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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SEGUNDA-FEIRA WARS [4]

[por favor, se você não joga – ou nunca jogou – RPG, siga para a *parte dois* da postagem]

*parte um*
Sabe, eu fico muito do seu puto quando eu faço um PC firme e aí, por uma tremenda cagada nos dados, só dá cagada pro meu lado. Eu demoro pra fazer um PC daqueles (Siro, Edjan e Bocão que o digam) e aí dá uma merda dessas.
Na última mesa que eu joguei do Ed, que era até de Garou, eu fiz o José Zacarias Pulador-de-Muros, um Ragabash Roedor de Ossos marginal que foi expulso do exército por roubar e vender armas, mas que era o primeiro dos atiradores de elite. Volta e meia, eu ou o PC do Siro (um Theurge Uktena, só pra variar) ou o do Raimundo (um Ahroun Wendigo, o alfa da nossa pequena trupe de malucos) salvávamos o dia. Só que eu conheci uma menina (cujo nome não vem ao caso agora justamente por eu não me lembrar qual é) e comecei a freqüentar o Vadião (que fica na UFPA) e vocês já viram...
Agora, pra essa mesa do Muitas-Garras (i.e.: Breno Muinhos), eu fiz um Assamita antritribu, o Alimac Matar, também atirador de elite, muito do seu foderoso também.
Então, na porra da mesa de ontem, quando eu ‘tava mirando na cabeça careca dum Irmão de Sangue morto do seu aloprado, jogando ONZE dados (4 de Destreza + 5 de Armas de Fogo + 2 da mira telescópica, -2 na dificuldade final, ou seja, dificuldade 7), eu consigo tirar uma PORRA de uma FALHA CRÍTICA MONSTRO e EXPLODIR o rifle que eu estava usando.
VÁ SE FODER!!!!
E o puto vem na minha direção. E lá vou eu, tiro a faca de soldado, ativo Quietus 2 (), passo o sangue envenenado na lâmina, tiro a pistola (já com silenciador incluso) e descarrego no infeliz (DEZENOVE dados = 4 de Destreza + 5 de Armas de Fogo + DEZ por estar descarregando a arma). Eu tirei sucesso pra caralho. Vamos ao dano.
O safado ainda testou Vigor + Fortitude. Resultado: só passou UM dado de dano no infeliz. UM DADO! PUTA QUE PARIU!
Lá fui eu pular da árvore meter a faca no bucho do desgraçado.
Ele (estendendo a mão em minha direção): Pare!
Passei a faca na mão do infeliz. Lá foi o safado perder DOIS pontos de Vigor. “Ah, uma forra, né?”
Como felicidade de estudante de Letras dura muito pouco, lá vai o infeliz aplicar o nível 2 de Presença em mim – Olhar Aterrorizante. Sendo que a dificuldade era a soma do meu Raciocínio mais a minha Coragem. Ou seja, sete.
Quase me caguei todo de medo quando vi o resultado dos dados. QUATRO 10. DOIS 8 e UM 9. Ou seja, TOMEI NO CU COM AREIA DA PRAIA DE MOSQUEIRO. Quase que a galera se mata de rir (porque, ó, pimenta no rabo dos outros é refresco, ainda mais quando é no rabo deste que vos fala).


Como não bastante, o PC do Gil (que eu quase matei na primeira mesa dessa crônica que eu ‘tô jogando com esse Assamita – por UM sucesso não matei o canalha) tinha tudo pra matar o NPC aloprado do Muitas-Garras. O único porém foi que, nas duas vezes que ele acertou o miserável, ele esqueceu de incluir no dano os TRÊS pontos de Potência que ele tem (pra felicidade geral do Narrador). Resultado final: ele çífudel* porque o cara ainda conseguiu reverter a maré e ferrar com ele.

Balanço da mesa: de um modo ou de outro, o Gil e eu tomamos no cu. Pra felicidade do Narrador. Mas a gente ganhou um monte de Pontos de Experiência pra gastar em (quase) tudo com que bem entendêssemos. Grande merda. Como se isso fosse deixar-nos menos putos com a cagada que acontecera com nossos PCs.

* erro de gramática proposital para enfatizar a tragédia do Gil.



*parte dois*
A melhor coisa da mesa foi ter escrito um texto (na mesma mesa onde escrevi os primeiros deste ano [que tenho até que publicar aqui pra vocês e ainda não tive coragem pra digitar, fuckin sorry!]), chamado As Férias Vão Terminar Um Dia, que a priori eu pensei/desenvolvi apenas na minha cabeça, mas fui logo escrevendo pra não perder a idéia. O bom é que tanto o Lobo-no-Balcão (i.e.: Gil) quanto o Muitas-Garras gostaram. Ele (o texto) ficou melhor do que eu esperava, apesar de ter ficado, de certo modo, muito parecido com o do Vinicius que postei aqui em agosto do ano passado (“que texto?” clique aqui para saber!).
Eu ainda escrevi uma bobagenzinha piegas pra vocês-sabem-quem, que, pelo visto, ou ficará incompleta ou mesmo engavetada até eu conseguir pensar em um final decente. Daqui pro final do mês, eu vou digitar estes textos pra postar aqui. (Tomara!)
Porém, pior do que ver meu PC levando no cu foi ter que ficar sozinho em um quarto pequeno, à luz de um abajur, somente com a companhia de um monte de CDs com músicas do passado, um caderno e um lápis e minha imaginação extremamente fértil neste tipo de condições. Sono que é bom, nadis. Eu ‘tava fudidamente cansado mas meus olhos se recusavam a fechar, mesmo no escuro. Ou seja, cheguei em casa e passei a maioria da tarde dormindo.



*parte três*
Lendo atualmente: Rê Bordosa: do começo ao fim, do cartunista paulista Arnaldo Angeli Filho, mais conhecido como Angeli, publicado em 2009 pela L&PM, pela série L&PM Pocket.

Próximo da lista: Cartas da Zona de Guerra: algum dia voltarão a acreditar na América?, do escritor e cineasta estadunidense Michael Moore, publicado no Brasil pela editora Francis (que, do mesmo autor, publicou Cara, cadê o meu país?, no mesmo ano que Cartas da Zona de Guerra..., e Stupid white men – Uma nação de idiotas, em 2003), em outubro de 2004. Esta obra foi traduzida para o português brasileiro por Alice Klesk (Parte IV), Áurea Akemi Arata (Prefacio, Introdução, Epílogo e Apêndice), Cláudia Domingos Demasi (Parte I) e Maria Sílvia Mourão (Parte II), e a revisão foi feita por Rui Cintra Paiva.

2 comentários:

Unknown disse...

eu kero o Texto viu??
fikou Show, kero postar no meu blog!!!

Me. Endressy Silva disse...

Ai malafaia....quietus 2 contra um NPC é foda! Combinar quietus 3 ou 4 com rapidez (2 ações resolveria a bronca), mas valeu pela tentativa

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