Ouvindo no talo: Zumbis do Espaço, Somente Esta Noite – Aberrações ao Vivo no Hangar 110, 2003.
“Eu não quero ter que te dizer que você vai morrer
Eu não quero ter que te contar que eu vou te estuprar
E depois vou te esquartejar, o seu sangue vou tomar
E sua cabeça vou guardar para minha casa enfeitar
Ou para alimentar todos os vermes, micróbios
Enquanto eu defecar!”
– Zumbis do Espaço, “Enquanto Eu Defecar”, do álbum A Invasão, de 1997.
Eu não quero ter que te contar que eu vou te estuprar
E depois vou te esquartejar, o seu sangue vou tomar
E sua cabeça vou guardar para minha casa enfeitar
Ou para alimentar todos os vermes, micróbios
Enquanto eu defecar!”
– Zumbis do Espaço, “Enquanto Eu Defecar”, do álbum A Invasão, de 1997.
Segundo o relógio do PC, são 15:10 e hoje, eu não fui ao curso livre por ter acordado praticamente aindagora, né? A aula é das nove à uma, e a Paumgartten deve tá muita da sua puta comigo por eu não ter ido às duas últimas aulas (hoje e 24.04.2010).
Como ontem não teve aula de PE, eu fui ao InfoLab da FALEM baixar uns quadrinhos pra ler aqui em casa ao invés de estudar e/ou fazer trabalhos acadêmicos (só pra variar, né?).
Justiceiro vs. Mercenário. Escrito por Daniel Way, desenhado por Steve Dillon e colorido por Avalon’s Dan Kemp, com capas do brasileiro Mike Deodato. Publicado no Brasil pela Marvel MAX em... Bom, isso eu não sei, he, he, he. Tal como o Barracuda foi um dos poucos loucos de pedra capazes de enfrentar o Justiceiro teti-a-teti, o Mercenário, na minha opinião e de muitos, é o único doente capaz de enfrentar o Demolidor de igual pra igual. Então em que conclusão o Axel Alonso (editor do Justiceiro) e o Joe Quesada (editor-chefe da Marvel) chegaram? Colocar os dois pra se digladiarem, é claro. A história não é ruim, mas está LONGE de ser boa, ainda mais devido ao final meia-boca pra caralho e os desenhos serem coloridos e luminosos demais, fugindo bastante aos padrões das histórias dos dois personagens. Se não me engano, o Steve Dillon desenha o Esquadrão Supremo (a “Liga da Justiça” do universo Marvel MAX). Tsc.
Storming Paradise. Enquanto o Justiceiro vs. Mercenário foi muito do seu mais ou menos, é acima da média. Escrita por Chuck Dixon (Justiceiro, X-Men) e desenhada por Butch Guice. Pensem na seguinte situação *TENSA*: em pleno ano de 1945, o Projeto Manhattan deu mais do que errado, matando todos os cientistas. O que o Roosevelt vai fazer em relação aos “malditos olhos puxados” então? Mandar todas as tropas possíveis em um ataque por terra, tocando o “foda-se turbo mode on barra estourada”. O que o Ministério da Defesa estadunidense não contava é que os japoneses dariam uma de vietcongues e defenderiam sua terra até o último japa, seja mulher, velho ou criança. Ou seja, HISTÓRIA FODEROSA!!!!!!
Midnight Massacre: Ghost Rider. Em bom português, Massacre à Meia-noite: Motoqueiro Fantasma. Eu só peguei os dados técnicos e deletei do meu PC assim que li. Meu nego, pensa numa história ESCROTA! Eu já tinha lido estória escrota do espírito da vingança, mas esta, de longe, ganha todas. Ainda juntando o tal do Blade, que eu nunca fui muito com a cara. Roteiro MUITO merda e desenhos um pouco menos do que sofríveis. Até onde entendi dos créditos, o roteiro é do Howard Mackie e o editor é o Tom DeFalco, o resto eu não consegui. Mas foda-se isso, né? Passe BEM longe.
Batman: Preto & Branco. Esse eu já tinha lido quando a Abril havia publicado a mini-série em quatro partes, em 1996. mas esse encadernado da Mythos realmente salvou a pátria, porque reúne logo TODAS as histórias. S-Ó-H-I-S-T-Ó-R-I-A-F-O-D-A-!-!-!-!-!-!-!-! saca só a lista de autores e desenhistas que participaram: Paul Dini (precisa falar MESMO?), Alex Ross (precisa falar MESMO? [2]), Katsuhiro Otomo (precisa falar MESMO? [2]), Ty Templeton, Barry Windsor-Smith (precisa falar MESMO? [3]), Chris Claremont (precisa falar MESMO? [4]), Steve Rude, Mark Buckingham, Kelley Puckett, Tim Sale (sim, o roteirista do superconsagrado desenho do Batman que foi produzido nos anos 1990), Steven T. Seagle, Warren Ellis (precisa falar MESMO? [5]), Jim Lee (X-Men, Inumanos [p.s.: podem reparar que este visual do Batman feito pelo Jim Lee para esta história é a base do que o próprio Jim Lee criou para o Batman: All Stars quando este foi convocado para o DC para o projeto!]), John Byrne (precisa falar MESMO? [5] e ainda vou falar um pouco mais dele mais à frente), Paul Pope, John Arcudi, Tony Salmons, Paul Rivoche, Walter Simonson (precisa falar MESMO? [6]), Brian Azzarello (100 Balas, Hellblazer), Howard Chaykin (X-Men), Jordi Bernet, Alan Brennert, José Luis Garcia-Lopez, Harlan Ellison, Gene Ha, Tom Peyer, Gene Colan, Tom Palmer. Esse você tem a OBRIGAÇÃO MORAL de ler e reler e guardar. Não vou pensar duas vezes quando ver pra vender em algum sebo da vida: vou comprar com a grana que eu tiver em mão, mesmo que eu tenha que voltar ANDANDO pra casa!
Grandes Clássicos DC: Lanterna Verde e Arqueiro Verde. A Panini acertou em cheio ao publicar a compilação deste material no Brasil (que eu li todo na banca no shopping, he, he, he) em 2006 que estava espalhado sem continuidade por uma pá de revistas da Abril. Se você gosta do Lanterna e o Arqueiro pelo quê eles são agora, você uma obrigação imensa de ler esta obra. Não dá pra dizer o que é melhor, se são os roteiros de Dennis O’Neil ou os desenhos de Neal Adams, ou tudo isso junto em histórias que marcaram a história da HQ ocidental. Histórias com contribuições dos arte-finalistas Dan Adkins (Batman, Lanterna Verde, Vingadores, Conan), Frank Giacoa (Batman, Flash, Quarteto Fantástico), Dick Giordano (Batman, Questão, Besouro Azul), do editor Julius Schwartz, do capista Berni Wrightson (pra quem não sabe, ele foi co-criador do Monstro do Pântano; o capista da HQ A Torre Negra, baseada na obra homônima de Stephen King; e designer do filme do Motoqueiro Fantasma) e do colorista Cory Adams. Tradução e adaptação de Mario Luiz C. Barroso, letras de Denise Araújo, e o editor foi o Fernando Denardin.
Super-Homem: Britânico Legítimo. Que Gaia me perdoe, mas eu não consegui nem chegar ao meio da história. Eu acho Monty Python muito do caralho, sabe? Mas...... Fouda-se, o biógrafo do grupo, Kim “Howard” Johnson, foi inventar de dar uma de roteirista de HQ’s e...... Sinceramente, eu não tenho o humor dos mais refinados pra agüentar esse tipo de coisa, sabe? Coisas como Hermes e Renato, Mundo Canibal, MAD, Gangrena Gasosa e Jackass fuderam meu cérebro de forma meio irreversível, sabe? Mas, mesmo com o roteiro.............. a arte do também inglês John Byrne (pensava que ele era estadunidense? eu também! só fui descobrir a uns anos atrás que ele é inglês, tal como o já citado Chris Claremont, numa reportagem da Wizard, que li na casa do Minhoca) e do Mark Farmer salvam a pátria, tal como as cores do Alex Bleyaert. Vale como curiosidade SÓ se for fã do Super, se não, passe longe.
Liga da Justiça e Sociedade da Justiça: Vícios e Virtudes. Eu já tinha lido sobre esta história numa Wizmania que falava sobre algumas das histórias seminais da Liga, e esta estava na lista. Talvez as grandes vantagens desta história sejam que ela é única + e têm um começo, um meio e um fim coesos e coerentes, onde nada se perde tudo faz sentido, todavia, pra pegar todos os detalhes e nuances da história, o cara tem que sacar MUITO tanto da história da LJA quanto da SJA (né, Sonho-Desperto?). Roteiro de David S. Goyer e Geoff Johns (Tropa dos Lanternas Verdes), desenhos de Carlos Pacheco, arte final de Jesus Meriño, cores de Guy Major, tradução de Fernando Lopes, letras de Daniel Rosa, e o editor foi o Fernando Denardin. Foi publicada no Brasil em julho de 2003. Atenção, fãs do Charlie Brown Jr.: esta HQ não tem NADA A VER com a música de mesmo nome do álbum Acústico MTV, de setembro de 2003, ainda mais porque ela foi produzida MUITO ANTES, né?
Liga da Justiça: A Nova Fronteira. A Mythos acertou em cheio ao publicar a compilação deste material no Brasil, em agosto de 2006. Fouda-se o que disserem, eu admito que chorei vendo a animação deste quadrinho e eu também chorei quando li. Eu sou apaixonado pela Marvel, mas tenho que admitir que a DC tem personagens muito mais charmosos e elegantes, mas sem cair na viadagem, como Arqueiro Verde, Flash, Capitão Marvel (SHAZAM!), Senhor Destino, Vigilante, Batman, Vingador Fantasma, entre tantos outros. Eu não vou falar muita coisa desta obra que já pode ser considerada clássica e definitiva no panteão tanto da DC quanto da história dos super-heróis senão vou acabar babando em cima do único teclado que ainda me resta. História e arte soberbas de Darwyn Cooke, cores de Dave Stewart, tradução e adaptação de Jotapê Martins (realmente, esse cara é uma das influências principais quando eu decidi ser tradutor!) e letras de Érico Rodrigo M. Rosa. Coma este quadrinho com açaí e farinha! Para uma melhor compreensão da obra, leia atentamente tanto a introdução escrita por Paul Levitz quanto o posfácio escrito pelo próprio Darwyn Cooke. Veja a animação e os extras. Esse você tem a OBRIGAÇÃO MORAL de ler e reler e guardar. Não vou pensar duas vezes quando ver pra vender em algum sebo da vida: vou comprar com a grana que eu tiver em mão, mesmo que eu tenha que voltar ANDANDO pra casa!
Postagem terminada ao som de Renato Russo, Equilíbrio Distante, 1995 (e é CLARO que eu tive “La Solitudine” e “Strani Amori” do playlist, uma vez que minhas favoritas são “Lettera”, “Passerà”, “Due”, “Più o Meno” e “La Vita è Adesso” – ver as letras e suas respectivas traduções em Os Álbuns Restantes).
Érika, Uslar und Paumgartten – das ist für sich!
E, mais do que principalmente, pra todos os meus Irmãos Lobos que amam HQs!
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