isso que dá ser vagabundo e ferradamente indisciplinado quanto a isso. Ou seja, fazer tudo ou a maioria das coisas às três porradas, achando que tá certo, patati-patatá e só-eu-tomo-no-cu-mode-on-turbo. Agora juntando tudo isso a ser intrangisente, arrogante, inconseqüente, prepotente e toda a puta que pariu negativa terminada em -nte, vocês já concluem a cagada em que tudo termina......
E, bom, caralho, acredito que tenha sido por isso que os professores da CEG (TALVEZ Herr Aleixo e Herr Arnegger sejam as exceções) não tenham mais paciência e/ou disposição para ler/revisar todas as merdas tamanho família que eu escrevo em alemão. Frau Steffen inclusa, acredito eu, sei lá. E, porra, eles – com exceção óbvia da Fabíola (por razões óbvias) e do Gadelha (eu nunca fui aluno dele e coisa e tal)são os meus heróis (sim, MESMO Frau Castelo Branco e a cagada qu’ela fez para comigo no meu trabalho de CG), sabe? E eu nunca vou dizer isso a eles e eles não vão saber disso a não ser que leiam este blog. Mas........ Eu nem sei mais o que pensar o que eles pensam sobre mim por eu ser um desastre ambulante a porra duma bomba prestes a explodir em cima de quem pisar em um do meu um caralhal de calos.
E [suspiro profundo] toda aula deste idioma, me dá uma vontade tamanho Planeta Marte em mandar tudo para o Arallu e desistir desta porra de idioma e estudar até passar em um Concurso Público qualquer e MANDAR TODO MUNDO DA FALEM COMEÇANDO PELO PESSOAL DE LÍNGUA ALEMÃ IR TOMAR BEM NO MEIO DO CU E SUMIR DA VIDA DE TODOS ELES!!!!! E eu não sei o que acontece. Algo no fundo do meu coração me diz que simplesmente não posso desistir, porque talvez seja o que todos eles querem. Porque, vamos combinar: eu, definitivamente, com minha lista de defeitos altamente condenáveis, não sou o cara mais tratável/sociável da face de Mãe Gaia.
E então eu não desisto, eu continuo escrevendo minhas merdas que ninguém vai querer ler se não estiver em português, ou nem isso inclusive além de mim, que meus professsores vão rir da minha cara porque, segundo eles (na minha opinião), eu vou falhar sempre e nunca estarei bom o bastante para nenhum deles.

“E se eu estiver errado?” Se todos eles estiverem DESESPERADOS para que eu demonstre com todas as teorias e teoremas e axiomas possíveis que eles estão completamente errados a meu respeito em relação a aprender/dominar este idioma? E, caso eu não consiga, eles fiquem fudidamente deprimidos/frustrados pelo resto da vida, dizendo a si mesmos: “esse corno filho duma puta tinha tanto potencial para aprender essa porra e eu não consegui fazê-lo chegar lá” e merdas similares?


E eu tenho uma coisa bem legal para vós dizer em relação a isso: todos vocês, um por um, podem ir [*content*supressed*], porque eu NÃO VOU DESISTIR! E vou morrer tentando, vocês querendo ou não.
Eu estudei no CEFET e NÓS NÃO DESISTIMOS!, aconteça o que acontecer. Nós comemos desistentes com café e farinha de tapioca no café da manhã, feijoada e farofa no almoço, caranguejo e açaí na sobremesa, café com tapioquinha no lanche da tarde, lasanha e torta salgada no jantar e centenário no jantar.
Eu estou triste e azedo e puto por causa disso, eu me deixo abater. Mas a não a ponto de não querer mais lutar.

Não sei mais o que pensar HOJE em relação a isso, mas tenho certeza de que estou bem mais aliviado do que quando comecei a digitar esta porra que talvez só faça sentido pra mim e pra mais ninguém (Palavras-Prateadas excluso obviamente).

Eu amo vocês, seus malditos – vocêm sabem disso. Ou nunca saberão a não ser que leiam isso, eu repito. E não é porque eu os amo impedir-me-á de ficar puto convosco. Eu fico puto comigo mesmo por todas as merdas que eu faço, porque não ficaria convosco, ainda mais quando fazem aquelas caras de “olha só que merda ele escreveu desta vez!”, que eu sei que fazem quando lêem o que escrevo em alemão?
E, caralho, é uma coisa tensa pra caralho amar as pessoas e odiá-las na mesma intensidade. Acho que deve ter sido por isso que ainda não peguei um fuzil Remington 7600 e meti uma bala na cabeça de cada um de vocês porque é isso que vocês merecem realmente, começando pela Reis e terminando pela Paumgartten.

E, por Gaia, é tudo por minha culpa. Por mais que eu odeie admitir: eu ser o responsável por vocês me tratarem assim. Mas vocês TINHAM que saber.



“What eles should I be?
All apologies”
– Nirvana, “All Apologies”, do álbum In Utero, de 1993

Não, obrigado.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SEGUNDA-FEIRA WARS [9]

Não bastante minha carteira de meia-passagem ter levado o total caralhation from hell, eu ainda mim fudi com areia e seixo e cimento asfalto petróleo na prova de CPA4 hoje de manhã – tudo num intervalo de cerca de quatro horas. E eu não mim fudi somente por não ter estudado. É que, traduzindo coisa a porra da gramática de norueguês em inglês pro português brasileiro, acabei meio que incorporando esta gramática e, conseqüentemente, levando o caralho na prova de mais cedo. Yeah, I fuckin noobed!

Eu acabei de vir do RU (Restaurante Universitário) e, vai te fuder de novo, tinha tanta gente lá quanto da época em que só tinha UM RU para os dois campi (caso você não more em Belém [ou, se more, mas nunca tenha entrado no campus universitário da UFPA em Belém], são dois campi: o Básico – onde funcionam as Licenciaturas, Biblioteconomia [cujo Instituto fica justamente ao lado da Biblioteca Central Claúdio Beckmann], Comunicação Social, a Reitoria e demais centros administrativos – e o Profissional – com as Engenharias, Pedagogia, o Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa [volta e meia eu tava lá morrido por causa de álcool], Direto, Medicina, Enfermagem, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Serviço Social e Turismo, Artes e Música)!!!!!!

Yeah, eu comi até encher e to com um puta sono do caralho agora (isso e o fato de também ter dormido mal para caralho de ontem pra hoje – fiz uma força da porra pra ficar acordado durante a prova), além de arrumar coragem para voltar à CEG para mó de assistir uma oficina de tradução ministrada por não-lembro-o-nome-agora sobre língua alemã. Num sei mais, só sei que tenho que ir lá porque é a última aula do ano do curso livre.
Eu até ‘tava comentando não somente com o Alan, mas também com a Ka-chan (ver Canção Para Karen), além de com a Andie também, justamente do semestre que vem ser o meu último do curso livre, depois de 3 ½ anos de língua alemã na veia. Talvez lá por março eu comece a encher a mamãe pra podermos fazer algo bem legal pra bebercomemorar isso!

Antes da CEG: ir ao HUBTS (Hospital Universitário Bettina Ferro de Sousa) pegar o protocolo da minha consulta do oftalmologista da próxima quarta-feira (15.12.2010), que será às SETE DA MANHÃ!!!!!!!!!!
Depois da CEG: ver a Mulher!
Chegar em casa: fazer três resumos de Sintaxe pra entregar amanhã e me livrar d’uma vez desta também!




“If you want to imagine mankind’s future, imagine a Papudinho drinking by Guamá river… FOREVER!”

domingo, 12 de dezembro de 2010

DOMINGO (e umas coisas bem tensas)!

“Domingo eu quero ver
O domingo passar”
– Titãs, “Domingo”, do álbum homônimo, de 1995.

Eu nem ia postar nada hoje, ma como ‘tava vindo aqui pra casa do Fábio, acabei encontrando, na esquina da rua de casa, um brother do RPG meu lá de 2002, 2003, o Nagata, que passou um tempão sumido porque foi deportado por vagabundagem extrema trabalhar no Japão.
Sim, ATÉ ONDE EU SEI, o cara tinha uns problemas psicológicos dos brabos (tal qual a este vos bloga há, há, há) e – pelo que o próprio me disse – quando foi pra lá, acabou entrando em uma depressão muito da sua filha d’uma puta devido ao ritmo de trabalho que lá é imposto. Ou seja, ele voltou de lá muito pior do que já era, devido a uns problemas que não convém comentar aqui, obviamente.
O.k., né? Só que o cara ‘tava n’um estado bem.... Buchudinha n’uma mão e um cigarro vagabundo n’outra, sandália, bermuda e camisa no ombro. Bom, eu admito com todas as letras que fiquei c’uma inveja MONSTRO dele, por ele simplesmente poder curtir sem ficar neurado com universidade, emprego, estágio e todas essas porras. Todavia, caralho. Ele não é o primeiro cara que eu vejo assim, nesta situação (bom, só este mês, com o Nagata, foram três, além do Cristiano e de mais-um-cujo-nome-não-lembro-agora). E, caralho, de alguma forma eu sinto que também poderia ter ficado assim caso não tivesse entrado na universidade e a mamãe não me expulsasse de casa por ser o totem-vivo-cúmulo-da-vagabundagem. Bom, ESTÁ-FODA-ISSO-ACONTECER-!
Hell yeah, eu me considero, depois de ver este pessoal do jeito que está atualmente, um cara MUITO SORTUDO PARA CARALHO por ter tudo o que eu tenho! Todavia, só tenho que continuar lutando pra não perder tudo e conseguir ainda mais.


Porque, vai te fuder, né? Eu já dei tanta decepção pra mamãe que ela simplesmente não merece uma DESSAS.











Lendo de mansinho pra não chegar zerado à PLE de Panorama de Literatura Anglófona em janeiro: A History of English Literature, de Robert Huntington Fletcher, e Outline Sketch of English Literature, de Henry A. Beers, que achei no 4shared sexta-feira última.

sábado, 11 de dezembro de 2010

QUE GAIA GUARDE MEU CU! [postagens atrasadas valendo!]

Ouvindo: Bambix, In Some Lost Place in Germany, de 2002 [piratão ao vivo!]

Depois de uma semana sem postar porra nenhuma por pura preguiça ou algo parecido, estou de volta – também a pedido de alguns desocupados supremos que costumam ler essa porra. Praticamente sete dias desde a última postagem e muitas presepadas fodidamente tensas ou não ocorridas.

Antes de contar/resumir algumas das presepadas, eu gostaria primeiro de agradecer ao meu Irmão Lobo Muitas-Garras, pelo texto em seu blog – A Mesa do Arcano – a mim dedicado na postagem Quando Gaia escolhe Seus Filhos?, de 12.2010. Não tenho palavras nem para começar a dizer o quanto estou e sou-lhe grato por tal homenagem ímpar.

Vamos lá.

UM
Eu sempre fui interessado em aprender idiomas escandinavos – graças às histórias do Thor – e nunca tive acesso à gramáticas dos mesmos. E quando comecei a confeccionar os trabalhos de CG, fiquei mais interessado ainda.
Na última semana de novembro, baixando umas pornografias no InfoLab-FALEM, acabei encontrando umas gramáticas altamente filhadaputamente poderosas de NORUEGUÊS, DINAMARQUÊS, ISLANDÊS e FINLANDÊS (sobre estes dois últimos: eu falei com o Alan e ele me falou sobre um zilhão de desinências qu’estes idiomas possuem eu achei qu’ele estivesse me zoando – fudeu-se, eu estava errado!).
Pois bem, se a Nação Garou se formou e traduziu uma penca de livros e disponibilizou gratuitamente na rede, eu também posso arregimentar uma penca de vagabundos Lobos interessados em cumprir esta empreitada. Claro que já convoquei uns amigos pra traduzir e outros pra revisar e trabalhar na diagramação. Por exemplo, de sábado pra cá, já comecei a transladar o Norwiegan: a pratical Grammar para o português brasileiro, e o Edu ‘tá revisando as partes do inglês que eu não faço nem idéia de como traduzir – acho que, daqui pro final de janeiro, terminamos. O Pëixë e eu já começamos o bom combate com o Finnish: an essential grammar, que promete ser muito mais tenso do que o Norwiegan...
E, mesmo eu sendo estudante de Língua Alemã, tenho que dizer que o norueguês é MUITO MAIS fácil do que o alemão (‘maus, Frau Steffen!) e do que o português, mesmo apesar da morfologia quase alienígena a quem só estudou idiomas latinos.
Se o norueguês é fácil assim, não se pode dizer o mesmo do islandês e do finlandês e seu porrilhão de declinações, além das regras absurdas para morfologia e sintaxe. Já o dinamarquês é um meio-termo entre elas.
Bem, foda-se o francês e o espanhol. Italiano, vá lá. Latein rulz!


DOIS
QUE GAIA GUARDE O MEU CU!
Eu acordei no meio da noite pra fazer o número um e acabei batendo em alguma coisa! Ao acender a lâmpada! CARALHO! Era o gato que eu tinha feito no filtro de linha! Acordei de vez e quase botei um ovo, achando que meu PC e o amp do Sussurro-do-Amanhecer-Nublado haviam levado o caralho (ou seja, ‘tava pouco me fudendo pro monitor e pro ventilador)! Tratei logo de testar o amp e o gabinete numas tomadas e, ao perceber que estavam funcionando perfeitamente, fiquei muito melhor.
Mas é claro que o susto foi poderoso e, ontem mesmo, devolvi o amp do cara.
A tomada onde tudo estava ligado queimou – mas pra quê porra existe extensão?

TRÊS
Primeiro, por causa do cartão de crédito (quase livre! quase livre!), eu vi que o mundo nunca estaria completamente à mercê da minha maldade, porque existe gente MUITO MAIS escrota do que eu. E, ontem, tive novamente esta sensação, pois tive que abrir uma conta num banco pra poder me inscrever numa bolsa daqui da UF pra qual estou concorrendo.
Banco do Brasil: eu fui atendido, a filha da puta pediu pra eu sentar, passou um tempo falando ao telefone, levantou e SUMIU! Fiquei uma meia hora, por aí, esperando e nada dela aparecer de volta. *Foda-se mode on* e piquei a mula de lá.
Caixa Econômica: sistema fora do ar. *FAIL*
Banco Real: fila tamanho foda-se. Próximo.
HSBC: Depois de esperar uns dez minutos, por ai, eu fui muitíssimo bem atendido, diga-se logo. Consegui abrir a conta e ir pra casa (e depois comer um completo pior do planeta, que deu a impressão de ter comido um peixe podre, que nem consegui abrir a boca até chegar em casa e escovar os dentes).

QUATRO
Terça-feira ultima teve um evento na FIBRA e, a convite da Padawan favorita do Darth Vadere Frau Matar. Não foi tão legal quanto os outros que teve lá, mas deu pra salvar a terça pré-feriado (que foi uma merda, com exceção de ter ido ver a Virgínia).

CINCO
Hoje teve prova de Herr Pressler e todo mundo TOMOU NO CU! Eu olhei pra prova, a prova olhou pra mim. Eu estufei o peito, e disse “AGORA FUDEU!”
Como dizem os caras das engenharias daqui da UF: esta foi uma prova lua de mel: FODA DO COMEÇO AO FIM!
[isso porque vocês não viram as caras que o resto da turma fez quando pegou a prova – exemplos: a Kyara só faltou chorar, o Hewie ‘tava pra ter um troço, o Wolfgang olhava pra tudo quanto era lado porque não conseguia olhar pra prova, a Claúdia não parava de esfregar as mãos na cara, o João não parava de estalar os dedos e olhar pro Gunther, ou seja, ‘tava foda pra todo mundo. ah, sem contar na cara do careca maldito, que, por Gaia, ‘tava pra gozar de tanto que ‘tava se divertindo com as nossas desgraças! eu fico TÃO FELIZ por ser aluno dele pra não dizer o contrário.]
Espero que eu não tenha pesadelos por causa dessa prova maldita que vai entrar pra história como a segunda mais filha da puta que fiz este ano. A primeira foi do careca também, a de 2TN. Acho que só beber vai me deixar feliz. Tomara mesmo!
[caralho, se bobear, esse puto ainda será nosso professor de Prosa Germânica próximo semestre – NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!]


‘Tô com fome, quero ir pra casa!
Segunda-feira ainda tem a prova final de Herr Jennerjahn e uns trabalhos de Sintaxe pra serem entregues e ainda nem comecei a fazer!


E eu já aprendi como se diz “Que a Força esteja com você!” em norueguês:
Kan tvinge være med deg!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

kein Titel zu dem Donnerstagpost [9] ou “A Comédia de Erros”

Ouvindo: Nailbomb, Point Blank, 1994

São dezoito horas e alguns minutos em Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém, capital da Unidade Federativa do Pará. Hoje ainda não choveu e nem fez o calor infernal de praxe.

E eis que finalmente consegui meu RG novo, ao custo de r$ 28,10 e ainda tive que tirar uma fotocópia colorida pra poder autenticar, só que o cartório que autenticava já tinha fechado quando eu fui lá.
Ontem fui dar uma conferida no preço do ingresso do Maiden numa das verdadeiras representações da Wyrm na face de Gaia (na minha opinião) – ou seja, em um lugar chamado Shopping Center. Mais especificamente, o Pátio Belém, antigo Iguatemi. No trajeto, aconteceu uma coisa MUITO engraçada (ao contrário das outras presepadas que rolaram, que serão relatadas à frente) quando fui fazer isso. Antes de atravessar a rua, tinha um casal poucos metros à minha frente. Ok. Aí a mulher olha pra trás – i.e.: pra mim – e fica com o cu na mão (como quase 90% das que têm algo na cabeça e me vêem, há, há, há). Me aproximei deles sem nenhuma intenção, pois pensei “bom, esses dois vão atravessar a rua, né? Vou atravessar junto com eles na primeira brecha que eles pegarem, porque quem vai ser atropelado serão ELES e não eu” (solidariedade menos CEM na planilha!). E, como diriam os Impossíveis, “E lá vamos nós!”
E eis que, ao chegarmos ao outro lado, a cretina louca não sai CORRENDO desembestada, achando que hei de roubá-la (como se ela tivesse algo mesmo a ser roubado – ‘tava muito mais fácil de acontecer o contrário!)? Então...... Quando ela olha pra trás, lá vai ela se estabacar que nem merda cagada no chão, provocando aquela cara de “Fuckin’ WTF?!?” nos demais presentes.....!!!!!!!
“Sua estúpida louca!”, gritou o cara pra mulher na frente de todo mundo, “tu ‘tá ficando doida? Quero saber o que o cara vai levar de ti, que tu não tem (sic) nada! Sua seqüelada doida!”
E é claro que eu fiquei tão com cara de cu que acabei nem tendo a reação de me espocar de rir até chorar dessa demente, além de, ao chegar perto da doida, olhá-la com aquele sorriso triunfante e dizer: “RÁ!”, traduzindo “RÁ! Eu te trollei e VOCÊ se trollou!” Foi foda.
Pelo menos uma dentro das cagadas que rolaram. Segue a lista abaixo:
01 . peguei o buzão pra uni e o sol veio batendo DIRETO na minha cara!
02 . não consegui trocar uma nota de CINQÜENTA contos até depois dumas quatro da tarde!
03 . tive uma cara branca valendo dentro do shopping!!! ainda bem que tinha um banco lá perto senão ia pegar AQUELA QUEDA na frente de todo mundo!!! como se já não bastasse eu ter cara de junkie-que-rouba-para-manter-seu-vício, ainda cair na frente de todo mundo, se eu apagasse mesmo, todo mundo ao redor naquele momento diria, sem dúvidas: “ele deve ter caído porque não deve ter tomado nada hoje e/ou porque ainda tá sobre efeito da droga!” foda-se, agora acredito quando as pessoas dizem que tenho que dar uma maneirada nas minhas bebdedeiras!!!
04 . ter chegado à conclusão de porque não estar mais indo freqüentemente à casa de Großmutter: tem tanto nego desconhecido zanzando por ali e me olhando c’uma cara e ainda se achando o dono do pedaço que é uma coisa...! eu poderia até fazer algo a respeito, mas...... sei lá algo (meu Bom-Senso) me diz que é melhor eu deixar as coisas como estão... como se fosse resultar algo que preste, além de dores de cabeça para minha pessoa.
05 . depois de puxar quase um bom ronco, porque ‘tá muito escrotamente foda dormir decentemente com criança gritando no teu ouvido “vó, porque ele pode dormir na tua cama e eu não?!?”, lá fui eu tomar um banho e CADÊ ÁGUA PRA TOMAR BANHO?!?!?!?!?!?!? ‘tá certo que ir não-banhado pra tomar banho lá não seja uma novidade, o caso é que não dá pra fazer isso feliz da vida com um sorriso na cara!
06 . chego à CEG e cadê Paumgartten pra dar aula?!? deu uma doida no meu cérebro doente mental e a espero até umas sete, e porris nenhumis dela aparecer. ela deve ter dito na aula de segunda-feira última que não apareceria hoje, ou no começo ou no final – i.e.: nos momentos qu’eu num ‘tava presente, porque cheguei atrasado e fui o primeiro a sair da prova! e é claro que fiquei puto da vida mas, pelo meu Totem, será que ela não sabe o que significa “e-mail” não ia doer ela mandar um e-mail dizendo que não haveria nada hoje? ela não ministrava aula, eu ia pra casa já sabendo pra aula e todos ficaríamos felizes mas nãããããão...................!
07 . pra fechar bonito, a Span (i.e.: Karla Spanner) ter vindo me pedir r$ 2 pra ir pra casa do caralho sei lá pra onde e quando eu fui procurar a grana que já tinha conseguido trocar, cadê que eu acho?obviamente fiquei com o cu na mão, pensando “Caralho! Caralho! Caralho! Caralho! Caralho! Cadê esse dinheiro, porra?!? Caralho! Caralho! Caralho! Caralho! Caralho! Caralho!” porque revirei a mochila e não consegui acha a grana! isto, lobinhos e lobinhas, se chama SEQÜELA! só consegui achar já dentro no buzão, indo pra casa! (como se servisse de consolo, ela me disse que já conseguiu perder DUAS vezes uma nota de CINQÜENTA CONTOS..........! =00000000 tem como não VENERAR/RESPEITAR uma guria dessas depois d’uma dessas?!?!?!?!?!?!?).

Hoje, depois de ter tirado o bendito/maldito/sei-lá-o-quê RG, sai de lá e fui tentar registrar a cópia da fotocópia colorida pra poder autenticar, só que o cartório que autenticava já tinha fechado quando eu fui lá. Hum-hum. Indo pra casa da Tia Luiza, no caminho teria que atravessar uma rua que não tem sinal de trânsito. Certo. Eu vi uma senhora branquela-quase-cadavérica que, quando olhou pra minha cara, deve ter pensado “ai, meu Deus! Ele vai me roubar!” e vai atravessar a rua correndo...... com o sinal AINDA FECHADO! Quase que uma pickup do tamanho d’uma parecida ao tanque que o Batman usa n’O Cavaleiro das Trevas, do Frank Miller, PÁRA EM CIMA DA VELHA, buzinando mais alto do que puta que pariu por causa disso! E o que mais pensar sobre isso? “FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODA-SE!”
Sai de lá, seguindo meu caminho e rindo pra valer no processo – não somente por isso, mas pela outra seqüelada do dia anterior também!

A pior coisa de ter ido pra lá hoje foi praticamente não ter dormido d’ontem pra hoje. Fora isso “tudo bem, tudo bem”. E as melhores coisas do processo ainda se resumem a mulheres, diga-se logo.
A primeira é que apareceu uma negra lá...... Puuuuuuuuuuta que pariu da nega. Altona, pernão, cinturinha-nem-tão-inha-mas-que-dá-pra-pegar-de-jeito-!, coxão, bunda e peitos no jeito, tudo de bão a muié! SÓ QUE ao reparar mais atentamente pro rosto dela, eis que ela não tem o rosto quase que idêntico ao d’uma bichona rasgada do curso de Letras: Francês que entrou ano passado junto comigo, chamada Felipe (acho que é assim que se grafa corretamente o nome dele em específico), vulgo [/content-supressed/]). Mermãããããããããããão, aquilo foi broxante demais! Ainda bem que a MINHA GURIA tem cara de guria e espero que o homem dessa mulher que meteu a cara por lá hoje de manhã nunca faça esta ponte comparativa senão [/content-supressed/].
A segunda: PUTA-QUE-PARIU-DA-MULHER-LINDA! Ela parece com a figura das fotos abaixo, só que, ao contrário do que aquelas malditas bichonas encubadas que não sabem o que é mulher de verdade disseram no site onde peguei, ela não “tem cara de travesti”, ao contrário, uma bem feminina, com olhos beeeeem negros e arredondados. E, foda-se, que Gaia seja louvada, ela é linda demais! Não parece com a figura maravilhosamente linda que falei no quarto parágrafo de Dias Depois dos Outros (de 01.05.2010), e no décimo (parágrafo) de As Coisas Que Você Vive (14.06.2005) e dediquei o poema “Engenharia de Software” (presente em Escritos Dentro de Classe, de 14.05.2005), mas é tão maravilhosamente linda quanto. Eu vou lembrar dela com a minha mão esquerda mais tarde. Podem ter certeza disso.
Ainda bem que estou namorando, senão perguntar-me-ia até a morte: “será que ainda irei vê-la novamente e poderei então conhecê-la?” (neste caso, não somente vê-la e conhecê-la, mas tudo bem assim mesmo, há, há, ha)
ah, mas eu queria MUITO ter um “TRAVECO” desses aqui em casa!

Abaixo segue a foto de rosto do meu novo RG.

Tenso, não? (*risos*)



Foda-se, deu fome agora e vou forrar o estômago.

Bis zu dem breakin und fuckin neuen Post!



(obviamente o segundo título faz referência extrema ao filme “Fargo”, dos Irmãos Cohen, de 1997, que, no Brasil [tinha que ser!], recebeu o subtítulo “Uma Comédia de Erros”)