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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CANÇÃO PARA PATRÍCIA

Ouvindo: Aerosmith, Draw the Line, de 1977.

[sem título]
A Senhora não vai mudar o mundo se quiser começar por mim.
Se a Senhora soubesse o quanto de Raiva e Desespero e Frustração e Tristeza senti de Sua Pessoa naquela tarde tão bonita..
Poucas pessoas já conseguiram me fazer sentir tão particularmente péssimo...
Mas porque apesar de todos estes pesares não consigo Lhe amar menos?
Definitivamente não como poucas das Mulheres que já tive ou não ou nem mesmo chegaram a ser minhas;
Não como meus Irmãos-Lobos e minhas Irmãs-Lobas, que dispensam comentários;
Mas pensando bem, talvez como Minha Mãe, que é meu Solo e meu Céu
E que sempre conseguimos nos ofender e nos irritar de novas maneiras porém com palavras usadas diariamente ou não.
E se não for...? E se eu estiver errado como na maioria das vezes...?
A Senhora já foi adolescente e também já teve minha idade atual
E, por Gaia, espero de coração que nunca tenha quase explodido por remoer um turbilhão de sentimentos ruins
Não somente pelos erros cometidos que torturam incessantemente
Mas inclusive por ver alguns dos pares em maus lençóis e não ter como ajudá-los.
Naquela tarde, eu nunca quis tanto que alguém morresse engasgado nas próprias palavras
Em combustão instantânea, atingida por um satélite artificial, de ataque cardio-respiratório.
Todavia, enfim e finalmente, passei a entender (e isso acontece comigo da pior maneira na maioria esmagadora das vezes) o quanto Minha Mãe me ama e só quer o meu bem mesmo praticamente nada do que eu faça A agrade ou esteja bom o suficiente.
Primeiro passo mal de tanta coisa ruim junta a ponto de tremer e bater os dentes,
Quase uma máquina de rendimento total perfeito,
Depois paro para pensar e refletir em tudo e em cada coisa:
Foi somente para o meu bem (mas eu podia passar muito bem sem isso) mesmo não aparentando a priori
E deve ser [por] isso que não consigo [que me impede de] Lhe odiar como talvez eu devesse depois daquele dia
E não permita que caia e me derreta tal como acontecido outrora com algumas de Suas colegas de profissão...
De alguma forma, eu me sinto bem com tudo isso de forma que talvez eu nunca saiba como explicar
Do mesmo modo que me perco no verde de Seus olhos
Do mesmo modo que me conforto em Seu bem-querer e boa-vontade para com minha pessoa
Mesmo quando me sinto a última pessoa sobre a Terra.

:: 03 de agosto de 2011 ::
:: Oficina de Didatização de Gêneros Textuais, Prof.ª. Dr.ª.  Nélia ::
:: para a Professora Patrícia Möller-Steffen ::

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