Ouvindo: ABBA, Ring Ring, de 1973
Ontem o plano era ir à casa do Weiß_Ulf, tomar uma com ele e o resto do pessoal. Só que acabei sendo convocado pelo Muitas-Garras a terminar a apresentação de slides pra defesa do TC’ dele, que será amanhã (não sei o horário).
Ok, eu pensava que ia ser fácil. Já ‘tô acostumado a fazer apresentação em .ppt (extensão “padrão” do arquivo de apresentação de slides). Mas aí é que veio a porrada – no máximo, DOZE slides! Ca-ra-iu! Deu trabalho, viu? Volta e meia, tínhamos que ajeitar alguma coisa aqui e ali e nunca estava bom o suficiente. No final, ficou uma coisa bem, uma coisa muito legal. E, sinceramente, espero que as pessoas (i.e.: a banca de avaliação) gostem do resultado final.
Hoje de manhã, vindo da casa, eu estava pensando numas coisas relacionadas a isso.
Apesar de nossa faculdade “estar em guerra” (ver FALEM at War!*), começo a acreditar que, mesmo apesar de todos os pesares, cheguei em uma época até que feliz para os nerds do curso. Apesar de (eu posso começar com “apesar de” duas vezes no mesmo parágrafo – isto é um blog e não um artigo cientifico) não termos guias espirituais nas mesmas sintonias que nós, temos como fazer e apresentar trabalhos dentro de nossas vontades e curtições, e isso indo (quase que) totalmente de acordo com o que o curso ainda propõe de sensato. De muitas formas – eu não acredito que vou ter que enfim dizer isso –, o pessoal de Portugiesischsprach* leva muitas vantagens em relação às casas de Fremdsprach**.
Ontem, num dos muitos assuntos que proseava com o Mokolé, chegamos á uma conclusão até que interessante. No Simpósio de L.I., o pessoal de Portugiesischsprach ficou na onda porque achou que não tinha como contribuir para o evento – justamente por causa do idioma. Sem papas na língua: “paus nos rabos de vocês, seus noobs malditos!”
Os portugueses nos são ESTRANGEIROS, SIM! “Ah, mas se eu compreendo o idioma deles, porque eles são estrangeiros?!?”
Então, volta-se enfim ao exemplo dos britânicos e dos estadunidenses e australianos e jamaicanos e neozelandeses. O idioma-base é o INGLÊS – por isso, a Literatura Anglófona. PORÉM entram as variações: inglês ESCOCÊS, inglês JAMAICANO, inglês IRLANDÊS, inglês ESTADUNIDENSE, inglês INGLÊS, inglês NEOZELANDES, inglês AUSTRALIANO e todos estes entram em uníssono quando o assunto é INGLÊS TÉCNICO-ACADÊMICO. Apesar de, a priori, se compreenderem, ainda são ESTRANGEIROS uns para os outros. Entenderam agora? Não são que nem os árabes, que são uníssonos mesmo com as variações idiomáticas e dialetais.
É por isso que as literaturas de língua portuguesa de OUTROS PAÍSES QUE NÃO SEJAM O BRASIL eram totalmente válidas.
Porém, este foi o PRIMEIRO SLI. Espero que, no próximo, o pessoal já venha com esta mentalidade ou algo próximo a isso.
tomara
Lendo!
Livro: Guerra Mundial Z, de Max Brooks (sim, FILHO do cineasta Mel Brooks [Os batutinhas, A louca louca história de Robin Hood, S.O.S. – Tem um louco solto no espaço]), de 2006. Tradução para o português brasileiro de Riva Vinagre. Publicado no Brasil pela Editora Rocco. Baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Quadrinhos (já lidos):
Mercenário – Jogo Perfeito. Recente, de janeiro deste ano. Roteiro de Charlie Huston (Cavaleiro da Lua, Deathlok, The Punisher: Frank Castle [ainda não publicada no Brasil]) com colaboração de Johnny “Rad” Lancaster. Arte de Shawn Martinborough (Challengers of the Unknown, Luke Cage Noir), com cores de Lee Loughridge (ah, ‘tô começando a cansar de falar dele, há, há, há). Capas de Jeff Eckleberry (Zumbis Marvel, Wolverine & Gata Negra). Enfim a origem do maior e mais perigoso inimigo do Homem Sem Medo e como – e porque – ele se tornou o que é hoje. E garanto que muita gente não vai gostar do que ler aqui (olha minha cara...). E é aqui que se entende muito bem quando, em Reinado Sombrio Especial – A Lista: Demolidor, o que o Mercenário quis dizer pro Demolidor: “Você devia ter me matado quando teve chance”. Também baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Capitão América – Verdade: Vermelho, Branco & Negro. Roteiro de Robert Morales e arte Kyle Baker (Why I Hate Saturn, I Die at Midnight, Deadpool Corps). Mais Marvel. E.... Lágrimas verteram de meus olhos quando li as últimas páginas da última parte (arco em sete). Fazia MUITO TEMPO que eu não lia nada assim da Marvel. O resumo seria algo perto de “o que alguém considerado o ícone vivo dos ideais de um país descobre que existiu alguém como ele e não lhe contarem isso?” O desenho né essas coisas, mas a história é F-O-D-A-! Também baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Daqui a pouco, o Trilha-de-Sangue vem pra cá pra pormos a conversa em dia. Isso é SEMPRE MUITO IMPORTANTE pra mim!
Enquanto esse puto não aparece, vou comer alguma coisa e puxar mais um ronco.
E olha que dormi muitíssimo bem, obrigado.
* Portugiesischsprach – do alemão, Língua Portuguesa.
** Fremdsprach – do alemão, Língua Estrangeira.
Ontem o plano era ir à casa do Weiß_Ulf, tomar uma com ele e o resto do pessoal. Só que acabei sendo convocado pelo Muitas-Garras a terminar a apresentação de slides pra defesa do TC’ dele, que será amanhã (não sei o horário).
Ok, eu pensava que ia ser fácil. Já ‘tô acostumado a fazer apresentação em .ppt (extensão “padrão” do arquivo de apresentação de slides). Mas aí é que veio a porrada – no máximo, DOZE slides! Ca-ra-iu! Deu trabalho, viu? Volta e meia, tínhamos que ajeitar alguma coisa aqui e ali e nunca estava bom o suficiente. No final, ficou uma coisa bem, uma coisa muito legal. E, sinceramente, espero que as pessoas (i.e.: a banca de avaliação) gostem do resultado final.
Hoje de manhã, vindo da casa, eu estava pensando numas coisas relacionadas a isso.
Apesar de nossa faculdade “estar em guerra” (ver FALEM at War!*), começo a acreditar que, mesmo apesar de todos os pesares, cheguei em uma época até que feliz para os nerds do curso. Apesar de (eu posso começar com “apesar de” duas vezes no mesmo parágrafo – isto é um blog e não um artigo cientifico) não termos guias espirituais nas mesmas sintonias que nós, temos como fazer e apresentar trabalhos dentro de nossas vontades e curtições, e isso indo (quase que) totalmente de acordo com o que o curso ainda propõe de sensato. De muitas formas – eu não acredito que vou ter que enfim dizer isso –, o pessoal de Portugiesischsprach* leva muitas vantagens em relação às casas de Fremdsprach**.
Ontem, num dos muitos assuntos que proseava com o Mokolé, chegamos á uma conclusão até que interessante. No Simpósio de L.I., o pessoal de Portugiesischsprach ficou na onda porque achou que não tinha como contribuir para o evento – justamente por causa do idioma. Sem papas na língua: “paus nos rabos de vocês, seus noobs malditos!”
Os portugueses nos são ESTRANGEIROS, SIM! “Ah, mas se eu compreendo o idioma deles, porque eles são estrangeiros?!?”
Então, volta-se enfim ao exemplo dos britânicos e dos estadunidenses e australianos e jamaicanos e neozelandeses. O idioma-base é o INGLÊS – por isso, a Literatura Anglófona. PORÉM entram as variações: inglês ESCOCÊS, inglês JAMAICANO, inglês IRLANDÊS, inglês ESTADUNIDENSE, inglês INGLÊS, inglês NEOZELANDES, inglês AUSTRALIANO e todos estes entram em uníssono quando o assunto é INGLÊS TÉCNICO-ACADÊMICO. Apesar de, a priori, se compreenderem, ainda são ESTRANGEIROS uns para os outros. Entenderam agora? Não são que nem os árabes, que são uníssonos mesmo com as variações idiomáticas e dialetais.
É por isso que as literaturas de língua portuguesa de OUTROS PAÍSES QUE NÃO SEJAM O BRASIL eram totalmente válidas.
Porém, este foi o PRIMEIRO SLI. Espero que, no próximo, o pessoal já venha com esta mentalidade ou algo próximo a isso.
tomara
Lendo!
Livro: Guerra Mundial Z, de Max Brooks (sim, FILHO do cineasta Mel Brooks [Os batutinhas, A louca louca história de Robin Hood, S.O.S. – Tem um louco solto no espaço]), de 2006. Tradução para o português brasileiro de Riva Vinagre. Publicado no Brasil pela Editora Rocco. Baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Quadrinhos (já lidos):
Mercenário – Jogo Perfeito. Recente, de janeiro deste ano. Roteiro de Charlie Huston (Cavaleiro da Lua, Deathlok, The Punisher: Frank Castle [ainda não publicada no Brasil]) com colaboração de Johnny “Rad” Lancaster. Arte de Shawn Martinborough (Challengers of the Unknown, Luke Cage Noir), com cores de Lee Loughridge (ah, ‘tô começando a cansar de falar dele, há, há, há). Capas de Jeff Eckleberry (Zumbis Marvel, Wolverine & Gata Negra). Enfim a origem do maior e mais perigoso inimigo do Homem Sem Medo e como – e porque – ele se tornou o que é hoje. E garanto que muita gente não vai gostar do que ler aqui (olha minha cara...). E é aqui que se entende muito bem quando, em Reinado Sombrio Especial – A Lista: Demolidor, o que o Mercenário quis dizer pro Demolidor: “Você devia ter me matado quando teve chance”. Também baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Capitão América – Verdade: Vermelho, Branco & Negro. Roteiro de Robert Morales e arte Kyle Baker (Why I Hate Saturn, I Die at Midnight, Deadpool Corps). Mais Marvel. E.... Lágrimas verteram de meus olhos quando li as últimas páginas da última parte (arco em sete). Fazia MUITO TEMPO que eu não lia nada assim da Marvel. O resumo seria algo perto de “o que alguém considerado o ícone vivo dos ideais de um país descobre que existiu alguém como ele e não lhe contarem isso?” O desenho né essas coisas, mas a história é F-O-D-A-! Também baixado no Scanmaniacs. Baixe o seu AQUI!
Daqui a pouco, o Trilha-de-Sangue vem pra cá pra pormos a conversa em dia. Isso é SEMPRE MUITO IMPORTANTE pra mim!
Enquanto esse puto não aparece, vou comer alguma coisa e puxar mais um ronco.
E olha que dormi muitíssimo bem, obrigado.
* Portugiesischsprach – do alemão, Língua Portuguesa.
** Fremdsprach – do alemão, Língua Estrangeira.
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