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domingo, 20 de setembro de 2020

WOTAKU NI KOI WA MUZUKASHII - análise crítica do mangá

ouvindo: Joyce, Passarinho Urbano, de 1976[1]


“You think you’re in love

Like it’s a real sure thing

But every time you fall

You get your ass in a sling

You used to be strong

But now it’s, ‘Ooh, baby, please’

‘Cause falling in love is so hard on the knees”

– Aerosmith, “Falling in Love (Is Hard on the Knees)”


é aquela história, velha história, que eu sempre falo com o Jeanzão, com a Gisa e com o Aline: a gente tem livro pra ler mas sempre quer mais livro novo. e isso acontece mutcho bien com HQ: a gente tem mangá pra ler mas sempre quer mais mangá novo. o texto da vez é Wotaku ni Koi wa Muzukashi[2][3], comédia romântica de Fujita, publicada desde 2014 pela Ichijinsha. ah, ‘tá. ainda não li tudo, ainda ‘tô no volume 45 (de noventa). tem, até agora, 55 eds[4], e até animes[5] e OVA’s[6] e uma porra dum live action, inclusive.

live action de Otaku ni Koi wa Muzukashi, de 2020, dirigido e escrito por Yūichi Fukuda, produzido pela Toho[7]

como dito, é uma comédia romântica logo não espere uma crítica social, política, etc etc etc. é pra desligar o cérebro e rir. mas pensando bem, pensando bem, pensando bem, a partir da leitura de WnKwM[8] dá pra repensar muito o que entendemos como relacionamentos tanto amorosos quanto sociais in genere aquelas coisas de “eu ‘tô sendo legal o suficiente com a pessoa que ‘tô ficando?” “eu não ‘tô sendo um(a) escrot@[9] com a pessoa que‘tô ficando?” “eu ‘tô sendo legal o suficiente com as pessoas?” “eu não ‘tô sendo um(a) escrot@ com as pessoas?” essas questões importantes que, creio, devem pontuar diariamente relacionamentos ‘tá, tem a regra do “tem que ser suficientemente educado na medida do possível/bom senso”, mas não dá pra ser legal SEMPRE e não pra ser legal com gente filha da puta. não preciso ministrar exemplo porque tu tens algo pra situar como exemplo (pode me situar também, eu sei que sou um[10]).


“‘TÁ, MAS QUAL O PAPO DE OnKwM[11]?”

EU ENTENDI OnKwM como crítica tanto a otakus quanto a relacionamentos, tal qual a relacionamentos interotakus[12], visto que a narrativa gira em torno dos casais Momose Narumi + Nifuji Hirotaka, Koyanagi Hanako e Tarō Kabakura e Nifuji Naoya (sim, IRMÃO do Hirotaka) + Sakuragi Kō .

Momose Narumi, otaku hardcore consumidora de Yaoi[13], e que, por ser otaku, enfrenta muitas dificuldades em meios não-otaku[14]. logo desligando esse modo otaku mode em segredo, principalmente no trabalho. ela, em uma situação totalmente absurda[15] acaba se tornando namorada de Nifuji Hirotaka, de quem também é amiga de infância. Hirotaka também é otaku e apaixonado por Narumi desde mulequinho, e viciado em videogame e foda-se mode on turbo se sabem que ele é otaku ou não.

Já Koyanagi Hanako é igualmente consumidora de Yaoi, porém não hellucinada como Narumi; além de ser uma cosplayer de personagens masculinos. ela é namorada de Kabakura Tarō, colega de trabalho/escritório de Nifuji e gosta de heróis e bishōjo[16].

Naoya é estudante universitário que vive de freelas aqui e ali[17] e não saca P O R R A N E N H U M A de nerdice otakística e é um bosta pra jogar videogame. já Kō, por fim, é uma game que tem...[18] problemas fuckin severos de socialização, mi watashi wa imōto Lita diria “crises de pânico por muita gente junta no mesmo quadrado”. enquanto Hirotaka e Narumi se tornam namorandinhos logo no comecinho et Kabakura e Hanako já são casal formado, Naoya e Kō se conhecem no decorrer do texto e em uma situação que tu ficarás “PUTA QUE PARIU, DOIDO, COMO ASSIM, VELHO?!?”

ao ler bom que, à leitura, não são outros senão os casais que falam de si e de seus relacionamentos: Hirotaka fala de si, da Narumi e de seu relacionamento com ela; Narumi fala de si, de Hirotaka de seu relacionamento com ele; Hanako fala de si, de Tarō e de seu relacionamento com ele; Tarō fala de si, da Hanako e de seu relacionamento com ela; Naoya fala de si, de Kō e de seu relacionamento com ela; Kō fala de si, de Naoya e de seu relacionamento com ele. é uma perspectiva do caralho (UI!)[19] pra se repensar essa modalidade de contato social[20]. e o que não falta são situações caralhentas que tu ficas “puta que pariu, doido, eu já passei por isso, exatamente isso, assim mesmo” que talvez tu tires a cabeça da bunda, te faça refletir acerca do(s) fato(s) apresentado(s) e te ser uma pessoa melhor depois dessa. 

a verdade está nas HQs, gente de verdade escreve HQs.






por fim, me perdoem tanto pelo redesign do visual do blog, tem muito leitor assíduo que, COM RAZÃO!, ‘tava chiando quanto ao visual do blog, sobre estar escroto pra ler. 

e creio que também deveria pedir desculpas pelo novo espaçamento de linhas do blogspot. 

só que não, olha. 

não sou responsável por merdas de terceiros, ficou horrível sim e quem discordar é clubista e vá tomar bem no meio do olho do seu cu e vá se fuder só com passagem de ida.






[1] eu só tinha ouvido falar da Joyce, ai vi essa sugestão no YouTube e “foda-se, por que não”. só não dou nota 10 pra esse álbum porque as músicas não são dela. será que tem alguma mulher que não seja a Cátia de França que não componha suas próprias músicas não, porra?

[2] em uma tradução literal, “O amor é difícil para os otakus”;

[3] tem lugar e gente por ai que chamam de Otaku ni Koi wa Muzukashi. então, quando eu me referir ao texto com’Otaku ni Koi wa Muzukashi, ‘tô falando do mesmo texto, certo? certo?

[4] compilados então em 8 volumes, cujas capas estão aqui no post;

[5] de 2018, dirigido e escrito por Yoshimasa Hiraike (Vandread e o maravilindo Vandread: The Second Stage) para o estúdio A-1 Pictures, com trilha sonora de Akimitsu Honma;

[6] acrônimo de Original Video Animation e de Original Anime Video, formato de animação que consiste de um ou mais episódios de anime lançados diretamente ao mercado de vídeo, sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas, sendo complementos ou paralelos na história original, normalmente tem duração igual ou um pouco maior que a duração padrão de um episódio de anime, todavia nunca alcançando a duração de um longa-metragem;

[7] NÃO FAZ PARTE DOS MEUS PLANOS VER ESSA PORRA;

[8] acrônimo da série;

[9] NEUTRE É O CARALHO;

[10] autocrítica é algo sempre muito importante; 

[11] ver notas [3] e [8];

[12] caralho que “inter-” se tornou um meu novo prefixo favorito HAUEHAUEAHEUAEHAUEHAUE;

[13] também conhecido em wasei-eigo, gênero de anime/mangá focado em relações homoafetivas entre dois garotos, indepedente da idade 

[14] ou seja, o resto do mundo;

[15] como quase tudo que acontece dentro da narrativa, mas vou dissecar isso mais adiante;

[16] em brasileiro “menina bonita”. neste contexto, um estilo de personagens de anime/mangá, sendo (pré-)adolescentes extremamente atraentes, para atrair público à obra. são comumente encontradas em anime/mangá do gênero harém, no qual um personagem masculino ou feminino é sempre rodeado por personagens do sexo oposto;

[17] tal qual este que vos fala;

[18] COMO DIZER SEM SER OFENSIVO?

[19] UI!

[20] eu não queria repetir a palavra “relacionamento”. se ‘tá incomodado, pode ir se fuder.

 











BIS 

ZU 

DEM 

BREAKING 

FUCKING 

NEUEN 

POST

!!!!

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