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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 3 de janeiro de 2010

O VERSO FINAL DA CANÇÃO

Apesar de estar me sentindo como estou me sentindo agora, mesmo sem saber como estou me sentindo, eu tenho plena convicção de que estou e sou, indubitável e inegavelmente, melhor e mais forte do que antes.

Eu podia estar chorando bêbado por aí e lamentando pra algum dos meus Irmãos Lobos o que aconteceu, mas... Cá estou eu, em casa, banhado, jantando.

Essa é ou não uma Evolução? Uma PUTA de uma Evolução, eu digo.

O que era inevitável findou-se hoje finamente.

Mesmo sem ela ter olhado na minha cara (sabe-se lá a fuckin dammit razão), finalmente a Luciana e eu terminamos DE UMA VEZ POR TODAS. Fim. Acabou. Já era. Game over. Das Ende. The end.

Eu estou me sentindo tudo ao mesmo agora (exceto com vontade de dar o cú, é claro, né?). E isso não é estranho, pois outras vezes já sentira-me assim.

Eu ‘tô muitíssimo putíssimo com ela. E, por Mitra, muito aliviado também. Triste. Aliviado. Feliz. Puto. Decepcionado. Triste. Azedo. Pesado. Amargurado. Tudo ao Mesmo Tempo Agora, como no álbum dos Titãs (de 1991). Uma grande salada em um grande liquidificador.



“Please, mother mercy

Take me from this place

And the long winded curses

I keep hearing in my head

Words never listen

(…)

She’s got no tears in her eyes

Smooth like whisper

She knows that love heals all wounds with time

Now it seems like too much love

Is never enough, you better seek out

Another road ‘cause this one has

Ended abrupt

(…)

I never wanted

To write these words down for you

With the pages of phrases

Of things we’ll never do”

Temple of the Dog, “Say Hello to Heaven”, do álbum Temple of the Dog, de 1991


Resumo da opereta. Perguntei “sim ou não?” só uma vez. Ela disse “não”. “Não mesmo?” (só pra confirmar). “Não mesmo!”, ela respondeu. Passei um tempo calado.

“Então ‘tá. Tá ok. Te cuida!”, finalizei.

Ela me deu as costas e se foi.

Ah, por Gaia, ainda tinha (e, minha Mãe que me perdoe, ainda tenho) tanto a dizer a ela, mas......

Não tem mais volta. Sem beijo sem gosto. Sem abraço sem sentido. Sem sorriso vazio. Sem frases feitas. Só o básico e necessário. Mesmo assim, ela sabe. Não preciso dizer, porque eu sei que ela sabe tudo o que eu tenho a dizer a ela. Porém...

[nota.01: eu nem perdi meu tempo (e minha paciência) pedindo a ela que justificasse e explicasse sua recusa. Mas ‘inda bem mesmo, senão eu haveria de ficar ainda mais puto do que já estou.]

Como eu disse, eu ‘tô muitíssimo putíssimo com ela [2]. Mas vai passar. E, como eu disse aqui ontem, “amanhã estarei menos putíssimo do que hoje e assim em progressão geométrica decrescente.

Agora é hora de recomeçar de vez. Como dito anteontem, Já aprendi a lição com a Kobayashi e isso não vai se repetir com Morgenstern”.

[nota.02: ainda bem que isso ‘tá acontecendo agora, nas férias. Porque ia ser uma MERDA começar o ano acadêmico passando por isso. Vão por mim, caras – vocês NÃO VÃO querer passar um semestre acadêmico segurando e descascando um abacaxi desses!]



“Nós é nós e o resto é meeer-da!

Nós é nós e o resto é meeeer-da!

Nós é nós e o resto é meeeeeer-da!

Vai pra puta que pariu!”

– Canção tradicional do CEFET quando ainda era ETFPA (até onde eu sei, ela surgiu lá pelo final da década de 1970, por aí)


Eu gostaria de agradecer aos meus Irmãos Lobos Victor Pitts e Sullivan Minhoca-da-Wyrm e à minha Irmã Loba Magali Pauxis Muinhos pela compreensão, respeito e apoio neste momento que estou passando agora. E, por essa e por muitas outras, que posso admitir com todas as letras que os MEUS amigos e as MINHAS amigas (Mutter und Schwester inbegriffene) são os MELHORES AMIGOS DO MUNDO por serem o que são.

De todo o meu coração, amo vocês todos e vocês todas.





Seja feliz, Morgenstern. Tenha uma boa vida.

De todo o meu coração, espero e desejo que você consiga enfim encontrar alguém que te faça FELIZ como você ACHA que eu NÃO CONSEGUIRIA fazer.







Post digitado ao som das canções dos álbuns Vitalogy (1994), No Code (1996) e Backspacer (2009), do Pearl Jam.

Um comentário:

LUCYANNA SILVEIRA disse...

EU LI HJ TUDO QUE VC SENTIU QUANDO ENFIM NEM PRECISO REPETIR ,E ASSIM FIQUEI MUITO TRISTE EM SABER QUE VC NAO COMPREENDEU MEUS MOTIVOS QUE JA ERAM MAS QUE VERDADEIROS E EXPLICITOS
FOI MELHOR ASSIM ,PORQUE TENHO VC COMO UMA PESSOA ESPECIALVIU E NUNCA E NADA FARA EU PENSAR DIFERENTE.

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