VOLTANDO DO BURACO

“Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer.”
– Legião Urbana, “Índios”.

Final de semestre na FIBRA e na UFPA! Falta só terminar duas matérias na UFPA e ver em quais eu fiquei de recuperação na FIBRA alem de Latim e Língua Inglesa 2. pelo menos já ‘tô com a vida feita em LP2 e 3TI2, matérias que fechei com E. amanhã vai ter a segunda prova de Professorin Steffen além da apresentação de um trabalho de 2TP2 (que ainda ‘tô arrumando coragem pra começar a fazer pra apresentar amanhã às 7:30 da matina).
Bom, SEMPRE tenho um MONTE de merda pra postar aqui e acabo não postando porra nenhuma. Vamos ver agora que depois que toda essa putaria terminar se vai dar pra postar com um poquito mais de freqüência por aqui.
Caralho, eu tenho MUITA coisa a ser dita porque MUITAcoisa aconteceu neste ínterim e, de todo o meu coração, eu admito com todas as letras que não sei nem como começar a fazer isso. Aconteceu TANTA coisa da última postagem até aqui que... [suspiro profundo]!

“– O que é melhor e o que é pior, me pergunto, para ele entender, ou para ele não entender?
– Entender é sempre pior. Não entender é nunca carregar o fardo da responsabilidade. Entender é doloroso. Mas qualquer coisa menos que isso é inaceitável.”
– Huginn e Munnin, os corvos de Odin, na história Assuntos de Pai, escrita por J. Michael Straczynsci e desenhada por Marko Djurdevic na revista Thor, edição 7.

Eu descobri algo sobre mim.
Eu não fiquei mais inteligente e mais esperto quando e porque comecei o ensino superior.
Eu creio que, com tudo isso e depois de tudo isso, eu tenha me tornado mais paciente, mais contido, mais reflexivo, mais responsável (?), mais flexível, mais arbitrário, mais apaixonado, mais tolerante.

Mais intransigente, mais inconseqüente, mais ignorante, mais irresponsável (puta paradoxo, não?!?), mais manicão, mais louco, mais auto-destrutivo, mais prepotente, mais cínico, mais cético.


Sei lá.
Existem vezes que é realmente libertador não ter certeza de nada do que se pensa ser.

Novo começo e novo capitulo.
Desconstruir e reconstruir tudo de novo.