“In the end, I think we both knew who the monsters were.”
– Jaya Soames
[capas principais da série]
Predator: Hunters, como de praxe e todo mundo sabe, é da Dark Horse, sendo uma mini em cinco volumes com roteiro de Chris Warner (criador da Barb Wire, chupe essa manga!) e a incrível arte de Francisco Ruiz Velasco (Inumanos, WildC.A.T.S., Lone Wolf 2100) publicada entre maio e setembro de 2017, em celebração aos 30 anos do personagem. capas alternativas de Hunters |
o arquipélago foi... “adquirido” no século XIX pelo comerciante neozelandês Malcolm Bunting e administrado por sua família desde então, o cajado estando às mãos do bisneto de Malcolm, Henry, e o local sendo um ponto turístico paradisíaco somente para convidados muitíssimo selecionados, como, por exemplo, animais selvagens que são tirados de seus habitats.
o adágio “não tem nada ruim que não possa piorar realmente” cai muito bem aqui quando, além de um só, sem recurso “tecnológico” algum, ferrou parte da equipe, esta, ao resgatar um humano cativo (vou explicar já já), descobre que tem mais predadores na ilha. ai o próprio Henry, que já tinha dado aquele migué na equipe da Soames em um jantar de recepção, vai, em canoas, JUNTO A HUMANOS SEMI-TRAJADOS DE PREDADORES[2], contar à equipe de Soames, já regrupada no navio-QG dela, que... O MALCOLM BUNTING COMPROU A ILHA PRA FAZER DELA UM VIVEIRO DE PREDADORES, volta e sempre, jogando uns humanos lá.
ser humano é algo muitíssimo filho da puta, né?
ai o Bunting pega a equipe central da Soames e joga pra ser caçada na ilha por Predadores e pelos seus asseclas (do Bunting), só com facões (tal qual acontece com o trio da primeira metade da primeira edição da mini). eles saem vivos da quest, equipe não, mas a vitória não tem gosto de vitória, mesmo que Soames tenha entregue a um dos predadores, que vivam em condições autóctones, pra não dizer PRIMITIVAS, se comparados aos enfrentados por ela, Graves, Swain, Nakai e Herrera[3] entre a última década do século.
claro, né, caralho? os caras são de espécie belicosa, mas científica e tecnologicamente avançada, a ponto de conseguir ir a outros planetas (se não me engano como estou, na maioria esmagadora das vezes, é em Aliens versus Predator versus The Terminator[4] em que se explica essa evolução sóciocultural deles) realizar seus safaris. mas ai... caralho, né? esses Predadores desta narrativa não ‘tavam sabendo que vinham outras incursões pra Terra PORQUE ELES NÃO TINHAM COMO SE COMUNICAR COM OS CARAS NO PLANETA NATAL POR ESTAREM NESSA ILHA DESDE O SÉCULO XIX. se homo sapiens sapiens já deram uns saltos científico-tecnológicos consideráveis desd’esse período até 2017, ‘magina pra quem já podia fazer VIAGENS INTERPLANETÁRIAS. isso deixava os Predadores... ESTES Predadores menos sanguinários e letais e o resto do kit? mais do que definitivamente, não mesmo...!
PRA MIM, o que meio que ferrou a história foi o tanto de flashback dos personagens, ainda que fossem necessários pra situar o leitor sobre cada personagem mas só isso também. a arte – no mínimo, incrível – de señor Francisco Ruiz Velasco, que, até nos momentos “calmos”, expõe tensão, nunca deixando o/a leitor/a de boa, sempre aquela sensação de “caralho, vai acontecer alguma coisa”. e os momentos de combate são muito bem construídos, roteiro do Chris Warner é foda sobre isso, visto que ele, junto com Ron Randall (Venom, Monstro do Pântano), fez a arte da PRIMEIRA HQ do Predador, chamada Concrete Jungle, escrita por Mark Verheiden (que, OLHA SÓ!!!, também escreveu o roteiro do primeiro filme do Máskara e o Timecop, com o Van Damme) e publicada entre 1989 e 1990. não somente, também ter produzido The Bloody Sands of Time - escrita (e também desenhada) por Dan Barry (Doc Savage, Homem-Aranha, Indiana Jones), de 1992 - e Bad Blood - escrita por Evan Dorkin (a maravilhosa Beasts of Burden) e arte-finalizada por Derek Thompson (Madman, Star Wars). e essa experiência joga pra caralho a favor de Hunters. que agrada muito quem ‘tá começando agora a ler Predator, mesmo que não conheça os games e os filmes. e quem já é leitor velha guarda, que já saca também Aliens e também Aliens versus Predator, também vai achar muito foda.
é uma história coesona, coerentona, que não faz troça com a inteligência de quem for lê e que, como uma boa história do Predador, VAI TE NEURAR BUNITU.
e ainda tem mais duas séries subsequentes - ambas escritas por Warner escrita por Warner -, uma de 2018 e uma que ainda ‘tá rolando esse ano deve ser por isso que o que resta do sentai (Herrera morre por meninagem do Swain, diga-se). negócio já deve ter sido acertado do Warner, do Randy Stradley (editor-chefe da Dark Horse) e do Mike Richardson, fundador da casa. vai saber... mas tem a ver sim com o final da história. o negócio ‘tá lá, basta ler.
e eu te garanto, tu não haverás de se arrepender ao terminar Hunters.
[1] dei uma googleada e achei uma referência do local como sendo na Malásia, já a page desse título comentado na Xenopedia - The Alien vs. Predator Wiki diz que fica no Pacífico sul. foda-se isso.
[2] “MAMÃE, QUERO SER UM PREDADOR”, se liga.
[3] praticamente um Super Sentai esse caralho.
[4] comentada AQUI.
BIS
ZU
DEM
BREAKING
FUCKING
NEUEN
POST
!!!!
2 comentários:
Acho predador foda, apesar de que nos últimos filmes eles foram estuprados e mal representados. Fico me perguntando porque não fazem a porra de uma boa série? Porque jogam tanto dinheiro fora com diretores ruins e roteiros bosta? E mais importante quanto tempo vai demorar pra q acordem pra essa mina de ouro que poderia ser?
é o resultado de não colocarem fãs pra fazer o negócio como deveria ser.
fãs com visão e perspectiva, iguais a ti. não nerds que não comem ninguém.
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