CPM22 – CPM22 – 1998 – letras do álbum

ouvindo: Sá e Guarabyra, Cartas, Canções e Palavras, de 1988.

era pr’eu ter postado ontem, mas como eu ‘tava atolado de trabalho, deixei pra postar hoje e ainda era pra eu ter postado ainda de tarde, antes da bateria de exercícios físicos de hoje[1]. tanto esse quanto a demo do post anterior eu encontrei quando ‘tava procurando outra coisa completamente nada a ver e “olha só, demos do CPM22, ‘bora baixar e ouvir essas porras”. NO MAIS, eu ‘tava vendo uns posts aqui e não terminei o do Garotos Podres (iniciado em maio de DOIS MIL E NOVE) e não dei prosseguimento no da Pitty (do ano passado) – pretendo terminar essas séries assim que terminar a do COM. então...

CPM22 

CPM22

1998

AZUL CLARO DA NOITE

(Fernando Badauí, Wally)

A velha história o vento leva e trás

E o pensamento vai longe demais

O tempo para e eu já nem sei mais

As diferenças acabam iguais

Não sei mais o que vai rolar

É muito tempo pra esperar

Eu vou andar, mas não vou parar

Há muita coisa que irá voltar

Não sei mais...

O que é preciso fazer?

Estou no escuro e eu nem sei porquê

Também nem quero entender 

Hoje fez sol e amanhã vai chover

Não sei mais o que vai rolar

É muito tempo pra esperar

Eu vou andar, mas não vou parar

Há muita coisa que irá voltar

Não aguento mais...

Não sei mais o que vai rolar

É muito tempo pra esperar

Eu vou andar, mas não vou parar

Há muita coisa que irá voltar

Não aguento mais...

Estou de frente pro mar

Ali eu vejo o que eu deixei pra traz

Me dá saudade em lembrar

De tudo aquilo que eu não vou ver mais!

Tanto faz o que é de paz

Alguma coisa pra melhorar

Pra que chorar? Pra que mudar?

Muitas coisas boas ainda vão ficar

ANTEONTEM

(Wally)

Estava tão triste

Quando você me disse

Que havia algo errado entre nós

Meu mundo girava e o seu controlava

O que havia de errado no meu

Eu desci as escadas, as velhas escadas

Sem medo de olhar o que eu deixei pra trás

Eu continuo do mesmo lado

E não vou mudar minha opinião

Tênis furados e alguns trocados

Relógio quebrado e poluição

Eu senti em minha volta a dor da derrota

Quem foi que escolheu?

Sobre os meus próprios passos

Vou caminhar

Sobre os meus próprios passos

Nunca mais vou errar

GAROTA DA TV 

(Wally)

De tudo aquilo, eu não tinha nada

Resposta não dada

Foi assim que começou

Dias cinzentos

Onde nada me faria

Esquecer aquele dia

A resposta não me importa mais

Eu não sou um perdedor

Dias e meses pensando em você

Procurando entender

Dias e meses tentando entender

O que eu sinto por você

Tentando entender, tentando entender

O que eu sinto por você

Garota da TV

PETER

(Wally, Luciano Garcia, Ronaldo Portoga, Ricardo Japinha, Fernando Badauí)

O dia hoje está quente

Vou curtir enquanto é tempo,

Porque hoje é domingo

E eu vou aproveitar,

Eu pego a minha bike

Vou andando pelo mundo

Vejo os pássaros voando

Pra nenhum lugar,

Tenho a minha chance

Todos têm alguma chance

De poder endoidar,

Eu vejo uma garota passeando

Com o cachorro e ela diz: “Até mais!”

Por trás dos pensamentos,

Está um sentimento,

Que faz seguir em frente

Muita coisa já ficou pra trás

Só que eu não quero voltar,

Mas eu nunca sei pra onde ir,

Por trás dos pensamentos,

Está um sentimento,

Que faz seguir em frente

Sigo pedalando sem parar

E eu não vou parar,

Sei que ainda vou te encontrar

E lembrar que foi assim.

A ALGUNS QUILÔMETROS DE LUGAR NENHUM

(Fernando Badauí, Wally)

Dinheiro pra poder pagar todas as contas e coisas pra viajar

Vivendo alguns meses no mar, já tive dinheiro pra aproveitar

Estamos em algum lugar, só não sei o caminho para chegar

Às vezes penso em não desejar pra ninguém a tristeza de fracassar

Ansioso pra poder chegar e colocar cada coisa em seu lugar

Mas eu nunca posso parar, tenho um cachorro e uma árvore para cuidar

Mas o que será que eu fiz pra merecer um final tão infeliz?

As vezes penso em não desejar pra ninguém a tristeza de fracassar

Nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém

A alguns quilômetros de lugar nenhum tendo o passado e o presente, algo em comum

Na vida existe a sorte e o azar, mas no futuro não sabemos o que vai dar

Nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém

amanhã: meu álbum favorito da banda, A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, de 2000.

 

[1] longuíssima história que não vem ao caso.

¡¡¡BIS!!!

¡¡¡ZU!!!

¡¡¡DEM!!!

¡¡¡BREAKIN!!!

¡¡¡FUCKIN!!!

¡¡¡NEUEN!!!

¡¡¡POST!!!