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domingo, 26 de janeiro de 2020

VELOCIPASTOR – crítica do filme

ouvindo: ouvindo: Cátia de França, 20 Palavras ao redor do Sol, de 1979, e Estilhaços, de 1980

primeiro aquele trailer ok pra te situar na contextualização da crítica
grande amigão (por altura e por consideração) meu, Maurício – lá da FIBRA, já falei pra caralho dele aqui nesse puteiro –, me “recomendou” esse “filme”, e eu, “foda-se, por que não?”. 
procurei pra baixar, não achei de cara, e hoje achei um torrent dele e torei pra ver qual ver qual o esquema dessa porra. vendo nuns sites de crítica aqui e ali e todo mundo zuou pesadamente mas NÃO deixou de recomendar – “é ruim mas é tão ruim que é bom”, conclusão geral.
o filme é de 2017, escrito, dirigido e editado por Brendan Steere (que também é produtor); produzido por Brandon Taylor, Jesse Gouldsbury (que também é o diretor de fotografia) e Jessica Yue para o conjunto de estúdios Hollow Tree e Laika Come Home atráves de crowdfunding, já tinha um curta realizado pelo próprio Steere e divulgado em 2011 no YouTube – QUAAAAAAAAAAAAAASE a mesma coisa que aconteceu com o 9, do Shane Acker [comentado AQUI], mas o Steere não deu a sorte de encontrar um Tim Burton pra o bancar AINDA BEM, IA CAGAR O FILME.
curta original de The VelociPastor, de 2011, escrito e dirigido por Brendan Steere
ai que, PRA MIM, o filme acaba, indiretamente, descambando pro famoso “terrir”, subgênero do cinema brasileiro que “mistura elementos cômicos da chanchada, com os filmes B norte-americanos, em especial os de terror” (CARDOSO FILHO, Ivan do Espírito Santo, 2016), do qual o supramencionado diretor brasileiro (i.e., Ivan do Espírito Santo Cardoso Filho) é mestre inconteste.
papo do filme é o seguinte: o pastor Doug Jones Funny (interpretado por Gregory James Cohan) vê os pais sendo assassinado defronte ao templo onde ministra cultos mediante conselhos do seu superior, pastor James Stewart (Daniel Steere provavelmente pai do diretor), e uma garrafa de vinho, Doug vai dar um passeio pra tirar isso da cabeça e vai parar na China (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!).
não, não é ESSE Doug
lá ele, passeando pela floresta, quando vê uma nativa (Claire Hsu) com uma flecha trepassada, e ainda tem a cara de pau de perguntar SE ELA ‘TÁ FERIDA, mesmo a porra nos braços dele, empapada em sangue. é ai que ela entrega pra ela a presa que... ele, Doug, após ela morrer e ele ver o que ela havia lhe entregue, ouve alguém vindo, é um ninja (NINJA NA CHINA, RECEBAM!). Jones se machuca quando vai dar passos para trás, sua mão sangra e o sangue entra em contato com a presa ele desmaia e acorda já na presença do pastor Steere.
angustiado, sai do templo e – com a mão ainda sangrando (!!!!!!!!!!!!!!) –, ao dizer para um mendigo que não tem um puto nessa vida, dá de encontro com a prostituta Carol (Alyssa Kempinski), que vai prestar contas para o cafetão Frankie Mermaid (Fernando Pacheco De Castro) e dizer que vai “rodar” pelo parque à noite lá é abordada por um pé-de-chinelo (Alec Lambert) que solta a clássica “o dinheiro ou a vida”.ai que acontece o primeiro ataque do “personagem principal”, que deixa Carol pasma, principalmente com como o pilantra é morto pelo “monstro”... 
pula a cena para o apê dela e Jones acordando pelado, assustado, se perguntando que porra aconteceu os dois têm um pequeno desentimento (ela pergunta se foi a primeira vez que se tornara dinossauro e ele havia entendido que haviam transado e ela diz que é sobre ele ter se tornado a porra do velociraptor o tal “monstro” e ele duvidar que isso aconteceu. CERTEZA que uma das partes MAIS ABSURDAS do filme é quando Carol leva o Jones até onde está o corpo do morto pelo “modo raptor” – o Jones trajando um VESTIDO da Carol – e os dois têm uma discussão sobre ela ser uma prostituta e toda uma presepada ético-moral (e ela lhe dizer que está em vias de se formar em direito e não gosta de nada de se prostituir para pagar o curso)
[observação enquanto cientista da religião: não quero pagar de moralista chato e o caralho mas é foda tu veres um filme altamente nonsense e não querer pagar de crítico e o caralho, mas admitamos que é foda um PASTOR se munir de um TERÇO e fazer a porra da confissão. eu não queria ser chato MAS CARALHO, DOIDO!!!, nome do filme do VelociPastor e me rola uma porra dessas
difícil, né?
mas ai ver nos créditos finais, ao ver que uma das locações foi uma igreja metodista e perguntei pro meu primeiro orientador do mestrado porque porra um pastor dessa vertente protestante munir-se-ia de terço, faria o ritual da confissão e trajaria uma batina preta. ele respondeu que os metodistas, por descenderem dos luteranos e estes ainda conservarem muitos hábitos católicos, prosseguem utilizando terço e batina.
voltemos ao texto principal] 
o cara que vai se confessar é ninguém mais ninguém menos que a porra do Frank Mermaid, que ainda confessa ter matado os pais do pastor lá no começo da película e o que acontece sim isso mesmo EXATAMENTE ISSO MESMO
O CARA FICA COM SANGUE NUZOIU, VIRA RAPTOR E MATA O FRANK
após ter contado isso a Carol e ela lhe agradecer por tê-la libertado do cafetão, Doug Funny decide aceitar a proposta dela de ir atrás somente de criminosos, mas se preparando fisicamente para tanto (e rola até da Carol se batizar, te manca?) 
ai que entramos no segundo ato do filme, quando aparecem 
é, isso ai mesmo, exatamente isso ai mesmo
uma sociedade de ninjas liderados por um china careca aleijado mental pro qual tu não dás NENHUM crédito (e foi ele que atingiu a mina com a flecha que entrega a presa de dinossauro pro Doug lá no primeiro ato) e que tem uns “capangas” que......
então o pastor Stewart vê o Funn... Jones com a Carol e fica putaço, a ponto de ir tirar satisfações sobre a moça e o voto de castidade de Doug ai que as coisas ficam interessantes porque este revela a Steele sobre sua nova “condição”, resultando em uma discussão teológico-metodológica acerca desta. eu achei do caralho terem feito isso porque tem uma crítica bem ferrada ao cristianismo ai nesse detalhismo.
[observação enquanto cientista da religião: ‘taquipariu, doido, porra do nome do filme é VELOCIPASTOR é haja os caras utilizarem termos da igreja católica.
voltemos ao texto principal]
sim, é engraçado a Carol fazendo ponto na frente da igreja 10th Street Church of Christ, em NY, porque mostra que o local existe mesmo e tem gente lá no momento da gravação (deve ter dado um rabo do caralho quando viram esse “detalhe” no filme. ai que Stewart leva Doug a Altair (Aurelio Voltaire), seu amigo de pelotão da época que foram à Guerra do Vietnã). o “sonho” que Stewart tem dos dois no conflito e de sua amada vindo em sua direção aparecendo somente para ele é o suprassumo total da nonsensice monstra duma serie de (d)efeitos especais.
sim, voltei um monte de vezes pra ter certeza que isso era isso mesmo


ABDCD

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