trilha sonora de fundo: Metallica, “Turn the Page”, Garage Inc., 1998
“Eu não me perdi
E mesmo assim você me abandonou
Você quis partir
E agora estou sozinho
Mas vou me acostumar
Com o silêncio em casa
Com um prato só na mesa
(...)
E tanto faz
De tudo que ficou
Guardo um retrato teu
E a saudade mais bonita.
Eu não me perdi
E mesmo assim ninguém me perdoou
Pobre coração – quando o teu
Estava comigo era tão bom.”
– Legião Urbana, “Mil Pedaços”
Mais um poema COMPLETO escrito para a Luciana Silveira Duarte!
[sem título]ESSE é o destino de caras como eu
Que apagam todas as luzes
Que meninas lindas como você acendem
Quando encontram caras como eu.
Eu admito não ser e nem conseguir ter sido
O melhor e o necessário que alguém como você precisa.
Eu admito não ter capacidade suficiente de mudar
Apesar de ter a coragem necessária – ou seria o contrário?
Mas eu tenho e preciso fazer o meu melhor possível
Para que você volte
E nos tornemos tão bons e unidos quanto no começo.
É como se chovesse granizo sempre
Quando você não está por perto.
Meus amigos são os melhores amigos do mundo
E, mesmo com todo o cansaço e raiva e trabalhos,
Amo meus cursos do Ensino Superior.
Sábado que vem começam minhas aulas do Curso Livre de Alemão,
Anteontem começou na UFPA o semestre do curso da graduação
Ou seja, a velha boa rotina recomeçou e
Daqui a umas duas semanas, vou conseguir me reacostumar.
Voltei a jogar RPG, mas com uma turma nova, cheia de caras legais.
E bem e se bem que tudo poderia estar verdadeiramente bem melhor
Caso estivesses por aqui
E ainda e se ainda estivéssemos juntos
Com toda a força imaginável
Sem ninguém dizendo o que é bom ou ruim
Com passos tão fortes e firmes
Que marquem tão profundamente o pavimento
Que possam até fossilizar.
E me pergunto sempre
Estando voltando no ônibus ou voltando ou dentro de sala
“Onde está, onde está
O fundo dos seus olhos?,
O calor de suas mãos?,
A doçura de sua voz?,
A maciez de sua pele?,
E o gosto de seus beijos?”
Escrevendo poesias durante aulas
Sem medo algum do que a professora me chame a atenção por isso.
E eu não me proíbo e nem me condeno
Nem muito menos me arrependo
De já ter chorado por sua causa por:
Achar que não mais ver-nos-íamos,
Estar tão furioso e raivoso com você,
Te gostar tanto e te querer mais do que gostaria
E mais do que eu deveria
E também achar que você não acreditaria nisto do que sinto de verdade por você.
E eu creio que serão meus erros e meus gestos tão imperfeitos
Que afastar-te-ão de mim completamente
Trazendo lágrimas não somente a meus olhos
Mas também a nossos pares.
E tudo isso então far-me-á ser uma Supernova
Sendo reconstruído pelo tempo e pela vontade de continuar seguindo em frente e vivendo
Mesmo sem você estando sem você
Mesmo sonhando com você
Mesmo dizendo seu nome, sabendo que você não mais escutar
E demorando tanto e tanto
Para toda essa futura e provável saudade passar.
:: do 1º ao 35º versos = escritos em um (ônibus) Cidade Nova 6, indo para a FIBRA, para aula de Latim do dia 02 de setembro de 2009 ::
:: do 36º ao final = escritos durante as aulas de Compreensão e Produção em Alemão 2, ministradas por Frau Patrícia Steffen, do dia 03 de setembro de 2009 ::
Que apagam todas as luzes
Que meninas lindas como você acendem
Quando encontram caras como eu.
Eu admito não ser e nem conseguir ter sido
O melhor e o necessário que alguém como você precisa.
Eu admito não ter capacidade suficiente de mudar
Apesar de ter a coragem necessária – ou seria o contrário?
Mas eu tenho e preciso fazer o meu melhor possível
Para que você volte
E nos tornemos tão bons e unidos quanto no começo.
É como se chovesse granizo sempre
Quando você não está por perto.
Meus amigos são os melhores amigos do mundo
E, mesmo com todo o cansaço e raiva e trabalhos,
Amo meus cursos do Ensino Superior.
Sábado que vem começam minhas aulas do Curso Livre de Alemão,
Anteontem começou na UFPA o semestre do curso da graduação
Ou seja, a velha boa rotina recomeçou e
Daqui a umas duas semanas, vou conseguir me reacostumar.
Voltei a jogar RPG, mas com uma turma nova, cheia de caras legais.
E bem e se bem que tudo poderia estar verdadeiramente bem melhor
Caso estivesses por aqui
E ainda e se ainda estivéssemos juntos
Com toda a força imaginável
Sem ninguém dizendo o que é bom ou ruim
Com passos tão fortes e firmes
Que marquem tão profundamente o pavimento
Que possam até fossilizar.
E me pergunto sempre
Estando voltando no ônibus ou voltando ou dentro de sala
“Onde está, onde está
O fundo dos seus olhos?,
O calor de suas mãos?,
A doçura de sua voz?,
A maciez de sua pele?,
E o gosto de seus beijos?”
Escrevendo poesias durante aulas
Sem medo algum do que a professora me chame a atenção por isso.
E eu não me proíbo e nem me condeno
Nem muito menos me arrependo
De já ter chorado por sua causa por:
Achar que não mais ver-nos-íamos,
Estar tão furioso e raivoso com você,
Te gostar tanto e te querer mais do que gostaria
E mais do que eu deveria
E também achar que você não acreditaria nisto do que sinto de verdade por você.
E eu creio que serão meus erros e meus gestos tão imperfeitos
Que afastar-te-ão de mim completamente
Trazendo lágrimas não somente a meus olhos
Mas também a nossos pares.
E tudo isso então far-me-á ser uma Supernova
Sendo reconstruído pelo tempo e pela vontade de continuar seguindo em frente e vivendo
Mesmo sem você estando sem você
Mesmo sonhando com você
Mesmo dizendo seu nome, sabendo que você não mais escutar
E demorando tanto e tanto
Para toda essa futura e provável saudade passar.
:: do 1º ao 35º versos = escritos em um (ônibus) Cidade Nova 6, indo para a FIBRA, para aula de Latim do dia 02 de setembro de 2009 ::
:: do 36º ao final = escritos durante as aulas de Compreensão e Produção em Alemão 2, ministradas por Frau Patrícia Steffen, do dia 03 de setembro de 2009 ::
(p.s.: Tenho que dar um jeito em mim mesmo!: depois que a aulas na UFPA recomeçaram, ando me sentindo 90% indisposto pra tudo – não sei nem como ainda consigo escrever poesia!)
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