ENFIM
Eu ainda vou comer seu coração
Para finalmente e enfim (tentar) te compreender!
O que afinal você sente por mim
DE VERDADE!
Se eu for mesmo uma lâmpada
você mesmo acender-me-á quando?
Não me afaste do que desejo
Não me queime como um documento que deve ser levado a público
Não me fragmente como uma rocha de granito que deve/precisa ser fragmentada para ter suas propriedades estudadas.
Eu ainda vou comer sua carne
Para finalmente e enfim (tentar)
saber e entender
o que enfim e finalmente farás sobre e em relação a mim.
Eu me afogo em mim mesma pensando nisso!
O quartzo é despedaçado para se tornar seixo
Seixo se torna uno quando se torna concreto:
– Quando eu finalmente tornar-me-ei Armada ou Protendida?
Permita-me permanecer na cadeia da escala evolucionária
e não tornar-me um não-desprezível fóssil!
Eu ainda vou beber seu sangue
Para que sua (aparente) indiferença e descaso frente a mim e a nós
Se tornem não somente seus
e, sim, a partir de então,
também meus.
Eu ainda vou roer seus ossos
Para voltar a ser quando você não existia
e em mim não existia
e como era eu feliz imensamente sem saber
o quanto eu tanto e tanto e tanto eu era antes de você chegar.
:: escrito por Rafael Alexandrino Malafaia e Karen Monteiro Carmona ::
:: 07 de março de 2009 ::
Eu ainda vou comer seu coração
Para finalmente e enfim (tentar) te compreender!
O que afinal você sente por mim
DE VERDADE!
Se eu for mesmo uma lâmpada
você mesmo acender-me-á quando?
Não me afaste do que desejo
Não me queime como um documento que deve ser levado a público
Não me fragmente como uma rocha de granito que deve/precisa ser fragmentada para ter suas propriedades estudadas.
Eu ainda vou comer sua carne
Para finalmente e enfim (tentar)
saber e entender
o que enfim e finalmente farás sobre e em relação a mim.
Eu me afogo em mim mesma pensando nisso!
O quartzo é despedaçado para se tornar seixo
Seixo se torna uno quando se torna concreto:
– Quando eu finalmente tornar-me-ei Armada ou Protendida?
Permita-me permanecer na cadeia da escala evolucionária
e não tornar-me um não-desprezível fóssil!
Eu ainda vou beber seu sangue
Para que sua (aparente) indiferença e descaso frente a mim e a nós
Se tornem não somente seus
e, sim, a partir de então,
também meus.
Eu ainda vou roer seus ossos
Para voltar a ser quando você não existia
e em mim não existia
e como era eu feliz imensamente sem saber
o quanto eu tanto e tanto e tanto eu era antes de você chegar.
:: escrito por Rafael Alexandrino Malafaia e Karen Monteiro Carmona ::
:: 07 de março de 2009 ::
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