O mal de ser estudante de qualquer que seja a Instituição de Ensino Superior (no meu caso, a UFPA) e morar longe é que, mesmo que você acorde com todo o pique pra ir aqui pra uni, morando longe, ainda tem que encarar uma viagem thrasherviolence que tirar-te-á todo o ânimo e disposição, seja para apresentar trabalho (TCC incluso), seja para fazer prova.
Segunda-feira as férias acabam. 7:30 da manhã – Psicologia da Aprendizagem (eu acho) e vai ser lá no (Campus) Profissional, aula seguida de Compreensão e Produção em Alemão 3, que será ministrada por Herr Professor Michael Arnegger (citado em Pavulagem of Broken Teeth and Knees) e, bom, eu (ainda) não sei qual será a terceira aula do dia, acho que Fonética e Fonologia da Língua Alemã, com Herr Professor Armando Barroso (que foi professor tanto de Fonética e Fonologia quanto de Morfologia).
Hoje eu só vim por dois motivos básicos: 1º - tomar umas cervas e umas canas com o Alan (também citado em Pavulagem of Broken Teeth and Knees) e outras peças raras e 2º - pagar minha inscrição do G5 na Casa de Estudos Germânicos (RÁ! eu morria e não sabia que tinha grana pra pagar a inscrição! quando fui pedir o $ pra Mutter, ela disse que já havia me dado essa $ no final de outubro; só fiz revirar o quarto [chiqueiro] e achar o $ em questão – ÓIA A MINHA FELICIDADE!). Na moral, só vim mesmo pra beber com os caras (como se eu não fosse fazer isso semana que vem aqui na uni, he, he, he).
As férias passaram e eu as vi passando – eu até passei a mão nas bundas delas (risos). Eu ri, chorei, bebi até cair, amanheci lendo quadrinhos e livros + traduzindo quadrinhos e livros de RPG + baixando quadrinhos e pornografia + conversando com amigos e amigas no MSN. Apesar de não ter viajado pra lugar algum (a não ser na maionese), eu me diverti bastante e nem me preocupei taaaanto assim (na verdade, só um tantito assim) com o que as pessoas ditas normais e responsáveis (Mutter und Annie – estou falando com vocês!) se preocupam: com uma vida de verdade a ser vivida.
Eu não vou viver pra sempre. *FATO*. Mas tenho que me divertir o quanto posso. Cansei de sofrer, cansei de chorar, cansei de ficar com cara de bunda por bobagem. Não sei se casarei (alguém aqui, além de mim, ouviu o nome Thaíse Negrão Ricardo?), terei filhos e casa e profissão, como “as pessoas decentes fazem”, mas... Foda-se isso, caras. Tenho que olhar pra trás e ter do que me orgulhar. Não quero ser um velho fudidamente frustrado que vive reclamando porque não viveu tudo o que tinha para ser vivido. Já conheço muita gente assim pra enfim ter decidido que não quero me tornar mais um que nem eles. Que nem a música do Green Day: “I was a young boy that had big plans / Now I’m just another shitty old man / I don’t have fun and I hate everything / This world owes me so fuck you / Glory days don’t mean shit to me / I drank a six pack of apathy / Life’s a bitch and so am I / The world owes me so fuck you / Wasted youth and a fistful of ideas / I had a young and optimistic point of view” (Green Day, “The Grouch”, Nimrod, 1997). (Antigamente essa música era “só mais uma legal do Green Day”, agora percebo o quanto ela é realmente importante!).
Ontem à noite, mamãe disse que o mundo não será diversão para sempre, mas ela concorda que tenho que me divertir o quanto posso enquanto a verdadeira dureza não começar. Eu sinto que ela tem medo que eu não consiga tudo pelo o que estou lutando tanto, mas não quer demonstrar. So sorry, mother, mas minha fase de ter medo de não conseguir já passou. “Tentar e o sofrimento se fará valer”.
Hoje eu só vim por dois motivos básicos: 1º - tomar umas cervas e umas canas com o Alan (também citado em Pavulagem of Broken Teeth and Knees) e outras peças raras e 2º - pagar minha inscrição do G5 na Casa de Estudos Germânicos (RÁ! eu morria e não sabia que tinha grana pra pagar a inscrição! quando fui pedir o $ pra Mutter, ela disse que já havia me dado essa $ no final de outubro; só fiz revirar o quarto [chiqueiro] e achar o $ em questão – ÓIA A MINHA FELICIDADE!). Na moral, só vim mesmo pra beber com os caras (como se eu não fosse fazer isso semana que vem aqui na uni, he, he, he).
As férias passaram e eu as vi passando – eu até passei a mão nas bundas delas (risos). Eu ri, chorei, bebi até cair, amanheci lendo quadrinhos e livros + traduzindo quadrinhos e livros de RPG + baixando quadrinhos e pornografia + conversando com amigos e amigas no MSN. Apesar de não ter viajado pra lugar algum (a não ser na maionese), eu me diverti bastante e nem me preocupei taaaanto assim (na verdade, só um tantito assim) com o que as pessoas ditas normais e responsáveis (Mutter und Annie – estou falando com vocês!) se preocupam: com uma vida de verdade a ser vivida.
Eu não vou viver pra sempre. *FATO*. Mas tenho que me divertir o quanto posso. Cansei de sofrer, cansei de chorar, cansei de ficar com cara de bunda por bobagem. Não sei se casarei (alguém aqui, além de mim, ouviu o nome Thaíse Negrão Ricardo?), terei filhos e casa e profissão, como “as pessoas decentes fazem”, mas... Foda-se isso, caras. Tenho que olhar pra trás e ter do que me orgulhar. Não quero ser um velho fudidamente frustrado que vive reclamando porque não viveu tudo o que tinha para ser vivido. Já conheço muita gente assim pra enfim ter decidido que não quero me tornar mais um que nem eles. Que nem a música do Green Day: “I was a young boy that had big plans / Now I’m just another shitty old man / I don’t have fun and I hate everything / This world owes me so fuck you / Glory days don’t mean shit to me / I drank a six pack of apathy / Life’s a bitch and so am I / The world owes me so fuck you / Wasted youth and a fistful of ideas / I had a young and optimistic point of view” (Green Day, “The Grouch”, Nimrod, 1997). (Antigamente essa música era “só mais uma legal do Green Day”, agora percebo o quanto ela é realmente importante!).
Ontem à noite, mamãe disse que o mundo não será diversão para sempre, mas ela concorda que tenho que me divertir o quanto posso enquanto a verdadeira dureza não começar. Eu sinto que ela tem medo que eu não consiga tudo pelo o que estou lutando tanto, mas não quer demonstrar. So sorry, mother, mas minha fase de ter medo de não conseguir já passou. “Tentar e o sofrimento se fará valer”.
A cada dia, sinto menos falta de quando eu era moleque. A cada dia, sinto menos falta de quando eu era (mais um) adolescente que queria mudar o mundo (“Até bem pouco tempo atrás / Poderíamos mudar o mundo / Quem roubou nossa coragem?” – Legião Urbana, “Quando o Sol Bater na Janela do teu Quarto”, As Quatro Estações, 1989). Eu finalmente estou na fase de transição de um adolescente escroto para um homem escroto, sendo os dois e nenhum dos dois (UI!) tudo ao mesmo tempo agora.
Tem muitas citações que eu gostaria de poder colocar nesta postagem. Todas fariam todo o sentido do mundo e, ao mesmo tempo, não.
moto-chan, ich vermiß dich
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