:: GAROTOS PODRES ::
:: 1997 ::
:: 1997 ::
O MUNDO NÃO PÁRA DE GIRAR (POR ISSO ESTOU TONTO!!!)
(Mau, Mauro)
Depois de duas ou três garrafas
às vezes eu fico tonto,
é que o mundo não pára de girar
nem de translatar!
O álcool aumenta a minha sensibilidade
e eu começo a perceber
que o mundo não pára de girar!
Ainda bem que eu não sou
nenhum lunático
pois ficar bêbado na lua
deve ser bem pior!
Pois a lua gira em torno da Terra
que gira sobre si mesma
que gira em torno do Sol
e ainda tem o movimento de presseção
que a lua faz em seu próprio eixo!
O mundo não pára de girar
por isso eu estou tonto!
MANCHA
(Mau)
A Mancha no tapete parecia mingau
A Mancha no tapete parecia mingau
Mas não era mingau que que era pessoal
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
Era suco de Cacete, Era suco de pau
MANCHA!
APRESENTO MI AMIGO!
(Mau)
Jo te apresento mi amigo Bill Clinton
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de tequila
- O que ele merece?
Merece el picón de Francisco "Pancho" Villa!
Jo te apresento mi amigo Salinas
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cachaça
- O que ele merece?
Merece el picón de Emíliano Zapata!
Jo te apresento mi amigo Somoza
- Donde ele vem?
Ele em detrás de la pipa de viño
- O que ele merece?
Merece el picón de Augusto Cesár Sandino!
Jo te apresento mi amigo FHC
- Donde ele vem?
Ele vem detrás del barril de cerveza
- O que ele merece?
Merece el paredón con Toninho Malvadeza!
BORIS YELTSIN
[falta encontrar a letra!]
EXPULSOS DO BAR
Somos mais de 20, todos a abardinar
Queremos beber, não queremos pagar
Vamos para a festa cantar e gritar
Vamos fazer merda, peidar e arrotar!
Expulsos do bar!
Fomos postos a andar!
Expulsos do bar!
Mas haveremos de voltar!
Entupimos a privada, mijamos no balcão
O patrão com tanta agitação
Chama a polícia pra nos por a andar
Vamos dar a fuga, mas haveremos de voltar!
O QUE VOU SER QUANDO CRESCER?
Eu não sei!
Não, não, eu não sei
Eu não sei! [2x]
O que eu vou ser quando crescer
Não sei se devo
Assaltar bancos
Seqüestrar aviões
Ou embaixadores
Eu não sei!
Não sei!
SKINHEAD GIRL
There she was
Swinging down the high street, yeah
Hair cropped short, butts and perm
I couldn't believe my eyes,
Like a story out of a book
She was my height
My weight
My size
She wore (her braces and blue jeans)
Skinhead girl [x4]
She was mine
I made up my mind
Was gonna be corageous, yeah
Her head on my hand
And touch her gentle
She looked at me
And smiled
I know that was for real
She was my height
She wore (her braces and blue jeans)
ARRIBA! ARRIBA!
Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!
Tenho algo a dizer
Sempre que ouço os lamentos
de um continente que geme de dor
"Tão longe de Deus... tao perto do Tio Sam"!
Pelas trilhas que rasgam a floresta
Caminham os sonhos, trilha a liberdade
De pés descalços, de armas na mão
Assim caminha a Revolução!
Arriba! el Subcomandante Marcos!
Arriba! el Ejercito Zapatista de Liberación Nacional!
Arriba! Arriba! Arriba!...
ZÉ NINGUÉM
Nasceu da miséia
E se sente o cheiro daí
Se encheu de cachaça e saiu por ai
Não trabalha mas também não explora
Não compreender multidões contando horas
Na praça demonstra a sua fé
Vabando satisfeito
E é movido com os pés
Olhando pro sol
Olhando pra chuva
Enlouquecendo no meio da rua
Zé não precisa tomar banho pra se manter limpo
Zé nunca foi latifundiário
Zé nunca foi patrão
Zé nunca foi nenhum tipo de ladrão
Sob o manto negro da noite
Deitado no banco da praça
Zombando das estrelas
Que insistem em ficar acesas
Um dia Zé simplesmente
Cansou-se de resistir
E agora jas um corpo
Despedaçado na linha do trem
Um corpo de um cara qualquer
Um corpo de um Zé ninguém
Esta é a história de Zé ninguém
Na porta dos bares
À cama de cimento
Zé ninguém não é escremento
GAROTO PODRE
Os que moram
Do outro lado do muro
Nunca vão saber
O que se passa no subúrbio
Eles te consideram
Um plebeu repugnante
Eles te chamam
De garoto podre
Garoto podre
Garoto podre
Se está desempregado
Te chamam de vagabundo
Se fizer greve, te chama de subversivo
Te chamam de subversivo
Mas se arrumar emprego
Não lhe dão dignidade
Apesar do sujo macacão
E do rosto suado, e do rosto suado
Garoto podre
Garoto podre
Não há nenhum Deus
Que nos perdoe
Não temos destino
para nós não há futuro, para nós não há futuro
Vivendo acossados
Pelos batalhões
Proletários escravizados
Destinos abordados, destinos abordados
ANARQUIA, OI!
Um dia você vai descobrir
que todos te odeiam
e te querem morto,
pois você
representa perigo
ao poder!!!
Anarquia oi, oi! [4x]
Eles não querem
que você viva
destrua o sistema
antes que ele o destrua
Não acredite,
em falsos lideres
pois todos eles
vão te trair
Anarquia oi, oi! [8x]
A-nar-qui-a
A-nar-qui-a
Anarquia oi, oi! [4x]
PAPAI NOEL, VELHO BATUTA
Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Pobres, pobres...
Mas nós vamos seqüestrá-lo
E vamos matá-lo!
Por que?
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Aqui não existe natal!
Por que?
Papai Noel velho batuta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
SUBÚRBIO OPERÁRIO
Nasceu num subúrbio operário,
de um país subdesenvolvido,
apenas parte da massa,
de uma sociedade falida,
submisso a leis injustas
que o fazem calar.
Manipulam seu pensamento
e o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
os donos do papel,
os donos do papel!!!
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