sei lá... bateu uma doida e, na madrugada de terça pra quarta, comecei a escrever o poema abaixo. acho que.... não sei... eu apenas escrevi... do primeiro [“Você chegou junto com o sol de fim-de-tarde”] ao vigésimo-nono verso [“Mas quando o sol os reclama, ele é inclemente.”], foi tudo de uma só porrada! do trigésimo [“Agora é inverno permanente sem nenhuma prévia de término”] pro final, foi feito durante a aula de língua alemã [é, eu cheguei à conclusão que as coisas que escrevo fluem muito bem quando estou assistindo aula de alguma coisa – só que ainda não descobri se isso é bom ou ruim!!!!].
eu tive um trabalho do cão para não incluir de modo algum as palavras saudade, perda, tristeza, solidão, derrota e morte, e sim apenas analogias e metáforas diretas e indiretas a essas condições. não foi fácil! porém, o resultado me foi deveras satisfatório!
a propósito, (o poema abaixo) não fala somente da perda da mulher amada, mas também é uma referência/crítica ao que acontecendo com o planeta atualmente. para quem joga Lobisomem, isso pode soar muito como o lance da Harano – ou seja, o pesar inexplicável, uma saudade inexprimível por coisas inomináveis, um lamento por aquilo que ainda não está perdido totalmente. Tanto os Garou quanto os outros Bête [outros metamorfos do Mundo das Trevas, como os Gurahl {homens-urso}, Mokolé {homens-dragão} sentem pela atuação situação de Mãe Gaia e o presente Apocalipse que está acontecendo. [mais informações sobre Garou, Betê, Harano e Apocalipse, ler Lobisomem: O Apocalipse]enjoy!
eu tive um trabalho do cão para não incluir de modo algum as palavras saudade, perda, tristeza, solidão, derrota e morte, e sim apenas analogias e metáforas diretas e indiretas a essas condições. não foi fácil! porém, o resultado me foi deveras satisfatório!
a propósito, (o poema abaixo) não fala somente da perda da mulher amada, mas também é uma referência/crítica ao que acontecendo com o planeta atualmente. para quem joga Lobisomem, isso pode soar muito como o lance da Harano – ou seja, o pesar inexplicável, uma saudade inexprimível por coisas inomináveis, um lamento por aquilo que ainda não está perdido totalmente. Tanto os Garou quanto os outros Bête [outros metamorfos do Mundo das Trevas, como os Gurahl {homens-urso}, Mokolé {homens-dragão} sentem pela atuação situação de Mãe Gaia e o presente Apocalipse que está acontecendo. [mais informações sobre Garou, Betê, Harano e Apocalipse, ler Lobisomem: O Apocalipse]enjoy!
[poema ainda sem título]Você chegou junto com o sol de fim-de-tarde
E se foi junto com o sol a pino da manhã
Seu sorriso agora só permanece registrado
Em fotografias e em minha memória...
Ah, o seu sorriso luminoso como o sol!
E os seus olhos, ah, os seus doces e tenros olhos
Eu ainda vejo quando fecho os meus olhos cheios de lágrimas.
O que serão das coisas sem você por aqui?
Tudo o que sonhamos juntos
Tudo o que planejamos juntos
Tudo o que idealizamos juntos
Foi implodido e explodido e destruído
Porém isso, não importa quão forte seja a chuva,
isso tudo não será levado de mim!
Nem mesmo os destroços!
Eu caio de tão bêbado por aí por não saber o que fazer
para não sentir mais a sua falta.
Para aceitar completamente o fato de que você não vai mais
Não vai mais voltar para todos nós que te amávamos tanto...
que ainda te amamos tanto...!
De vez em quando madrugo na casa de seus pais deitado em sua cama
lembrando de você toda, de como você era
Como era ótimo estarmos juntos... como dois e um.
Ainda procuro seu cheiro pelo ar... acabei aprendendo os nomes dos perfumes que você usava.
Que saudades!, de seus cabelos cheirosos, de sua pele macia e de sua risada sonora.
É sempre como se fosse ontem... eu chorando ao pé de sua cama com minhas mãos segurando as suas mãos pequenas
e alisando suas unhas pontudas.
Todos os dias nascem nublados
Mas quando o sol os reclama, ele é inclemente.
Agora é inverno permanente sem nenhuma prévia de término
O que você diria se visse, se pudesse ver tudo isso agora?
O que eu não daria, com certas reservas, para podermos estar juntos agora e para sempre?
Corvos, urubus, flores negras, desertos, mares poluídos, cadáveres, destroços...
Não vá embora, nunca vá embora, só me mostre como sair desta interminável tempestade!
Se eu pôr uma concha em um de meus ouvidos
eu ouvirei, pelo menos uma última vez, o som de sua voz?
:: .. :: .. :: escrito em 14 de maio de 2008 :: .. :: .. ::
E se foi junto com o sol a pino da manhã
Seu sorriso agora só permanece registrado
Em fotografias e em minha memória...
Ah, o seu sorriso luminoso como o sol!
E os seus olhos, ah, os seus doces e tenros olhos
Eu ainda vejo quando fecho os meus olhos cheios de lágrimas.
O que serão das coisas sem você por aqui?
Tudo o que sonhamos juntos
Tudo o que planejamos juntos
Tudo o que idealizamos juntos
Foi implodido e explodido e destruído
Porém isso, não importa quão forte seja a chuva,
isso tudo não será levado de mim!
Nem mesmo os destroços!
Eu caio de tão bêbado por aí por não saber o que fazer
para não sentir mais a sua falta.
Para aceitar completamente o fato de que você não vai mais
Não vai mais voltar para todos nós que te amávamos tanto...
que ainda te amamos tanto...!
De vez em quando madrugo na casa de seus pais deitado em sua cama
lembrando de você toda, de como você era
Como era ótimo estarmos juntos... como dois e um.
Ainda procuro seu cheiro pelo ar... acabei aprendendo os nomes dos perfumes que você usava.
Que saudades!, de seus cabelos cheirosos, de sua pele macia e de sua risada sonora.
É sempre como se fosse ontem... eu chorando ao pé de sua cama com minhas mãos segurando as suas mãos pequenas
e alisando suas unhas pontudas.
Todos os dias nascem nublados
Mas quando o sol os reclama, ele é inclemente.
Agora é inverno permanente sem nenhuma prévia de término
O que você diria se visse, se pudesse ver tudo isso agora?
O que eu não daria, com certas reservas, para podermos estar juntos agora e para sempre?
Corvos, urubus, flores negras, desertos, mares poluídos, cadáveres, destroços...
Não vá embora, nunca vá embora, só me mostre como sair desta interminável tempestade!
Se eu pôr uma concha em um de meus ouvidos
eu ouvirei, pelo menos uma última vez, o som de sua voz?
:: .. :: .. :: escrito em 14 de maio de 2008 :: .. :: .. ::
:: .. :: .. :: bis bald! :: .. :: .. ::
:: .. :: .. :: ‘til the next! :: .. :: .. ::
:: .. :: .. :: até a próxima! :: .. :: .. ::
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