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e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

domingo, 6 de setembro de 2009

ONTEM FOI DO CARALHO!

ONTEM FOI DO CARALHO!
Todo mundo que convidei pra vir tomar essa cana – ver o final da postagem de ontem – veio aqui em casa e a gente entornou e ficou muito do seu louco!
A gente só não tirou foto, mas, assim mesmo, valeu pela pré, galera do CEFET!

É por essa e por outras que vocês são FODA!
Inté a próxima cachaçada aqui no setor!





Luciana Silveira Duarte, espero que você goste do poema abaixo (escrito na UFPA, só pra variar)!
Enjoy!

[sem título]
MESMO tendo chovido tanto
Mesmo com a tarde e a noite tão nubladas
Ah, só de ver você...
E só de ouvir a sua voz...
Ah, oh, só de você aparecer
E falou comigo...
O céu se abriu e as nuvens se despedaçaram...
Então o céu surgiu novamente –
Não Inclemente...
Mas morno e agradável como o fim de tarde em qualquer praia...
Queimando para não incinerar...
Somente para aquecer...
Oh, mesmo somente te abraçado...
Mesmo não tendo te beijado...
Mesmo só de você somente estado próxima....
Isto tudo junto e de uma só vez
Fez meu coração funcionar como uma usina termonuclear
De tão feliz que eu fiquei...
Se felicidade é combustível
Foi só por ter te visto ontem mesmo sem nada ter acontecido
Que tirei coragem suficiente para vir à universidade hoje...
De que valem todas essas mulheres lindas
Indo e vindo
Se é você que eu quero e desejo como
Primeira e Única e última?
Eu deveria me sentir o último dos homens
Depois de tudo que você me disse ontem
Eu me sinto o mais feliz dos homens
– se não um dos mais felizes de todos –
Só de saber que você estará por perto
Mesmo estando tão longe e tão próxima...
Por sua causa
Meu coração se tornou um acelerador de partículas
Tão poderoso que pode acender uma estrela menor
Que funciona à base
De toda a felicidade e bem-querer que você faz
Meu coração fabricar
Todas as vezes em que penso
Todas as vezes em que você me vem à mente...
Quando a cor do céu estiver transitando do violeta ao escuro...
Quando os ventos congelantes estiverem prestes a cortar peles desnudas
E a areia que cobre os pés descalços não sinta tipo algum de calo...
Mesmo que chova gotas d’água com formato de navalhas e adagas...
Já passei tanto tempo em lugares assim
Imerso: em eminha própria tristeza e em meu próprio desespero
Submerso: em minha própria raiva e em meu próprio medo
Afundado: em minha própria mágoa e em minha e minha própria solidão
Com esse clima em estado estático contínuo
Que não me importo em ficar mais um tempo aqui
Esperando por você...!

:: escrito durante as aulas de Compreensão e Produção em Alemão 2, ministradas por Frau Patrícia Steffen, dos dias 31 de agosto e 02 de setembro de 2009 ::

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