“E se um dia tivéssemos que resistir, e se tudo que fizéssemos fosse em vão?
A vida mesmo assim teria uma razão. Manter-se de pé e esperar.
E se não fossemos tão jovens ainda estaríamos aqui?
E se não pudéssemos mais cantar, nem reclamar, nem protestar?
Fingiríamos esquecer nosso ideal, ou lutaríamos agora pra valer?
Os tombos da vida nos fazem crescer e não devemos desistir...
Mas então vamos lá, lutar por um ideal.
Se viver é resistir, então será...
E aí poderemos sorrir como mulheres negras, que apesar de todo sofrimento se negam a chorar.”
– Dead Fish, “Mulheres Negras”, do álbum Sonho Médio, de 1999.
A vida mesmo assim teria uma razão. Manter-se de pé e esperar.
E se não fossemos tão jovens ainda estaríamos aqui?
E se não pudéssemos mais cantar, nem reclamar, nem protestar?
Fingiríamos esquecer nosso ideal, ou lutaríamos agora pra valer?
Os tombos da vida nos fazem crescer e não devemos desistir...
Mas então vamos lá, lutar por um ideal.
Se viver é resistir, então será...
E aí poderemos sorrir como mulheres negras, que apesar de todo sofrimento se negam a chorar.”
– Dead Fish, “Mulheres Negras”, do álbum Sonho Médio, de 1999.
“Pois só há uma batalha restante e ela não é sobre pessoas ou grupos, mas sobre Gaia. (...) Ela é tudo, é tudo o que amamos e respeitamos. Por ela, nenhum sacrifício é muito, nenhum custo é alto.
É por isso que fazemos o que fazemos. Por isso que ficamos nas cidades e nos devotamos a cada grande coisa que os humanos aparecem fazendo, pois nós olhamos para todos e nos parte o coração a esperança de que sim, este será o que vai salvar o dia.”
– do Livro da Tribo dos Andarilhos do Asfalto, escrito por Sean Riley em 2002.
[texto incompleto escrito durante ressaca!]
Existe um buraco e eu olhei para dentro dele. Olhos se abriram. Eles eram (pelo menos para mim) de um castanho tão intenso quanto a escuridão que os circundava. Brilhavam tão docemente que não tive escolha a não ser me atirar para encontro deles.
Ainda não os alcancei. Vou conseguir chegar lá? Sei não........
A “parabóla” acima é uma referência ao que eu estava conversando tanto com mamãe quanto com o Alan e, por último, com o Jean, ainda esta semana. Tema? Sobre nossas pesquisas sobre inter-relações semióticas de Cinema, Histórias em Quadrinhos, Literatura, Teatro e Música e como somos devotos a isso, de todo o coração ou não ou quase isso praticamente (?!?). E, não importa o quanto pesquisemos, leiamos, relacionemos e todos os verbos relacionados à pesquisa, nunca está lá, nunca está bom o suficiente, nunca é aquilo, a coisa que procuramos. Preste atenção: Nunca. Está. Bom. E, sim, é isso nos faz correr atrás, ir e ir e ir e ir e se afundar ainda mais neste buraco sem fim.
Se fosse somente eu, o Jean e o Alan, vá lá. Mas ainda tem o Canção-da-Amargura, o Uchiha-kun, o Palavras-Prateadas, o Sussurro-do-Amanhecer-Nublado, Frau Matar, Herr Marco Antônio, Herr Pressler, Herr Aleixo, Frau Isabela, Herr Razkhy, Frau Márcia, o Chuva-Vermelha-de-Sangue, o Pëixë, o Trilha-de-Sangue-Inimigo, Irmãos Pitts-Fenrir, Alexandre, Morte, o Glaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauber, o Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarlos, o Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus, o Muitas-Garras, o Tail e o Charlie (e provavelmente Lih-chan também, vai saber) pra completar o bolo, além dum SEM-NÚMERO de desocupados ao redor de toda a face de Gaia que se empenham na mesma tarefa mas em diferentes âmbitos – semiótica, ciências humanas, biológicas, exatas, engenharias, esporte, intertextualidade, a puta que pariu. Caindo em queda livre em busca daquilo que não sabemos o que é, mas, em nossos seres, sabemos o que é em essência, mesmo que não consigamos explicar mas que sentimos com a intensidade de um sol prestes a explodir.
Como “a verdade é que não há verdade”, sempre existiu gente assim, e sempre vai existir gente assim. Kepler, Curie, Bruno, só pra começar a citar, porque a lista – preste bem atenção de novo – interminável – neguim desse calibre. Conhecidos e desconhecidos. E enfurnados em algum laboratório ou comendo algum livro de um zilhão de páginas, enchendo o mesmo de anotações, ou vendo um filme e procurando todos os detalhes em cada cena e diálogo ao mesmo tempo que esta postagem está sendo digitada. São pessoas que querem saber porque é e porquê e como funciona assim e/ou assado, como melhorar tal processo, como reproduzí-lo, tecnologicamente ou não. E nunca está bom o suficiente. “Tem que tem um jeito...”
Noites mal-dormidas, em claro, café, cigarros, energéticos, chás, lendo, calculando, digitando, desenhando, projetando, medindo, traduzindo, organizando, montando, desmontando, anotando. Pensando. Refletindo. Sonhando. Pesquisando. Concluindo.
Quando você vê aquelas fotos
Não me venha com essa cara de “eu não tenho nada a ver com isso”. Se você está lendo isso, é porque usa computadores, que não brotam em árvores e nem caem do céu. Sabe o que é preciso pra fazer só um laptop, mesmo o mais canalha? Sabe como é feito o combustível do ônibus que você pega para ir ao trabalho? Pois então! Se não sabe, tire esse sorriso besta da cara.
“Hey, you,
Is there something worth belonging to?
And can I pick it up for a song
Or a diploma or a worthy cause?
Well let me tell you that there’s nothing wrong,
(…)
Hey, you,
Is there something worth belonging to?
You know we’ve been here all along
Like a confederacy of the wrong.
And I confess it could be prejudice
But to you I dedicate this song,
Yeah to you.”
– Bad Religion, “You Don’t Belong”, do álbum The Process of Belief, de 2002.
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