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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

VELHAS VIRGENS – VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO – 1997

:: VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO ::
:: VELHAS VIRGENS ::
:: 1997 ::

VOCÊS NÃO SABEM COMO É BOM AQUI DENTRO
(Paulo de Carvalho)
Eu passei o dia todo amassado
Enforcado
Refém da cueca
Torto e sufocado
Esperando por esse momento lindo
Eu sei que errei
E fiquei duro antes da hora
É que eu tava ali preso
E só queria fugir

Mas agora que eu tô aqui
Não quero parar
Molhado e quentinho
Depois dos beijinhos
Eu quero entrar em ação

Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Este buraco é bom demais
Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Eu amo este entra e sai

Você tá me regulando
E eu tô louco pra cuspir
Tô com a cabeça inchada
Por favor deixa eu me divertir
Não sei porque você vestiu
Em mim esta roupa de borracha
Eu não sei bem o que é isso
Mas já não sinto gosto de nada

E apesar disso tudo
Ainda quero transar
Molhado e quentinho
Com muito carinho
Eu quero entrar em ação

Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Este buraco é bom demais
Vocês não sabem como é bom aqui dentro
Eu amo este entra e sai

A MULHER DO DIABO
(Paulo de Carvalho)
A mulher do diabo
Não quer mais ver o diabo no bar
A mulher do diabo
Proibiu ele até de fumar
Ela diz, que o capeta
Precisa se fazer respeitar
E honrar os chifres da testa e não ser um cara vulgar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
A mulher do diabo
Mandou o diabo se trocar
Que aqueles jeans rasgado o diabo não pode mais usar
Ela quer o demônio na estica para levá-la para jantar
Terno gravata cara lambida, muita grana para gastar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é de mais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão
É o cão, é o cão, é o cão
Rock´n roll!
A mulher do diabo
Quer que ele use um chapéu
Cobrindo os chifres
Eles vão entrar direto no céu
Fazendo o papel de mocinho
O diabo quer se candidatar
À vereador, deputado ou prefeito de qualquer lugar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Eu só não sei até quando o diabo vai agüentar
Pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é demais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão
Eu disse: pobre diabo, ela te pos na palma da mão
Essa mulher é demais
Satanás
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
É o cão, é o cão, é o cão,
O diabo encheu o saco
E mandou a mulher passear
Ele tá de volta na noite
Ele tá de volta no bar
Ele sabe que nesse mundo
Ninguém muda ninguém
A gente é o que é
Quem gosta aceita o que tem
O mundo não pára de girar
E até o diabo pode recomeçar
O mundo não pára de girar
E até o diabo pode recomeçar

ABRE ESSAS PERNAS
(Paulo de Carvalho)
“As mulheres e as galinhas
São dois bichos interesseiros
A galinha pelo milho
E a mulher pelo dinheiro”

Abre essas pernas pra mim baby
Tô cansado de esperar
Você dá pra todo mundo
Só pra mim que você não qué dá

Esse papo de pele e de química
Não tem nada a vê
Não é filme, nem novela
É só sexo, eu e você

Já deixei você nua em pêlo
E na hora você deu pra trás
Então abre essas pernas pra mim, baby
Pra aprender como é que se faz.

Você pode dizer o que quer
Nem por isso vou dar pra você.
Eu só transo com quem eu quero
E na hora que eu escolher

Animal é que trepa
Sem sentir e sem gostar
Não sou bicho e nem planta
Nem boneca pra você me usar

Você vem com essa pica imensa
Pensando que vai me comer
Eu não abro as pernas pra você, baby
Não adianta você querer.

Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...

Todo mundo abriu
Só você quer negar
Abra essas pernas pra mim, baby
Abra e deixa eu entrar.

Abre essas pernas pra mim, baby
Que papo é esse de emoção?
Eu tô falando é de vai e vem
Será que você é sapatão?

Eu nunca vi uma mulher
Que não gostasse de foder
Até hoje ninguém disse “Não”
E a primeira não vai ser você.

Eu tô te oferecendo
Vinte centímetros de prazer.
Abra essas pernas pra mim baby
Vai ser bom, você vai ver!

Me tire da cabeça!
Não adianta me cobiçar!
Sei que você come todo mundo,
Mas comigo não vai rolar

Nem tua grana, nem teu carro,
Nada vai me convencer.
Não sou burra, nem tô a venda,
Nem pagando você vai me ter.

Pode ir pro banheiro
E tocar uma bronha se quiser
Eu não abro as pernas pra você, baby
Digo não e sou mulher.

Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...
Nãão!
Abre essas pernas...

Todo mundo abriu
Só você quer negar
Abre essas pernas pra mim, baby
Não
Abre e deixa eu entrar.

Você diz que a minha grana não te compra.
Você diz que só faz com emoção.
(só com amor, benzinho!)
Vou provar que todo mundo tem um preço.
Eu vou provar. Começando o leilão
70 - não!! 90 - não!! 150 - nããããão!!
300 - não!! 500 - não!! 790 - nãão!!
800 - não!! 900 - não!! uma milha...

Assim eu dou,
Não dá pra negar.
Assim eu dou,
Não dá pra agüentar!

Só não pense que eu sou puta!
Eu tô gostando de você.
Vou abrir as minhas pernas
Por amor, por prazer!

Puta, você? nem pensar!
Puta, você? o que é que há?
Foi amor a primeira vista que eu vi!
Foi “química, lance de pele vem aqui”!

Benzinho, você sabe
Eu te amo tanto

Eu sabia desde o começo.
Só faltava acertar quanto.

JÁ DIZIA O RAUL
(Paulo de Carvalho)
Você pode travar
E viajar pela noite a dentro
Você pode cair na sarjeta
Pro cachorro lamber sua boca
Você pode ser o bêbado que quiser
Mas garrafa de bebida não é mulher
Não dá pra transar com o gargalo
O buraquinho é muito apertado

Você pode mijar sentado
Porque não dá para ficar em pé
Você pode abraçar os postes
E dizer boa noite pros gatos
Mas por mais que você caia no chão
Você não deve beijar o balcão
Diga a todos que você está bom
Mas não se engane
Não cante o garçom

Já dizia o Raul: vai e faz o que queres
Pra beber prefiro cerveja
Mas pra comer... eu prefiro as mulheres!

Não vá na conversa das velhas
Com esse papo de "só pra te comer"
Você vai se divertir um bocado
Mas no final nada vai acontecer
Encher a cara é sempre gostoso
Beba mas não fique perdido
Cante as meninas com algum romantismo
Senão você não come ninguém

Já dizia o Raul: vai e faz o que queres
Pra beber prefiro cerveja
Mas pra comer... eu prefiro as mulheres!

BEIJOS DE CORPO
(Paulo de Carvalho)
A noite é boa, é sexta feira
E desta vez eu não vou dançar
Não vou atrás das dondoquinhas
Tão bonitinhas mas frescas demais
Muito contato e pouco papo
Eu tô afim de muita ação
Eu quero beijos, beijos de corpo
Eu tenho grana, bebida e tesão

Nós tamos indo pra zona
Nós tamos no maior porre
Antes do dia clarear esta cidade
Vai pegar fogo

De mini-saia, pelas calçadas
Me diz seu preço, eu quero pagar
Por dez minutos, por cem mil anos
Faço tudo pra poder te tocar
Eu vou beber da sua língua
Eu vou medir você inteirinha
Não faz frescura, tira essa roupa
Quero te ver subir e descer

No rádio um rock das Velhas Virgens
Lá fora a noite inteira rolando
A gata em brasa e eu no fogo
Os dois suados, viagem das mãos
São tantas pernas. Perdi as minhas
Achei as tuas, teu sexo, tua boca
Foras da lei urbanos, índios de asfalto
Pela cidade sem roupa

Nós tamos todos em cana
O sarro é do delegado
O rock rolando solto
atrás das grades
todo mundo de fogo

MADRUGADA E MEIA
(Paulo de Carvalho)
Ontem você acabou comigo
Quase não chego vivo em casa
Subi as escadas rastejando
Olhos vermelhos, lacrimejando
Todo cheio de porrada

Você mordeu meu pescoço
Encheu meus ouvidos de saliva
Comeu a carne e roeu o osso
Café da manhã, jantar, almoço
Não sobrou nada de mim

As algemas marcaram meus pulsos
Você chupou meus mamilos
Pingou vela no meu umbigo
Nos limites do perigo
Literalmente você me comeu

Mulher maluca, de onde você saiu
Eu vou fazer o que você mandar
Entro no clima, mas não sou viado
E dedo no meu cu você não vai enfiar

Tô aqui lembrando e rindo
Madrugada e meia de amor
Creme de leite, maionese
Pastel de cabelo à vinagrete
Caipirinha de suor

Você me deu um nó de perna
Chupou debaixo do meu saco
Minhas costas, meu sovaco
Me senti uma azeitona
Triturada na sua boca

E no final foi porra pra todo lado
Urros e gritos desafinados
Que putaria, baby

UNS DRINKS
(Paulo de Carvalho)
Tô chegando em casa
Com todo o cuidado
São três da manhã
Eu tô embriagado
Eram só uns drinks
Pra abrir o apetite
Eu Perdi o limite
E travei novamente
Tirei os sapatos
E entrei de mansinho
Você tá deitada
Lá vou eu de fininho
E se você acordar
Eu digo que levantei
Pra beber uma água
E se você não acreditar
Eu me calo e te ouço Babyy

Mas vê se não reclama muito aaaa
Meu amor
Senão eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber

Hoje é um novo dia
bebida é passado
Eu tô regenerado
Da vida vadia
Alguém me convida
Pra tomar um gole
E Pra quem é chegado
Negar não é mole
Que mal pode haver
Numa cervejinha
Uma chama a outra
a próxima é minha
E cá estou eu outra vez
Tropeçando na minha sombra
Pior vai ser
Se você resolver
Cheirar a minha boca

Mas vê se não reclama muito aaaa
Meu amor
Senão eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber yeah

Eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber
Eu te largo falando sozinha
E vou pro bar
A noite é minha
E eu não quero nem saber...

Se vem com sermão (te largo sozinha)
Pinga com limão (te largo sozinha)
Se vem com jeitinho (te largo sozinha)
Manda um bombeirinho (te largo sozinha)
Piada sem graça (te largo sozinha)
Manda uma cachaça (te largo sozinha)
Se vem a cavalo (te largo sozinha)
Um rabo de galo (te largo sozinha)

{Eu só sei mesmo é beber...
Eu só sei mesmo é beber...}

SIRIRICA BABY
(Paulo de Carvalho)
Eu gosto de você
Você gosta de mim
Mas com essa timidez
Só o que rola entre nós

É siririca baby
Siririca baby
A gente se come com os olhos
Não rola nada
Só bronha e siririca

Você sai com todo mundo
Eu tenho fama de comedor
Nem com camisinha a gente encara
Só nos resta a bronha e a siririca

Siririca baby
A gente se come com os olhos
Não rola nada
Só bronha e siririca

Você fica nua em casa
E o dedo indicador
Passeia entre os lábios
E aí você pega o vibrador

Isso tem um nome: é siririca baby

Você quer mas não quer
Coragem você não tem
Siririca é o que convém
Siririca baby

No quarto de motel
A transa rolou bem
Você me dedicou uma bronha
Eu embrulhei e mandei pra você

Uma siririca
Siririca baby
O que importa é gozar de qualquer jeito
Siririca, bronha, pinto, peito

EU NÃO QUERO MAIS
(Paulo de Carvalho)
Nunca permita que a dúvida tome assento
Nunca acredite que todas elas são iguais
Cada tristeza tem um rosto bem diferente
E quem está só acha todas as mulheres fatais
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais!
Não, não, não!!

Eu te mostrei o caminho, mas você não veio
Fica fazendo cu doce e jogando comigo
Temos um belo começo parado no meio
E você vem com essa de sermos bons amigos
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais!
Não, não, não!!

Pode não ir deste jeito e você vai dançar
Já segurei outras barras piores que esta
Caio, me arrasto, me acabo, mas volto a andar
Pode até demorar mas eu vou sair desta

Nunca permita que a mágoa tome assento
Ter meia felicidade é estar meio triste
Sonhe e beije e ame e fique atento
O seu lance tem que ser o melhor que existe
Você está muito segura e você é mesmo demais
Só que eu não quero mais
Não, não, não!!

A única loira que presta é uma cerveja
A única morena séria é uma cuba libre
Chame o garçon, pague a conta elas matam a sua sede
Mude de bar, peça outra e ainda será livre
Você caiu da cadeira e eu já bebi demais
E tô querendo mais!
Mais, mais, mais!!

VAMPIRO
(Paulo de Carvalho)
Uma vez por mês, baby
Você me dá o que eu quero
Uma vez por mês, baby
Você me dá e eu espero
O que pros outros é martírio
Pra mim é puro delírio
Uma vez por mês
Eu quero acordar
Com a boca cheia de pêlos
Pentelhos, cabelos
São o que eu quero mastigar
Pra esperar o seu sangue, baby
Uma vez por mês, só uma vez

Vampiro, vampiro
Amor, amor, amor
Vampiro, vampiro
Sangue, saliva, suor

Às vezes o atraso do seu ciclo
Me fazem esperar
Meu tempero, meu tormento
Às vezes custa a chegar
Mas uma vez por mês por mês, baby
Eu posso beber sem te machucar
O teu pescocinho lindo
Parece sempre me chamar
Mas você nunca me deixa
Ferir a sua jugular
O que me resta a fazer senão esperar?

PÃO COM CERVEJA
(Paulo de Carvalho)
Eu nunca soube o que é ganhar dinheiro
Desde que entrei nessa de "roquenrou"
A grana não da pra pagar a conta
Do que a gente bebe durante o show

Se eu não livrasse algum no jogo
Já tava embaixo de alguma ponte
Mas mesmo assim a gente faz o som
A gente toca por prazer e é bom

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

O visual não é caido à toa
As roupas estão mesmo em farrapos
Os instrumentos são emprestados
Nós tamos todos desempregados

Eu já to quase passando o chapéu
Pra ter ao menos o da condução
A gente não pode nem fazer greve
Não tem salário. Não tem patrão

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu nunca soube o que é ganhar dinheiro
Desde que inventei de ser "star"
A grana não dá pra pagar a conta
E as vezes os caras não querem pagar

Se eu não livrasse algum na rua
Já tava em paz de osso branco
Mas mesmo assim agente faz o som
A gente toca por prazer e é bom

Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

Eu disse:
Qualquer dia
Vamos passar a pão com cerveja
E que não falte a bebida, baby
Pra que pior não seja

SELVAGEM DO ASFALTO
(Paulo de Carvalho)
A vida toda atrás do vidro fumê
De capacete e de luvas escuras
As duas rodas fazem todos tremer
Pelo perigo marginal da aventura
Não tem ninguém que possa me vencer
E se eu morrer ninguém vai lamentar
Eu to na moto e sinto o sangue ferver
Eu to na moto e tenho que acelerar
Não tem curva ou reta que eu não possa dobrar
Não tem moto ou carro que eu não possa ralar
Família e segurança, joguei tudo pro alto
E todos tremem onde quer que eu passe:
Selvagem do asfalto

Eu moro onde nada pode viver
Nesta corrida contra o gesto parado
O desafio de brincar com o destino
E rir da sorte a cada sinal fechado
Não tente rastrear o louco zunido
Ensandecido pelo corpo marcado
Não tem sentido contar as cicatrizes
Estou partindo, a morte corre ao meu lado

Não tem sol nem chuva, só fumaça no ar
O couro rude e negro é o que me faz levitar
Grana e garotas, joguei tudo pro alto
E todos tremem aonde quer que eu passe...
Selvagem do asfalto

Estou correndo com as sombras da noite
O meu instinto é que me faz desviar
Num vôo cego, de faróis apagados
Não tenho amigos nem lugar pra parar
A cada curva eu sei que sinto mais frio
A vida escorre entre os dedos e acaba
Estou no meio desse ferro contorcido
Em qualquer canto abandonado da estrada

O corpo morto espera pelo fim sem sentir
E nem sequer vontade de tentar resistir
grana e garotas, eu joguei tudo pro alto
Mas nunca vou deixar de ser Selvagem...
Selvagem do asfalto...
Selvagem do asfalto

NÃO VALE NADA
(Alexandre "Cavalo" Dias)
Hoje eu encontrei
Um velho retrato seu
Por onde andarão os olhos
Que uns dias foram meus?

A rua sem você
Vazia é quase nada
Escura suja e triste
Recordação maltratada

Bêbado, rouco e louco
Eu danço entre os carros
Na marginal congestionada
Grito blasfemo
Paixão e ódio
Mágoa despeito
Uma mulher não vale nada

E os dias passam sedentos
Nessa imensa mesa de bar
Copos vazios
Que brindaram saúde
A quem não me quer mais
Não me quer mais

*“Toma um fósforo
Acende teu cigarro!
O beijo, amigo,
É a véspera do escarro
A mão que te afaga
É a mesma que te apedreja
Se alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra na boca que te beija!”
*citação retirada do poema Versos Íntimos, escrito pelo poeta paraibano Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884/1914)

SWEET BLUES FOR YOU
(Caio de Andrade)
[falta achar a letra!]

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