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quarta-feira, 15 de julho de 2020

um sonho sobre lobisomem: o apocalipse

Bom. Tive um sonho hoje. Sonho foi assim. Foi em dois tempos.
O mundo que eu vi, como em jogo de terceira pessoa, era, um conjunto de complexo de prédios e indústrias. Arranha-céus que tinham andares subterrâneos, e prédios interligados aos centros industriais para facilitar a chegada e saída dos operários. Eu trabalhava como técnico em Estradas, rodovias ligando uma obra à outra, um complexo ao outro e ai, um belo dia, depois de ver o mapa dos complexos da região e depois de uma reunião com os chefes dos chefes do complexo no qual eu morava e trabalhava, decidi dar uma olhada em como ‘tava a obra em questão (só em sonho que essa porra é serviço burocrático), né?
Eu sei que encontrei dois amigos meus e os caras que foram comigo até lá. Descemos tanta escada que quase que desistimos da quest. Demos com umas portas e vimos tipo a beira de um rio e o pessoal desmatando pesadamente por ali, uns bulldozers do caralho. Palavra “Pentex” brincava de pira por lá. Ai um momento, quando fui falar com o encarregado, ele disse que não era pra eu estar lá e outro “hora do monstro” e todo mundo foi se esconder em algum lugar porque algo realmente grande estava vindo.

Corta pro momento dois: eu ‘tava em um quarto, era cuidado por uma menina negra. “Menina” entre aspas, ela devia ter pra mais de vinte e um anos, puxando por baixo. Ela me dava o que comer e me levava ao banheiro pra fazer necessidades e tomar banho. Ela dividia o quarto comigo e com a irmã menor, que passava grande parte do dia comigo em dia – a irmã mais velha saia para trabalhar – e sempre ‘tava vendo desenho e comendo (como diabo ela não engordava eu não sabia). Eu sempre ‘tava dopado e, sabe Gaia como, eu não sabia mais falar, mas entendia o que ela dizia (mas não entendia os barulhos dos desenhos que menininha via na TV, vai entender). Quando a irmãzinha era levada não sei pra onde, a mais velha levava alguém pra transar com ela, sabendo que eu ‘tava consciente (não me perguntem porquê). Ela, a irmã mais velha, enquanto me dava comida (minha hipótese é que as drogas estavam na comida) e me levava ao banheiro, dizia que ia me levar embora de lá, pro meu verdadeiro lar, que meu lugar não era ali, patati patata. Ela só esperava o momento correto de fazê-lo.
Uma noite, senti me quanto dela me levantou pelas pernas e – creio que era um dos homens com quem ela transava com – outra pessoa me levantou pelos braços e me colocaram no bando de trás de um carro. Outro cara que já ‘tava nos esperando perguntando se ela tinha certeza que eu era um deles.
“Mas qual é a tribo dele?”
“Vou saber? Tenho cara de Theurge?”

e foi isso.

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