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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VITÓRIA DOS LOBOS

“Sem trabalho eu não sou nada
Eu não tenho dignidade
Eu não sinto o meu valor
Eu não tenho identidade”

– Legião Urbana, “Música de Trabalho”, do álbum A Tempestade ou o Livro dos Dias, de 1996

Quem foi que disse que trabalho duro não compensa (talvez a Cristal)?
Mas, ontem, eu deixei de ir a um evento lá na FIBRA pra terminar/upar meu trabalho de 2TN sobre um trecho do famoso O Lobo da Estepe*, do alemão Herman Hesse, de 1927 (fora a imensa má vontade que me assolou assim que acordei, lá pelas cinco da tarde) (o Maurice e a Andie devem estar PUTOS comigo até agora, que eu jurei de pé junto que eu ia!).
Eu... Bem... Eu não tenho palavras suficientes para dizer o quanto estou feliz e satisfeito e aliviado com o resultado do trabalho de 2TN que tive que apresentar hoje em sala, sobre “a parte que me cabia neste latifúndio” (João Cabral de Melo Neto, in: “Morte e Vida Severina”).
Eu tava imensamente EMPOLGADO e ANSIOSO pra apresentar este trabalho (tanto que mal dormi de ontem pra hoje pensando nisso, só consegui dormir com um pouco de calma no ônibus indo pra UF) que acabei entrando em PÂNICO quando fui enfim defendê-lo. Foi só sentar naquela cadeira que baixou um Maldito chamado fodedor-de-trabalhos-feitos-arduamente: eu me embananei todo, me enrolei com o que tinha escrito no trabalho, dei umas contornadas e voltei pro ponto de partida, ach...
E, quando eu ia começar a explicar o trabalho mesmo, Herr Pressler me cortou. “Pronto, agora ele vai me arregaçar que nem naquele trabalho anterior” . Qual minha surpresa quando ele, tal como dito em Vitória e Ausência, PAGOU pro meu trabalho!!!!!!!!!!!!!!!!! Ainda mais que disse que eu tinha cumprido todos os pré-requisitos básicos que ele tinha pedido sobre este trabalho na aula anterior, mais uns adendos que eu coloquei lá às três porradas, pois, pra mim, fazem todo o sentido do mundo.
Resultado da presepada e do trabalho: EXCELENTE!Não é a nota final, mas a nota DESTE trabalho e DESTA avaliação!
Eu quase me desfiz em merda e quase botei um ovo de avestruz lá mesmo na sala, na frente de todo mundo. Foi fodáááááááááááááááááááááásticoo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(E não, AINDA NÃO caiu a ficha que consegui me dar tão bem neste trabalho!)


Explicando a história: com exceção de ter arrumado meu quarto no sábado, eu praticamente morguei o domingo todo e acabei nem fazendo o maldito trabalho de 2TN. Consequentemente, com isso, Herr Presser praticamente me chamou de “alcoólatra irresponsável” na sala, mas sem se valer dos termos em questão. Também... eu li a apostila, mas não a dissequei, ou seja – o mesmo do que não lê-la. Ou seja, levantei a plaquinha onde se lia *me arregace* e ele levantou a dele *com prazer*. Resultado: mais uma vez, pedi pra ser zoado pelo professor e ele não negou fogo.
Chegando em casa, após almoçar e dormir, não contei conversa: peguei a mesma mais o A Personagem de Ficção, do Candido + Rosenfeld (eu até coloquei como mensagem do MSN hoje antes d’apresentação: “Me dê sua força, Rosenfeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeld!”, em citação direta ao “Me dê sua força, Pégasoooooooooo!”) + Almeida Prado + Salles Gomes (eu falei deste livro em Hooray!) e cai em cima, dissecando mesmo e *foda-se mode on*. Dei aquela dissecada/analisada mesmo, tal como no trabalho sobre a nota do editor do mesmo (ver). Eu acabei ferrando meus últimos neurônios que não afoguei com o álcool – quero só ver como farei meu TCC depois deste trabalho.


Valeu pela Força: Mutter, Carlas, Lucas, Geórgia, Albert, Ermerson, Muitas-Garras, Pëixë, Marco Antônio, João José, Jefferson.
Maurice, Andie, Nascimento, Aragão, Professorin Matar, Professorin Almeida e Professorin Pereira: de todo meu coração, me perdoem pela ausência, mas eu TINHA que terminar este trabalho! Acredito que este E que tirei compensa minha falta, né?!? Acreditem, vocês também fazem parte desta vitória, tanto que não deixei de pensar em nenhum momento (o quanto vocês ficariam putos comigo devido eu não ter ido) enquanto fazia este trabalho.

* Não é mera coincidência: a banda estadunidense Steppenwolf (sim, a que toca “Born to Be Wild”, do filme Sem Destino, do saudoso Dennis Hopper) roubou seu nome original do livro O Lobo da Estepe – justamente Steppenwolf. Segundo Herr Presser, os motoqueiros da época de 1960 e 1970 (justamente as décadas da contracultura no país) nos Estados Unidos estavam procurando o significado de “porque ser” e “porque estar” e adotaram o livro devido o personagem principal – O Lobo da Estepe – estar se procurando em um mundo aparentemente desprovido do mesmo.



HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL YEAH!

bis zu dem breakin fuckin new Post!

Um comentário:

Anirrosi disse...

Como diria um amigo meu: "estudando a gente sempre tira notas boas"...kkkkkkkk

Parabéns Rafa.

Ass: Anirrosi

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