Trilha sonora de fundo: Blind Pigs, São Paulo Chaos, de 2002.
Faz um tempinho que acabei de chegar da faculdade.
Tô quebrado – o dia não foi tão legal quanto eu esperava.
Vamos ao balanço do fim de semana.
Sábado à noite: como eu disse na postagem Isto-É-Incrível, eu ia sair com o Betão e com a Fê lá pra (Praça da) Bíblia tanto pra comermos alguma coisa quanto pra colocar a conversa em dia. Foi realmente ótimo e deveras vantajoso, diga-se logo. Depois dessa, tenho que sair mais com meus amigos sem o mínimo intuito de entornar alguma coisa que tenha álcool na composição química. Não, isso não é nenhuma piada. É sério! Quem diria, não? É, a Luciana (a guria pra quem escrevi o poema da postagem de ontem) deu pra trás na hora. Triste. Porém superável.
Domingo: meu único plano do domingo era ir pra casa do (Breno) Muinhos jogar aquele RPG básico do domingão. Mudança drástica de planos: como ‘tava rolando a comemoração do aniversário do Yuri “Naryga”, também jogador de RPG, brother do Breno, que conheci justamente no aniversário do mesmo (ver Aniversário para mais detalhes). Pois é, como tomamos um zilhao de geladas e ficamos altos, consequentemente, não rolou jogo – não que eu ache isso ruim, amigos de RPG não se reúnem só pra jogar RPG, diga-se logo. Eu e a galera do CEFET que digamos.
Nota: antes de ir à casa do Breno e antes de enfim ir à parada de bonde “ir pra casa”, fiz uma das maiores cagadas que pude pensar este ano – tão escrota que não merece ser comentada. O preço a ser pago foi caro. Fuckin really caro.
Não fui direto da casa do Naryga pra casa – acabei descendo lá no PAAR e tomando umas vodkas e mais umas buchudinhas (só pra variar) com JP, Glelson, Marley, Luisinho, Minhoca, Michel, Quinhoso, Bizzy e com Bolacha. Legal pra caralho, diga-se logo.
Hoje: acordei às cinco e meia da manhã à toa, uma vez que, quando cheguei à UFPA, fui informado que as aulas dos os cursos que compõem a FALEM (Faculdade de Línguas Estrangeiras Modernas) só começarão na segunda-feira seguinte (i.e.: 31.08, ou seja, no dia do aniversário da Senhora Garou). Triste. Uma merda. Mas pelo menos, a viagem não foi de toda em vão. Encontrei o Victor Hugo “Peixe”, o Albert, o Momo, o Pedro, o Walber e o Anderson (José Ferreira Coelho), além do Muinhos em si.
Maior cagada, consegui repetir a cagadalhada que havia feito no dia anterior. Isso só fez piorar as coisas. “Meu nome é raiva e meu sobrenome é frustração”, eu pude muito bem dizer.
A compensação foi ter almoçado na casa do Breno e, conseqüentemente, ter uma idéia melhor e muitíssimo mais bem-formada de quem são os pais (Herr und Frau Muinhos) e irmã (Magali, também Maga-chan) dele e como as coisas funcionam realmente por lá (na casa dele). Fora que eles (os pais dele) são realmente ótimos (tal qual meine Mutter) e que conhecem alguns dos meus professores na FIBRA (ler aqui Frau Guilhermina Pereira, coordenadora do curso, e Herr Izidoro Cabral, professor de Língua Latina). Saindo de lá, o plano inicial era ir ao CENTUR, mas isso mudou no meio do caminho.
Para ficar “menos pior de ruim” (“nome raiva e sobrenome frustração”, não esqueçam), acabei indo ao CEFET pra ver se conseguia tomar umas canas com os caras. Ainda encontrei o Trilha-de-Sangue por lá também – isso sim, foi do caralho! “Só pra variar um porquinho”, foi legal entornar com os caras. Mexicano, Fase, Judô, Chris, Rita, Ênio (quem diria!), Rudolph, Ehtero, Luane, Judah. Foi do caralho também, é claro!
Mas foi uma merda. Acabei indo às lágrimas do Líder até à FIBRA. Chegando lá, eu ‘tava mais do que acabado. ‘Tava tão azedo que nem consegui assistir aula, fiquei zanzando por lá mesmo, sem rumo e falando merda com os caras pra (pelo menos, tentar) me sentir “menos pior”. Foi uma merda, uma merda daquelas. Fazia realmente um tempão que não me sentia que nem fiquei hoje lá na facul.
Eu me odeio por gostar de verdade e tanto da Luciana.
Amanhã é outro dia.
Amanhã eu recomeço.
Andréa Ferreira Cardoso, obrigado de verdade pela força e pela amizade!
“This is the end, beautiful friend
This is the end, my only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I’ll never look into your eyes... again”
– The Doors, “The End”
This is the end, my only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I’ll never look into your eyes... again”
– The Doors, “The End”
Faz um tempinho que acabei de chegar da faculdade.
Tô quebrado – o dia não foi tão legal quanto eu esperava.
Vamos ao balanço do fim de semana.
Sábado à noite: como eu disse na postagem Isto-É-Incrível, eu ia sair com o Betão e com a Fê lá pra (Praça da) Bíblia tanto pra comermos alguma coisa quanto pra colocar a conversa em dia. Foi realmente ótimo e deveras vantajoso, diga-se logo. Depois dessa, tenho que sair mais com meus amigos sem o mínimo intuito de entornar alguma coisa que tenha álcool na composição química. Não, isso não é nenhuma piada. É sério! Quem diria, não? É, a Luciana (a guria pra quem escrevi o poema da postagem de ontem) deu pra trás na hora. Triste. Porém superável.
Domingo: meu único plano do domingo era ir pra casa do (Breno) Muinhos jogar aquele RPG básico do domingão. Mudança drástica de planos: como ‘tava rolando a comemoração do aniversário do Yuri “Naryga”, também jogador de RPG, brother do Breno, que conheci justamente no aniversário do mesmo (ver Aniversário para mais detalhes). Pois é, como tomamos um zilhao de geladas e ficamos altos, consequentemente, não rolou jogo – não que eu ache isso ruim, amigos de RPG não se reúnem só pra jogar RPG, diga-se logo. Eu e a galera do CEFET que digamos.
Nota: antes de ir à casa do Breno e antes de enfim ir à parada de bonde “ir pra casa”, fiz uma das maiores cagadas que pude pensar este ano – tão escrota que não merece ser comentada. O preço a ser pago foi caro. Fuckin really caro.
Não fui direto da casa do Naryga pra casa – acabei descendo lá no PAAR e tomando umas vodkas e mais umas buchudinhas (só pra variar) com JP, Glelson, Marley, Luisinho, Minhoca, Michel, Quinhoso, Bizzy e com Bolacha. Legal pra caralho, diga-se logo.
Hoje: acordei às cinco e meia da manhã à toa, uma vez que, quando cheguei à UFPA, fui informado que as aulas dos os cursos que compõem a FALEM (Faculdade de Línguas Estrangeiras Modernas) só começarão na segunda-feira seguinte (i.e.: 31.08, ou seja, no dia do aniversário da Senhora Garou). Triste. Uma merda. Mas pelo menos, a viagem não foi de toda em vão. Encontrei o Victor Hugo “Peixe”, o Albert, o Momo, o Pedro, o Walber e o Anderson (José Ferreira Coelho), além do Muinhos em si.
Maior cagada, consegui repetir a cagadalhada que havia feito no dia anterior. Isso só fez piorar as coisas. “Meu nome é raiva e meu sobrenome é frustração”, eu pude muito bem dizer.
A compensação foi ter almoçado na casa do Breno e, conseqüentemente, ter uma idéia melhor e muitíssimo mais bem-formada de quem são os pais (Herr und Frau Muinhos) e irmã (Magali, também Maga-chan) dele e como as coisas funcionam realmente por lá (na casa dele). Fora que eles (os pais dele) são realmente ótimos (tal qual meine Mutter) e que conhecem alguns dos meus professores na FIBRA (ler aqui Frau Guilhermina Pereira, coordenadora do curso, e Herr Izidoro Cabral, professor de Língua Latina). Saindo de lá, o plano inicial era ir ao CENTUR, mas isso mudou no meio do caminho.
Para ficar “menos pior de ruim” (“nome raiva e sobrenome frustração”, não esqueçam), acabei indo ao CEFET pra ver se conseguia tomar umas canas com os caras. Ainda encontrei o Trilha-de-Sangue por lá também – isso sim, foi do caralho! “Só pra variar um porquinho”, foi legal entornar com os caras. Mexicano, Fase, Judô, Chris, Rita, Ênio (quem diria!), Rudolph, Ehtero, Luane, Judah. Foi do caralho também, é claro!
Mas foi uma merda. Acabei indo às lágrimas do Líder até à FIBRA. Chegando lá, eu ‘tava mais do que acabado. ‘Tava tão azedo que nem consegui assistir aula, fiquei zanzando por lá mesmo, sem rumo e falando merda com os caras pra (pelo menos, tentar) me sentir “menos pior”. Foi uma merda, uma merda daquelas. Fazia realmente um tempão que não me sentia que nem fiquei hoje lá na facul.
“Distante o meu amor se afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo uma amargura
Todo instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento”
– Vinicius de Moraes, “Soneto de Carnaval”
“Eu penso em ti.
Minha boca cicla longamente o teu nome
E eu busco sentir no ar o aroma morno da tua carne.
Vejo-te ainda na visão que te precisou do espaço
Ouvindo de olhos dolentes as palavras de amor que eu te dizia
Fora do tempo, fora da vida, na cessação suprema do instante
Ouvindo, junta de mim, a angústia apaixonada de minha voz
Num desfalecimento.
Pelo espaço claro e longo
Vibra a luz branca das estrelas.
Nem uma aragem, tudo parado, tudo silêncio
Tudo imensamente repousado.
E eu cheio de tristeza, parado
Pensando em ti.”
– Vinicius de Moraes, “Quietação”
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo uma amargura
Todo instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento”
– Vinicius de Moraes, “Soneto de Carnaval”
“Eu penso em ti.
Minha boca cicla longamente o teu nome
E eu busco sentir no ar o aroma morno da tua carne.
Vejo-te ainda na visão que te precisou do espaço
Ouvindo de olhos dolentes as palavras de amor que eu te dizia
Fora do tempo, fora da vida, na cessação suprema do instante
Ouvindo, junta de mim, a angústia apaixonada de minha voz
Num desfalecimento.
Pelo espaço claro e longo
Vibra a luz branca das estrelas.
Nem uma aragem, tudo parado, tudo silêncio
Tudo imensamente repousado.
E eu cheio de tristeza, parado
Pensando em ti.”
– Vinicius de Moraes, “Quietação”
Eu me odeio por gostar de verdade e tanto da Luciana.
Amanhã é outro dia.
Amanhã eu recomeço.
Andréa Ferreira Cardoso, obrigado de verdade pela força e pela amizade!
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