Pra ver como as coisas são....
Eu achei esse aqui dentro de uma apostila enquanto estava arrumando a minha escrivaninha ontem à tarde. Espero que ela goste. Espero que vocês gostem (também).
Enjoy!
Eu achei esse aqui dentro de uma apostila enquanto estava arrumando a minha escrivaninha ontem à tarde. Espero que ela goste. Espero que vocês gostem (também).
Enjoy!
[sem título]
E o que fazer para que
Correntes de ar desviem em sua direção
Para que possam esvoaçar teus cabelos
E beijar seu rosto
Como eu não posso fazer
Mais...?
E também não andar mais por
Aquelas ruas sendo iluminadas
Sendo pelo sol ou por mormaço ou por lâmpadas
E não ver você vindo
E sumindo...?
Não faz sentido brindar por você
Se você não está aqui
Mesmo que, mesmo que eu nunca tenha te visto
No abismo de qualquer copo cheio ou vazio.
Eu não tenho cabelos suficientemente grandes
Para serem esvoaçados pelo vento
E, cada vez que ele se quebra em meu rosto,
Não é mais como se você me beijasse.
E onde você está nestes momentos
Quando me sinto como uma ogiva nuclear sendo desmontada?
É como se fosse sempre na Lua
Onde pegadas e passos duram para sempre.
Nunca dois em formato
De Máquina de Rendimento que produz Calor
E que acorda madrugada e incomoda bairros inteiros.
Nunca como par
Em parques e praças e praias
Passando passos que serão pisados
De mais dadas que serão soltas
Todavia não aliançar-se-ão.
E sou o maior mentiroso do mundo quando digo
Que ficaria muito mais feliz se nunca mais te visse
Se nunca mais ouvisse a sua voz.
Eu penso tanto em você a ponto
De ficar incomodado comigo mesmo.
Sonho tanto com você
Que o faço inclusive acordado.
E o que você estava fazendo agora
Antes de ler este poema?
Não sei e (talvez) nunca saberei
Se estavas pensando em mim
O mesmo tanto e tão intensamente
Quanto penso em você
Todas as vezes que estou dentro de classe
Escrevendo poesia pra você.
Depois darei meu jeito para que leias todas essas linhas
Escritas à mão com esferográficas e lápis
Em páginas de papel de cadernos que uso desde o
Primeiro semestre na universidade e na faculdade.
Primeiro escreverei minhas cópias
Depois dar-te-ei os poemas nas caligrafias originais
Mesmo sem saber
– com o coração e a mente afogadas em dúvidas sobre isso –
Se jogarás todos fora ou guardarás ao menos um,
Seja “Tomcat Annie” ou “(tentativa de) Samba (escrito) Para Luciana”
Ou qualquer outro deles.
Não permitamos que se tornem somente palavras ao vento!
Não sejamos
Lembranças
Perdidas no tempo e ao vento...!
:: 1º ao 29º verso = aula de Panorama da Literatura em Língua Portuguesa, professora Izabela Leal, 18 de setembro de 2009 ::
:: versos restantes = aula de Lingüística 2, professora Márcia Almeida Cunha, mesmo dia ::
:: inclui citação adaptada de “Whisper in Time”, da banda estadunidense Bad Religion, do álbum New América, de 2000, letra de Greg Graffin ::
E o que fazer para que
Correntes de ar desviem em sua direção
Para que possam esvoaçar teus cabelos
E beijar seu rosto
Como eu não posso fazer
Mais...?
E também não andar mais por
Aquelas ruas sendo iluminadas
Sendo pelo sol ou por mormaço ou por lâmpadas
E não ver você vindo
E sumindo...?
Não faz sentido brindar por você
Se você não está aqui
Mesmo que, mesmo que eu nunca tenha te visto
No abismo de qualquer copo cheio ou vazio.
Eu não tenho cabelos suficientemente grandes
Para serem esvoaçados pelo vento
E, cada vez que ele se quebra em meu rosto,
Não é mais como se você me beijasse.
E onde você está nestes momentos
Quando me sinto como uma ogiva nuclear sendo desmontada?
É como se fosse sempre na Lua
Onde pegadas e passos duram para sempre.
Nunca dois em formato
De Máquina de Rendimento que produz Calor
E que acorda madrugada e incomoda bairros inteiros.
Nunca como par
Em parques e praças e praias
Passando passos que serão pisados
De mais dadas que serão soltas
Todavia não aliançar-se-ão.
E sou o maior mentiroso do mundo quando digo
Que ficaria muito mais feliz se nunca mais te visse
Se nunca mais ouvisse a sua voz.
Eu penso tanto em você a ponto
De ficar incomodado comigo mesmo.
Sonho tanto com você
Que o faço inclusive acordado.
E o que você estava fazendo agora
Antes de ler este poema?
Não sei e (talvez) nunca saberei
Se estavas pensando em mim
O mesmo tanto e tão intensamente
Quanto penso em você
Todas as vezes que estou dentro de classe
Escrevendo poesia pra você.
Depois darei meu jeito para que leias todas essas linhas
Escritas à mão com esferográficas e lápis
Em páginas de papel de cadernos que uso desde o
Primeiro semestre na universidade e na faculdade.
Primeiro escreverei minhas cópias
Depois dar-te-ei os poemas nas caligrafias originais
Mesmo sem saber
– com o coração e a mente afogadas em dúvidas sobre isso –
Se jogarás todos fora ou guardarás ao menos um,
Seja “Tomcat Annie” ou “(tentativa de) Samba (escrito) Para Luciana”
Ou qualquer outro deles.
Não permitamos que se tornem somente palavras ao vento!
Não sejamos
Lembranças
Perdidas no tempo e ao vento...!
:: 1º ao 29º verso = aula de Panorama da Literatura em Língua Portuguesa, professora Izabela Leal, 18 de setembro de 2009 ::
:: versos restantes = aula de Lingüística 2, professora Márcia Almeida Cunha, mesmo dia ::
:: inclui citação adaptada de “Whisper in Time”, da banda estadunidense Bad Religion, do álbum New América, de 2000, letra de Greg Graffin ::
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