Ouvindo: Neil Young, Old Ways, de 1985.
Hoje de madrugada, já quase amanhecendo, enfim consegui terminar de ver o famoso WALL-E.
A princípio, não achei TODA aquela coisa que TODO mundo diz, mesmo o enredo sendo muito bom (com as ótimas referências, indo do pequeno clássico inesquecível de Sessão da Tarde Um Robô em Curto Circuito, de 1985, os clássicos 2001 e Star Wars [ainda mais que a Industrial Light & Magic trabalhou em conjunto com a Pixar nos efeitos visuais, tendo colaboração DIRETA do próprio George Lucas + a LucasFilm ajudou na trilha sonora] até mesmo ao Wandal Savage, do desenho da Liga da Justiça, e inclusive a Lobisomem: O Apocalipse) com uma temática muito relevante, mas quando é produção da Disney diretamente... Todavia, durante a apresentação do créditos finais, é que o filme mostrou seu valor de fato: as animações a aquarela e óleo narrando o segundo renascer do Homem sobre a Terra e a homenagem aos jogos de videogame da Atari me fizeram ir dormir com (muitas) lágrimas nos olhos.
Além do entretenimento, o cinema – quando quer! – não deixa de cumprir suas funções primordiais: ser ARTE e POESIA VISUAL! Steve Jobs provou ser um dos últimos visionários tecnológicos que não abandonaram o lado humano (caralho! já pensou ele e o Lucas trampando juntos em um filme?!?!?!? se, em WALL-E, eles fizeram tudo aquilo, imagina em algo feito DIRETO pelos dois!!!) e que servia de modelo para não-permissão do homem moderno ser engolido e consumido pela ciência e a tecnologia no processo nada sutil se revela a quem está disposto a ver.
Sim, WALL-E é foda. A forra que eu sempre esperei da Disney e não decepcionou.
Tenham um excelente dia, senhoras e senhores.
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