Ouvindo: Guttermouth, Shave The Planet, de 2006
Eu disse no post de terça última que comentaria a animação estadunidense 9, de 2009. Pois é, vamos lá.
aquele trailer ok pra te situar na contextualização da crítica
Essa obra foi dirigida pelo Shane Acker, produzida pelo Tim Burton e pelo Tim Burton e Timur Bekmambetov (pra quem não sabe, diretor dos putarizadores fodaços caralhentos melhores destruidores de cu do universo Guardiões da Noite, de 2006, e Guardiões do Dia, de 2008; da cagada ensaiada totalmente excelente Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros, de 2012, baseada no livro homônimo do estadunidense Seth Grahame-Smith; do................................. da última refilmagem de Ben-Hur, de 2016 [que só presta se tu ignorares a existência do CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS DO UNIVERSO homônimo de 1959 {e ainda assim tu ficas “porra, velho; não é tuuuuuuuuudo isso”}]; e da adaptação pra telona da HQ Procurado, escrita por Mark Millar e desenhada por JG Jones [Mulher-Maravilha: Hiketeia {que comentei beeeeeeeeeeeeeeeeem superficialmente aqui}, Viúva Negra, WildC.A.T.s {já na DC, não aquela bosta da época da Image, nem adianta falar muito bem porque a DC já conseguiu cagar o título, o integrando ao universo normal de super-heróis}, Y: O Último Homem]) e escrita por Pamela Pettler (que já havia trampado com o Burton em Noiva-Cadáver, de 2005, A Fantástica Fábrica de Chocolate [do mesmo ano, antes terem colocado o Marilyn Manson mesmo do que o cuzeiro do Johnny Depp), baseado no filme homônimo produzido por Acker e indicado para Oscar de melhor curta de animação de 2006 (concorrendo com Badgered, de Sharon Colman; The Mysterious Geographic Explorations of Jasper Morello, de Anthony Lucas; A Banda de Um Homem Só, de Andrew Jimenez, Mark Andrews (muito perfeitinho, muito lindinho, recomendo MUITÃO PRA CARALHO assistir!); e The Moon and the Son: An Imagined Conversation, de John Canemaker, que levou a estatueta).
o curta de animação do Acker pra saberes qual o papo da animação em si
9 é das famosas “animações que não são pra criança”. Dá pra ver com criança? Dá. Dá pra ver sozinho? Ok, também. Dá pra criança ver sozinha? Não. Ai a criança vai ficar pensando merda e vai que faz merda e.....
Não é uma obra fácil, pontua-se. PARECE ser fácil e acessível. Não é. Aviso logo. É muito densa e tem que ter muitas leituras pra pegar tudo o que se passa durante a narrativa. Pontuo logo que é uma ficção cientifica de distopia e nada acontece gratuitamente, sem explicação. Tem final feliz? Tem final feliz. Mas... Amarga-se – e muito – pra sê-lo. E mesmo assistindo a animação de 2005 (essa sim criança pode ver sozinha, ainda que com pés atrás dos pais), não dá pra adivinhar tudo que se passa, que vai acontecer, devido à soma de elementos à trama do curta. E o final, dos dois, é uma homenagem descarada à Guerra nas Estrelas. Tem mais alguma coisa que eu precise falar sobre?
Hum. Sim. É um MANIFESTO PACIFISTA. Não um Império do Sol ou um Metal Gear Solid, mas um manifesto pacifista do seu modo particular que merece a conferida e uma grande reflexão sobre o que porra nós, humanos, humanos enquanto espécie, humanos enquanto sociedade, estamos fazendo conosco. Algo próximo seria... seria... Não me vem nada à mente agora, só o primeiro O Dia em Que a Terra Parou e Plan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959.
capa de Plan 9 from Outer Space, de Edward D. Wood, de 1959
‘Tá ok. A trama, né? Atentem ao que eu disse sobre ter que ter muitas leituras pra pegar tudo.É um mundo à parte do nosso, que poderia muito bem ser o nosso, um chefe de estado manda seu cientista mais promissor construir um autômato que represente progresso. Ok? Ok. então que o ditador da república das bananas fica loco loco loco e vê no constructo uma boa MÁQUINA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA.
AHÁ!
Pra qual finalidade? Qual finalidade teria uma puta MDM do caralho senão pra fuder seus inimigos? E ainda tem o plus da máquina poder construir outras com diferentes funcionalidades. Firme, né? Parada bem Exterminador do Futuro, né? Preciso dizer que essa máquina toca o caos no mundo por considerar os humanos o maior mal que há no mundo não que ela esteja errada, ‘tá muito é certa, tiro a razão não, até apoio e apoio pra caralho, diga-se logo? O que acontece? Ela acaba com a vida na Terra, no que aparece no filme como planeta Terra (aqui caberia uma zuada a um determinado mito que aparece em muitas mitologias mas deixa quieto). Mas isso é explicado lá pelo meio do filme. Este começando com o despertar de 9 (parece nome de anime/mangá em que algo chega pra destruir tudo, né?) (dublado pelo Elijah Wood, não preciso explicar quem é), um homúnculo criado pelo cientista em questão (esqueci de dizer que este é dublado pelo NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DELE NA VIDA Alan Louis Oppenheimer [será parente do físico germano-estadunidense?], vi o perfil do cara no IMDb e na Wiki em inglês e, além de muitos papeis na TV e cinema, ele foi “SÓ”, NADA MAIS, NADA MENOS QUE O NARRADOR DO PRIMEIRO HISTÓRIA SEM FIM, preciso falar mais nada).Durante sua jornada 9 vai descobrindo seus “anteriores” – os conhecendo, seria melhor cabível. Após sair da casa do pesquisador e ver a condição do mundo, encontra 2 (dublado pelo eterno amável e querido MARTIN LANDAU, de Ed Wood
Então que o chefe da homúnculada
Quando 5 e 9 vão à torre de vigilância observação da capela, 6 (“interpretado” por Crispin Glover [o pai do Marty McFly
FORA ESSE CLICHÊ ESCROTO DO CARALHO, essa animação até que ‘tá valendo. Foi até bom eu ter citado o Wall-E porque a ponte entre os dois é aquela porra que falei no começo do post sobre “afinal que porra estamos fazendo conosco?”. Arte é pra fazer refletir
E é isso ai, esse foi o post de hoje. E se alguém tiver o link pra download do Boys (capa abaixo) – legendado, de preferências – upa o link ai nos comentários, faça essa pré.
E F A L O U
BIS ZU BREAKING FUCKING NÄCHSTEM POST!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você está em solo sagrado!
Agora entalhe com vossas garras na Árvore dos Registros e mostre a todos que virão que você esteve aqui!!!