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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 23 de julho de 2006

MUITA CANA NO(S) ANIVERSÁRIO(S)

Ontem foi aniversário da minha irmãzinha venerável, maravilhosa e fantástica, RAQUEL ALEXANDRINO MALAFAIA - que completou 22 anos -, e eu me diverti pra caralho. Ainda mais que amigos meus estavam lá - JOSÉ RAFAEL PIMENTEL BARATA e ALEXANDRE ROSÁRIO MENDES.
Neste presente momento... estou na casa de um dos melhores amigos que tive no Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, ERIC PEREIRA, vulgo LESTAT, que curasva o curso que curso atualmente, EDIFICAÇÕES. Ele tá completando vinte e sete anos. Eu já tê meio chapado, mas eu tô mesmo a fim de comer... o café da manhã já foi metabolizado e agora tô esperando pelo almoço! Vamos ver no que vai dar!
E VIVA O ÁLCOOL!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

CAMPO DE BATALHA: IRÃ – parte um

em 19 de julho de 2006. às 12:36
(postagem escrita ao som do fodaço álbum Crucificados Pelo Sistema, dos Ratos de Porão, clássico do punk rock nacional e internacional dos anos 80)
trechos retirados da reportagem A revolução dos Aiatolás, presente da revista Aventuras na História, edição 8, de abril de 2004.

Por ISABELLE SOMMA
SINAL DIVINO
Quem são e o que querem os xiitas?
A revolução em 1979 chamou a atenção para o xiismo, vertente do islamismo seguida por menos de 20% dos muçulmanos do mundo. A palavra vem do árabe “shia” e refere-se aos partidários de Ali ibn Abi Talib, primo e cunhado de Maomé, que lutou e assumiu a sucessão do profeta, em 656, mas foi derrotado numa guerra civil e assassinado em 661, num dos primeiros cismas da religião muçulmana. Alijados do poder, o xiismo apresentou-se como um movimento contestatório dos primeiros califas, nos séculos que se seguiram. Os sucessos políticos foram raros e seus líderes eram perseguidos e eliminados. Somente no século 16, durante a dinastia safávida, o xiismo chegou ao poder.
Na teologia xiita, existe o título de aiátola, que só começou a ser empregado no século 20 e é usado pelos seguidores da corrente dos Doze Imãs para designar os juristas que têm autoridade para fazer julgamentos com base na lei islâmica. Segundo Mustafá Mamede Jarouche, do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo, a origem da palavra também é árabe. “É um composto de ‘Áyat’ e ‘Allah’. Áyat designa tanto o versículo corânico quanto um ‘milagre’ ou ‘sinal’. Assim, Ayatollah, significa ‘sinal divino’.
Por ISABELLE SOMMA
444 DIAS EM TEERÃ
Um protesto de estudantes transformou-se num dos mais longos seqüestros da história
Na manhã de 4 de novembro de 1979 (dez meses após a revolução que levou o aiátola Khomeni ao poder), uma passeata de estudantes universitários parou em frente da embaixada americana em Teerã. Eles protestavam contra a ida do exilado xá Reza Phalevi para os Estados Unidos. Entre palavras de ordem, o clima esquentou e, de repente, o grupo invadiu os portões e 500 estudantes ocuparam o prédio, onde havia 90 pessoas. Seis delas fugiram pelos fundos, pulando o muro. Os remanescentes foram feitos reféns. Os iranianos exigiam a extradição do xá e a promessa de que os Estados Unidos deixariam de interferir no país. Em retaliação, o então presidente americano, Jimmy Carter, cancelou as importações de petróleo do Irã e ordenou o bloqueio de 8 bilhões de dólares de fundos do país depositados em bancos americanos. Mas a pressão econômica não foi suficiente para convencer os seqüestradores. E as autoridades iranianas não tinham a menor intenção de interferir. Pelo contrário, apoiavam as exigências. Dez dias depois, negros e mulheres foram libertados. Depois, mais um refém foi solto com problemas de saúde. Restavam 52. Em abril de 1980, uma tentativa de resgate foi arquitetada pelo governo americano. Um comando formado por 8 helicópteros e 60 soldados entrou em espaço aéreo iraniano, mas antes que chegasse à capital, foi surpreendido por uma tempestade de areia, no sudoeste do país. Três aeronaves caíram, matando oito militares. A missão foi cancelada e os iranianos descobriram a tentativa pouco tempo depois. A vigilância foi redobrada. Os reféns tinham direito a apenas um banho e poucas horas de sol por semana e, quando saíam do confinamento, eram vendados. Mas, segundo um dos reféns, Robert C. Ode escreveu em seu diário, em setembro de 1980, a vida não era tão dura assim. “Todos os dias são iguais. Faço exercícios, estudo espanhol, escrevo cartas. Jogamos três ou quatro partidas de caça-palavras pela manhã. À tarde, leio”. Com a morte de Reza Phalevi, em julho, a crise parecia acabada. Mas o impasse permaneceu e, até hoje, é apontado como um dos motivos que derrotaram Carter, na tentativa de reeleição, em 1980. No dia da posse de Ronald Reagan, em 20 de janeiro de 1981, o dinheiro iraniano retido foi desbloqueado e os reféns, libertados após 444 dias em cativeiro. Os detalhes da negociação permanecem um segredo de Estado.



na próxima postagem, Campo de Batalha: Irã – parte final!

espero que vocês tenham gostado!


Até a próxima e cuide bem de vocês mesmos!

quarta-feira, 12 de julho de 2006

CAMPO DE BATALHA: CRUZADAS - parte I

em 11 de julho de 2006, terça-feira, 22:46:30

(postagem escrita ao som do álbum The Collection, da Alanis Morissette, lançado no final do ano passado.)

reportagem retirada da Edição Especial da revista Grandes Guerras, edição V, da Editora Abril, de abril de 2005.


Herança AmargaPor PETER DEMANT*Encontramos traços dos cruzados em muitos lugares no Oriento Próximo. Do litoral turco a Israel, ruínas de fortalezas francas se espalham como Monefort e Benvoir. Maronitas libaneses se abrigam sob o olhar “protetor” da França católica desde a época dos Cruzados. Estes deixaram uma catedral medieval no Santo Sepulcro, em Jerusalém, e uma cidadela subterrânea em Acre, além dos cabelos loiros e olhos azuis de muitos de seus habitantes – palestinos de ascendência germânica. Os séculos passaram, mas a memória do passado não se apagou.
Contra Cruzados e Judeus. Tal foi em 1998 o título da fatwa, pouco noticiada na época, com a qual o então desconhecido xeque Osama Bin Laden condenou todos os civis americanos à morte. Para ele, as Cruzadas históricas nunca deixaram de ser símbolo de agressão ocidental. Quem enxerga o mundo pelo prisma de um conflito entre o Islã e o cristianismo pode encarar a ocupação americana atual do Iraque como uma nova cruzada. As cruzadas constituem, com sua intolerância e atrocidades mútuas, uma página negra nas relações entre os mundos europeu e muçulmano. Mas a realidade foi mais complexa do que o mitológico antagonismo. Embora a cristandade visse no empreendimento cruzado à devida resposta à agressão islâmica anterior, o fato é que cristãos viviam bastante bem sob o domínio muçulmano. E no triângulo latino, bizantino e muçulmano, a inimizade dos dois primeiros, católicos contra ortodoxos, não foi muito menor entre a cruz e a meia-lua. O saque de Constantinopla por cruzados em 1024 compete em barbaridade com o massacre de Jerusalém, em 1099. Por outro lado, os muçulmanos eram tão divididos eram tão divididos entre si que houve com quem pactuasse entre si que houve com os invasores francos. Esses eram vistos como infiéis e selvagens mal-educados. Porém, assentados na Terra Santa, os cruzados não raramente socializavam com os árabes, mais avançados culturalmente, adotando muitos de seus costumes – de banhos regulares até a fidalguia dos poetas árabes. Outros perigos não cristãos assolaram o mundo muçulmano. Os mongóis de Hulagu Khan, que, em 1258, massacraram Bagdá, eclipsaram as piores infâmias cruzadas. Contudo, no imaginário coletivo médio-oriental, a época de catástrofes se associa primordialmente às invasões cristãs.
Se as Cruzadas envenenaram as relações entre cristãos e islâmicos (e entre judeus e cristãos e cristãos e cristãos), suas conseqüências no longo prazo divergiram num e noutro lado do Mediterrâneo, separados em duas civilizações irreconciliáveis. Do lado meridional, muçulmano, a intervenção foi repelida a duras penas e encerrou a época de ouro muçulmana, trouxe um fechamento teológico, que afetou a criatividade do Islã e deixou um legado de amargura – além da idéia de que “infiéis invadem, mas possível expeli-los por fim”, um mito aplicado hoje aos sionistas. No lado noroeste, as Cruzadas ajudaram a produzir mudanças que tornariam o mais poderoso continente: a Igreja perdeu poder e emergiram novos estados seculares, ciências, tecnologias e descobrimentos que ajudaram à colonização do resto do mundo, a uma economia global e – em nossos dias – a uma subjetividade que coloca a coexistência das diferenças na pauta internacional.
Pois é esse desafio que as Cruzadas nos colocam: há uma alternativa à narrativa do ódio das duas civilizações? Na verdade, há. À página negra é possível opor um discurso, o da boa vizinhança. O protótipo fosse talvez a amizade diplomática entre o imperador carolíngio Carlos Magno e o califa Harun al-Rachid, três séculos antes do papa Urbano II para libertar Jerusalém. A Espanha árabe e a Sicília de Frederico II são outros exemplos entre cristãos, judeus e muçulmanos. Cabe a nós, no século 21, tirar da epopéia cruzada a verdadeira lição: o mundo só pode ser um ser aprender a abraçar sua diversidade.

* Peter Demant é professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo e autor de O Mundo Muçulmano, da Editora Contexto.


espero que vocês tenham gostado!


Até a próxima e cuide bem de vocês mesmos!

quinta-feira, 6 de julho de 2006

... some more poems...

DIA DO FIM
Como a Senhora está
Vendo os prédios estáticos no mesmo lugar
E continuar a viver?
O mundo parece sempre cair
E permanecemos por aqui
Mesmo que nunca aprendamos o rir do que aconteceu.
As coisas parecem sempre piorar
Mas permanecemos por aqui
Enlouquecendo e aprendendo aos poucos e sempre
E sempre um pouco mais
Às vezes nem sempre as amizades verdadeiras não nos são suficientes
E somente nós somos capazes de nos fazer sentir melhor
Nos sentir menos pior e mais confiantes em nos mesmo
E, apesar de tudo que acontece,
Quando chega o dia do fim
Nos perguntaremos se fizemos realmente tudo o que queremos

:: 10 de novembro de 2005 ::



FERRADOS
Existem garotas bonitas (sempre existirão)
Existem garotos idiotas (sempre existirão)
Que se apaixonam por estas garotas
Existem caras que chegam antes dos idiotas
E conseguem ficar com as meninas gostosas

Eles tentam mas não conseguem
Se sentir mal pensando nelas
Por saber que nunca vão conseguir
Depois de tudo, ficar com elas

Para onde eles devem olhar pra não tentarem se matar?
Por vê-las todos os dias e não poderem nem falar
O quanto gostam delas

Eles são apenas garotos
Não tente julga-los pelo que sentem
Eles são apenas garotos
Ainda não têm certeza do que sentem
Exceto sua raiva do mundo ao seu redor

Não devemos permitir
Que a esperança deles acabe
Apesar de tudo
Sem eles não existe futuro
Não existe futuro

:: 01 de setembro de 2004 ::



ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Imagine só você:
Que já sonhei com seus olhos dentro dos meus;
Que já sonhei com suas mãos em contato com as mãos;
Que já sonhei com nossas testas coladas uma com a outra;
Que já sonhei com seus lábios em contato com os meus;
Que já sonhei com suas palavras em contato com os meus ouvidos;
Que já sonhei com seu sorriso ao alcance de meus olhos;
Que já sonhei com nossos rostos ao alcance de nossas mãos;
Que já sonhei conosco dentro de nossos abraços;
Que, todas as vezes que fecho meus olhos, vejo a única foto sua que conheço.
É isso que eu sinto agora
E não me envergonho em admitir (por qual maldita razão eu deveria?).
Mesmo estando longe dos peixes e do mar
Ondas rolam em meus pensamentos
Que levam, que me levam como um todo
Até onde você está
Mesmo eu não sabendo onde você vai estar
Quando ler este poema.
Se nossos pensamentos são ondas
Para onde elas vão depois que as pensamos?
Iniciativas são tomadas e palavras são ditas
Propostas são feitas – e podem ser aceitas ou recusadas.
E eu aceito você como tu me aceitaste como amigo
Com todas as coisas que tens e todas as coisas que és – sejam elas boas ou ruins!
E com todas as coisas que podes me ensinar.
Todavia é certo que se tentarmos realmente
Teremos que nos conhecer olhos nos olhos e com apertos de mãos
– Se você quiser tentar pra ver no que vai dar –
Eu não temo me arriscar para saber onde isso irá parar
Mesmo se no fim (como de costume) eu me esborrachar, decepcionar e me despedaçar
Sem ninguém para juntar o que sobrou, montar e colar!
Para terminar atualmente me interessa realmente:
Como é o som de sua voz,
O toque e o calor de suas mãos,
O aperto e conforto de seu abraço e
O sabor de seus beijos.
Mas para saber isso realmente
Teremos que nos ver realmente
Sem qualquer monitor, teclado, mouse e internet.
Apenas nós dois.
Para saber realmente o que vai acontecer depois.

:: 18 de setembro de 2005 ::

terça-feira, 4 de julho de 2006

POEMA PARA REGINA

O poema abaixo eu escrevi para uma moça citada nas postagens Se Divertir Também Cansa e Viva Às Boas Amigas. Espero que... lendo este poema... vocês sintam o que estou passando e sentindo com ela atualmente....Link

POEMA DE GOSTAR PARA REGINA
Toda vez eu lembro que você me pede
Para que eu não me apegue a você.
Eu, eu deveria mentir e dizer que isso não me deixa confuso
Confuso, sem-direção, azedo
E sem saber o que pensar.
É muito difícil não me apegar
A alguém que beija como você...
A alguém que abraça como você...
A alguém que tem o mesmo cheiro que você...
A alguém que tem a mesma pele que você...
... a alguém tão legal quanto você!
E eu ‘tô aqui deitado pelado no sofá vendo um filme na TV
Pensando nas cagadas que fiz
E os amigos que, indubitavelmente, por causa delas, vou perder.
Ainda bem que você nunca vai se saber como eu me sinto agora!
E aí eu penso em você
E em todas as vezes que eu disse pra todas as pessoas
Que eu adoro estar com você
E é de você que eu gosto de verdade atualmente.
Eu não quero gostar de verdade de você
E nem sentir a sua falta quando não tem ninguém perto de mim.
Eu gostaria muito muito muito de não me apegar a você.
Eu gostaria muito muito muito de não sentir a sua falta...
De sentir a sua falta, falta de seus abraços, falta de seu cheiro, falta de seus beijos, falta de sua pele...
Falta de você toda... de todas as suas qualidades e defeitos.
Eu tô com medo, eu tô apavorado!
Eu não quero me apegar a você... eu não quero gostar de você...Eu não quero me despedaçar...
Eu-não-quero-meu-coração-quebrado-outra-vez-!

:: 03 de julho de 2006 ::



espero que vocês tenham gostado!
até a próxima!