Postagem em destaque

YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A SEGUNDA DESGRAÇA

[essa postagem deveria ter sido postada ontem (28.04.2009)]

“Sem tempo pra perder
é matar ou morrer
vai ter que aprender
Certo ou errado
inocente ou culpado
está descontrolado
Perdedores vocês vão aprender
que ninguém consegue nos deter
Eu voltei para beber
beber o sangue dos meus inimigos”
– Zumbis do Espaço, “Sangue dos Meus Inimigos”

Após algumas provas (e conseqüentes notas) deploráveis, um bom fim-de-semana (tanto estudando quanto curtindo com os amigos) e uma segunda-feira sorrindo pras paredes e dizendo “eu te amo” pra todo mundo que nem um completo imbecil, eu simplesmente não sabia a cagada que ia ser hoje aquela tal de “audiência dos estudantes de Letras”. A partir de hoje, começo a entender porque muitos (muitos mesmo!) alunos da universidade não levam os Centros Acadêmicos e os Diretórios Centrais de Estudantes a sério. A assembléia de hoje (a primeira que tive a tremendíssima infelicidade de participar) foi um grande festival de sarcasmos, ironias, frases com meias palavras de duplos sentidos, voltas e reviravoltas, etc. etc. etc. Resumo da ópera: até a hora que saí de lá (assunto a ser tratado mais a frente), nada havia realmente nem sequer sido resolvido.
Um certo individuo (pra não chamar de coisas piores – primeiro descobrirei o nome dele, depois...) que sabia meu nome e quem eu era (só pra variar, gente de quem nunca ouvi falar saber meu nome e quem eu sou – porém, nunca me acostumei com essa merda) me pediu pra dar uma força, e, eu, ingênua/estupidamente aceitei. No caminho fui conversando com esse bicho sobre algumas coisas, entre elas a inclusão das habilitações em Tradução e Interpretação no curso de Letras (doce ilusão! se a FAL e a FALEM já funcionam aos trancos e barrancos só com as Licenciaturas Plenas, imagina com as infra-estruturas requeridas para a Tradução e para a Interpretação...) e quanto às meias-passagens para os calouros. e o que ele disse: “ei, bicho, pergunta lá, coloca isso em pauta!”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

DIFÍCEIS

[se você for mulher, independentemente da idade, não leia o texto abaixo]



“It’s so hard for me now
But I’ll make it somehow,
Though I know I’ll never be the same.”
– Neil Young e Crazy Horse, “Losing End (When You’re On)”, do álbum Everybody Knows This Is Nowhere, de 1969

Escolhas difíceis... sempre existirão.
Elas são algumas das constantes na nossa vida repleta de variáveis.
Não importa o quanto e o quão intensamente você lute contra, elas sempre estarão junto a você. Não importa o quanto e quão intensamente rápido você fuja, elas sempre estarão na próxima esquina ou na seguinte, à sua espera.
Ninguém NINGUÉM poderá escolher por você – somente te ajudar e a orientar a escolher a opção (aparentemente) menos dolorosa.
E, independentemente de qual seja sua decisão final, será VOCÊ que sofrerá, tanto (e ate mais) do que os outros que não puderam escolher em seu lugar e/ou dependerão (in)diretamente de sua escolha.
Não se engane, cara: pode demorar o tempo que for, mas o sofrimento decorrente dessa decisão, mas ele chega – se chega! Você não se prepara para a chegada dele porque não existe preparatório.
Você auto-destruir-se-á no processo de decisão. Ela massacrar-te-á caso não seja a correta.
O pior é quando, após a tortura do escolher, a decisão se mostra acertada... até certo ponto, quando o mundo todo cai na sua cabeça e você simplesmente não pode voltar atrás em sua escolha. O mundo inteiro, o seu mundo inteiro se vai e você se sente o ultimo dos homens, porque você realmente se torna o último dos homens.
E não adianta procurar fé e esperança porque elas se foram junto a tudo antes.
Isso faz parte do processo de amadurecer.
Amadurecer = sofrer.
Sofrer = viver.
Viver = lutar.
Ainda bem que nada é fácil, mas tem que ser tão fodidamente escroto assim?!?


Pivôs de escolha.


Gaia, geben Sie mir Kraft und Weisheit zu richtige Wahl tun!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

RESULTADO NEGATIVO [i.e.: ME FUDI!!!!]

Pois é uma merda mesmo.

De manhã não teve prova de Fundamentos da Teoria Literária, de Herr Pressler + a aula de Frau Steffen, só pra variar, foi uma tremenda tristeza. Mas eu ganhei minha manhã sabendo que Herr Pressler aceitou minhas sugestões de obra pro trabalho apresentado (que será a primeira avaliação da disciplina por ele ministrada) [Quais foram suas sugestões? O Silmarillion, de ninguém mais ninguém menos que John Ronald Reuel Tolkien, o mesmo autor de O Senhor dos Anéis; Maus, do quadrinista sueco Art Spiegelman {que já trabalhou em uma carrada de quadrinhos famosos} e Toda Mafalda – da Primeira à Última Tira, do argentino Joaquín Salvador Lavado, vulgo Quino]. Muito do caralhoooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A pergunta que não quer calar: sobre qual fazer agora?!? São obras caralhalmente fodásticas e essa imensa dúvida me aflige imensamente.



A propósito, acabei de terminar a prova de Teoria Literária, de Herr Marco Antônio. Eu. Me. Fudi. Mas todo mundo da turma foi no mesmo barco que eu.
Foda-se.
Grande merda.




‘til the fuckin new post!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

TEORIA E CONCLUSÃO

[parte um da postagem]

“Hold my breath as I wish for death
Oh, please God, help me!”
– Metallica, “One”, do álbum …And Justice For All, de 1988

Amanhã vai ser F-O-D-A! Duas provas de TEORIA LITERÁRIA no mesmo dia. De manhã, Fundamentos da Teoria Literária, de Herr Gunter Karl Pressler, na UFPA, e à noite, de Teoria Literária, de Herr Marco Antônio, na FIBRA. Não sei o que vai ser pior – a de Herr Marco Antônio, só com aquela porra de teorias de Arte e estilos literários. Ou a de Herr Gunter, que é a matéria dele + a de Herr Antônio.
Agora fudeu.














[parte dois da postagem]
“Sodom was destroyed by God
And at the recurring days of Lot
He would return
Well those days have finally come now
And God’s only son
Will make sure that you burn
Modern day Pharisees

You look away
From all that is the truth
Get that grin of your face’

Let me ponder
About you weirdoes
Your urge to go back to times that are long gone
Today there’s pride
And you're just so scared
You bunch of bigots
How pretty can you get”

– Bambix, “Westboro Wankers”, do álbum Leitmotiv, de 1998


CONCLUSÃO DOENTE DO DIAOs católicos ao menos reconheceram seu erro com as sociedades que destruíram – assim como suas respectivas culturas. Eles (os católicos) procuram novas formas de inserir seus valores (muitos destes, torpes) nestas culturas, sem afetas suas identidades primárias.
Salvas e vivas aos projetos sociais dos evangélicos em comunidades não-abastadas, trazendo jovens e adultos do fundo de oceanos para a terra firme. Para todos os infernos e todos os diabos com eles pelo fato de inserirem-se nas sociedades onde procuram adeptos e, através de meios morais – e imorais, que sequer devem ser imaginados –, destruírem com vontade ímpar o âmago de seus culturas (rituais, costumes, tradições e crenças), para impor valores de sociedades mortas e ultrapassadas, cujos integrantes jamais importar-se-iam com estes novos “iguais”, devido sua xenofobia belicosa romanticamente travestida de amor à terra, à família e ao Senhor.
Quantas riquezas já não caíram – e ainda caem – devido a este invejável esforço conjunto? Enquanto um transmuta suas tripas em coração para reparar e conservar, dez fazem o mesmo para desestruturar e aniquilar – como eles diriam “purificar e enfim salvar”.
Conclusão: todos são ruins. Uns “menos piores” – mas tão ruins quanto – do que os outros.
Viva a Civilização e abaixo à Barbárie.
Obrigado, Jesus!






Andrey, Rafa, Anselmo, Bocão + todo o corpo discente que está tendo as matérias Teoria Literária e Fundamentos da Teoria Literária atualmente – esta postagem é pra vocês!

terça-feira, 14 de abril de 2009

PRIMIRO POST FEITO NA UFPA

“A noite acabou, talvez tenhamos que fugir sem você
Mas não, não vá agora, quero honras e promessas,
Lembranças e histórias”

– Legião Urbana , “Eu Sei”, do álbum Que País É Este 1978/1987, de 1987

Esta é primeira postagem made in UFPA.
A aula de Frau Steffen acabou de terminar e eu tô aqui fudido com febre e acabei de vomitar meu café-da-manhã.

Pois é. As provas lá na FIBRA já começaram (ontem foi Leitura e Produção de Textos, de Frau Ângela Maria, e mais tarde será Língua Portuguesa I, de Herr Isidoro) e minha empolgação em ser um universitário-da-Universidade-Federal-do-Pará finalmente findou-se. Já não era sem tempo.
‘Tô morrendo. Meus ossos estão gritando comigo e meus olhos ardem como se tivessem jogado brasa neles! Não vejo a hora de ir pra casa tomar um remédio e apagar ate a hora da prova, e me apagar na mesma (há, há, há). Mas creio que dar-me-ei bem nesta prova, uma vez que ela será em equipe. Andrey. Mary. Nonato. Maurício. Jéssica. Eu.
Realmente, sair-nos-emos muito bem nessa prova, sim, senhor!


Maldito teclado. Maldito computador. Maldito cyber interno.
Próxima vez vou procurar algum que preste pra fazer uma postagem decente.




‘til the fuckin new post!

sábado, 11 de abril de 2009

INTIMIDADE

Todo mundo que lê este blog sabe que, volta e meia, me refiro à alguma menina usando alguma parte do nome mais a terminação -chan, oriunda do idioma japonês. Exemplos: Fernanda Tamie: Fe-chan, Na-chan e/ou Tami-chan; Thaís: Tha-chan, Eduarda: Duda-chan; Raissa: Ra-chan; Letícia: Le-chan. Karina: Ka-chan e/ou Kari-chan; Heloíse: Helo-chan; Karen: Ka-chan.

Pois é.
Intimidade é algo foda, não?
(há, há, há)
(não, eu não trato todas as mulheres que eu conheço assim!)


Quanto à terminação -kun, usada para garotos... Eu ‘tava até conversando com o Anselmo sobre isso (na postagem Só O Básico), que a terminação -kun só pode ser usada caso a pessoa tenha com o indivíduo uma intimidade ENORME, i.e.: amigos de infância, namoradas, amantes, esposas, mães, irmãs, pais, avós, tios, primos e primas. Exemplo: minha irmã Raquel pode me chamar de Rafael-kun (ou até mesmo de Rafa-kun), mas as mães (ou mesmo os pais) dos meus amigos ou os amigos dela não!

Eu não falo isso pra todas.
Pra falar a verdade, é a primeira vez que vou falar isso pra alguém.

Essa postagem serve justamente pra dizer pra determinadas gurias que elas podem me chamar de Rafael-kun e/ou Rafa-kun sempre que quiserem, devido serem verdadeiras amicíssimas e morarem no meu coração!!!!
You are: alle meiner Schwestern!: Raquel (ver as postagens Re-Aprender A Andar e ich vermisse Sich...), Kat (ver ein lied zu meine Schwester e ich vermisse Sich... ), Etiene (ver Depoimentos do Orkut e E Viva Às Boas Amigas) e Fernanda Tamie (ver As Coisas Que Você Vive e Um Terço De Sol Ao Dia); Mutter Laura (ver Depois da Tempestade................. e Só O Básico); Srta. Garou (ver O Mundo Ainda Não Acabou! e Frau Garou Geburstagfeier!); Karen Carmona (ver (Re)Começo e O Segundo Dia [UFPA] = poema escrito por mim e pela Karen Carmona), Helena Colares (ver Dia Do Fim e Hela!); Ana Júlia Amâncio (ver Só O Básico e Essa Semana ‘Tá Foda!); Sheila Silva (ainda ‘tô preparando uma postagem pra ela!); Kaandra (ver Depoimentos do Orkut e Aniversário da Saraiva); Wanessa Oliveira (ver O Segundo Dia e Canção Para Lelde); Karina Kleinwulf (ver KARINA GAROU! – mais algumas coisas escritas dentro de classe! e Sem Assunto... e um assunto REALMENTE relevante em questão); Anne Aragão (ver Muito Mais Postagens Atrasadas e O Último Viking) e Shirley Boller (ver Mais Um Finalmente Terminado e ich vermisse Sich...). Agora vocês PODEM!

essa postagem é procês, meninas!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

ANANDA!

“Pára e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha”
– Os Paralamas do Sucesso, “ Lourinha Bombril”
A guria da foto acima se chama ANANDA KALI LOUREIRO FERREIRA e eu a conheci no (famigerado) Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, quando ela namorava cum amigo meu chamado Márcio Cezar Takemura (ave, César, he, he, he, he), que conheci quando (ele) fazia cursinho junto com o Plácido (Melo Lourinho) e com a Srta. Garou (ver Geburstagfeiern!) na sala qu’eu fazia Convênio! Ela ‘tava no terceiro ano de Saneamento enquanto eu fazia o primeiro semestre de Estradas.
Ela (Ananda) sempre foi gente fina pra caralho comigo. Foi ótimo tê-la reencontrado neste grande mundo pequeno chamado Orkut.
A cara dela não mudou praticamente nada – e, pra mim, isso é ótimo!

Os quadrinhos abaixo são d’um dos meus personagens favoritos.
Ninguém mais ninguém menos do que o JUSTICEIRO, criado por Gerry Conway, Ross Andru e John Romita Sr., cuja primeira aparição foi na revista The Amazing Spider-Man nº 129, de 1974. Mais informações em http://pt.wikipedia.org/wiki/Justiceiro_(Marvel_Comics)
Basta clicar nos títulos pra downloadear as revistas. São histórias do caralho que merecem ser lidas!

















Annie e Justiceiro – este post é procês!

terça-feira, 7 de abril de 2009

GLÓRIA (¿que Glória?)

All good soldiers crack like boulders,
The sun climbs up to a razor, violins,
New boots and numbers on a chain.
All good soldiers...

(All good soldiers) Fall in line
When they march and shout,
(All good soldiers) are a spectacle
Marching and singing.
Will go anywhere the president says,
Because the president believes in God
Like all good soldiers should.

All good soldiers wait like warheads,
When the fighting starts who will be
Accountable, a cannibal, a cannonball.
All good soldiers, all good soldiers.

(All good soldiers) Fall in line
When they march and shout,
(All good soldiers) are a spectacle
Marching and singing.
Will go anywhere the president says,
Because the president believes in God
Like all good soldiers should.
– Bad Religion, “All Good Soldiers”, do álbum Recipe For Hate, de 1992



retirado de: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/438/herois-esquecidos-eles-combateram-na-guerra-das-malvinas-hoje-128815-1.htm

Heróis esquecidos
Vinte e sete anos depois da Guerra das Malvinas, os ex-combatentes ainda enfrentam o pior de seus inimigos: a indiferença dos compatriotas

Por Heitor Reali
Fotos: Sílvia Heali

Passados 27 anos do conflito que mobilizou mais de 14 mil soldados argentinos, a maioria jovens de 18 e 19 anos, a luta ainda não terminou para esses veteranos de guerra. A rendição doeu menos que a facada nas costas que a sociedade lhes impôs. “Primeiro fomos usados para salvar a ditadura militar, depois nos usaram para afastar os militares e, por fim, o que mais dói: a população nos deu um chega para lá”, diz Ulises Monzón, ex-combatente do 5º Batalhão de Infantaria, na época com 18 anos.
A Guerra das Malvinas foi a última tentativa da ditadura mais sanguinolenta da Argentina de permanecer no poder. Desde 1976, vinha engrossando a lista de opositores ao regime militar, e em 1982 o ditador Leopoldo Galtieri quis retomar à força as Ilhas Falkland. Situado a 550 quilômetros do litoral da Patagônia, o território estava sob a ocupação britânica desde o século 19. A ordem foi dada às pressas, dois dias depois que 50 mil pessoas haviam ido à Praça de Maio, na frente da Casa Rosada, a sede do governo, para pedir o fim da ditadura.
De início funcionou. O que parecia impossível para os argentinos aconteceu. Dos sindicatos aos partidos de oposição, o povo se uniu e apoiou com fervor patriótico a invasão. No dia seguinte a ela, 100 mil pessoas voltavam à Casa Rosada para dar vivas e ovacionar o general Galtieri. O portenho Arturo Bozzano, 81 anos, foi um deles, e define sua participação nesse episódio: “Depois de tantos problemas econômicos, golpes políticos e crises que há décadas castigavam o nosso país, acreditamos que, se reconquistássemos as Malvinas, estaríamos com a nossa alma lavada. Quando perdemos a guerra, não quis saber de mais nada, nem dos ex-combatentes.”

Foi assim que a Argentina esqueceu os seus heróis. Eles pediam pão, trabalho e seguro-saúde, mas o país lhes virou as costas. Abandonados à própria sorte, os veteranos também enfrentaram a falta de assistência psicológica para os traumas da guerra. Do total, 90% nunca tiveram esse tipo de assistência, 40% sofrem de estresse pós-traumático e 36% apresentam deficiências físicas.

Os ex-soldados argentinos passaram anos tentando reencontrar o mundo ao qual antes pertenciam. Esquecidos, muitos dos ex-combatentes preferiram o suicídio a encarar o cotidiano de miséria e os fantasmas da guerra. Desde o final dela, em 14 de junho de 1982, quase 350 deles se suicidaram, um número maior do que os 265 que morreram nos combates terrestres – ao todo, o conflito deixou 649 mortos do lado argentino e 258 do lado britânico, segundo os dados divulgados oficialmente.
Numa época em que os adolescentes ainda estão descobrindo o mundo, os jovens pracinhas foram lançados a experiências-limite que ninguém em sã consciência escolhe viver. Naqueles dias não havia heróis nem vilões. Apenas seres humanos, frágeis, com medo, com frio, tentando dormir à noite imaginando que no dia seguinte poderiam estar mortos.
Conversar com os ex-combatentes e ouvir as histórias sobre o que eles passaram durante e após o conflito é uma experiência que testa emoções e sentimentos. Não apenas por seus relatos de tristezas e agruras, mas também pelo poder de recuperação, de reinventar a vida e suas relações. Para resgatar sua cidadania e legitimar seus direitos, muitos se uniram em associações, criando entre si um universo profundamente humano. Desses movimentos sociais, retiraram a força e a capacidade para se reerguer e evoluir.

O Memorial da Guerra das Malvinas, em Port Stanley

Naqueles dias não havia heróis nem vilões. Apenas seres humanos, frágeis, com medo, com frio, tentando dormir à noite imaginando que no dia seguinte poderiam estar mortos

Dia 4 de Abril de 1982. Armando Scevola acabava de completar 19 anos. Uma semana antes de dar baixa do serviço militar, embarcou num avião, sem saber para onde ia. Quarenta e cinco minutos depois, ao aterrissar, escutou alguém falar: “Muchachos, aqui são as Malvinas. Vamos continuar com a ocupação”, lembra Scevola, ainda demonstrando tensão no semblante. Dois dias antes, a Argentina, num ataque-relâmpago, tinha invadido as ilhas.
Municiador de uma bateria antiaérea, Scevola se emociona ao dizer que o pior de tudo foi saber que havia matado alguém: sua metralhadora abateu duas aeronaves inglesas. Ele acusa os militares argentinos que o fizeram regressar das ilhas quase às escondidas, e foram além: “Eles nos pediram para assinar uma declaração, sob juramento e ameaças até aos nossos familiares, em que nos comprometíamos a não contar o que tínhamos vivido”, reforça o ex-combatente e jornalista Edgardo Estebán, autor de um dos livros mais contundentes sobre a guerra: Malvinas – Diário de regresso.
Como Scevola, outro rapaz também foi enviado para lutar nas Malvinas sem sequer saber para onde estava indo. Quem conta é a historiadora Virginia Civetta, de Concepción del Uruguay: “Conheci um jovem que fazia parte da banda militar. Ele foi convocado um dia antes da invasão. Falou para a mãe que provavelmente iria para um lugar importante porque viajaria de avião. ‘Não posso levar o trombone velho. Terei de comprar um novo’”, disse entusiasmado.
O jovem foi e lutou. Na hora da rendição, vestiu a bandeira argentina como se fosse uma camiseta para não entregá-la aos ingleses. Regressou à Argentina, mas trouxe em sua bagagem pessoal um comportamento esquizofrênico – diariamente, esteja onde estiver, para e deixa tudo de lado e se põe a rezar, sempre às 18 horas em ponto, para agradecer pelo milagre de ter sobrevivido.
Por sua vez, Ovídio Rios Angel viveu uma situação diferente, porém não menos dramática. Na época do conflito ele tinha 31 anos e era timoneiro do Piedra Buena, um destróier que fazia escolta à distância do cruzador General Belgrano em mares austrais, fora da zona de guerra. No dia 2 de maio, às 16 horas, o Belgrano foi atingido por dois torpedos disparados pelo submarino nuclear HMS-Conqueror e foi a pique. “Estávamos lutando contra uma terrível tormenta, com ondas de mais de oito metros, quando recebemos a notícia do afundamento do cruzador."
“A ordem que recebemos, então, foi a de nos afastar o mais rápido possível daquela área, ao invés de nos aproximar e tentar resgatar os feridos”, prossegue ele. “Só retornamos ao local do naufrágio no dia seguinte, quando então resgatamos mais de 250 marinheiros que se espremiam nos botes salva-vidas. Muitos estavam feridos, queimados ou apresentando sinais de congelamento. As temperaturas naqueles dias eram inferiores a zero grau”, recorda Angel.

Ulises monzón e Armando Scevola
Dia 13 de Junho de 1982.
Monte Tumbledown. Nas cercanias de Port Stanley, capital do arquipélago, milhares de pracinhas argentinos se preparavam para o que seria a pior e a mais sangrenta batalha da guerra. “A Argentina hoje está vivendo sua noite mais gloriosa." Pelo rádio de pilha, o jovem Monzón ouvia a animada transmissão. Mas, ironicamente, a frase era do locutor esportivo José Maria Muñoz, que irradiava a primeira partida da seleção de seu país na Copa do Mundo daquele ano na Espanha.

Conversar com os ex-combatentes e ouvir as histórias sobre o que eles passaram durante e após o conflito é uma experiência que testa emoções e sentimentos. Não apenas por seus relatos de tristezas e agruras, mas também pelo poder de recuperação, de reinventar a vida e suas relações. Para resgatar sua cidadania e legitimar seus direitos, muitos se uniram em associações, criando entre si um universo profundamente humano. Desses movimentos sociais, retiraram a força e a capacidade para se reerguer e evoluir.
O Memorial da Guerra das Malvinas, em Port Stanley

Naqueles dias não havia heróis nem vilões. Apenas seres humanos, frágeis, com medo, com frio, tentando dormir à noite imaginando que no dia seguinte poderiam estar mortos


Ulises monzón e Armando Scevola

“A ordem que recebemos, então, foi a de nos afastar o mais rápido possível daquela área, ao invés de nos aproximar e tentar resgatar os feridos", prossegue ele. "Só retornamos ao local do naufrágio no dia seguinte, quando então resgatamos mais de 250 marinheiros que se espremiam nos botes salva-vidas. Muitos estavam feridos, queimados ou apresentando sinais de congelamento. As temperaturas naqueles dias eram inferiores a zero grau”, recorda Angel.

Dia 13 de Junho de 1982. Monte Tumbledown. Nas cercanias de Port Stanley, capital do arquipélago, milhares de pracinhas argentinos se preparavam para o que seria a pior e a mais sangrenta batalha da guerra. “A Argentina hoje está vivendo sua noite mais gloriosa." Pelo rádio de pilha, o jovem Monzón ouvia a animada transmissão. Mas, ironicamente, a frase era do locutor esportivo José Maria Muñoz, que irradiava a primeira partida da seleção de seu país na Copa do Mundo daquele ano na Espanha.

A bandeira do 5º Batalhão de Infantaria

“Esse sombrio cenário mostra que os jovens combatentes em terra já haviam sido abandonados antes mesmo de a guerra terminar”, afirma Monzón. “Nós ali combatendo na batalha decisiva e Muñoz se referindo ao futebol. Para ele, nós já éramos, e a glória agora era a Copa. Foi a frase mais infeliz que já ouvi em minha vida. O pior é que ela às vezes volta. Martela minha cabeça mais que as bombas e os gritos que soavam ao meu lado”, acrescenta ele. Naquela noite a Argentina perdia sua partida de estréia para a Bélgica e, no dia seguinte, nas Malvinas, o país se rendia às forças britânicas.
A partir daí, começava para os ex-combatentes a outra batalha das Malvinas. Esta, uma guerra invisível contra as forças contrárias à vida. Sob a indiferença do Exército que os marginalizou e do pouco apoio da sociedade, Scevola, Monzón e Angel se uniram depois de alguns anos a outros ex-combatentes e formaram associações para reivindicar aos órgãos municipais, estaduais e federais seus direitos à pensão e à assistência médica. Direitos estes que somente seriam conquistados duas décadas após o conflito.

Da direita para a esquerda, os Ex-combatentes Juan Carlos Marin, Alberto Ramon, Rotela Ramos, Ovídio Angel, Alfredo Oscar Perez, Carlos Ruiz e Manuel Chávez, da Associação Civil de Combatentes das Malvinas, da Província de Misiones.

Muitos estavam feridos, queimados ou apresentando sinais de congelamento. As temperaturas naqueles dias eram inferiores a zero grau

O interior do Museu das Malvinas Daniel Sistori, em Concepcion del Uruguay, na Província de Entre Rios.

Scevola e Monzón são da Província de Entre Rios, mas só se conheceram nos campos de batalha. “Na volta nos unimos muito. Ao lado de outros 72 companheiros, iniciamos um trabalho à força, sem nos darmos conta de que isso era uma terapia, para exigir nossos pedidos. Só depois de longo tempo é que conseguimos algumas vitórias. Mas muitos companheiros ficaram no caminho, caídos pelas drogas, pelo alcoolismo e pelos suicídios”, sintetiza Monzón.

Destroços de aeronave
Scevola ainda conserva tristeza no olhar e suas respostas vêm sempre acompanhadas de olhos marejados. "Deixei tudo de lado só para ajudar os amigos que estavam mal. Não quis aceitar que também não estava bem, mas chegou uma hora em que tive de ser medicado. Até hoje tomo remédios." Contudo, quando o excombatente fala da mulher, o sorriso aparece. “O que mais me ajudou é que estava noivo quando parti para o serviço militar. Retornei e me casei com a mesma moça. Isso foi para mim muito importante, tanto quanto a associação que criamos.”

Capacete de um piloto argentino, abatido por um míssil.
A associação à qual Scevola se refere é hoje o Museu da Guerra das Malvinas, na cidade de Concepción del Uruguay. Leva o nome de Daniel Sirtori, ex-combatente que se suicidou em 1999, aos 39 anos. Na ocasião, deixou um filho, a esposa e uma carta para a sociedade que o desamparou.

Angel é da Província de Misiones. Ele e mais 70 ex-combatentes começaram a se reunir a partir de 1984. Não há casos de suicídio entre esse grupo. Talvez porque desde aquela época, todas as sextas, o local é ponto de encontro para jogar conversa fora e para um bom assado. Evitam falar das Malvinas. Foi nessas reuniões que conseguiram alinhavar os principais alvos para legitimar sua cidadania e resgatar a dignidade.

Mas são nas palavras de Lucas, 17 anos, filho de Monzón, que deslumbro o reconhecimento desses heróis esquecidos. “Meus colegas apenas sabiam dizer que as ‘Malvinas são argentinas’, mas não conheciam nada sobre o conflito. Agora, com o museu, eles vêm aqui conversar com os ex-combatentes e tanto se interessaram que estão fazendo um documentário com a participação dos veteranos”, se envaidece Lucas.

Glória, ainda que tardia.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

POSTAGEM DO DIA

Pois então.
Eu nem ia postar porra nenhuma hoje.
Todavia meu bom amigo BRENO MUINHOS (von UFPA) me mandou as duas fotos que ilustram esta postagem e acabei tendo que postar mesmo de tão boas que as fotos ficaram! Eu nem me lembrava mais delas, mas eu as amo assim mesmo. As duas retratam bons e importantes momentos.

foto acima: eu narrando uma mesa de Lobisomem: O Apocalipse no 2º dia do segundo Dia D do RPG Belém (19 de maio de 2008), um evento que, desde 2007, acontece a nível nacional (será que vai ter esse ano?). E quem disse que o RPG não pode unir as pessoas? Algumas das melhores pessoas que conheci de 2000 (quando comecei a jogar RPG freqüentemente) até agora foi por causa de RPG!!!!!!!!!!!

foto acima: eu e o André Vida dia 18 de janeiro deste ano, no Bloco do Caveira (ver Burning Hard Engines pra saber do que estou falando)!


Brenão, Brenão, Brenão – este post é procê!



‘til the fuckin new post!

domingo, 5 de abril de 2009

DIA PERFEITO


“All the spirit that we got just by playing our songs
All the people that we met who would gladly sing along
Gave us everything we wanted
And sometimes even more
Gave us the power. that’s what we did it for
We are ready for the party
Come up now we’re gonna wreck the place
We are ready for the party
Come up now, let’s celebrate these days”

– Bambix, “Mount Neverest”, do álbum Bleeding In A Box, de 2008

Pois é, acabei de chegar da rua e posso dizer que meu dia hoje foi muito legal! Não que acordar às seis e meia da manhã com uma tremenda dor-de-cabeça seja uma das melhores coisas do mundo (porque não é!), mas até que o dia todo em si foi bem legal.
Pois então. Ir ao (curso livre de) alemão. Foi um páreo duro derrotar a má-vontade para enfim poder sair de casa e ir até à UFPA assistir aula, mas (com exceção da viagem) tudo compensou. O rapaz (?!?) na foto comigo abaixo é o professor deste nível no qual estou estudando (G3Grunstrufe Drei – i.e.: terceiro nível [3] do nível básico [Grunstrufe])*, e se chama Rômulo Aleixo (eu até falei sobre ele n’uma postagem que, mais do que infelizmente, não consegui postar aqui, mas falarei um pouquinho mais dele mais à frente). Não sei se conseguirei postar tanto fotos de Frau Steffen, Frau Sauaia e Frau Reis (mais do que citada nesse maldito blog!), mas vamos ver no que vai dar...
Herr Rômulo Aleixo.... Caras, eu adoro a aula desse cara!
Não desmerecendo em nada o trabalho das Frauen Lehrerinnen citadas no parágrafo anterior, mas ele é fodástico mesmo. Elas são superprofessoras, porém Herr Aleixo conseguiu captar o melhor das três em seu método de ensino. A didática e a energia contagiante de Frau Steffen, a dicção limpa de Frau Reis e à adaptabilidade aos problemas dos alunos de Frau Sauaia.

A figura da foto abaixo comigo se chama Cíntia** (acho que é assim que se escreve).

Abaixo: Myriam** e Renata (que fizeram até o G2 comigo).

Abaixo: Francyvone (nome estranho, pra não dizer outras coisas....). essa foto deveria ter saído legal, mas, infelizmente................

Abaixo: Artur, eu e Héiden.

Abaixo: eu e o Peixe (citado por alto em Novembro Cinza).

Eu achei, eu até achei que jogaria mesmo Garou (i.e.: Lobisomem: O Apocalipse) com a galera do Projeto Augúrio (eu falei os nomes de alguns do cara, tanto narradores quanto jogadores em Recomeço) lá no Parque da Residência (que fica ao lado da sede paraense da maldita Microcamp)***, devido não ter levado o histórico da minha PC. Sim, será UMA PC – uma Godi Fenrir, ou, para as outras tribos, uma Theurge dos Crias de Fenris. Eu ainda ‘tô escrevendo o resto do histórico, mas postá-lo-ei assim que estiver completo.
A foto que abre essa postagem é justamente da galera lá no Parque antes da jogatina. As outras fotos abaixo também são da turma lá.

Esse Velho Barreiro e essa carteira de Hollywood foram compradas na panificadora que fica na rua ao lado da Microcamp.

Que incenso que nada! Vai é cigarro mesmo!

Massacre ao Guga Claude (eu tirei uma foto com ele e o Roney em Endlich Freiheit!). Esse viadinho do Roney nem veio – seu merda!

Mexicano, Peixe, Felipe, Walber e Fase declarando uma das verdades absolutas do universo!

Gustavo acendendo um cigarro pra mim com a maior má-vontade deste mundo!

As duas pirando bastante com os lobos do parque!

Minha favorita do dia (depois de umas alterações no Paint pros guarda-chuvas ficarem realmente parecidos à Sabres de Luz e pra poder aparecer o que estava esrito no papel abaixo ao meu “sabre” – que é o mesmo que o Felipe tá segurando umas fotos acima)!

Mr. Nakata (from CEFET também) de volta a Belém!

Essas fotos dessas otakus doentes mentais abaixo foram batidas com uns que estavam lá. Todavia, as otakus tesudonas que ‘távamos manicando já tinham sumido quando decidimos tirar fotos! MAIOR MERDA DA TERRA!
Foto abaixo: A loirinha da primeira foto fez G1 comigo, mas agora ‘tá no G4 devido ter feito G2 de férias (julho/2009), G3 terceiro semestre do ano passado e agora ‘tá no G4.
Eu simplesmente não podia perder essa brecha de zoar esses caras!

A bruxinha sem-cérebro e o aspirante à Jedi-de-araque!

Tremendaça peruaça saída diretamente do Show do Tom pro Parque da Residência!




Olha só que minha noite – além de ter curtido bastante com os caras do Projeto Augúrio – valeu realmente à pena. Encontrei essa peça raríssima aqui abaixo, chamada GIOVANA VALIATI (citada em Depoimentos do Orkut, de 17 de abril de 2007), trabalhando como recepcionista/quebra-galho/faz-tudo d’um aniversário que estava tendo lá “só pra barão” (e muita baronesa linda também!). Fizemos o convênio juntos no (falecido e sempre saudado e sempre lembrado) Anchieta, em 2000.
É, ela não mudou praticamente nada (como toda a galera daquela época, há, há, há), seu sorriso então (isso pode ser notado na foto abaixo dela foi por mim roubada d’um dos álbuns d’orkut dela)...........
Eu passei um tempão tentando acha-la em muitas loiras pela cidade. E, quando finalmente desisti, eis que ela me aparece e ainda fala comigo. Que coisa, não?



Quase que eu não consigo, mas ainda consegui visitar o Bruno Chuva-Vermelha-de-Sangue (só pra citar umas postagens onde falo dele: Novembro Cinza, Poemas Para Renata, Chuva-Vermelha-de-Sangue, Pequeno Poema Para Meus Amigos e Metallica, Novamente o Metallica!!!).
Até que foi legal colocarmos a conversa em dia sobre muitas coisas. Sempre é legal colocar a conversa em dia com ele!








Foda-se, agora vou dormir porque eu também sou filho de Gaia, e, sendo assim, eu mereço!


bis das fuckin verdammt new post!
sei doch dort!












notas da postagem:
* O ensino da língua alemã como língua estrangeira (Deutsch als Fremsprache) se divide em três níveis: Grundstrufe equivale ao nível básico, Mittelstrufe equivale ao nível intermediário, e, por fim, Überstrufe equivale ao nível avançado.
** Na postagem anterior a esta (qual? clique AQUI! para saber qual), eu escrevi: “Eu levantei da cama pra postar algo sobre umas coisas que eu estava pensando sobre umas pessoas – umas mulheres; não meninas e nem gurias, e sim MULHERES de verdade, formadas e aculturadas – que estudam comigo, mas acabei chegando a conclusão que estes pensamentos são altamente censuráveis, ou seja, são realmente impublicáveis, tanto em papel quanto mais em internet. Não preciso dizer mais nada, preciso?
*** Eu tinha esquecido do quanto os salgadinhos da Microcamp são ótimos! Mas, apesar de todas as meninas lindas que ainda trabalham lá, a melhor coisa foi ficar secando aquele decote maravilhoso da Patrízia Rafaela Chermont!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

SEM ASSUNTO... e um assunto REALMENTE relevante em questão

“As coisas fazem sentido quando elas não fazem sentido nenhum.”
– Karina Lobo Magalhães Castro (volta e meia, citada nesse blog), na postagem Sentido: fazer e ser, do seu blog: http://ser-nonsense.blogspot.com/

São 07:12:52 do dia 03 de abril de 2009 – uma sexta-feira que amanhece radiantemente ensolarada, ao contrário dos outros dias desta semana.
Eu me lembro que, na postagem de segunda-feira (Essa Semana ‘Tá Foda), eu havia dito que não postaria mais nada essa nada essa semana e acabei fazendo a postagem de terça-feira (Chuva do Caralho).
Era pr’eu ainda estar dormindo, uma vez que hoje não tem aula na UFPA devido não ter professor da matéria em questãoPanorama da Literatura em Língua Portuguesa. Eu levantei da cama pra postar algo sobre umas coisas que eu estava pensando sobre umas pessoas – umas mulheres; não meninas e nem gurias, e sim MULHERES de verdade, formadas e aculturadas – que estudam comigo, mas acabei chegando a conclusão que estes pensamentos são altamente censuráveis, ou seja, são realmente impublicáveis, tanto em papel quanto mais em internet. Então, ao sentar nesta cadeira, resolvi falar de um outro assunto tão pertinente quanto.

Pra falar a verdade, eu estou muitíssimo realmente putíssimo com a UFPA justamente pelo motivo de eu estar em casa hoje – por não ter aula. De segunda até anteontem, a única aula que tive realmente foi a de Oficina de Produção e Compreensão de Textos Acadêmicos, de Herr Alessandro Nobre Galvão, que, pelo visto, não tem o domínio da palavra falada que Frau Roberta Cavaleiro de Macedo (que chegou a ser nossa professora desta disciplina por cerca de três aulas) tem, mas, ao menos, é mais sucinto em suas explicações ao quanto quer e à sua disciplina em si. Pra mim, isso é ótimo!
Ora, para a puta que pariu, UFPA! Não estudei tanto e tanto fiz das tripas coração para ingressar para chegar lá e simplesmente NÃO TER PORRA NENHUMA DE AULA!!! Me disseram: “vai logo te acostumando porque a UFPA é assim mesmo”. VAI LOGO TE ACOSTUMANDO É A PUTA QUE PARIU!!!
A verdade é que eu já me diverti demais em instituições de ensino e realmente não convém eu me divertir mais às custas das mesmas! E o pior de tudo: acordar – madrugar! – às cinco, cinco e meia da matina; ir à parada de ônibus; pegar aquele Curuçambá-UFPA ou aquele UFPA-Cidade Nova 6 LOTAAAAAAAAAAAADO; enfrentar aquela viagem MONSTRO da Cidade Nova até a UFPA e enfim chegar ao destino final, e, , NÃO TER AULA?!?!?!?!?!?
ORA, VÁ SE FODER!!!!!!!

É bom mesmo alguém realmente levantar seu traseiro gordo da cadeira pra fazer algo realmente importante quanto a isso, porque se eu for fazer isso, caaaaaaaaaaaaras..............







Hewerton, Breno Muñoz, Thiago Momó, Fase, Mexicano, Lobinho, Christian Fenris, Julie (ver Essa Semana ‘Tá Foda) , Bocão (seu merda! eu não vou aceitar não ter aula na UFPA como você aceita, seu puto do caralho!), Karen, Érica-padawan (longa história), Raimundo Nonato (von FIBRA), Maurício, Andrey e Jéssica – essa postagem é pra vocês.


Ka-chan (a guria que escreveu a frase que abre esse maldito post!), vielen Dank für den Satz!
Em bom português traduzido do bom alemão: “muito obrigado pela frase!”





Para o meu amigo e companheiro de classe na UFPA Kleber Daniel Souza Gomes:
Toda a saúde e boa-vontade do mundo para você, cara! Melhore logo e volte para nós!







bis das fuckin verdammt nächtzten post!