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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

9 – críticas e análise

Ouvindo: Guttermouth, Shave The Planet, de 2006 

Eu disse no post de terça última que comentaria a animação estadunidense 9, de 2009. Pois é, vamos lá.
aquele trailer ok pra te situar na contextualização da crítica
Essa obra foi dirigida pelo Shane Acker, produzida pelo Tim Burton e pelo Tim Burton e Timur Bekmambetov (pra quem não sabe, diretor dos putarizadores fodaços caralhentos melhores destruidores de cu do universo Guardiões da Noite, de 2006, e Guardiões do Dia, de 2008; da cagada ensaiada totalmente excelente Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, de 2012, baseada no livro homônimo do estadunidense Seth Grahame-Smith; do................................. da última refilmagem de Ben-Hur, de 2016 [que só presta se tu ignorares a existência do CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS DO UNIVERSO homônimo de 1959 {e ainda assim tu ficas “porra, velho; não é tuuuuuuuuudo isso”}]; e da adaptação pra telona da HQ Procurado, escrita por Mark Millar e desenhada por JG Jones [Mulher-Maravilha: Hiketeia {que comentei beeeeeeeeeeeeeeeeem superficialmente aqui}, Viúva Negra, WildC.A.T.s {já na DC, não aquela bosta da época da Image, nem adianta falar muito bem porque a DC já conseguiu cagar o título, o integrando ao universo normal de super-heróis}, Y: O Último Homem]) e escrita por Pamela Pettler (que já havia trampado com o Burton em Noiva-Cadáver, de 2005, A Fantástica Fábrica de Chocolate [do mesmo ano, antes terem colocado o Marilyn Manson mesmo do que o cuzeiro do Johnny Depp), baseado no filme homônimo produzido por Acker e indicado para Oscar de melhor curta de animação de 2006 (concorrendo com Badgered, de Sharon Colman; The Mysterious Geographic Explorations of Jasper Morello, de Anthony Lucas; A Banda de Um Homem Só, de Andrew Jimenez, Mark Andrews (muito perfeitinho, muito lindinho, recomendo MUITÃO PRA CARALHO assistir!); e The Moon and the Son: An Imagined Conversation, de John Canemaker, que levou a estatueta).
o curta de animação do Acker pra saberes qual o papo da animação em si
9 é das famosas “animações que não são pra criança”. Dá pra ver com criança? Dá. Dá pra ver sozinho? Ok, também. Dá pra criança ver sozinha? Não. Ai a criança vai ficar pensando merda e vai que faz merda e..... 
Não é uma obra fácil, pontua-se. PARECE ser fácil e acessível. Não é. Aviso logo. É muito densa e tem que ter muitas leituras pra pegar tudo o que se passa durante a narrativa. Pontuo logo que é uma ficção cientifica de distopia e nada acontece gratuitamente, sem explicação. Tem final feliz? Tem final feliz. Mas... Amarga-se – e muito – pra sê-lo. E mesmo assistindo a animação de 2005 (essa sim criança pode ver sozinha, ainda que com pés atrás dos pais), não dá pra adivinhar tudo que se passa, que vai acontecer, devido à soma de elementos à trama do curta. E o final, dos dois, é uma homenagem descarada à Guerra nas Estrelas. Tem mais alguma coisa que eu precise falar sobre?
Hum. Sim. É um MANIFESTO PACIFISTA. Não um Império do Sol ou um Metal Gear Solid, mas um manifesto pacifista do seu modo particular que merece a conferida e uma grande reflexão sobre o que porra nós, humanos, humanos enquanto espécie, humanos enquanto sociedade, estamos fazendo conosco. Algo próximo seria... seria... Não me vem nada à mente agora, só o primeiro O Dia em Que a Terra ParouPlan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959. 
capa de Plan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959
‘Tá ok. A trama, né? Atentem ao que eu disse sobre ter que ter muitas leituras pra pegar tudo.
É um mundo à parte do nosso, que poderia muito bem ser o nosso, um chefe de estado manda seu cientista mais promissor construir um autômato que represente progresso. Ok? Ok. então que o ditador da república das bananas fica loco loco loco e vê no constructo uma boa MÁQUINA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA.
AHÁ! 
Pra qual finalidade? Qual finalidade teria uma puta MDM do caralho senão pra fuder seus inimigos? E ainda tem o plus da máquina poder construir outras com diferentes funcionalidades. Firme, né?  Parada bem Exterminador do Futuro, né? Preciso dizer que essa máquina toca o caos no mundo por considerar os humanos o maior mal que há no mundo não que ela esteja errada, ‘tá muito é certa, tiro a razão não, até apoio e apoio pra caralho, diga-se logo? O que acontece? Ela acaba com a vida na Terra, no que aparece no filme como planeta Terra (aqui caberia uma zuada a um determinado mito que aparece em muitas mitologias mas deixa quieto). Mas isso é explicado lá pelo meio do filme. Este começando com o despertar de 9 (parece nome de anime/mangá em que algo chega pra destruir tudo, né?) (dublado pelo Elijah Wood, não preciso explicar quem é), um homúnculo criado pelo cientista em questão (esqueci de dizer que este é dublado pelo NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DELE NA VIDA Alan Louis Oppenheimer [será parente do físico germano-estadunidense?], vi o perfil do cara no IMDb e na Wiki em inglês e, além de muitos papeis na TV e cinema, ele foi “SÓ”, NADA MAIS, NADA MENOS QUE O NARRADOR DO PRIMEIRO HISTÓRIA SEM FIM, preciso falar mais nada).
Durante sua jornada 9 vai descobrindo seus “anteriores” – os conhecendo, seria melhor cabível. Após sair da casa do pesquisador e ver a condição do mundo, encontra 2 (dublado pelo eterno amável e querido MARTIN LANDAU, de Ed Wood ESSE FILME É MUITO LINDO, VÁ SE FUDER e da série Missão Impossível), sendo logo após atacados por uma fera mecânica quadrupede, que leva 2 embora e fere 9. Debilitado, mas seguindo para onde crê que o construto levou 2, acaba desmaiando, sendo encontrado por ciclopótico (sim, criei essa palavra agora pra esse contexto, foda-se se achou ruim) 5 (dublado pelo John C. Reilly [já vi um caralhal de filme com esse bicho mas nunca tive interesse em saber o nome até agora, ele participou só de “filminhos” como Dias de Trovão, Magnólia, Chicago, Tenacious D, Gilbert Grape que preciso ver de novo, inclusive e diga-se logo, Boogie Nights, Pecados de Guerra PROCURANDO AGORA PRA BAIXAR PORQUE NUNCA VI TODO!, Precisamos Falar sobre Kevin, Além da Linha Vermelha, Mar em Fúria idem Pecados de Guerra, As Horas idem comentário do Gilbert Grape, O Aviador, Boys]) e cuidado por ele, já que ferido estava pela fera mencionada.
Então que o chefe da homúnculada = homúnculo + cambada dá o ar de sua desgraça. Fico puto com o caralho do Tim Burton que toda porra de filme que ele faz ou produz ele tem, ele insiste em colocar alguma merda de viés cristão descarado, vá tomar no cu. Nessa obra, o 1 (dublado pelo MESTRE Christopher Plummer eu morria e não sabia que esse bicho é canadense, olha) é só cosplayzado (sim, não é uma palavra nova, volta e meia ‘tô usando e é a primeira vez que uso aqui mesmo) de cardeal e o QG dos caras é em uma capela (“isso aparece na animação original do Acker?” não, não aparece). Ai tem o 8, o “montanha” da galera (dublado pelo Fred Tatasciore (QUEM?), que trampou em um caralhal de desenho foda, p.ex., Family Guy, ¡Mucha Lucha!, Star Wars: Guerras Clônicas [o dirigido pelo Genndy “Samurai Jack” Tartakovsky], As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy, Frango Robô, American Dad!, Avatar: A Lenda de Aang, Ben 10, Hora da Aventura, Os Pinguins de Madagascar, TV Mad, Kung-Fu Panda, Gravity Falls, Thundercats [o de 2011], Robô e Monstro, Justiça Jovem, o Tartarugas Ninjas de 2012, Monstros vs Aliens, BoJack Horseman). Então o 1 conta ao 9 que o mundo estava em guerra quando eles “acordaram”, foram criados e tiveram noção de si (durante essa narrativa, tem uma homenagem rapidola ao Nascido Para Matar, do Kubrick, fica ligad@!). Firme que as máquinas de guerra canta junto comigo igual ao Brian Johnson ♫♪war machine, war machine♫♪ criadas pela Máquina (é nessa passagem que explica o 5 ser caolho) são altamente fudidamente descaradamente HerbertGeorgeWellsianas, eles nem tentaram esconder a referência, como na homenagem ao Full Metal Jacket, cara de pau extrema!
Quando 5 e 9 vão à torre de vigilância observação da capela, 6 (“interpretado” por Crispin Glover [o pai do Marty McFly não preciso te explicar quem é, deixa de loucura], The Doors, Beowulf, o A Fantástica Fábrica de Chocolate burtoniano]) que faz desenhos rústicos sobre a máquina que 9 carregava. Nessa torre, 9 propõe a 5 irem atrás de 2. 5 reluta mas aceita. Durante a quest, já onde 9 acredita que FMQ (fera mecânica quadrúpede) levou 2, os dois o encontram (essa sintaxe ficou estranha, né? segue o barco) preso e – olha só a putaria! – lá também está a fucking hell FMQ, prestes a ativar a MDM com o artefato do 9, e os ataca quando vão libertar 2, sendo salvos aos 45” do segundo tempo por 7 (dublada pela divina maravilinda presente dos deuses para os homens tudo de excelente que há no universo Jennifer Connelly). Ai recuperam o item do 9. O que o 9 faz? Isso mesmo, vai e ativa a porra da MDM e ai dá-se a cagada ensaiada e começa o famigerado clichê de bichinhos fofinhos contra o monstro mau e, contra todas as expectativas e das maneiras mais absurdas, triunfam. Se dependesse de mim, iriam se fuder junto com oncinha pintada, a zebrinha listrada e o coelhinho peludo nessa porra. Infelizmente pra mim não depende.
FORA ESSE CLICHÊ ESCROTO DO CARALHO, essa animação até que ‘tá valendo. Foi até bom eu ter citado o Wall-E porque a ponte entre os dois é aquela porra que falei no começo do post sobre “afinal que porra estamos fazendo conosco?”. Arte é pra fazer refletir mesmo que haja cretino que não tenha o que fazer além de coçar o cu e fique problematizando pagode e funk da década de 1990 sobre como ‘tá a sociedade, de onde ela veio, pra onde vai. O próprio Kuhn, mais o (filósofo austríaco Paul Karl) Feyerabend (1924-1994), mais o (filósofo austro-britânico Sir Karl Raimund) Popper (1902-1994) já haviam falado pra se discutir ciência e tecnologia enquanto política, não é algo novo, uma discussão nova, tem muita coisa ai que precisamos discutir para o bem da sociedade e a geral se fazendo de égua. O (matemático, filósofo, lógico e pacifista galês Bertrand Arthur William) Russell (1872-1970) e o Remarque, de suas maneiras, questionam para quem a guerra é feita, o porquê dela ser feita. Apesar do Brasil não ser belicista E PAU DO MANDINGO NO CU DE QUEM DIZ QUE O BRASIL PRECISA DE UMA GUERRA PRA SE AFIRMAR ENQUANTO PAÍS, é preciso discutir aqui sim essas coisas porque esses conflitos ao redor do mundo nos afetam sim, a velha história do bater das asas da borboleta. Logo, o 9 é bastante conveniente para tal empreitada, MUITO conveniente, observa-se. Espero que tenham tido essa sacada antes de mim, diga-se logo.

E é isso ai, esse foi o post de hoje. E se alguém tiver o link pra download do Boys (capa abaixo) – legendado, de preferências – upa o link ai nos comentários, faça essa pré.

E F A L O U 


BIS ZU BREAKING FUCKING NÄCHSTEM POST!

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