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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

GODZILLA VS CTHULHU? AGORA VAI!?

 ouvindo: Milton Nascimento, Travessia, de 1967[1]


uma das desgraceiras mais desgraceiramente maravilhosas de redes sociais[2] é poder encontrar gente suficientemente estúpida e inepta que te faz até parecer, minimamente, gente decente, minimamente, sã e coerente. 
em grupo de otários retardados imbecis com as cabeças dentro das bundas “fãs”, então, nem se fala, quando reúne um monte de analfabeto funcional com achismos tirados do intestino (nem é da bunda, é do intestino mesmo), preconceitos tinindo que dá pra ouvir até no vácuo e uma incapacidade hermenêutica absurdamente (nada) invejável, a ponto de, é claro e não faltar no diálogo desse pessoal, a clássica da clássica “não bote política no meu quadrinho/filminho/joguinho”, sendo que – olhe só, veja você[3] – a obra em questão, tem um indisfarçável e inconteste viés político. eu poderia citar n exemplos de situações e perolas proferidas por essa galera que não consigo não pensar “onde foi que os professores desse pessoal falharam na educação desse pessoal?”. esse “pessoal” ai que não sabe o que é comunismo, que buga quando questionado o que é questionado o que é comunismo, e fala “mimimi nhém nhém nhém geração Paulo Freire pátria educadora mimimi nhém nhém nhém”, sem saber quem foi Paulo Freire, desconhece a metodologia de alfabetização por ele desenvolvida, não sabe que esta sistemática nunca foi aplicada de fato no Brasil[4] e fala mal de direitos trabalhistas e/ou humanos, sem fazer mínima ideia do que sejam e depois fica às lamúrias quando tem que depender destes. 
reação do brasileiro médio que não prestou atenção nas aulas de Filosofia, Sociologia e História quando questionado sobre o que é comunismo, socialismo e direitos trabalhistas e/ou humanos
otário retardado imbecil com a cabeça dentro da bunda
 fã fazendo fãzice. levanta a mão só quem lembrou da choradeira da nerdaiada quando O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel não ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2002.
  
como falei pra uma ex-namorada minha o que conclui com o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado uma vez: o, meu problema, de fato, nunca foi com a ideologia que alguém apregoa, vive e pratica[5], o problema é a pessoa apregoar, viver e praticar uma ideologia de extrema direita (no caso brasileiro, o neofascismo bolsonarista[6])
não. 
‘pera. 
isso também é um problema.
o, meu problema, de fato, nunca foi com a ideologia que alguém apregoa, vive e pratica. o problema é a pessoa ser burra e descolada da realidade e se permitir gratuitamente ser burra e descolada da realidade, o que talvez – é uma hipótese, consta-se – permita este alguém ser analfabeto funcional com achismos tirados do intestino, ter preconceitos tinindo que dá pra ouvir até no vácuo e uma incapacidade hermenêutica absurdamente (nada) invejável, a ponto de proferir “não bote política no meu quadrinho/filminho/joguinho”. e como tem mais espaço pra falar no Facebook do que no Twitter[7], o pessoal vomita mais merda (achismos e preconceitos gerados por incapacidade hermenêutica) por centímetro quadrado lá.. do que no Twitter. foda, né?
assim sendo, não vou me estender falando de toda a questão política, sociopolítica, histórica e sócio-histórica ao redor da obra Godzilla, de 1954, dirigido e escrito por Honda Ishirō. esse ano, inclusive, completam 70 anos da obra[8] e vai até lançar filme novo esse ano e ano passado lançou Godzilla: Minus One, dirigido pelo especialista em efeitos visuais Yamazaki Takashi[9]. 
Godzilla
, dirigido e escrito por Honda Ishirō. Japão: Toho, 1954.
pôster promocional de Godzilla and Kong: The New Empire, de Adam Wingard. Estados Unidos/Japão: Legendary, no prelo pra abril ou maio de 2024. 
Godzilla: Minus One, dirigido e escrito por Yamazaki Takashi. Japão: Toho, 2023.

então que, em um grupo do Facebook que reúne um monte de ótario retardado imbecil com as cabeças dentro das bundas fãs do Godzilla, que eu ando rateando estes tempos, eu soube que ‘tão produzindo uma HQ do Godzilla vs Cthulhu. ‘tá, sim, eu lembrei do adágio proferido pela ex-presidenta Dilma Vana Rousseff[10], em 2015, no ínterim que precedeu o golpe de estado que a tirou do cargo[11]: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.”
te amo, sua caralha do caralho, e me odeio por isso 

porque... caralho, né, velho? Godzilla, uma fuckin força da natureza, incontrolável et imparável. esqueçam essas merdas de Godzilla humanizado, com idiossincrasias humanas, defensor da Terra e, resultantemente, da humanidade etc etc etc, essas porras que colocaram no personagem pra poder transformá-lo em um substrato capitalizável[12]. terem antropomorfotizado[13] o Gojira pra aproximá-lo do público consumidor, no meu entender, foi a maior cagalhada caralhada do caralho que fizeram com o nosso kaijū (“titã” o caralho, o termo é “kaijū”; “muto” o caralho, o termo é “kaijū”) favorito. pensem junto comigo: se o Gojira fosse MESMO um “defensor da Terra”, ele já teria rapado a humanidade do planeta, em decorrência de todas as presepadas que a espécie humana faz ao planeta desde a primeira Revolução Industrial. conhecem “Still”, da Alanis Morissette? se fossemos, ao menos e pelo menos, metade avançados/desenvolvidos/iluminados, não faríamos metade do que ela cita nessa letra. nem vou entrar no mérito do que é citado em “Perfeição”
“Still”
, da Alanis Morissette
“Perfeição”
, da Legião Urbana

¿o que dizer do Cthulhu? não conhece o Cthulhu? RAPA DAQUI QUE EU NÃO VOU APRESENTAR ou vai procurar saber e depois volta aqui. então... quando o Cthulhu meter as caras no ringue pra enfrentar o Gojira, vai ser sal e coloral pra nossa espécie, já que nossa capacidade cognitiva não ‘tá nem perto de estar pronta pra contemplar um ser do porte do Cthulhu. 
estrutura da mitologia dos Outer Gods
posição de Cthulhu neste quadro
o propriamente dito: Cthulhu, Senhor de R’lyeh

¿pra quem eu vou torcer? eu vou torcer pro Jonathan Maberry, roteirista do projeto, fazer uma história que preste, né, caralho? histórias de “versus” costumam ser uma tremenda duma bela bosta, ao contrário de jogos de “versus”. quanto ao Maberry, eu já conhecia o cara por ele ter escrito a trilogia Marvel vs., que só li – admito – porque tem o Justiceiro na jogada e porque ele escreveu Naked Kill, uma one shot até que legalzinha do Justiceiro. ‘tá sim também li Marvel vs. porque tem o Wolverine e passei a curtir mais o personagem depois da saga Dinastia M, quando ele passa a lembrar de todo o passado dele e passa o rodo a garra em todo mundo que já fudeu ele, mas ele não lembrava por causas das travas mentais involuntariamente adquiridas no projeto Arma X[14]. segue a ordem de leitura a trilogia Marvel vs.
Marvel Universe vs. Wolverine
, roteiro de Jonathan Maberry e arte de Laurence Campbell. Estados Unidos: Marvel, junho a agosto de 2011.

Marvel Universe vs. The Avengers
, roteiro de Jonathan Maberry e arte de Leandro Fernández. Estados Unidos: Marvel, dezembro de 2012 a março de 2013. as melhores partes são quando o Justiceiro mata o Capitão América porque este ‘tá virando um zumbi e quando o Thor dá uma Mjꬾlnirada na fuça do Gavião Arqueiro porque pensa que o Barton virou zumbi também.

Marvel Universe vs. The Punisher
, roteiro de Jonathan Maberry e arte de Goran Parlov. Estados Unidos: Marvel, outubro a novembro de 2010.

Punisher: Naked Kill
, roteiro de Jonathan Maberry e arte de Laurence Campbell. Estados Unidos: Marvel, 2008.

“‘tá, mas o que tudo isso tem a ver com a fala da Dilma?”
Godzilla, uma fuckin força da natureza, incontrolável et imparável, contra o Cthulhu, um DEUS ancestral e atemporal e atemporal, cuja simplíssima visão pode transformar a mente de qualquer pessoa em sorvete de [insira um sabor aqui] com cobertura de [insira um sabor aqui] (alguém, em algum lugar, em algum momento, disse que a cura da esquizofrenia, do autismo e do tdah seria a exposição da pessoa a algum dos Outer Gods, cuja simplíssima visão TAMBÉM pode transformar a mente de qualquer pessoa em sorvete de [insira um sabor aqui] com cobertura de [insira um sabor aqui][15]).
uma luta dos dois supramencionados seres seria[16] (ainda bem, para o bem do planeta Terra) o fim, algo extremamente proximíssimo[17] do fim da espécie humana. só posso... também tenho que torcer para o Maberry ambientar o certame em Israhell, pra varrer este estado terrorista do mapa de uma vez por todas. por favor, sem mimimi de “antissemitismo”, porque vocês nem sabem o que é isso. 
sim, aqui é team Palestina. anarquista apoiar Israhell? ISSO NON ECZISTE!

no fim, se um bando de arrombado já ‘tá falando um caralhal de merda sobre o visual do Godzilla pro filme que vai sair esse ano, já começaram – acredite – a falar um caralhal de merda sobre Godzilla vs. Cthulhu, porque a maioria não faz ideia do que o Cthulhu seja. o que é o Cthulhu? o mal ancestral. o mal atemporal. o mal primordial. quando as estrelas se alinharem e ele acordar pra retomar o planeta que ele tocou o caralho nos outros Outer Gods pra tomar como território dele, não pensem que nem juntando todos os kaijū, mais o Kong, mais o Rampage, mais os monstros gigantes que aparecem na animação e os yōkai da trilogia do Yasuda Kimiyoshi e os metal heroes e os super sentai dos tokusatus, os heróis e vilões da Marvel e da DC, a Patrulha Canina, os Teletubbies, os Cavaleiros de Ouro, a Seleção Brasileira do Penta de 2002, o Teddy Rinner, o Hancock, o muleque lá do (filme) Brightburn, o maluco lá do (filme) Psychokinesis, a puta que pariu o Benjamin Netanyahu, a puta que pariu o Yitzhak Rabin e e a puta que pariu o Ariel Sharon vai dar conta do cara.
100 Contos Yōkai
, dirigido por Yasuda Kimiyoshi e escrito por Yoshida Tetsurō. Japão: Dalei, 1968. 
A Grande Guerra dos Yōkai
, dirigido por Yasuda Kimiyoshi e escrito por Yoshida Tetsurō. Japão: Dalei, 1968. 
A jornada assombrada ao longo de Tokaido
, dirigido por Yasuda Kimiyoshi e Yasuda Kimiyoshi, roteiro de Yoshida Tetsurō. Japão: Dalei, 1969.
Hancock
, dirigido por Peter Berg e escrito por Vincent Ngo e Vince Gilligan. Estados Unidos: Columbia Pictures, Relativity Media, Overbrook Entertainment, Weed Road Pictures, Forward Pass e Blue Light, 2008.
Brightburn
, dirigido por David Yarovesky e escrito por Brian e Mark Gunn. Estados Unidos: Screen Gems, Stage 6 Films, The H Collective e roll Court Entertainment, 2019.
Psychokinesis
, dirigido e escrito por Yeon Sang-ho. Córeia do Sul: Redpeter Films, 2018.

Godzilla vs. Cthulhu: se o Maberry for na onda da Dilma – que sempre ‘tava certa, o Brasil que não ‘tava/‘tá/estará pronto pra uma governante como ela –, vai todo mundo ganhar em uma história onde somente a nossa espécie vai perder.
¿será que vai demorar muito pra sair essa história?





[1] esse ano vou ouvir a discografia completa dele, já que já tinha ouvido toda a do Lô Borges e toda a do Beto Guedes. 
[2] eu passei cerca de uma hora e uma pilha de louças lavadas pra poder chegar a esse título.
[3] sim, é pra ler cantando.
[4] outra discussão para outro momento. só posso adiantar que neoliberal bom é neoliberal com um tiro na testa e pobre que apoia neoliberal e suas políticas tem mais é que se fuder. sabem a Argentina? sabem o Equador? pois é.
[5] são três coisas totalmente distintas, isso já vale um post por si só.
[6] o que também já vale um post por si só.
[7] eu sou o cara mais suspeito do mundo pra falar qualquer coisa sobre o Twitter.
[8] e 60 anos de golpe militar de 1964. “contragolpe conta o comunismo” o teu cu, seu retardado imprestável do caralho. se tu pensas assim, tu deverias, NO MÍNIMO E NA MELHOR DAS HIPÓTESES, ter nascido mort@ que contribuirias melhor à espécie humana.
[9] sim, vai sair um post falando só de Godzilla: Minus One
[10] apesar de eu ser anarquista, não vou me estender sobre a Dilma ser a ÚNICA política no cargo de presidente pra quem eu dispendei algum crédito na vida. vou me resumir em que o fiz por ser filho de mãe solo e, portanto, a Dilmãe me passar, desta forma, algum crédito e, consequentemente, segurança. sim, isso é extremamente muitíssimo hipócrita de minha parte, sendo que critico de forma veemente quem dá crédito a polític@ não por seus projetos [ou falta deles] e histórico e sim pelo quanto simpatiza com @ polític@ em questão. sim, isso já vale um post por si só, também.
[11] foi golpe de estado sim e vai se fuder se tu pensas/achas o contrário. aqui só e somente a minha opinião vale.
[12] eu ODEIO PARA UM CARALHO ter que concordar com o Gaveta ele faz este comentário nesse vídeo aqui.  

[13] sim, o verbete existe sim. se não existia antes, existe a partir de agora.
[14] ‘tá muito enganado se pensa que vou explicar aqui. vai te fuder procurando pra ler pra saber do que ‘tô falando.
[15] ¿a simplíssima visão de um Outer God curaria alguém do bolsonarismo? pergunta difícil, but pertinente. isso já daria um post por si só ou mesmo um artigo cientifico daqueles. 
[16] “você sabia que eu sabia que o sabiá sabia assobiar?” como comentei com uma ex minha domingo último, li um artigo estes dias que diz que, atualmente, muitas crianças têm problemas com trava-línguas porque elas não têm o hábito de ler. ‘tá osso, olha... sim, claro, isso também tá diretamente relacionado com o analfabetismo funcional que gera achismos em intestinos, preconceitos tinindo que dá pra ouvir até no vácuo e a incapacidade hermenêutica absurdamente (nada) invejável, chegando ao ponto do “não bote política no meu quadrinho/filminho/joguinho”. já disse o poeta: “problemas... sempre existiram”.
[17] idem nota 12. 










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