(este texto foi escrito em 23.06.2011; achei enquanto baixava umas pornografias aqui e achei de muito bom grado postá-lo – ele está praticamente inalterado, só fiz ajeitar umas coisas de pontuação e colocar a citação final do BR mesmo)
Eu amo meus professores (com algumas muitas exceções óbvias, mas deixa quieto), sério!
ENTRETANTO não tem como eu NÃO-FICAR-PUTO com eles quando falo de determinado[a] autor[a] (ou mesmo teórico[a]) e/ou determinada obra e/ou sobre algum trabalho que estou fazendo e eles fazem aquela cara de “quem?”, “grande merda” ou “como?” ou “ah, que legal, não entendi nada”. Vontade de descarregar uma .12 no meio da fuça de fulano..... Ainda mais quando riem ao fazer estas caras tão... patéticas. “He, he, he, não sei quem é”. Vontade inumana de esquartejar e empalar indivíduos. ‘Tá mais do que na cara que eles querem me zoar e estão me zoandomas o que é deles ‘tá guardado, ah, se tá.
Quando eles dizem “vai atrás de autor/obra tal”, lá eu vou dar o meu jeito e fazer e ler e conhecer. Quando eu peço, pra mó de ter um dialógo, eles ficam apáááááááticos e fico MAIS PUTO AINDA. “Não, Quilômetros, né bem assim”. Certa professora leu os resumos dos trabalhos que mandei para o SLE (Simpósio de Literatura Estrangeira), mas eu DUVIDO que ela SOUBESSE a fundo e realmente sobre o que eu estava falando nos mesmos.
Se fosse só isso, tudo bem (“tudo bem”, o caralho também). Agora lá vem outra e complementar que acontece não somente comigo, mas com TODO MUNDO da faculdade na qual o curso que faço faz parte (porque eu não me sinto parte? eles não fazem eu me sentir parte, porra!). Eles querem produção acadêmica de nossa parte. Tudo bem. “Ótimo”, eu diria. Mas eles querem produção SOMENTE nas matérias que eles ministram (Panorama da Literatura, Prosa, Poesia, Teatro, Lingüística e Trabalhos de Conclusão de Curso relacionados aos temas citados nestes parênteses). E, quando os alunos enfim pegam em armas e mostram produções em EVENTOS ACADÊMICOS DO CURSO DE LETRAS, todos estes mesmos professores fazem CARA DE CÚ, põem um sem-número de dificuldades (como a enxurrada de trabalhos tensérrimos para serem feitos nas semanas dos eventos – e somos obrigados a fazer senão toma-lhe-te reprovação na cabeça e conseqüente não-conclusão do curso ou atraso do mesmo) e, mesmo com todos os convites, NEM APARECEM para ver os trabalhos apresentados – e olha que eles também são convidados a apresentar trabalhos. “Não dá, eu tenho um compromisso importante e inadiável lá onde o Judas perdeu as meias e não posso faltar” (nada tira da minha cabeça que eles INVENTAM esses “compromissos” só pra não verem o quanto os alunos são de fato melhores do que eles e sabem mais do que eles). Ah, é. Eu não posso esquecer. Eles, pra completar, ainda METEM O PAU nos eventos, não levantando um dedo para ajudar. QUANDO ajudam, o fazem com a maior má-vontade e indisposição do mundo. Vide o I SLE e os que os professores de Língua Alemã fizeram quando deram espaço para que falassem.
Trocando em miúdos. Não vale caralho nenhum o apoio moral que eles nos dão para fazer trabalhos se eles não aparecem lá pra ver (“ai, não dá pra MIM ir lá ver, tenho uma coisa muito importante pra fazer no dia lá na Baixada Égua”[infelizmente não posso dizer o nome do{a} autor{a} dessa pérola porque soube via Rádio Cipó – bem que eu gostaria MUITO de saber quem foi]). Nem quando é trabalho feito para a disciplina por eles ministrada aprovado para o evento em questão eles vão. Se fosse em outro estado, eu até entenderia. MAS NÃO É, CARALHO! Depois esse bando de [conteúdo censurado] fica [conteúdo censurado] quando boicotamos eventos feitos por eles na universidade. É bom, né, seus [conteúdo censurado]? Quando são vocês que fazem conosco, tudo bem, né? Porque pimenta no rabo alheio...
É assim caminha o curso de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Pará querendo ser levado a sério Brasil afora: com passos de formiga e sem vontade*.
* “Assim caminha a humanidade” é tanto letra e música de Lulu Santos para o álbum de mesmo nome, de 1994 quanto título brasileiro de um filme estadunidense de 1956, dirigido por George Stevens e estrelado por Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean.
Eu amo meus professores (com algumas muitas exceções óbvias, mas deixa quieto), sério!
ENTRETANTO não tem como eu NÃO-FICAR-PUTO com eles quando falo de determinado[a] autor[a] (ou mesmo teórico[a]) e/ou determinada obra e/ou sobre algum trabalho que estou fazendo e eles fazem aquela cara de “quem?”, “grande merda” ou “como?” ou “ah, que legal, não entendi nada”. Vontade de descarregar uma .12 no meio da fuça de fulano..... Ainda mais quando riem ao fazer estas caras tão... patéticas. “He, he, he, não sei quem é”. Vontade inumana de esquartejar e empalar indivíduos. ‘Tá mais do que na cara que eles querem me zoar e estão me zoando
Quando eles dizem “vai atrás de autor/obra tal”, lá eu vou dar o meu jeito e fazer e ler e conhecer. Quando eu peço, pra mó de ter um dialógo, eles ficam apáááááááticos e fico MAIS PUTO AINDA. “Não, Quilômetros, né bem assim”. Certa professora leu os resumos dos trabalhos que mandei para o SLE (Simpósio de Literatura Estrangeira), mas eu DUVIDO que ela SOUBESSE a fundo e realmente sobre o que eu estava falando nos mesmos.
Se fosse só isso, tudo bem (“tudo bem”, o caralho também). Agora lá vem outra e complementar que acontece não somente comigo, mas com TODO MUNDO da faculdade na qual o curso que faço faz parte (porque eu não me sinto parte? eles não fazem eu me sentir parte, porra!). Eles querem produção acadêmica de nossa parte. Tudo bem. “Ótimo”, eu diria. Mas eles querem produção SOMENTE nas matérias que eles ministram (Panorama da Literatura, Prosa, Poesia, Teatro, Lingüística e Trabalhos de Conclusão de Curso relacionados aos temas citados nestes parênteses). E, quando os alunos enfim pegam em armas e mostram produções em EVENTOS ACADÊMICOS DO CURSO DE LETRAS, todos estes mesmos professores fazem CARA DE CÚ, põem um sem-número de dificuldades (como a enxurrada de trabalhos tensérrimos para serem feitos nas semanas dos eventos – e somos obrigados a fazer senão toma-lhe-te reprovação na cabeça e conseqüente não-conclusão do curso ou atraso do mesmo) e, mesmo com todos os convites, NEM APARECEM para ver os trabalhos apresentados – e olha que eles também são convidados a apresentar trabalhos. “Não dá, eu tenho um compromisso importante e inadiável lá onde o Judas perdeu as meias e não posso faltar” (nada tira da minha cabeça que eles INVENTAM esses “compromissos” só pra não verem o quanto os alunos são de fato melhores do que eles e sabem mais do que eles). Ah, é. Eu não posso esquecer. Eles, pra completar, ainda METEM O PAU nos eventos, não levantando um dedo para ajudar. QUANDO ajudam, o fazem com a maior má-vontade e indisposição do mundo. Vide o I SLE e os que os professores de Língua Alemã fizeram quando deram espaço para que falassem.
Trocando em miúdos. Não vale caralho nenhum o apoio moral que eles nos dão para fazer trabalhos se eles não aparecem lá pra ver (“ai, não dá pra MIM ir lá ver, tenho uma coisa muito importante pra fazer no dia lá na Baixada Égua”
É assim caminha o curso de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Pará querendo ser levado a sério Brasil afora: com passos de formiga e sem vontade*.
“There’s a loser in the house, and a puppet on a stool,
And a crowded way of life, and a black reflecting pool,
And as the people bend, the moral fabric dies,
The country can’t pretend to ignore its people’s cries.
‘Cause you are the government. You are jurisprudence.
You are the volition. You are jurisdiction.
And I make a difference too.”
– Bad Religion, “(You Are) The Government”, do álbum Suffer, de 1988
And a crowded way of life, and a black reflecting pool,
And as the people bend, the moral fabric dies,
The country can’t pretend to ignore its people’s cries.
‘Cause you are the government. You are jurisprudence.
You are the volition. You are jurisdiction.
And I make a difference too.”
– Bad Religion, “(You Are) The Government”, do álbum Suffer, de 1988
* “Assim caminha a humanidade” é tanto letra e música de Lulu Santos para o álbum de mesmo nome, de 1994 quanto título brasileiro de um filme estadunidense de 1956, dirigido por George Stevens e estrelado por Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean.
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