Ouvindo: Basil Poledouris, Conan The Destroyer Original Soundtrack, 1984.
EM TEMPO REAL (EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL)
em tempo real
em uma universidade federal
era noite e chovia
e tu apareceste.
em tempo real
em um ônibus para uma universidade federal
era tarde, é hoje à tarde,
foi hoje à tarde
e chovia
(pelo visto, vai chover o resto do dia
[tomara que chova o resto do dia])
e tu apareceste.
qual seu nome? eu não ouvi
és solteira? espero que sim
somos sexualmente antagônicos de mesmo viés
hell yeah, espero que sim
tomara que sim!
se não...
não é não...
„tá na mão...
se for sim, se seres sim,,
por favor, uma oportunidade real e imediata
a mim
e em tempo real
pode ser ou não em uma universidade federal
durante chuva de fim de tarde já de noite
torrencial
como cantado pelos Aviões do Forró:
“minha mão na sua mão”.
:: V Semana de Ciência Política e I Fórum de Pós-Graduação em Ciência Política, 20 de dezembro de 2018 ::
“FELIZ ANIVERSÁRIO E MUITOS ANOS DE VIDA!!!” para meus amigos e irmãos de farra e rock e dor de cotovelo e RPG e trabalhos acadêmicosFELIPE MONTEIRO ALVAREZ e CHARLES LEANDRO ALVES DOS SANTOS!
TUDO DE EXCELENTEMENTE ÓTIMO E MARAVILHOSO PARA VÓS, MEUS IRMÃOS! AINDA É O MÍNIMO QUE MERECEIS!!! MUITO ROCK AND ROLL E RPG E FESTAS EM VOSSAS VIDAS!!!
Dizer que fiquei perdidamente encantado ao Vos ver não
Dá a dimensão exata do quão maravilhado fiquei ao
Vos ver
Vos ter diante aos olhos.
Que vontade, vontade de ser abraçado por
Vossos alvos e sólidos braços arredondados!
Oh, querer, Querer!
Vossas pernas, níveas pernas
Próximas às minhas...!
Mais próximas que Elas, as mãos
E ainda mais, ainda mais
Os lábios ainda mais.
Para onde irás depois de hoje?
Para onde irás depois de amanhã?
Depois que esse evento terminar?
Voltarás, voltarás
Para o paraíso da mitologia ao qual
Pertences.
Voltarás, voltarás
Para o Céu onde resides e brilhas como
Mais radiante
Estrela.
Ver-Vos-ei...
Novamente Ver-Vos-ei...
Outra vez
Ver-Vos-ei
Após amanhã ao fim do evento
Ou somente a partir de então – dormindo ou acordado –
Sonharei?
Mas pelo menos saberei
Vosso nome?
:: V Semana de Ciência Política / I Fórum de Pós-Graduação em Ciência Política do Programa de Pós-Graduação em Ciência Politica da UFPA; 19 de dezembro de 2018 ::
“FELIZ ANIVERSÁRIO E MUITOS ANOS DE VIDA!!!” para meu amigo e irmão e parceiro de trabalhos acadêmicos TAILSON RODRIGUES DE LIMA!
TUDO DE EXCELENTEMENTE ÓTIMO E MARAVILHOSO PARA VÓS, MEU IRMÃO! AINDA É O MÍNIMO QUE TU MERECES!!!
Não penses tanto quanto tenho nas últimas trinta horas
(pelo menos)
Espero que não... Espero que não...
“E se fôssemos... Caso fôssemos...”
“E se tivéssemos sido... E nos construído...?”
“E o que seria, seria de nós se
quando
Tivéssemos partido
e consequentemente
nos partido
partido de nós?”
Caso se perguntes, espero que não se perguntes muito...
Vai chover...
Vai chover até quando...?
Até o rio transbordar
Até as lembranças e possibilidades não me assombrarem
Mais...?
Quantos já tiveram essas lembranças
E quanto não mais por elas
Mais...?
Rio Guamá... leve-a embora
De minhas lembranças...?
Rio Guamá... A leve
De mim como um todo...!
:: 13 de dezembro de 2018 ::
(praticamente tive que adivinhar o que tinha escrito na parte final do poema, nos últimos doze versos, porque eu o finalizei bêbado em um ônibus em movimento e em alta velocidade, quase virando e batendo em outros veículos não é uma experiência que eu quero repetir, mas.......... “Gaia me livre, amo muito tudo isso!” AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH espero que tenham curtido)
Ouvindo: Strung Out, Another Day In Paradise, de 1994; Suburban Teenage Wasteland Blues, de 1996; e Twisted By Design, de 1998.
Pra falar da HQ Congress of the Animals, do estadunidense Jim Woodring, é primeiro preciso pontuar (odeio repetir palavras ca mesma inicial) que não é uma HQ pra quem começou a ler HQ um dia desses num desses encontros casuais. É uma HQ SEM FALA ALGUMA, em preto e branco e com arte, no mínimo e pra falar de modo bem superficial, surreal pra porra. Quem lê Lovecraft e tem acesso à obra, crê que foi o próprio que ficou sussurrando no ouvido do Woodring o que escrever e como desenhar. Ou...... de modo mais absurdo, se é que permitem enfiem as permissões nos respectivos cus, é uma arte JacenBurrowsiana do Neonomicon para crianças. Como crianças viajam pesado na maionese, creio que é por isso que dizem que ainda não cresci mentalmente, vão achar tudo muito normal na história. Gente depois dos, sei lá, ‘bora chutar uns 15, 16 anos, que já tenha uma certa leitura, vai ficar
“PORRA É ESSA, VELHO?”
Quanto mais velho, mais vai ficar neurado com a arte e com o enredo. Eu mesmo, quando li, deveria ter, estava umas duas semanas antes de completar trinta anos – lembro que li no dia de aniversário de um’amiga minha da UEPA, antes de ir à festa dela inclusive – fiquei “mas oi? Porra é essa, cara?” Gostei tanto que até o citei no meu TCC junto com o Gon, do Masashi Tanaka, sobre HQs sem fala.
Gon, do Masashi Tanaka, muito foda também e merece essa conferida
Ah. Sim. Lembrei que tenho que comentar aqui o Trinta Anos, livro de contos da escritora austríaca Ingeborg Bachmann (1926-1973). Mas um dia rola isso sim.
Eu disse no post de terça última que comentaria a animação estadunidense 9, de 2009. Pois é, vamos lá.
aquele trailer ok pra te situar na contextualização da crítica
Essa obra foi dirigida pelo Shane Acker, produzida pelo Tim Burton e pelo Tim Burton e Timur Bekmambetov (pra quem não sabe, diretor dos putarizadores fodaços caralhentos melhores destruidores de cu do universo Guardiões da Noite, de 2006, e Guardiões do Dia, de 2008; da cagada ensaiada totalmente excelenteAbraham Lincoln: Caçador de Vampiros, de 2012, baseada no livro homônimo do estadunidense Seth Grahame-Smith; do................................. da última refilmagem de Ben-Hur, de 2016 [que só presta se tu ignorares a existência do CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS DO UNIVERSO homônimo de 1959 {e ainda assim tu ficas “porra, velho; não é tuuuuuuuuudo isso”}]; e da adaptação pra telona da HQ Procurado, escrita por Mark Millar e desenhada por JG Jones [Mulher-Maravilha: Hiketeia {que comentei beeeeeeeeeeeeeeeeem superficialmente aqui}, Viúva Negra, WildC.A.T.s {já na DC, não aquela bosta da época da Image, nem adianta falar muito bem porque a DC já conseguiu cagar o título, o integrando ao universo normal de super-heróis}, Y: O Último Homem]) e escrita por Pamela Pettler (que já havia trampado com o Burton em Noiva-Cadáver, de 2005, A Fantástica Fábrica de Chocolate [do mesmo ano, antes terem colocado o Marilyn Manson mesmo do que o cuzeiro do Johnny Depp), baseado no filme homônimo produzido por Acker e indicado para Oscar de melhor curta de animação de 2006 (concorrendo com Badgered, de Sharon Colman; The Mysterious Geographic Explorations of Jasper Morello, de Anthony Lucas; A Banda de Um Homem Só, de Andrew Jimenez, Mark Andrews (muito perfeitinho, muito lindinho, recomendo MUITÃO PRA CARALHO assistir!); e The Moon and the Son: An Imagined Conversation, de John Canemaker, que levou a estatueta).
o curta de animação do Acker pra saberes qual o papo da animação em si
9 é das famosas “animações que não são pra criança”. Dá pra ver com criança? Dá. Dá pra ver sozinho? Ok, também. Dá pra criança ver sozinha? Não. Ai a criança vai ficar pensando merda e vai que faz merda e.....
Não é uma obra fácil, pontua-se. PARECE ser fácil e acessível. Não é. Aviso logo. É muito densa e tem que ter muitas leituras pra pegar tudo o que se passa durante a narrativa. Pontuo logo que é uma ficção cientifica de distopia e nada acontece gratuitamente, sem explicação. Tem final feliz? Tem final feliz. Mas... Amarga-se – e muito – pra sê-lo. E mesmo assistindo a animação de 2005 (essa sim criança pode ver sozinha, ainda que com pés atrás dos pais), não dá pra adivinhar tudo que se passa, que vai acontecer, devido à soma de elementos à trama do curta. E o final, dos dois, é uma homenagem descarada à Guerra nas Estrelas. Tem mais alguma coisa que eu precise falar sobre?
Hum. Sim. É um MANIFESTO PACIFISTA. Não um Império do Sol ou um Metal Gear Solid, mas um manifesto pacifista do seu modo particular que merece a conferida e uma grande reflexão sobre o que porra nós, humanos, humanos enquanto espécie, humanos enquanto sociedade, estamos fazendo conosco. Algo próximo seria... seria... Não me vem nada à mente agora, só o primeiro O Dia em Que a Terra Parou e Plan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959.
capa de Plan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959
‘Tá ok. A trama, né? Atentem ao que eu disse sobre ter que ter muitas leituras pra pegar tudo.
É um mundo à parte do nosso, que poderia muito bem ser o nosso, um chefe de estado manda seu cientista mais promissor construir um autômato que represente progresso. Ok? Ok. então que o ditador da república das bananas fica loco loco loco e vê no constructo uma boa MÁQUINA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA.
AHÁ!
Pra qual finalidade? Qual finalidade teria uma puta MDM do caralho senão pra fuder seus inimigos? E ainda tem o plus da máquina poder construir outras com diferentes funcionalidades. Firme, né? Parada bem Exterminador do Futuro, né? Preciso dizer que essa máquina toca o caos no mundo por considerar os humanos o maior mal que há no mundo não que ela esteja errada, ‘tá muito é certa, tiro a razão não, até apoio e apoio pra caralho, diga-se logo? O que acontece? Ela acaba com a vida na Terra, no que aparece no filme como planeta Terra (aqui caberia uma zuada a um determinado mito que aparece em muitas mitologias mas deixa quieto). Mas isso é explicado lá pelo meio do filme. Este começando com o despertar de 9 (parece nome de anime/mangá em que algo chega pra destruir tudo, né?) (dublado pelo Elijah Wood, não preciso explicar quem é), um homúnculo criado pelo cientista em questão (esqueci de dizer que este é dublado pelo NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DELE NA VIDA Alan Louis Oppenheimer [será parente do físico germano-estadunidense?], vi o perfil do cara no IMDb e na Wiki em inglês e, além de muitos papeis na TV e cinema, ele foi “SÓ”, NADA MAIS, NADA MENOS QUE O NARRADOR DO PRIMEIRO HISTÓRIA SEM FIM, preciso falar mais nada).
Durante sua jornada 9 vai descobrindo seus “anteriores” – os conhecendo, seria melhor cabível. Após sair da casa do pesquisador e ver a condição do mundo, encontra 2 (dublado pelo eterno amável e querido MARTIN LANDAU, de Ed WoodESSE FILME É MUITO LINDO, VÁ SE FUDER e da série Missão Impossível), sendo logo após atacados por uma fera mecânica quadrupede, que leva 2 embora e fere 9. Debilitado, mas seguindo para onde crê que o construto levou 2, acaba desmaiando, sendo encontrado por ciclopótico (sim, criei essa palavra agora pra esse contexto, foda-se se achou ruim) 5 (dublado pelo John C. Reilly [já vi um caralhal de filme com esse bicho mas nunca tive interesse em saber o nome até agora, ele participou só de “filminhos” como Dias de Trovão, Magnólia, Chicago, Tenacious D, Gilbert Grape que preciso ver de novo, inclusive e diga-se logo, Boogie Nights, Pecados de Guerra PROCURANDO AGORA PRA BAIXAR PORQUE NUNCA VI TODO!, Precisamos Falar sobre Kevin, Além da Linha Vermelha, Mar em Fúria idem Pecados de Guerra, As Horasidem comentário do Gilbert Grape, O Aviador, Boys]) e cuidado por ele, já que ferido estava pela fera mencionada.
Então que o chefe da homúnculada = homúnculo + cambada dá o ar de sua desgraça. Fico puto com o caralho do Tim Burton que toda porra de filme que ele faz ou produz ele tem, ele insiste em colocar alguma merda de viés cristão descarado, vá tomar no cu. Nessa obra, o 1 (dublado pelo MESTRE Christopher Plummer eu morria e não sabia que esse bicho é canadense, olha) é só cosplayzado (sim, não é uma palavra nova, volta e meia ‘tô usando e é a primeira vez que uso aqui mesmo) de cardeal e o QG dos caras é em uma capela (“isso aparece na animação original do Acker?” não, não aparece). Ai tem o 8, o “montanha” da galera (dublado pelo Fred Tatasciore (QUEM?), que trampou em um caralhal de desenho foda, p.ex., Family Guy, ¡Mucha Lucha!, Star Wars: Guerras Clônicas [o dirigido pelo Genndy “Samurai Jack” Tartakovsky], As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, Frango Robô, American Dad!, Avatar: A Lenda de Aang, Ben 10, Hora da Aventura, Os Pinguins de Madagascar, TV Mad, Kung-Fu Panda, Gravity Falls, Thundercats [o de 2011], Robô e Monstro, Justiça Jovem, o Tartarugas Ninjas de 2012, Monstros vs Aliens, BoJack Horseman). Então o 1 conta ao 9 que o mundo estava em guerra quando eles “acordaram”, foram criados e tiveram noção de si (durante essa narrativa, tem uma homenagem rapidola ao Nascido Para Matar, do Kubrick, fica ligad@!). Firme que as máquinas de guerra canta junto comigo igual ao Brian Johnson ♫♪war machine, war machine♫♪ criadas pela Máquina (é nessa passagem que explica o 5 ser caolho) são altamente fudidamente descaradamente HerbertGeorgeWellsianas, eles nem tentaram esconder a referência, como na homenagem aoFull Metal Jacket, cara de pau extrema!
Quando 5 e 9 vão à torre de vigilância observação da capela, 6 (“interpretado” por Crispin Glover [o pai do Marty McFly não preciso te explicar quem é, deixa de loucura], The Doors, Beowulf, o A Fantástica Fábrica de Chocolate burtoniano]) que faz desenhos rústicos sobre a máquina que 9 carregava. Nessa torre, 9 propõe a 5 irem atrás de 2. 5 reluta mas aceita. Durante a quest, já onde 9 acredita que FMQ (fera mecânica quadrúpede) levou 2, os dois o encontram (essa sintaxe ficou estranha, né? segue o barco) preso e – olha só a putaria! – lá também está a fucking hell FMQ, prestes a ativar a MDM com o artefato do 9, e os ataca quando vão libertar 2, sendo salvos aos 45” do segundo tempo por 7 (dublada pela divina maravilinda presente dos deuses para os homens tudo de excelente que há no universo Jennifer Connelly). Ai recuperam o item do 9. O que o 9 faz? Isso mesmo, vai e ativa a porra da MDM e ai dá-se a cagada ensaiada e começa o famigerado clichê de bichinhos fofinhos contra o monstro mau e, contra todas as expectativas e das maneiras mais absurdas, triunfam. Se dependesse de mim, iriam se fuder junto com oncinha pintada, a zebrinha listrada e o coelhinho peludo nessa porra. Infelizmente pra mim não depende. FORA ESSE CLICHÊ ESCROTO DO CARALHO, essa animação até que ‘tá valendo. Foi até bom eu ter citado o Wall-E porque a ponte entre os dois é aquela porra que falei no começo do post sobre “afinal que porra estamos fazendo conosco?”. Arte é pra fazer refletir mesmo que haja cretino que não tenha o que fazer além de coçar o cu e fique problematizando pagode e funk da década de 1990 sobre como ‘tá a sociedade, de onde ela veio, pra onde vai. O próprio Kuhn, mais o (filósofo austríaco Paul Karl) Feyerabend (1924-1994), mais o (filósofo austro-britânico Sir Karl Raimund) Popper (1902-1994) já haviam falado pra se discutir ciência e tecnologia enquanto política, não é algo novo, uma discussão nova, tem muita coisa ai que precisamos discutir para o bem da sociedade e a geral se fazendo de égua. O (matemático, filósofo, lógico e pacifista galês Bertrand Arthur William) Russell (1872-1970) e o Remarque, de suas maneiras, questionam para quem a guerra é feita, o porquê dela ser feita. Apesar do Brasil não ser belicista E PAU DO MANDINGO NO CU DE QUEM DIZ QUE O BRASIL PRECISA DE UMA GUERRA PRA SE AFIRMAR ENQUANTO PAÍS, é preciso discutir aqui sim essas coisas porque esses conflitos ao redor do mundo nos afetam sim, a velha história do bater das asas da borboleta. Logo, o 9 é bastante conveniente para tal empreitada, MUITO conveniente, observa-se. Espero que tenham tido essa sacada antes de mim, diga-se logo.
E é isso ai, esse foi o post de hoje. E se alguém tiver o link pra download do Boys (capa abaixo) – legendado, de preferências – upa o link ai nos comentários, faça essa pré.
E F A L O U BIS ZU BREAKING FUCKING NÄCHSTEM POST!
Primeiro dá uma sacada no vídeo Bate-Papo Quadrinístico: Religião e Quadrinhos, do canal Eu Leio Gibi, e depois lê minha crítica acerca.
Bate-Papo Quadrinístico: Religião e Quadrinhos, do canal Eu Leio Gibi
O conheci hoje através de um grupo do Facebook chamado Central HQs (que eu já ia responder à altura o comentário tremendamente pau no cu de um tremendo pau no cu mas infelizmente apagaram o tópico), sendo pertencente a um cidadão chamado João é, dá nome de um conto, eu vou pensar em alguma merda sobre, espero que não tenham feito.
Bom. Pois é. Creio ter, que tenho propriedade adquirida sobre o assunto por minha pesquisa da dissertação ser exatamente nesse tema. Mas é importante pontuar que o João conhece, no mínimo, PRA CARALHO do assunto que trata, tendo o discernimento sobre o que ler a partir de sua fé, sobre COMO ler HQs a partir de sua perspectiva cristã pentecostal ou neopentecostal, não sei, ele não falou a denominação dele pra eu determinar alguma coisa a respeito disso, foda-se.
Eu concordo muitíssimo com ele sobre o fato de cristão – religioso em geral, diga-se logo, + gente leiga no assunto que tem a cabeça no cu, faço minha pontuação – que não lê HQ costumeiramente fala muita merda mesmo sobre tal gênero textual e como o já mencionado discernimento deve ser fundamental no momento de escolher obras pra serem lidas, obras que tenham um viés religioso. No caso dele, cristão.
No tocante a minha propriedade sobre o assunto... Foi legal ele ter falado de Crom e como ele age no universo da Era Hiboriana (para uma análise completa sobre isso, ver esse artigo do Alfredo Carneiro para o netmundo.org, esse do John Henry para a Mediumsabe inglês? não? zivuldeul! e esse do Guilherme Valentim Mendes para seu próprio sítio) antes de pontuar relações entre HQs e cristianismo, as diferentes perspectivas de cristãos sobre o gênero e seu parecer dos dois temas. MAS MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS é legal ver alguém de fora falando do assunto? É. É. Pois é. Não nego.
Crom, do alto de Seu trono, do alto de Sua montanha, ‘tá pouco se fudendo pra humanidade, mas se mete a besta com ele que só dá pro teu
a única oração digna de ser proferida por um homem
Mas MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS eu ‘tô CAGANDO pra cristianismo em HQ. Eu meio que cago e ando pra ele naturalmente, imagina a nível de HQs, que já ‘tô devidamente fuderosamente saturado para caralho da temática do temaki (é, esse trocadilho foi escroto).
como eu ‘tô pra cristianismo em HQ? sim, exatamente assim
quando não, assim, pra chegar mais rápido aos lugares
Então admito que me iludi ao ver a chamada do vídeo, né? “Religião e Quadrinhos, caralho, bora ver, bora ver, vai que, vai que.” Homem já é bicho besta, “homem” e “besta” são sinônimos insofismavelmente incontestes, uma coisa leva à outratem mulher que é mais besta que homem, é incrivelmente muitíssimo raríssimo para caralhíssimoi aparecer uma mas isso não vem ao caso. E pesquisador é bicho tão besta quanto. Tem no dicionário os significados pros verbetes “besta”, “otário” e “inocente”: “homem” e “pesquisador”. Quando junta os dois na mesma sentença seguida (“homem pesquisador” e/ou e “pesquisador homem”), fudeu de vez, porque ele só tem olhos pra sua pesquisa. E advinha só!: COMIGO NÃO FOI DIFERENTE! E pensem na minha frustração ao ver falando somente do que falou, e o retardoido aqui ainda se empolgou ao ver o indivíduo iniciando a prosa logo com CONAN. “Pronto, agora vai , agora vai”.
Foi nada. Não falou de religiões de matizes africanas em HQs, não falou de wicca em HQs, não falou de odinismo em HQs(que tu acordes, toda manhã durante um ano lunar inteiro, encoxado pelo MANDINGO se citares o Thor da Marvel), não falou de religiões indígenas do continente americano em HQs, não falou das religiões dos incas e astecas e maias e olmecas e toltecas em HQs, não falou de hinduísmo em HQs, não falou de budismo em HQs, não falou de xintoísmo em HQs, não falou de islamismo em HQs. Foda-se, vocês entenderam o quis dizer e onde quero chegar com isso.
ele só ‘tá esperando tu falares de mitologia nórdica na Marvel
Eu tenho um canal no YTmomento propaganda pessoal mode on onde, pra variar só um pouquinho, não falo porra nenhuma que se aproveite, então talvez algum dia eu junte tudo o que tenho de material sobre o assunto e fale sobre isso: Religiões nas HQs que não sejam o cristianismo (e o judaísmo). Vai dar um pé-de-pica mas é melhor que ficar batendo (UI!) na mesma tecla ad aeternum, né? momento propaganda pessoal mode off
Tá, mas...... No geral, não é um vídeo ruim, vale pra uma, como eu disse, ampliação de perspectiva, ainda mais se tu és da crença aqui supramencionada. Ele não disserta sobre o assunto como o Iuri Andréas Reblin faz em (sua tese de doutorado que virou livro)O Alienígena E O Menino (Paco Editorial, 264 p.) (ainda bem mesmo, porque considero Teologia a desgraça maior do universo e o maior desserviço do caralho pra humanidade e PRINCIPALMENTE pra ciência, teólog@ nem gente é e devia ser escurraçado de todos os centros de ensino superior de todo o planeta, pra dizer o mínimo; o Super-Homem vou fazer um post só pra dizer o quanto ‘tô puto com ele e com o cretino do Capitão América, são praticamente os mesmos motivos que sou puto com o Uzumaki Naruto), fala muito bem, situa muito bem as ideias (ao contrário do que faço por aqui, observa-se, muito ao contrário) e, divergindo de muito YouTuber que, independente do tema abordado, por ai, faz desejar seu vídeo acabar logo ou acaba-se logo quitando da porra do vídeo e dando o deslike – mesmo que tenha pau no cu que mereça mesmo, como por exemplo,
esse filho da puta aqui, que ainda fechou os comentários pra não ser devidamente enrabado pelo tanto de merda que vomita
Bom, mas sim, meu marcador linguístico desse post, foda-se suas reclamações sobre isso, é isso ai. Vi mais alguns vídeos do canal e, oh, vale a inscrição no mesmo. Basta clicar aqui pra chegar lá e pá!, pra dar essa força pro cara.
Agora eu vou tomar banho e comer alguma coisa porque eu ‘tô varado (UI!) de fome.
Não me dou muito com o termo “skatepunk” – desde sempre, diga-se logo, mas quem saca esse pardieiro, muitíssimo facilmente nota que uma das minhas bandas favoritas é o BAD RELIGION, um dos expoentes máximos do estilo. Outras que curto pra caralho são, obviamente, o Lagwagon, o Pennywise e o NoFX. Todas californianas, berço do estilo e baluarte do punk do hardcore soou bem redundante, né?.
Em janeiro de 2000, saiu a edição 174 da revista brasileira de música Showbizz – que todo mundo que curtia rock valendo naquela época tinha a obrigação de curtir junto à revista 89 FM - A Rádio Rock – tendo o cd Showbizz Rockmotor Punk Hardcore de acompanhamento.
capa a edição 174 da Showbizz, de janeiro de 2000
frente do cd Showbizz Rockmotor Punk Hardcore
verso do cd Showbizz Rockmotor Punk Hardcore
Através desta compilação, conheci muita coisa que ouço até hoje, Lagwagon, No Use For A Name, Sick Of It All, Consumed, Strung Out, Tilt, Frenzal Rhomb e os já citados por essas paragens The Ataris e NoFX (me lembrem de colocar todas as letras deles por aqui, diga-se logo). Eu ouvia essa compilação SÓ TODO DIA. E, caralho, eu enchi o saco de toda a humanidade de tanto que ouvi Lagwagon, The Ataris e NOFX nos dois últimos anos da graduação depois de baixar suas respectivas discografias.
Ai que hoje eu ‘tava tomando café e vendo vídeos aleatórios no YouTube e dei de cara com esse aqui embaixo, 90s SKATEPUNK IS DEAD? NOFX, Bad Religion, Pennywise, The Offspring, do canal The Punk Rock MBA – recente até, de 24 de outubro desse ano. Admito ficar na onda com vídeos dessa temática “tal estilo morreu”. No meu entender, punk rock é a barata do rock: sempre dizem que ‘tá morto, isso e aquilo, isso e aquilo e toda porra de dia aparece um monte de porra de banda nova em algum buraco da Terra. O rock em si, me corrigindo, é esse avatar do totem da minha tribo que todo mundo quer morto e ele lá, “RÁ!, TENTE NOVAMENTE, OTÁRIO! VAI TER QUE FAZER MELHOR QUE ISSO”
90s SKATEPUNK IS DEAD? NOFX, Bad Religion, Pennywise, The Offspring, do canal The Punk Rock MBA, de 24 de outubro desse ano
Bom de sacar esses vídeos é que sempre ‘tô achando uma banda nova pra sacar. Igual filme, sempre tem uma merda nova altamente interessante pra ser vista e conhecida. Pegay até uma animação produzida pelo Tim Burton que vou comentar aqui ainda essa semana, 9, de 2009, dirigida e escrita pelo Shane Acker. Eu vi e achei bem boa, procurem dar uma sacada. Com exceção do já comentando por aqui Wall-E, é infinitamente superior a qualquer merda que a Disney tenha feito nessas últimas duas décadas.
9, de 2009, animação dirigida e escrita por Shane Acker, com produção de Tim Burton
Sim, a banda que saquei, a que nomeia esse post, Guttermouth. Eu vi ESSA CAPA AQUI NESSE EXATO MOMENTO AQUI AQUI E
[esse álbum se chama Teri Yakimoto e foi lançado em 1996 (ano de morte do filósofo e historiador da ciência estadunidense Thomas Samuel Kuhn) pela gravadora estadunidense Nitro]
Descanse em paz e agradecemos por tudo, Mestre Kuhn!
Obviamente – como fã de punk e hardcore E DO GODZILLA –, fui atrás pra baixar SÓ TUDO da banda e é um punk rock fudido demais que vale muito à sacada. Só pedrada na cabeça responsa do primeiro som da banda (“Chicken Box”, do primeiro EP, Puke, de 1991) até o último (“Upside Down Space Cockroach”, do último disco de estúdio deles, o Shave the Planet, que saiu pela Volcom em 2006). Foda é as letras “olha, eu também tenho letras sarcásticas de duplo sentido igual o NoFX”, mas nada que comprometa caso tu não fiques pensando nisso. Eu recomendo muitíssimo não pensar sobre.
Full Length LP, de 1991, único pela Dr. Strange MAZULHA O NOME DESSA GRAVADORA
foi relançado pela Nitro em 1996 com o título The Album Formerly Known as Full Length LP
Friendly People, de 1994, primeiro pela Nitro
Teri Yakimoto, de 1996, pela Nitro
Musical Monkey, de 1997, pela Nitro
primeiro álbum ao vivo, Live from the Pharmacy, de 1998, pela Nitro
não achei nenhum full album desse ai, se souber onde tem o link do YouTube, posta ai nos comentários pra eu upar aqui
Gorgeous, de 1999, pela Nitro (também não achei álbum completo pra poder upar vídeo aqui, vou ver se eu mesmo posto ‘saporra)
Covered with Ants, de 2001, que saiu pela Epitaph sim, a gravadora administrada pelo Brett Gurewitz, após o fim do contrato com a Nitro
Gusto, de 2002, pela Epitaph
DVD ao vivo Live at the House of Blues, de 2003, saído pela Kung Fu
Eat Your Face, de 2004, que saiu em conjunto pela Epitaph e pela Volcom
Dualdisc (DVD e CD) Beyond Warped Live Music Series, de 2005, pela Immergent Records
Shave the Planet, de 2006, pela Volcom
segundo álbum ao vivo, The Whole Enchilada, de 2017, pela Rude
Ah. Baixei o Strung Out também, mas não vou ouvir agora, deixa pra quando eu sentar pra ver a dissertação. Vai que baixa aquela entidade e começo a escrever desgraceiradamente? Mas essa semana vai ser só mesmo Guttermouth e foda-se. eu gosto de Strung Out mas pode esperar, não pode? Já esperou tanto tempo.
Agora deixa eu dar uma lida num negócio aqui. Yeah, ouvindo Guttermouth.