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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ATÉ QUE ENFIM [2]!: VELHAS VIRGENS – NINGUÉM BEIJA COMO AS LÉSBICAS – 2009

Indo no embalo das letras completas do Rammstein (ver postagem anterior) e como eu venho ouvindo muito este último das Velhas, eis aqui TODAS as letras do Ninguém Beija como as Lésbicas, de 2009. Pra quem não sabe, foi na turnê deste álbum, que eles fizeram com o MATANZA, que eles tocaram pela primeira vez em Belém, como eu disse no post O Dia Seguinte......................, de novembro de 2009.


:: VELHAS VIRGENS ::
:: NINGUÉM BEIJA COMO AS LÉSBICAS ::
:: 2009 ::


O GÊNIO DA GARRAFA
Envelhecido em barris de carvalho desde o início dos tempos
Eu sou o gênio da garrafa e você tem direito a três desejos
Pode dizer o primeiro preu começar
Mas só atendo pedido de quem vira sem babar

– eu quero salvar a Amazônia, o pulmão do planeta
Papo furado, meu velho, vê se não me irrita
Tá provado que a Amazônia consome todo ar que fabrica
O máximo que eu posso fazer é te dar uma piscina cheia de cerveja
(uma piscina de breja)

Jogou um desejo fora, mas ainda tem direito a dois
Eu sou o gênio da garrafa,
Pense bem pra não se arrepender depois
Pode dizer o segundo, mas muita atenção
Eu só atendo pedido de quem tá com o copo na mão

Eu quero que todo mundo vire vegetariano
Tá louco compadre, não come carne e quer me por no jejum
Como é que a gente fica sem picanha, é desumano
O que eu posso fazer é te dar dois fígados
Pra demorar mais pra ficar bebum

Você só tem direito a mais um desejo,
Diga logo preu ir pro bar
Eu sou o gênio da garrafa e minha sede não pode esperar
Pode dizer o terceiro e não adianta insistir
Eu só atendo pedido de quem bebe até cair

Eu quero que não exista mais álcool e nem fumo
Tá louco parceiro, entrou pra religião
Sem drink e sem fumaça no mundo eu sumo
De vez em quando todo mundo precisa ficar doidão (eu quero ficar doidão)
Agora eu vou. Eu vou, pra dentro da garrafa!


A BOCA, A BOCETA E A BUNDA
A Boca, a buceta e a bunda
Começaram uma discussão
O pinto que decidisse
Qual delas dava mais tesão.

A boca pediu a palavra
E declarou suas qualidades
Disse que era úmida e quente,
E que beijava em qualquer idade
Disse que se perdesse os dentes
Ainda assim ela serviria
Mas com sua língua amestrada
Ela nunca perderia.

A Boca, a Buceta e A Bunda
A Bunda, A Buceta e A Boca

A buceta não fez por menos
E decretou supremacia
Que de calor e umidade,
Era ela quem intendia
Que ninguém resistiria
Ao gosto do seu grelinho
E que pra completar o kit,
Ela ainda tinha o selinho.

A Boca, a Buceta e A Bunda
A Bunda, A Buceta e A Boca

A bunda ficou zangada
E começou a rebolar
E disse que com suas marquinhas
Ninguém ia aguentar
Disse que tinha duas bandas
E um cu apertadinho
Se a bunda é o paraíso,
O rego é o melhor caminho.

A Boca, a Buceta e A Bunda
A Bunda, A Buceta e A Boca

A boca ficou zangada
Deu uma cuspida de engasgar
Buceta menstruou
E ficou fora do ar
A bunda soltou um peido
Que suspendeu a respiração
Sem boca, buceta e bunda
O pinto ficou na mão.

O pinto ficou na mão

A boca, a Buceta e a Bunda
E o Pinto.


BUNDA BOA
No dia em que eu nasci
Minha mãe me olhou e disse:
- Esse vai ser mais um tipo à toa
Eu não fiquei magoado
Porquê sei que depois do parto
A mulher ainda enjoa.

Eu fui crescendo
E vendo que a mamãe
Realmente tinha razão
Nunca gostei de trabalho
O meu negócio era dormir no balcão.

Arrumei um trampo no banco
Mas nunca consegui cuidar direto
Do dinheiro dos outros
Eu fui fazendo o meu trabalho,
Pagando as contas
Mas sempre ficando com o troco
Um dia o gerente sacou o meu esquema
E me mandou embora,
Subi na moto, caí na estrada,
E é aqui que eu estou agora.

E onde quer que eu vá
Estou sempre atrás de um drink
E de uma bunda boa (bunda boa)
Adoro um carteado e whisky
Mas não resisto à uma bunda boa (bunda boa)
Atrás da bunda boa eu vou,
Vagabundo de bar é o que eu sou.

Amores eu tive muitos,
Mas nada que me levasse ao altar
Ela queria família, casa e mobília
E eu só queria transar
Perdí a conta da vezes que saí fugindo
Levando tiros pelas costas
É quando a vida me desafia,
E eu sempre dobro aposta.

E onde quer que eu vá
Estou sempre atrás de um drink
E de uma bunda boa (bunda boa)
Eu adoro um baseado e whisky
Mas não resisto a uma bunda boa (bunda boa)
Atrás da bunda boa eu vou,
Vagabundo de bar é o que eu sou.
(Dá lhe vagabundo)

E finalmente cheguei aqui
Sem grana e sem documento
Peguei minha guitarra e saí tocando, huh!
Afinado e no tempo
Se puder, me pague um trago
Meu cachê está no bar
É que são muitos quilômetros rodados
E muita história pra contar.

E onde quer que eu vá
Estou sempre atrás de um drink
E de uma bunda boa (bunda boa)
Eu adoro um carteado e whisky
Mas não resisto a uma bunda boa (bunda boa)
Atrás da bunda boa eu vou
Vagabundo de bar é o que eu sou

E onde quer que eu vá
Estou sempre atrás de um drink
E de uma bunda boa (bunda boa)
Eu adoro um carteado, um baseado
Mas não resisto a uma bunda boa (bunda boa)
Atrás da bunda boa eu vou,
Vagabundo de bar é o que eu sou
Atrás da bunda boa eu vou,
Vagabundo, vagabundo, vagabundo é o que eu sou.


NINGUÉM BEIJA COMO AS LÉSBICAS
A gente beija já de pau duro, pensando no escuro, na penetração
A gente beija com a cabeça no futuro, sonhando com o furo a ser preenchido
A gente beija pegando nas tetas, de olho nas metas e nas nádegas
A gente beija já indo pro pescoço, apalpando o dorso, liquidificando o ouvido

Mas elas não...
Ninguém beija como as lésbicas

A gente beija exagerando no abraço, com o nervo de aço pronto pra entrar em ação
A gente beija quase que dirigindo nossa própria película de sexo explícito
A gente beija como roto rooter, violentamente, pra passar pro próximo estágio
A gente beija mordendo os lábios, bancando os sábios, atenciosos como adolescentes

Mas elas não...
Ninguém beija como as lésbicas

Eu quero olhar, eu posso olhar
Eu só quero olhar, me deixa olhar pra vocês
E se quiser nós podemos ser três

Ninguém beija como as lésbicas
O beijo pra elas não é rito de passagem
Não é preliminar, é curtição
O beijo pra elas é o amor completo
É o amor sem táticas
Ninguém beija como as lésbicas
Ninguém beija como as lésbicas


ESSA MULHER SÓ QUER VIVER NA BALADA
Essa mulher só quer viver na balada
Ela não vale nada, ela não vale nada
Essa mulher só quer viver na balada
Ela não vale nada, ela não vale nada
Eu dou casa, comida, roupa lavada
Não adianta nada, ela não vale nada
Essa mulher só quer viver na balada
Ela não vale nada, ela não vale nada

Quando eu pedi esta mulher em casamento
Ela até fez um juramento
Me prometeu que ia largar a boêmia
E voltar pra casa antes de raiar o dia
Mas se eu deixo grana, ela torra em pinga
e seu eu chego tarde ela vai e se vinga
E vira dia e noite na arruaça
Só volta carregada e fedendo a cachaça

Não quer saber de cuidar do lar
Não lava, não passa e não quer cozinhar
Não limpa a casa e nem arruma a cama
Mas volta das raves toda suja de lama
E se eu dou anel, ela põe no prego
Tá toda arranhada e pensa que eu sou cego
Só vive grudada no celular
Basta eu distrair que ela corre pro bar

Ontem mesmo ela chegou toda zuada
Com a calcinha na mão e a pintura toda borrada
Falando uma língua que ninguém entendia
Foi o santo cachaceiro que baixou nesta guria
Se deitou no sofá e começou a roncar
E disse preu fazer o favor de não incomodar
Podexá que eu vou me vingar
Amanhã mesmo eu vou vender este sofá


CAFAJESTE
Cafajeste, não há homem que preste

Você finge ter amores a cada verão
E maltrata corações a cada estação

Com quantas você se deitou
Em lençóis de cetim?
Você fez o que quis comigo
Mas isso não fica assim
É vadio e ainda quer falar de mim

Você mente e ilude, manipula, engana e usa
Você troca de mulher como quem muda a roupa suja

Com quantas você se deitou
Em lençóis de cetim
Você fez o que quis comigo
Mas vai se dar mal no fim

Cafajeste, não há homem que preste

Galinha assim como você eu nunca vi igual
Cantou até a minha irmã na noite de natal

Com quantas você se deitou
Em lençóis de cetim
Você fez o que quis comigo
Porque ser cruel assim

Cafajeste, não há homem que preste


BORTOLLOTO BLUES
Meu bem, eu não te traio porque dá muito trabalho
Chifrar é uma coisa complicada pra caralho
Ficar atento a bilhetes e telefones é cansativo
Precisa ficar ligado e eu não consigo

Meu bem, eu não te traio porque me cansa demais
Transar com mulher nova tira a nossa paz
Precisa descobrir o que é que excita a outra
Depois tem que fazer um esforço filho da puta
Então vê se goza logo
Pra gente voltar pro bar

Querida, eu não te traio porque é preciso estar atento
Com nomes, horários, chaves e até pensamentos
Precisa abrir o olho quando ficar chapado
E se falas dormindo, então estás ferrado

Amor, eu não te traio porque é muito difícil
Esconder segredos, encontrar mil artifícios
Por mais que a gente se ligue, sempre rola comentário
Por mais que a gente varie, sempre acaba no armário
Então vê se goza logo
Pra gente voltar pro bar

Benzinho, eu não te traio porque haja criatividade
Pra inventar desculpas sem perder a credibilidade
A gente se confunde, gagueja e se entrega
Num desses pulos eu sei que você me pega

Coração, eu não te traio porque tá tudo facinho
Almoço, cachorro, jantar, criança e passarinho
Pra que confundir as coisas e arrumar pra minha cabeça?
Chifrar cansa demais, inclua-me fora dessa
Então vê se goza logo
Pra gente voltar pro bar


A ÚLTIMA PARTIDA DE BILHAR
Depois de tantos anos na balada, conclui que aquilo tudo só podia dar em nada
Resolveu mudar seu rumo
Organizou então a despedida , convidou as moças da avenida
E foi pro bar, para jogar

Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida...

Bebeu mais do que podia, misturou cachaça com sinuca
Adoçou seus beijos com bituca
E chorou ao nascer do dia
Sentou no meio fio, junto dos companheiros de taberna
Misturados a damas no cio
Com uma garota em cada perna

Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida...

Sentiria falta, das discussões encaloradas
E dos beijos roubados sem compromisso
Polêmicas que iam dar em nada
Fechar os bares, e tomar mais uma saideira
Inventando desculpas pra não ir embora
Às dez da manhã de uma terça feira

Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida...

Passa os dias atrás de uma mesa
Os olhos vidrados num computador
Pensando em como drenar aquela represa
Que o afogava, causando tanta dor
Dali pra diante, era tudo seriedade
Da casa, pro trabalho e pra academia
Do almoço, pro jantar e asfixia
Olhava pra lua, de dentro do seu quarto
Sonhando com os dias de alegria
Lá se foram as noites de boêmia

Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar
Aaaaaahhhh! A última partida...
Aaaaaahhhh!
Aaaaaahhhh!
Aaaaaahhhh!
Aaaaaahhhh! A última partida de bilhar


F.D.P.
A puta tá puta da vida
A puta não é mais menina
A puta tá desiludida
Porque a filha da puta é cafetina

A filha da puta
A filha da puta
A filha da puta é cafetina

A puta tá enlouquecida
A puta perdeu o tesão
Ela anda tão arrependida
Porque o filho da puta é ladrão

O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta é ladrão

A puta arrancou os cabelos
A puta tá de ovo virado
Ela tá comendo os pentelhos
Porque o filho da puta é viado

O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta é viado

A puta rodou a baiana
Ela não quer pedir perdão
A puta quase foi em cana
Porque a filha da puta é sapatão

A filha da puta
A filha da puta
A filha da puta é sapatão

A puta anda a perigo
A puta não tem mais cliente
A puta acha que é castigo
Porque o filho da puta é o presidente

O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta é o presidente

O filho da puta é o presidente
O filho da puta é o vereador
O filho da puta é o prefeito
O filho da puta é o governador
O filho da puta é o deputado
O filho da puta é o senador

A puta bebeu Pinho Sol
Ela não morreu por um triz
A puta odeia futebol
Porque o filho da puta é o juiz

O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta é o juiz

A puta tá embriagada
Ela ta cheia de vertigens
A puta foi embalsamada
Porque o filho da puta é das Velhas Virgens

O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta
O filho da puta é das Velhas Virgens


EU BEBO PRA ESQUECER
Vítima de uma traição covarde
Dentro do meu peito a saudade arde
Na testa os chifres não me deixam mentir
Se eu bebo, é para esquecer o nome daquela fulana
Disse que me amava e agora me engana
E hoje assombra as minhas noites sem dormir

Eu bebo para esquecer o que ela me fez
E também o seu rosto
Eu bebo tudo para esquecer o desgosto
Eu bebo mesmo, eu sou o pior corno do Brasil

Eu bebo, eu viro tudo guela abaixo
Eu bebo pra ver se faço um despacho
E mando essa vaca pra puta que pariu

Então me diga qual é o nome dela
É Regina não
É Maralina não
É Severina
Eu já bebi tanto que me confundi

Então me diga qual é o nome dela
É Telma não
Então é Selma não
Será Joelma
Eu já bebi tanto que me esqueci

Na mesa do bar onde bebo eu sou humilhado
Me chamam de corno manso e de viado
Dizem que eu não mereço viver
Um homem quando leva chifre e não dá porrada
Não merece respeito, não merece nada
Acho que só me resta beber até morrer

Me dói demais o coração e eu tomo conhaque
vodka, saquê, fernet, araque
Peço ajuda aos céus
Mas Deus já nao me escuta

Eu preciso tirar o nome dela do meu pensamento
Eu preciso acabar com esse sentimento
Eu preciso esquecer aquela filha da puta

Então me diga qual é o nome dela
É Luciana não
É Mariana não
É Adriana
Eu já bebi tanto que me confundi

Então me diga qual é o nome dela
É Elisabete não
Maria Odete não
Será Claudete
Eu já bebi tanto que me esqueci

E quer saber, um chifrezinho não mata ninguém
É só passar uma lima
E tudo fica bem
E se for comparar os chifres dela com os meus
Ela tem muito mais pra beber do que eu
Eu só tenho dois ela tem mais de cem
E fui eu que pus


VELHO SAFADO
Mas me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai
Me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai

Ele sai todo arrumado, o que é que ele planeja?
Pode ter certeza que não vai pra igreja
Ele sai apressado e desliga o celular
Pode apostar que ele não vai trabalhar

É na sinuca, é no boteco, é no balcão de bar
É no baile, é no xaveco. Esse velho é de lascar

Mas me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai
Me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai

Ele sai elegante, e o que é que ele quer?
Eta velho danado, boa coisa que não é
O andar de malandro lá vai ele, gingando
Pra mim este velho tá aprontando

É na sinuca, é no boteco, é no balcão de bar
É no baile, é no xaveco. Esse velho é de lascar

Mas me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai
Me diz onde é que esse velho vai...
Esse velho é safado, toda noite ele sai

Terno de linho e chapéu panamá
Com esse uniforme ele não vai pescar
Todo perfumado e com a barba aparada
Tenho certeza, tem mulher na jogada

É na sinuca, é no boteco, é no balcão de bar
É no baile, é no xaveco. Esse velho é de lascar

Mas me diz onde é que esse velho vai...
Me diz onde é que esse velho vai...

É na sinuca, é no boteco, é no balcão de bar
é no baile, é no xaveco. Esse Velho, eta velho, esse velho é de lascar!


STRIP & BLUES
Minha guitarra tá plugada meu bem
Está chegando a hora de eu te plugar
Eu te pago, você sabe eu pago bem
E agora você vai fazer o que eu mandar

Coloque uma calsinha transparente bem sexy
Ou aquela que acende uma luzinha atrás
Passe um perfume no pescoço também
Passe um batom nos seus lábios carnais

Eu vou vendar seus olhos quando a música acabar
Será mais uma noite de tara sem fim
Até os meus pentelhos vou te fazer mastigar
Essa noite é você quem vai gemer pra mim.

Eu tô ligado em tudo isso que você faz
Esse Strip & Blues baby é demais

Vista sua camisola de seda preta
Depois suba na mesa da sala de estar
Fique de quatro bem no meio dessa mesa
E comece a se insinuar.

Eu sei que sua guitarra tá plugada, meu bem
Então tá na hora de você me plugar
Nem sei se ela tá afinada também
Foda mesmo é seu volume que precisa aumentar
Essa noite você vai sofrer
Vou te morder inteiro pra depois te algemar
Vem me revirar do avesso, vem me comer
E um novo kama sutra a gente vai inventar.

Eu tô ligado em tudo isso que você faz
Esse Strip & Blues baby é demais


PALAVRAS DO MENTOR
Nos últimos dias dentro da garrafa passou por momentos de intensa exploração midiática da vida pessoal de seus maiores ídolos. Movidos pela vil e insaciável sede da maledicência, nosso povo foi as ruas comentar e questionar o conteúdo polêmico da super produção: ninguém beija como as lésbicas. A moral de personagens que antes simbolizavam os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade de | dentro da garrafa | foi manchada com acusações infundadas de intolerância, preconceito, homofobia.
Devotaram tanta atenção ao fuxiquismo e á fofocagem que se esqueceram das três leis primordiais deste mundo fantástico que conduzo:
- as doze horas no bar
- a camaradagem entre inebriados
- a embriagues como forma de libertação

O mundo lá fora, vira e mexe, tenta nos impingir suas piores qualidades. E diante deste evento cinematográfico, mostramos não estar imunes ao veneno que vem do mundo exterior. A excessiva racionalização da vida. A banalização da amizade. A quantificação dos sentimentos.

Temos que nos refugiar aqui,
Dentro da garrafa
Só aqui imperam a alegria e a sinceridade. Nossa casa é aqui!
E aqui
Dentro da garrafa.
Cada um que escolha seu modo de amar e ser feliz.
O mundo de fora é o mundo.
Dentro da garrafa
É outra coisa. Aqui, o amor é outra coisa.


O AMOR É OUTRA COISA
Amor não é uma coisa que te tira do chão e te transporta para lugares onde você nunca esteve
O nome disso é avião
Amor não é aquela coisa que tira sua respiração e sua fala e te deixa totalmente sem ar
O nome disso é asma!

Amor não é uma coisa que te ilumina no escuro, te leva até as estrelas, te traz de volta e desaparece sem deixar vestígios
O nome disso é abdução
Amor não é uma coisa que te pega de surpresa, te transforma em refém e toma de assalto tudo o que você tem
O nome disso é ladrão!

O amor é outra coisa
Amor é outra coisa
Amor é outra coisa
É outra coisa, é outra coisa

Amor não é uma coisa que te embrulha o estômago e deixa marcas por onde passa
O nome disso é diarréia
Amor não é uma coisa que você guarda lá dentro e não deixa ninguém tocar e nem ver
O nome disso: vibrador!

Amor não é uma coisa que chega sorrateira e pula o muro quando o dia amanhece
O nome disso é gato
Amor não é algo que foi perdido e quando é reencontrado pode mudar tudo o que está a sua frente
O nome disso: controle remoto!

Amor é outra coisa
Amor é outra coisa
Amor é outra coisa
É outra coisa, outra coisa

Amor não é paixão
Paixão não é felicidade
Felicidade não é grana
Grana não é fama
Fama não é alegria
Alegria não é amizade
Amizade não é amor
Porque amor é outra coisa

Amor é outra coisa
Amor é outra coisa
Outra coisa, outra coisa



Próximo post: Velhas Virgens, Carnavelhas 2, ainda deste ano!

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