ENADE: cursos paraenses estão entre os piores
O Enade avaliou, em 2008, dez cursos tecnológicos. Quase 400 mil alunos de 30 cursos participaram da prova, realizada pela última vez por amostragem. A partir deste ano, todos os estudantes dos cursos selecionados terão de fazer a prova.
VERBAS
O baixo desempenho dos cursos superiores levou o MEC a cortar 2,5 mil vagas em 83 cursos de graduação em escolas com desempenho abaixo da média. Além disso, 357 cursos deixarão de ser abertos em instituições de ensino supe-rior com desempenho abaixo do considerado satisfatório pelo Ministério da Educação. O anúncio foi feito pela secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, em Brasília. As medidas passam a valer a partir de hoje, com a publicação no Diário Oficial da União de seis medidas cautelares.
Outros 78 cursos, que tiveram nota 1 ou 2 no CPC e no CC, após visita in loco, terão de reduzir em até 30% as vagas de ingresso. É o caso do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas do Tapajós, em Santarém.
O MEC também vai arquivar pedidos de autorização de novos cursos em instituições que tiraram notas um e dois no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta semana pelo DIÁRIO. O caso também se aplica à Faculdades Integradas do Tapajós, que teve o pedido de abertura do curso de Biomedicina arquivado.
Foram também arquivados os pedidos de abertura de cursos de Direito e Enfermagem da Faculdade Pan Americana; Engenharia Ambiental e de Produção da Faculdade do Amazonas (Fama); e Segurança no Trabalho da Escola Superior da Amazônia. (Diário do Pará)
fonte: http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=59259
UFPA esclarece resultados do ENADE
Em coletiva realizada nesta sexta-feira (04), a Universidade Federal do Pará pronunciou-se a respeito do resultado obtido pelos cursos da Instituição, avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade 2008, divulgado ontem, no site do Ministério da Educação (MEC). O ENADE é uma das etapas para a obtenção do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que, com a avaliação das condições de infraestrutura física, corpo docente, projetos pedagógicos e programas de pós-graduação, gera os Índices Gerais de Cursos (IGC), os quais, por sua vez, indicam a qualidade da educação nas universidades brasileiras.
De acordo com o IGC 2008 , a UFPA obteve nota geral 3 numa escala em que o conceito máximo é 5. Para chegar a essa nota, 60 cursos ofertados pela Instituição, na capital e no interior, foram avaliados, dos quais, apenas três cursos não obtiveram resultados satisfatórios no CPC: Pedagogia, no município de Breves, que obteve nota 1; Engenharia Química, também com nota 1; e Ciências Sociais, com nota 2, ambos em Belém, o que demonstra que os resultados negativos referentes à UFPA se deram de forma pontual, não representando um agravante para a qualidade do ensino superior da Federal paraense.
Segundo o reitor da UFPA, Carlos Edilson Maneschy, o indicador com base no desempenho dos estudantes na prova do ENADE é importante, mas não é a única face do conceito geral obtido pelos cursos, o qual, como já referido, também leva em conta condições de infraestrutura física e aplicação de projetos pedagógicos. “No caso dos cursos em questão, verificamos que o agravante maior para as notas baixas são, de fato, problemas causados por falta de prédios adequados para instalação das atividades do curso, laboratórios e equipamentos, como acontece com os cursos do interior e os de Engenharia. Infelizmente, nossos orçamentos ainda não são suficientes para atender todas as demandas materiais necessárias, embora já estejamos trabalhando para isso a partir de iniciativas como a do REUNI”, explicou.
A UFPA deve criar uma comissão formada por representantes da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que deverão avaliar mais de perto a situação dos cursos e apresentar propostas de mudanças. “O resultado nos preocupa, mas não nos aflige, pois em uma Universidade tão grande como a UFPA, que tem 50 anos de existência, e com quase 150 cursos de graduação, é compreensível que nem todos tenham o mesmo tempo e o mesmo nível de evolução e consolidação”, esclareceu a pró-reitora de Ensino, Marlene Freitas.
O reitor Carlos Maneshy explicou que as notas obtidas referem-se a uma primeira fase do processo de avaliação do MEC e que a UFPA ainda pode entrar com recursos para questionar os resultados, os quais deverão ser verificados a partir de visitas de técnicos do Ministério. “Os números são preocupantes, sim, mas devemos também reconhecer os resultados positivos que obtivemos nas outras áreas do conhecimento. Essa avaliação vem para nos mostrar os rumos que devemos tomar na busca de melhorias”, afirmou. (Diário online com informações UFPA)
E só pra terminar o post:
bis zu dem f*ckin new post!
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