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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sábado, 2 de janeiro de 2010

A SEGUNDA TARDE DE JANEIRO

É o segundo dia do ano. Acordei praticamente ao meio-dia e tive que enxugar o quarto da minha irmã, que estava mais parecendo a Tailândia após o tsunami de novembro de 2004. Não foi difícil, foi até bem mais fácil do que eu esperava.

Quanto ao post de ontem.
Aqui estava eu, enxugando o quarto de meine junger Schwester, ouvindo der Meister Ozzy Osbourne e refletindo sobre a presepada da passagem de ano.

Eu fiz merda. *FATO*
Nada pode consertar isso
(pelo menos, não até onde eu saiba). Então, olhando por esta perspectiva, só me resta juntar os cacos que caíram pelo caminho e tocar pra frente. Mas, contrariando o “final” de ontem, não sei se é o fim. Será?
Eu sou consciente de tudo que fiz
pra situação chegar aonde chegou. É culpa minha aceitar ter sido cozinhado quando podia ter tomado uma posição e atitude mais enérgica frente à situação corrente. É culpa minha aceitar ter sofrido tanto. É culpa minha aceitar ter perdido tanto tempo pensando nisso. É culpa minha aceitar ter perdido tanto tempo remoendo nisso. (Graças aos deuses que existe o Ensino Superior, para contrabalançar/equilibrar toda essa merda e me deixar com a mente ocupada pra não enlouquecer de vez pensando nisso). Acredito que ela só tenha ido na corda (mas isso é certamente assunto pr’outro post).




“Não há nada de divino nem sobrenatural
É dar um passo a frente e confiar
Fazer diferente enfrentar a escuridão
Não vai ser fácil, mas nunca foi…”

– Dead Fish, “Um Homem Só”, do álbum de mesmo nome, de 2006

Hora de:
* parar de remoer mágoas;
* olhar pra frente, olhando para trás somente para não cometer os mesmos erros;
* redefinir e re-estabelecer conceitos e objetivos;
* sonhar menos bobagens concretas;
* sonhar mais bobagens oníricas;
* transformar a paixão por outrem em paixão por mim mesmo (até que apareça outro alguém melhor);
* não ficar mais ouvindo as canções que me lembrem ela;
* falar menos dela;
* procurar fazer/ler/ouvir coisas que NÃO me lembrem ela;
* outros tópicos que eu penso mais tarde.


Pra fechar, se alguma coisa que eu escrevi ontem ofendeu alguém, vão me desculpar porque eu não fá-lo-ei (me desculpar). Eu, apesar de todos os pesares, ainda estou putíssimo da vida com tudo isso, mas hoje estou menos putíssimo do que ontem e amanhã estarei menos putíssimo do que hoje e assim em progressão geométrica decrescente. E isso, de alguma forma que conheço mas não consigo explicar, vai me fazer muitíssimo bem, sim, senhores e senhoras.




“É tarde para definir
Se tudo foi bom ou ruim
Se nada te fez ver
Não se preocupe mais

Seja feliz como nunca se permitiu
Agora já não é tempo para lamentar”

– Dead Fish, “A Recompensa”, do álbum Um Homem Só, de 2006




bis zu dem fucking new post!




(o título da postagem é uma referência direta à letra de “Tarde de Outubro”, dos paulistas do CPM22, do álbum CPM22, de 2001)

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