Trilha sonora de fundo: Greg Graffin, American Lesion, 1995.
Eu gostaria de poder abrir esta postagem com aquela citação e dizer: “fudeu, galera! ‘Cabou a farra!”, mas, pelo visto não será BEM assim.
O final das férias foi bem menos “traumático” (!) que eu imaginei. Pra variar, a viagem daqui pra uni (tanto a de hoje quanto a de ontem) de ônibus não foi – em 99% das chances não é – aquela coisa legal. Esta viagem NUNCA é legal quando estou de ressaca (como eu estava ontem e hoje).
Mas quanto às aulas... SÓ PRA VARIAR, ontem não teve as primeiras aulas (Psicologia da Aprendizagem), mas as outras duas rolaram (CPA3 – Herr Professor Reinhard Michael Arnegger [ver postagem anterior] + Teoria do Texto Narrativo – Herr Professor Gunter Karl Pressler). A primeira foi meio maçante (nova essa!), já a segunda foi mais dinâmica, ainda mais que Herr Professor Pressler chegou de voadeira falando quase que completamente em alemão, principalmente cortando a galera. Vaaaaaaai ser foda, pai – se vai!
Depois d’a aula, segui pra casa da profª. Luiza pra mó de ver e saber como ela estava. Ainda vem que, a cada visita, ela se mostra estar melhor.
De lá, pasei na casa dum casal de amigos. Conclusão do dia: não passar lá tão cedo novamente. De preferência, até a próxima encarnação!
De lá: CEFET! O que seria uma coisa meio sem-graça acabou sendo joinha,
Parada final: casa do Albert, aniversário dele de alguns anos sei lá quantos. Foi muito legal mesmo não tendo nada. Pode crer, Albert!
Hoje: CPA3 foi o mesmo chute no saco de ontem enquanto Panorama da Literatura Germânica já foi mais dinâmica, apesar de Herr Professor Arnegger (sim, ele também!) ter meio que enrolado e se enrolado. Vamos ver o que este Panorama nos reserva!
Quanto à música...
Tal qual o (Renato) Russo, (Greg) Graffin experimenta e ataca com um material prática e completamente diferente do que faz com o Bad Religion em seus trabalhos solo. Quem poderia imaginar que o PhD em Paleontologia que escreveu “Voice of God Is Government” (Bad Religion, How Could Hell Be Any Worse?, 1982), “Bored and Extremely Dangerous” (Bad Religion, The Process of Belief, 2002) e “Modern Day Catastrophists” (Bad Religion, Recipe for Hate, 1993) e que canta “You Are (The Government)” (Bad Religion, Suffer, 1987) e “Raise Your Voice!” (Bad Religion, No Substance, 1990) e “The Positive Aspect of Negative Thinking” (Bad Religion, Against the Grain, 1990) pode cantar músicas feitas à voz e violão ou piano, como “Maybe She Will” (que tem até metais na música!), “The Fault Line”, “California Cotton Fields” e “Rebel’s Goodbye” (agora algum espertinho vai dizer que ele pode sim, devido às canções acústicas que têm na edição de luxo do New Maps of Hell, de 2007)?
Pois é exatamente isso que ele faz em seus dois álbuns solo (cujas capas estão acima): American Lesion, de 1997, e Cold as the Clay, de 2006. O primeiro (álbum) foi mais inspirado por estar recém-divorciado (dor de cotove-lô-lô-lô) e o segundo é um apanhado de canções folk estadunidenses mais algumas sobras do primeiro trabalho. Tem de tudo: piano, violão, baixo acústico, guitarra, bateria, gaita, trompete e saxofone. É uma coisa muito legal de se ouvir caso você não queria se prender ao que os caras fazem SÓ no Bad Religion. Eu ‘tava procurando na wikipédia e descobri que o Brian Baker (um dos três guitarristas do grupo) tem alguns projetos paralelos e tô até procurando os mesmos pra dar uma sacada pra poder formar alguma opinião sobre isso!
Hum, bateu uma doida e comecei a ouvir umas coisas da ZIZI POSSI que eu baixei também, como o Para Inglês Ver... e Ouvir (cuja capa está acima), de 2005, com umas canções clássicas, como “Come Together” (The Beatles), “Moon River” (do Henry Mancini – eu consegui baixar até a versão original, cantada pela Audrey Hepburn no filme Breakfast at Tiffany’s + uma versão [desta mesma canção] cantada pelo Louis Armstrong, que é duuuuuuca!), “Love for Sale” (do musico e compostitor estadunidense Cole Albert Porter), “Unchain my Heart” (do Joe Cocker, o mesmo autor de “Up Where We Belong”, canção tema do filme A Força do Destino, com Richard Gere, de 1983 [ano que eu nasci, olha só!]), entre outras. Eu me interessei bastante, sabe?!? Vou ver se agora consigo baixar a discografia completa dela!
E, pra terminar a lista da pilhagem, consegui baixar os dois Lost Dogs, do Pearl Jam, de 2003, no dia que baixei o Para Inglês Ver...
Sou SUPER suspeito pra falar de PJ. Todo mundo que lê este blog sabe! Eu até dei uma parada aqui no Cold as the Clay (agora: “Talk About Suffering”) só pra ouvir “In the Moonlight”, do CD1 do Lost Dogs.
Deixa eu continuar curtindo meus sons aqui!
Amanhã – American Lesion, letras e download!