11/04/05 10:42:24
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. A vida vai muito bem, obrigado. Eu vou levando a porra da vida na base dos chutes: estudando aqui, dormindo ali, pensando um monte de merdas que ficam se atropelando, bebendo, fumando, discutindo com a minha mãe, lendo umas HQ’s. Essa é a porra da vida que – eu assumo com todas as letras! – eu não agüento mais viver!
Pra começo de conversa, semana passada, ao ir pro Centur, renovar aquele livro de Código Civil (que comentei em Piadas de Mau Gosto), descobri que, naquela semana (do dia 06/04 [Quarta-feira] até ontem [10/04/2005]), eles passariam um documentário chamado Teen Spirit – Um Tributo a Kurt Cobain. Claro que fui ver – tanto na Quinta-feira [07/04/] quanto ontem, o último dia –, já que o Nirvana fez parte da minha adolescência e as letras do Kurt influenciaram bastante a minha poética. Cara[s], o documentário foi muito foda, e a única coisa que matou foram as legendas; tinham uns momentos que os entrevistados falavam um monte de coisas e: ou as legendas correspondentes ao que ele falava não apareciam na tela ou apenas uma legenda ficava na tela, enquanto ele [o entrevistado em questão] falava e falava e falava. Mas isso não tirou o brilho do documentário, que DEVIA ter sido passado nessa época, porém no ano passado (mas, assim como este ano, de grátis, entrada franca), quando a morte dele (eu particularmente acho que ele foi assassinado a mando da cachorra daquela vagabunda daquela vadia daquela mulher dele, a Courtney Love) fez dez anos. Mas, honesta e sincera e francamente, eu queria que um grande amigo meu, que faleceu em 2000 (mais detalhes na segunda parte da postagem (Des)Casos de Família) chamado Rosinaldo Costa Melo estivesse aqui para poder ver essa pérola. Cara[s], ele simplesmente AMAVA o Nirvana e sabia cantar todas as músicas. Eu ainda ‘tô pra ver um cara ou uma garota que goste tanto do Nirvana quanto ele gostava. Ele podia não ter grana pra adquirir tudo o que saía sobre os caras, mas.... Ele era do caralho, um dos melhores amigos que já tive. E... já chega, já chega.
Logo após o término da película, eu me perguntei “Porra, a filha dele [Frances Bean Cobain] já deve estar com uns 11 anos (ela nasceu em janeiro ou e fevereiro de 1993). Imagina quando ela tiver com uns 16, 17, 18 anos e ver este vídeo sobre o pai, ou pegar aquelas biografias não-autorizadas pra ler, ou até o (ótimo, incrível e fantástico Mais Pesado Que O Céu – Uma Biografia de Kurt Cobain, do Charles R. Cross, que teve colaboração da vadia citada anteriormente, que cedeu parte dos diários de Kurt) pra ler e pra ver. O que será que ela vai pensar?”
Eu até fiz um texto que fala sobre o Nirvana e a influência dele nas vidas das pessoas que ouviam o som deles. Ele foi escrito de uma só vez em uma viagem de volta dentro de um ônibus da linha Maguari enquanto eu voltava do cinema. Não me perguntem a razão, mas ele (o texto) se chama Onde Não Existe Carnaval. Ele é assim:
Espero que esteja tudo bem com você(s) quando estiver(em) lendo esta postagem. A vida vai muito bem, obrigado. Eu vou levando a porra da vida na base dos chutes: estudando aqui, dormindo ali, pensando um monte de merdas que ficam se atropelando, bebendo, fumando, discutindo com a minha mãe, lendo umas HQ’s. Essa é a porra da vida que – eu assumo com todas as letras! – eu não agüento mais viver!
Pra começo de conversa, semana passada, ao ir pro Centur, renovar aquele livro de Código Civil (que comentei em Piadas de Mau Gosto), descobri que, naquela semana (do dia 06/04 [Quarta-feira] até ontem [10/04/2005]), eles passariam um documentário chamado Teen Spirit – Um Tributo a Kurt Cobain. Claro que fui ver – tanto na Quinta-feira [07/04/] quanto ontem, o último dia –, já que o Nirvana fez parte da minha adolescência e as letras do Kurt influenciaram bastante a minha poética. Cara[s], o documentário foi muito foda, e a única coisa que matou foram as legendas; tinham uns momentos que os entrevistados falavam um monte de coisas e: ou as legendas correspondentes ao que ele falava não apareciam na tela ou apenas uma legenda ficava na tela, enquanto ele [o entrevistado em questão] falava e falava e falava. Mas isso não tirou o brilho do documentário, que DEVIA ter sido passado nessa época, porém no ano passado (mas, assim como este ano, de grátis, entrada franca), quando a morte dele (eu particularmente acho que ele foi assassinado a mando da cachorra daquela vagabunda daquela vadia daquela mulher dele, a Courtney Love) fez dez anos. Mas, honesta e sincera e francamente, eu queria que um grande amigo meu, que faleceu em 2000 (mais detalhes na segunda parte da postagem (Des)Casos de Família) chamado Rosinaldo Costa Melo estivesse aqui para poder ver essa pérola. Cara[s], ele simplesmente AMAVA o Nirvana e sabia cantar todas as músicas. Eu ainda ‘tô pra ver um cara ou uma garota que goste tanto do Nirvana quanto ele gostava. Ele podia não ter grana pra adquirir tudo o que saía sobre os caras, mas.... Ele era do caralho, um dos melhores amigos que já tive. E... já chega, já chega.
Logo após o término da película, eu me perguntei “Porra, a filha dele [Frances Bean Cobain] já deve estar com uns 11 anos (ela nasceu em janeiro ou e fevereiro de 1993). Imagina quando ela tiver com uns 16, 17, 18 anos e ver este vídeo sobre o pai, ou pegar aquelas biografias não-autorizadas pra ler, ou até o (ótimo, incrível e fantástico Mais Pesado Que O Céu – Uma Biografia de Kurt Cobain, do Charles R. Cross, que teve colaboração da vadia citada anteriormente, que cedeu parte dos diários de Kurt) pra ler e pra ver. O que será que ela vai pensar?”
Eu até fiz um texto que fala sobre o Nirvana e a influência dele nas vidas das pessoas que ouviam o som deles. Ele foi escrito de uma só vez em uma viagem de volta dentro de um ônibus da linha Maguari enquanto eu voltava do cinema. Não me perguntem a razão, mas ele (o texto) se chama Onde Não Existe Carnaval. Ele é assim:
ONDE NÃO EXISTE CARNAVAL
“Eu tenho um coração.”– Renato Russo, na letra de “Aloha”, presente no álbum A Tempestade ou o Livro dos Dias, de 1996
Às vezes, na vida de todas as pessoas, nós apenas sentimos, sem saber explicar estes sentimentos em relação ao mundo e às pessoas ao nosso redor, e, inclusive e acima de tudo, a nós mesmos e como encaramos tudo o que vivemos.
Todavia, algumas pessoas têm o maravilhoso Dom de expressar estes sentimentos em forma de pintura, dança, poesia, música, etc. e algumas poucas realmente conseguem expressá-los em poesia e em música, e, através das mesmas, juntas e de uma só vez, conseguem abrir e tocar os nossos corações de tal maneira que nunca mais esqueceremos.
Ele conseguiu de tal forma fazer isso com os adolescentes do início da última década do século passado – e ainda consegue fazer com muitos jovens de hoje, apesar dos Linkins Parks e Evanescences da vida – que ainda permanece e para sempre estará como um ícone que se mantém intocado como seus imortais antecessores, que – ao contrário dele – partiram sem dizer adeus, e – como ele – de forma trágica e estúpida. Aparentemente e para sempre sem uma razão aceitável.
Mito. Herói. Amigo. Rebelde. Louco. Contestador. Adorável. Amoroso. Delicado. Determinado. Muitos adjetivos pelos quais pode-se defini-lo. Tão igual e tão diferente de nós. Porém, através de seus atos e de suas obras, não permitia que nos sentíssemos (e que nos sintamos) sozinhos. Tal qual em canções de outras bandas, ao ler-se algumas de suas letras, é possível concluir “eu não estou sozinho! Eu não sou o único/a única a me sentir assim no mundo!”, de tal forma que era (e é) impossível não se sentir aliviado, e, ao mesmo tempo, entorpecido. Não é todo dia que uma banda consegue fazer uso com suas canções. É realmente impossível não ter se sentido pelo menos uma vez na vida como ele se sentiu e descreveu em suas letras, possuidoras de incomum capacidade de consolar, emocionar, enlouquecer, acordar, assustar, destruir, querer gritar bem alto – tudo isso junto e muito, muito mais!!! Bem, seria muito lugar-comum, demasiadamente simples confirmar isso; entretanto como já dito: “é mais fácil falar do que sentir.” E como é...
Ele servirá de guia para futuras gerações de jovens solitários, inconformados, incompreendidos e desorientados, com um mundo todo contra eles. Pois eles terão o mais importante: as músicas e as letras, e – o mais importante – a essência e os sentimentos presentes nas mesmas para orientá-los. Assim como ele – e como todos nós – terão seus corações e deverão ouvi-los, quando a razão e a lógica não forem suficientes para se resolver os problemas que a vida traz e nos joga na cara.
Seu nome é Kurt Donald Cobain, ou simplesmente Kurt Cobain, que, junto a Krist Novoselic e Dave Grohl – separadamente, já que juntos, formavam o NIRVANA – marcaram seus nomes na história da música, e, com suas canções, as vidas de muitos e muitas jovens, para o bem ou para o mal. E esses muitos e essas muitas fazem absoluta e concreta questão de não pensar o que seria caso o trio vindo de Seattle não tivesse aparecido sob os holofotes o mesmo surgido, já que suas vidas podem ser divididas em “antes do Nirvana” e “depois do Nirvana”. Impensável.
Afinal, tudo tem um fim. Inclusive as “explicações” de como Kurt, Krist e David conseguiram mudar os cursos dos rios chamados música e mentalidade juvenil, porém, escrita com todo o coração, após o assistir de um tributo aos mesmos, que foi um dos maiores “power trios”, tal qual os Três Patetas, o Cream, o Jimi Hendrix and the Experienced, Krisiun, Engenheiros do Hawaii até 1993, entre muitos outros.
Mas, eu não sei. Eu, sinceramente e honestamente, espero de todo o meu coração detonado por causa de cigarros e de (adoráveis e amáveis e destruidores e assassinas) bebidas alcóolicas (desculpem, mas eu AMO beber, entretanto nem sempre o que se ama é bom e faz bem – meus neurônios mortos e minha coordenação motora afetada que o digam) que este texto possa fazer sentido para alguém; um sentido honesto, verdadeiro e sincero e tudo o mais que possa tocar um coração, assim como as canções do Nirvana tocaram o meu, já que sou humano e, como tal, sinto raiva, angústia, medo, fraqueza, desespero, afeto, respeito, orgulho, tristeza e todos os sentimentos que somente nós, as mais fantásticas e estúpidas criações que Deus pôs na Terra, podem desfrutar e aprender com elas.
Kurt, Krist, Dave: Nirvana, obrigado por tudo!
Kurt, onde você estiver, espero que tenha conhecimento desta (“humilde”? “modesta”?) homenagem de um fã, que tentou, ao menos, traduzir em palavras, o que ele e muitos fãs por todo o mundo sentem por você e por sua obra.
Atenciosamente,
Rafael Alexandrino Malafaia
Atenciosamente,
Rafael Alexandrino Malafaia
Eu também fiz um poema, escrito em 12 de setembro de 2002, chamado Para o Nosso Amigo Kurt Cobain. Espero que você[s] gostem!
PARA O NOSSO AMIGO KURT COBAIN
Quando estou triste
Quando estou com raiva
E ouço você cantar
Eu fico cantar
Ê, eu fico bem
E não quero que ninguém
Venha me explicar a razão
O porque
De toda vez que ouvir suas músicas
Lembrar de “vida”
Lembrar de “esperança”
Lembrar de “coisas boas”
Então tenho certeza
Que vou ficar bem
Que vou ficar legal
Aconteça o que acontecer
Venha o que vier
E algo muito bom me diz
Que onde você está
Esteja onde você estiver
Você está muito bem
Você está bem legal
Quando estou triste
Quando estou com raiva
E ouço você cantar
Eu fico cantar
Ê, eu fico bem
E não quero que ninguém
Venha me explicar a razão
O porque
De toda vez que ouvir suas músicas
Lembrar de “vida”
Lembrar de “esperança”
Lembrar de “coisas boas”
Então tenho certeza
Que vou ficar bem
Que vou ficar legal
Aconteça o que acontecer
Venha o que vier
E algo muito bom me diz
Que onde você está
Esteja onde você estiver
Você está muito bem
Você está bem legal
Na próxima postagem, vou colocar um poema chamado Tingindo O Dia De Negro, que fala justamente sobre pessoas que já disseram “tchau” e o impacto que isso causa na gente.
Espero que vocês tenham curtido!
Cuide[m]-se bem!!! Até a próxima!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você está em solo sagrado!
Agora entalhe com vossas garras na Árvore dos Registros e mostre a todos que virão que você esteve aqui!!!