Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 3 de maio de 2020

MENINA INFINITO e BATTLE POPE - comentários e análises das HQs

ouvindo: Chipset Zero, Deep Blue, de 2003

admito que enrolei pra caralho pra comentar Menina Infinito, de 2008, pela fluminense Desiderata, por motivos de: primeiro queria dar um tempo suficiente de Estranhos no Paraíso, do Moore pra então ministrar a atenção necessária a essa HQ do Fabio Lyra, que já tinha publicado um título “regular” chamado MOSH - Só Quadrinhos Roqenrou, que preciso até tomar vergonha na cara pra ler. 
Menina Infinito foi publicado inicialmente nesse título, é uma parada bem indie, undergroundzão total, fanzinezão total. “crônicas da vida real de gente real” porque a Mônica (homenagem no nome e no visu, não sei se foi intencional, proposital, o caralho) podia ser uma amiga tua, uma parça tua, ainda mais se tu curtes som indie cantado em inglês e tens dois amigos, Pedro – um sem noção fudido pra caralho, que antes não ter um amigo desses do que um fudido a tiracolo – e a Malu (será que já mostraram pra minha parça lá de BH, a Malu Mayer, pela homônimicidade?) – aquela parça que não tem papas na língua pra jogar verdades na sua cara, ainda mais quando fazes merda.
é possível ler Menina Infinito em uma tarde, são três histórias de trinta e algumas páginas – que não haviam sido publicadas na MOSH – que dá pra matar em uma viagem de ônibus. chega a dar uma raiva de tanta identificação que rola com as narrativas, sempre tem um detalhe que vai ter acontecido na tua vida. Menina Infinito é a prova irrefutável que a vida não é somente algo maravilhoso mas também algo, pra dizer o mínimo... absurdo pra porra.
e não, não deu pra lembrar do Terry Moore com essa imagem. 
Alta Fidelidade, de 2000, dirigido por Stephen Frears (Herói Por Acidente, O Segredo de Mary Reilly, Os Imorais e o O-B-R-I-G-A-T-Ó-R-I-O Ligações Perigosas), com roteiro de D.V. DeVincentis, Steve Pink, John Cusack e Scott Rosenberg baseado no romance High Fidelity, de Nicholas “Nick” Peter John Hornby, de 1995.
e também do filme Alta Fidelidade, do tanto que falam em álbuns de vinil.recomendo as duas obras em questão pra sacar Menina Infinito, que também pode ser lida independentemente.

não há muito a se dizer sobre Battle Pope, da Image, publicada entre junho de 2005 e maio de 2007, a não ser que há de se ter MUITA parcimônia em sua leitura. protestante, neopentecostal e pentecostal só vai gostar de ler porque putariza semfim-mente o líder mundial da Igreja Católica Apostólica Românica. fã de zoação em geral com a religião também.ainda não vi cristão felizinho com a zuada que o trio Robert-DISPENSA-APRESENTAÇÕES-Kirkman no roteiro, Tony Moore (Walking Dead, Franken-Castle) na arte e Val Staples (as já comentadas aqui Indestrutível Hulk[1] e Criminal[2]) nas cores.
Battle Pope é foda no melhor sentido porque foi a primeira HQ publicada por Kirkman e isso no periódico de HQ Funk-O-Tron entre 2000 e 2002 – isso contando com os especiais Shorts, Mayhem, Christmas Pope-Tacular, Saint Michael (os quatro de 2001) e somente Wrath of God, de 2002. a Image só fez republicar tudo, incluindo Staples nas cores e botando mais números publicados.
Battle Pope é foda no pior sentido porque, apesar de ser uma premissa do caralho – Oswald Leopold II, apesar de ser um bebum promíscuo tendo sido pupilado pelo próprio BRUCE LEE, se torna papa e segue uma (sua antiga) vida de bebedeiras, promiscuidade e zuada com tudo e todos, além de se tornar amigo do próprio Cristo, retratado como um hippie que se comporta como uma criança de seis anos que teve os neurônios torrados de tanto meter droga na mente –, CANSA MUITO RÁPIDO
o desenho é legal, o roteiro até que é ágil, mas é uma piada que cansa rápido, por isso que demorei pra comentar, porque abri um espação pra ler cada um dos encadernados, pro negócio não desandar a uma leitura completa. é assim que recomendo consumir tal narrativa.

Menina Infinito? é legal, recomendo, ainda mais pra dar aquele up sempre necessário à indústria nacional.
Battle Pope? também é legal, mas dosadamente, pra não perder a graça.





[1] comentada aqui clicando AQUI!
[2] comentada aqui clicando AQUI!











BIS 
ZU 
DEM 
BREAKING 
FUCKING 
NEUEN 
POST
!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você está em solo sagrado!
Agora entalhe com vossas garras na Árvore dos Registros e mostre a todos que virão que você esteve aqui!!!