ouvindo: Henry Jackman, The Predator (Original Motion Picture Soundtrack), de 2018; e Michael Brook, An Inconvenient Truth: Original Motion Picture Soundtrack, de 2006
o melhor que pode ser ditto sobre o Predador, de 2018, dirigido por Shane
NÃO TEM PROPAGANDA IDEOLÓGICA (DESCARADA) PRÓ-ESTADOS UNIDOS!
poder-se-ia pensar que, como é filme cujo círculo principal de personagens é composto majoritariamente de militares, teria aquela apelação típica que todo mundo já ‘tá cansado de ver em filme assim
e claro, é filme de alienígena vindo fazer safari na Terra, aquela crítica social fudida, e que não foge da ficção científica na qual a série Predador também está inserida. muito bom que esse Predador explica muitíssima coisa dos filmes de 1987 e 1990 e até mesmo da mini Hunters[1] – como porque os Predadores arrancam as cabeças com as medulas de seus alvos[2] para pegar o material genético e produzir seres híbridos para gerar forças de colonização a planetas. próximo da lista? isso mesmo, a Terra. tem até uma referência muito fudida a A Invasão, mas tem que prestar MUITA atenção pra poder pegar esse easter egg. outro [easter egg] nessa mesma passagem é sobre o documentário Uma Verdade Inconveniente, que até ganhou o Oscar nesta categoria e em melhor canção[3]. e já que tem um muleque autista como chave de ligação entre o filme todo e faz toda a patifaria acontecer, bem que poderiam ter colocado o Bruce Willis no lugar do pra fazer o herói principal no lugar do Robert Boyd Holbrook (Milk: A Voz da Igualdade, Logan) – entendedores entenderão.
mas quem salva o filme a nível de interpretação de personagens é o Thomas Jane[5], como o veterano do Afeganistão e do Iraque portador da síndrome de Tourette e estresse pós-traumático Baxley, e o Trevante Rhodes (Bird Box, Moonlight, 12 Heróis), como o fuzileiro que tentou suicídio Nebraska Williams, e as mortes deles – mais a do piloto de helicóptero que sofreu dano cerebral após um acidente Netles (interpretado por Alejandro Aguilera [Oito{6}, Made for Love]) – são as melhores do filme.
e esse Predador tem a maravilindíssima novo amor da minha vida Lisa Olivia Munn (X-Men: Apocalypse[7], Tudo por um bebê, Livrai-nos do Mal, Policial em Apuros 2, Zoolander 2, A Última Ressaca do Ano[8], Insanatório - Quem Entra, Não Sai[9]) como a bióloga evolutiva Casey Jones Brackett que manja de todo o esquema a nivel biológico dos Predadores e faz muito da parte de ficção científica fazer aquele sentido bacana.
e ‘tá. a parte legal do filme acaba ai. a escrotidão começa no plot principal: um Predador vem do planeta natal deles para trazer uma porra duma arma pra ser utilizada pelos humanos pra evitar que os Predadores colonizem a Terra, o “Caçador de Predadores”. é pra cair o cu da bunda e ficar “MAS PUTA QUE PARIU, HEIN?”.
ai quando eu disse que a propaganda ideológica da obra não é TÃO descarada, eu quis dizer que é o “herói” do filme, o atirador de elite do exército estadunidense Quinn McKenna[10], vai usar o tal “Caçador de Predadores”e ai que a propaganda ideológica vai brincar de pira.
logo, visto o que acabei de considerar, é pra ver esse Predador, esquecer e torcer pra não ter continuação. era, segundo o próprio Shane Diesel Black, pra ser uma trilogia e vamos torcer pra, mesmo com uma bilheteria considerável que essa porra arrecadou, não role o resto dessa trilogia e torcer também pra não rolar um terceiro Alien vs Predador, como ele (Black) disse em entrevista.
Predador, esse Predador, é pra assistir e esquecer e pronto.
e o que temos pra amanhã? comentário e análise do filme Mindsommar, de Ari Aster!
[2] Sub-Zero Way of Life.
[3] momento histórico de premiação da academia por este gênero cinematográfico receber essa indicação e então ser laureado, batendo um filme da Disney (Carros) e três do musical megafodástico e aprovadíssimo e recomendadíssimo Dreamgirls, de 2006, dirigido e escrito por Bill Condon baseado no musical broadwayano homônimo escrito por Henry Krieger e Tom Eyen.
[4] ontem, via stories do Instagram de uma amiga minha descobri que 30 de maio é o Dia da Mulher Militar e até comentei ontem no Twitter que isso me lembrou tanto o papel da Demi Moore neste filme quanto o da Meg Ryan em Coragem sob Fogo.
[5] ‘tô com preguiça de dizer quem é, segue link da filmografia dele na Wikipédia.
[6] um caralhal de gente já me indicou esse filme e me falou superbem pra porra dele que preciso até ver.
[7] PASSE LONGE DESSE FILME! E, CASO JÁ TENHA VISTO, ESQUEÇA QUE VIU! ESSE FILME NÃO EXISTE!
[8] idem nota 6.
[9] idem nota 8.
[10] o Robert Boyd Holbrook apresentado lá pro começo do post.
BIS
ZU
DEM
BREAKING
FUCKING
NEUEN
POST
!!!!
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