:: GAROTOS PODRES ::
:: 1988 ::
EU NÃO GOSTO DO GOVERNO
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito na "Ordem e Progresso"
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Mais ninguém pode me censurar
pois não sou obrigado a gostar
confiar, acreditar em nada deste mundo
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito que Fernando Henrique é progresso
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Oi! Oi! Oi! Oi! [2x]
ANISTIA
Não queremos anistia
Aos torturados
Não queremos que os assassinos
Fiquem impunes
Amordaçaram que torturaram
Toda uma nação
Nos deixaram órfãos
De uma mãe pátria
Como poderíamos
Perdoá-los
Se os cadáveres
Ainda estão fedendo
E as suas mãos
Ainda estão suja de sangue
Sangue de uma geração
Sangue de uma nação
YANKESS, GO HOME
Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi
Nações imperialistas
Dominam o mundo
Promovem miséria
Pois nela se sustentem
Piratas do séc. XX
Parem de nos saquear
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Através das suas armas
Ou da surra
Nos impõe a submissão
F.M.I.
Fome e miséria internacional
Sai fora daqui
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Águias e Ursos brigam
Pela posse do mundo
Como abutres
Pela posse da carniça
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi
PROLETÁRIOS
Já não acreditamos
Em nenhuma teoria
Falsas verdades
Da elite minoria
Arreiem todas bandeiras
Destruam todas as fronteiras
Todo proletário
Se libertar
Do Estado
Proletário
Deixamos os generais
Sem exércitos
Os patrões sem empregados
Os demagogos sem nossos votos
Os exploradores
Sem explorados
Proletário
Proletários
De todo mundo
Sobre as ruínas
Da hipocrisia
Marchem ombro a ombro
De cabeças erguidas
Proletário
SUBÚRBIO OPERÁRIO
Nasceu num subúrbio operário,
de um país subdesenvolvido,
apenas parte da massa,
de uma sociedade falida,
submisso a leis injustas
que o fazem calar.
Manipulam seu pensamento
e o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
os donos do papel,
os donos do papel!!!
BATMAN
Ei seus bat palhaços, quem de vocês ainda não se lembra daquele idiota bat programa, que passava naquele imbecil bat canal, naquele cretino bat horário?
Há! velhos tempos, hein?
Quantas belas vomitadas nós dávamos quando assistíamos toda aquela idiotice?
Por isso agora escrachamos aquele bat retardado defensor do Sistema, Batman!!!
Bat era um bom menino
Defendia Gotham city
Enquanto seu amigo Robin
Lhes botava um bat-chifre
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Prendeu um monte de bandido
Não recebeu recompensa
Batman ficou fudido
Descobriu que o crime compensa
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Robin virou bat-trevesti
Porque cansou da luta
E a vagabunda batgirl
Virou bat-protituta
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Batman tá bat-fudido
Por causa da transformação
De dia é bat-bandido
De noite é bat-cafetão
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
ESCOLAS
Nas escolas
Onde a cultura é inútil
Nos ensinam apenas
A sentar e calar a boca
Para sermos massacrados
Pelo discurso reacionário
De professores marionetes
Controlados pelo Estado
Nas escolas
Você aprende
Que seu destino já está traçado
Pois querem os transformar
Em Cordeirinhos domesticados
Prontos pra serem transformados
Em operários escravizados
Querem nos transformar
Em máquinas
Para submetê-los
A cadência do trabalho
E horários embrutecidos
Pelos carrascos ponteiros do relógio
Me mandaram à escola
Para me dominar
Me mandaram à escola
Para me manipular
Me mandaram à escola
Para me escravizar
Me mandaram à escola
Para me domar
CAMINHANDO PARA O NADA
Caminhando apressado
a caminho do trabalho
Legiões desesperadas
caminhando para o nada
Enquanto os donos do capital
manobrando a economia
Saqueando a sua vida
promovendo a miséria geral
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
Enquanto os donos da moral
difundindo sua doutrina
Lá dentro de suas batinas
livrando as almas de todo mal
Enquanto os donos do poder
discursando do palanque
Nos vendendo aos yankees
querendo enriquecer
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
Ninguém compra meu suor
tem limite meu humor
O que eu quero é saber
como, quando e o que fazer
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
NÃO QUESTIONE
Passei a infância toda
Querendo perguntar
Se toda essa porcaria
Eu tenho que aceitar
papai mandava ouvir o padre
O padre mandava ler o livro
O livro manda não questionar
Nunca jamais
O padre e o papai
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
Enquanto os donos da verdade
Botavam farda na nação
Violentavam a liberdade
Através da repressão
Mandavam cantar o hino
O hino diz que devo ser um mártir
Mas todo mártir precisa morrer
E, eu apenas quero viver
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
GAROTO PODRE
Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre
Garoto podre
Garoto podre
Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado
Garoto podre
Garoto podre
Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abordados, destinos abordados
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito na "Ordem e Progresso"
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Mais ninguém pode me censurar
pois não sou obrigado a gostar
confiar, acreditar em nada deste mundo
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Eu não gosto do governo
Não confio no presidente
Eu não acredito que Fernando Henrique é progresso
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, hei!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá [2x]
Oi! Oi! Oi! Oi! [2x]
ANISTIA
Não queremos anistia
Aos torturados
Não queremos que os assassinos
Fiquem impunes
Amordaçaram que torturaram
Toda uma nação
Nos deixaram órfãos
De uma mãe pátria
Como poderíamos
Perdoá-los
Se os cadáveres
Ainda estão fedendo
E as suas mãos
Ainda estão suja de sangue
Sangue de uma geração
Sangue de uma nação
YANKESS, GO HOME
Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi
Nações imperialistas
Dominam o mundo
Promovem miséria
Pois nela se sustentem
Piratas do séc. XX
Parem de nos saquear
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Através das suas armas
Ou da surra
Nos impõe a submissão
F.M.I.
Fome e miséria internacional
Sai fora daqui
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Águias e Ursos brigam
Pela posse do mundo
Como abutres
Pela posse da carniça
Yankees go home, Yankees go home
Yankees go home, Yankees go home
Go home, go home, go home, go home
Go home, go home, go home, go home
Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi, Oi
PROLETÁRIOS
Já não acreditamos
Em nenhuma teoria
Falsas verdades
Da elite minoria
Arreiem todas bandeiras
Destruam todas as fronteiras
Todo proletário
Se libertar
Do Estado
Proletário
Deixamos os generais
Sem exércitos
Os patrões sem empregados
Os demagogos sem nossos votos
Os exploradores
Sem explorados
Proletário
Proletários
De todo mundo
Sobre as ruínas
Da hipocrisia
Marchem ombro a ombro
De cabeças erguidas
Proletário
SUBÚRBIO OPERÁRIO
Nasceu num subúrbio operário,
de um país subdesenvolvido,
apenas parte da massa,
de uma sociedade falida,
submisso a leis injustas
que o fazem calar.
Manipulam seu pensamento
e o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
os donos do papel,
os donos do papel!!!
BATMAN
Ei seus bat palhaços, quem de vocês ainda não se lembra daquele idiota bat programa, que passava naquele imbecil bat canal, naquele cretino bat horário?
Há! velhos tempos, hein?
Quantas belas vomitadas nós dávamos quando assistíamos toda aquela idiotice?
Por isso agora escrachamos aquele bat retardado defensor do Sistema, Batman!!!
Bat era um bom menino
Defendia Gotham city
Enquanto seu amigo Robin
Lhes botava um bat-chifre
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Prendeu um monte de bandido
Não recebeu recompensa
Batman ficou fudido
Descobriu que o crime compensa
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Robin virou bat-trevesti
Porque cansou da luta
E a vagabunda batgirl
Virou bat-protituta
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
Batman tá bat-fudido
Por causa da transformação
De dia é bat-bandido
De noite é bat-cafetão
Batman, Batman, Batman
Batman, Batman, Batman
ESCOLAS
Nas escolas
Onde a cultura é inútil
Nos ensinam apenas
A sentar e calar a boca
Para sermos massacrados
Pelo discurso reacionário
De professores marionetes
Controlados pelo Estado
Nas escolas
Você aprende
Que seu destino já está traçado
Pois querem os transformar
Em Cordeirinhos domesticados
Prontos pra serem transformados
Em operários escravizados
Querem nos transformar
Em máquinas
Para submetê-los
A cadência do trabalho
E horários embrutecidos
Pelos carrascos ponteiros do relógio
Me mandaram à escola
Para me dominar
Me mandaram à escola
Para me manipular
Me mandaram à escola
Para me escravizar
Me mandaram à escola
Para me domar
CAMINHANDO PARA O NADA
Caminhando apressado
a caminho do trabalho
Legiões desesperadas
caminhando para o nada
Enquanto os donos do capital
manobrando a economia
Saqueando a sua vida
promovendo a miséria geral
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
Enquanto os donos da moral
difundindo sua doutrina
Lá dentro de suas batinas
livrando as almas de todo mal
Enquanto os donos do poder
discursando do palanque
Nos vendendo aos yankees
querendo enriquecer
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
Ninguém compra meu suor
tem limite meu humor
O que eu quero é saber
como, quando e o que fazer
Você entrega o seu tempo
Seu orgulho, seu sentimento
Sua força de trabalho
Tudo em troca de salário
NÃO QUESTIONE
Passei a infância toda
Querendo perguntar
Se toda essa porcaria
Eu tenho que aceitar
papai mandava ouvir o padre
O padre mandava ler o livro
O livro manda não questionar
Nunca jamais
O padre e o papai
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
Enquanto os donos da verdade
Botavam farda na nação
Violentavam a liberdade
Através da repressão
Mandavam cantar o hino
O hino diz que devo ser um mártir
Mas todo mártir precisa morrer
E, eu apenas quero viver
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
Não, eu não sei
Se dá pra entender
Não, eu não sei
Se eu quero compreender
GAROTO PODRE
Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre
Garoto podre
Garoto podre
Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado
Garoto podre
Garoto podre
Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abordados, destinos abordados
postagem dedicada à minha amiguinha/irmãzinha Fernanda Tamie Isobe Lima, pelo seu aniversário, que é hoje. Felicidades procê minha irmã, também aprovada na UFPA este ano! Você merece!!!!
Um comentário:
Ahh!!! Obrigada, mano!
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Agora entalhe com vossas garras na Árvore dos Registros e mostre a todos que virão que você esteve aqui!!!