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YEAH, HOUSTON, WIR HABEN BÜCHER!

e ai que tenho três livros de autoria publicada que fiz praticamente tudo neles e vou fixar esse post aqui com os três pra download e todos...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

[mais um] POEMA ESCRITO NA HORA DA AULA!

VELOCIDADE E PESO E ACELERAÇÃO
TODOS somos crentes
Que a humanidade não tem salvação
Dançando na rave
Antes da inegável auto-destruição.
Porque, na verdade, não passamos de um imenso caso perdido
Se você for parar e prestar bastante atenção
Vai enfim perceber que, na realidade, 'tá todo mundo fudido.
Eu, por exemplo, ainda não sei o que quero, só o que não vou fazer
Mas, na verdade, não tenho mais tempo e não posso me dar o luxo pra parar pra escolher!
O caso não é falta de perspectiva:
O caos se baseia do fato em não saber o que quero da vida!
E então me descubro como um motor
Movido a frustração, raiva, desespero e amor
Funcionando sem parar
Trabalhando sem parar
Sendo alimentado imediatamente
Diariamente, Incessantemente, Continuamente
Funcionando sem parar
Trabalhando sem parar!
Usina de energia movida a saudade, arrependimento e pesar
Sentimentos destruidores que fazem o mundo funcionar
FUNCIONAR!

:: 18 de dezembro de 2012 ::
:: Ensino e Aprendizagem de Língua Alemã II, Prof.ª. Esp. Patrícia Moeller-Steffen ::

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

BALANÇO DA FESTA: BARCA DE NOÉ: A LIGA ETERNA

Ouvindo: Cro-Mags, Alpha Omega, de 1992.

“Ontem, eu percebi
Ontem, o que eu fiz?
Não sei porque
Mas nada mudou
Nada mudou
Foi melhor assim”
– CPM22, “Ontem”

E domingo último teve uma festa na casa do Marcelo “Frango” Pontes – A Barca de Noé: A Liga Eterna (esse nome ficou FODA! valeu, Kai!), reunindo uma parte do povo de Letras da UEPA (eu ‘tava lá de gaiato enxerido porque fui eu que dei a idéia da festa!). Foi bem legal, eu me diverti bastante e aloprei bastante na bebida, só pra variar e ainda conheci umas pessoas novas (Heil, Herr Gleiser), além de conhecer melhor certas peças (Heil, Herr Arthur Ribeiro) e ver uma pessoa que...... Mas, apesar de todos os pesares (andar pra cima e pra baixo atrás de vagabundo e ainda ter feito uma pilha de outras cosias antes [lavar louça e roupa e terminar trabalhos pra entregar na UF ontem e hoje]), foi bem legal.
Frango, Kai, Paola, Arthur, Cleyson, Jade, Muriel, Momó, Marco, Aelson, Kemmel e Paloma – agradecido pelo domingo inesquecível (e devia ter tocado bem mais rock and roll!)!


Fotos: Paola Barros e Muriel Lobato!

 Agradaeçam a estes três vagabundos a festa ter ido pra frente e funcionado: Marcelo + eu + Kaius!
Arthur Gressler, eu, Arthur Ribeiro, Cleyson, Marcelo e Kaius: tá-tá-tá-HEY! tá-tá-tá-tá-HEY!

NÃO ME PERGUNTEM!

eu, Gressler, Marcelo e Ribeiro: segundo Marcelo, “parece capa de banda de rock!!! ficaria firme se o Malafaia não tivesse coçando a bunda dele na hora da foto!!” eu tava guardando uma carteira de cigarros, mas agora vai ficar o dito pelo não-explicável.

Na foto: Paloma, Muriel, Jade, Glesser, Kaius e Marcelo (tira o pé da tamap do isopor, caralho!)

Paola e eu: cunhada e cunhado, o melhor de dois mundos!
 “E este, este é o Mataaaaaaaaaaaanza!” 

Eu (que preciso aprender a sorrir mais em  fotos) + Momó (representante da UFPA) + Marcelo (nosso agente duplo na UEPA)

Muriel (com minha camisa que ainda quero de volta), Paloma, Gabrielly, Paola e Jade.

Em pé: Arthur, Kai, eu (caralho! isso é um sorriso ou uma cara de mal?!?), Momó, Marcelo e Paola (ainda se arrumando rpa foto); abaixo: Cleyson e Páloma (coxas!)!




E “FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!!!” para:  TALITA EWALD WUERGES + ÊNIO PINHEIRO (este da Família CEFET) + ANA SINAREGA!!!!









Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

FORMAÇÃO... (DES?)FORMAÇÃO...? NÃO-FORMAÇÃO!

Ouvindo: Matanza, Thunder Dope, 2012

“A coisa não vai bem
Não sobro quase nada de Sayem
O terror acabou com Bufallo
O mal impera o Matanza um Idaho”
– Matanza, “Matanza em Idaho”, Thunder Dope, 2012

Apesar de ter me divertido com os amigos mesmo com a casa dedetizada e indo da casa de amigo em amigo (Frango e Inezita, supervaleu pela pré!) e estar ouvindo direto o novo do Matanza (Thunder Dope, uma compilação das primeiras demos da banda), ainda tive que fazer uns trabs pra serem entregues aqui na UFPA esta semana.
Ensino e Aprendizagem de Alemão II, ministrada por Frau Patrícia Moeller-Steffen e por Frau Patricia Wetteskind. Até ai, ok. Até ai, ok, que me fudi fazendo plano de aula pro ensino de Literatura e Lingüística de língua alemã pra alunos da graduação de língua alemã e ai sou muito severamente tolhido, devido, segundo Frau Steffen, a ementa da disciplina não compreender o ensino dos supracitados campos de estudo e sim SOMENTE do idioma, dos processos e estratégias de ensino e aprendizagem do mesmo para alunos do curso livre e de escolas públicas e particulares que tenham língua alemã em seus currículos.
Mas... PERAÍ! O curso não é de LICENCIATURA? Até onde eu bem sei, o mesmo deveria formar TAMBÉM professores dos supracitados campos. Então pra que e porque teríamos as disciplinas referentes aos mesmos? Perda de tempo? Gastos indevidos e previamente conscientes de dinheiro público por parte da universidade? Sacanear os graduandos? Acho que é tudo isso junto e muito mais. Ou eu posso estar errado. Ou não? Formação de professores, certo? Não devia abranger a competência de formar professores pras três esferasFundamental, Médio e Superior? “Não, é preciso haver uma especialização para que sejam formados professores do Ensino Superior”. E a base da formação fica onde? No meu cu? Não mesmo. Então creio que seria uma boa mudar o nome do curso pra Licenciatura em Letras: Formação de Professores SOMENTE de Língua Alemã para Cursos Livres e Graduação. Assim, logo na inscrição pro processo seletivo da Universidade Federal do Pará, os candidatos já sabem do que o curso se trata e já se vê logo liberto de disciplinas “inúteis”, como as de Literatura e Lingüística. “Ah, mas tem que ter a formação gramatical e literária para se adquirir e desenvolver o idioma para que possa ser enfim ministrado”. Não foi isso que eu vi durante meu período de graduação, sério. Em momento algum.
Agora ‘tô começando a entender o desdém da maioria dos professores em ministrar Literatura e Lingüística na faculdade, desdém que contagia e impregna a maioria esmagadora dos graduandos, vide os Trabalhos de Conclusão de Curso voltados em sua maioria esmagadora para o Ensino & Aprendizagem. Pergunta quem quer ser professor de universidade e perceba a resposta. Agora faz isso com o pessoal da FALE. Diferença brutal, não?
Agora começo a entender porque ‘tão tirando disciplinas dos dois campos do Projeto Pedagógico da faculdade. Se os professores não incentivam ensino (“toma e passa com o que der”), pesquisa (“não formamos pesquisadores-professores, formamos somente professores”) e produção acadêmica (sem comentários) nos mesmos, pra que ter? Bem como disseram muito tempo atrás e, volta e sempre repetem, o curso ‘tá se tornando Licenciatura em Pedagogia com Ensino de Língua Estrangeira. Evolução pro curso? “2010, watch it go to fire”*
O que eu fico muito mais puto da vida é que eu tinha feito as porras dos P.A.s (planos de aula) justamente pro pessoal que já tem uma porra dum conhecimento prévio do idioma alemão. “Não, você tem que entender...” Entender... Começar a entender que estamos perdendo tempo tendo formação literária e lingüística? É preciso ter pra que, não vamos ministrar mesmo? Oficina de Ensino de Literatura? HA HA HA HA
Não me façam rir...
Como se já não bastassem os s MELHORES estágios SEMPRE serem pro pessoal de PORTUGUÊS, ainda me vêm com mais essa. Estágios R-E-M-U-N-E-R-A-D-O-S.
Essa veio – na minha opinião – pra completar o pacote, com os estágios não-remunerados e a falta de Latim na grade curricular no curso de Língua Estrangeira. Não tem disciplinas suficientes e tempo suficiente pra formar professores? Aumenta o tempo do curso e coloca as disciplinas! Pronto! Porém, a pergunta é: “Isso é interessante pra quem?” Pode ser pros alunos uma minoria esmagada e sem voz, não vejo interesse nos níveis superiores do ensino superior, Ministério da Educação incluso. Peraí! Existe interesse?

Um dia, eu ‘tava pensando... refletindo que as pessoas dão mais valor (obviamente) à língua portuguesa do que as estrangeiras - principalmente o alemão. Foda-se, tem gente que sabe que a Casa de Estudos Germânicos está presente na UFPA, mas que ignora completamente a graduação, a considerando completamente inútil/desnecessária à universidade (oh, ironia e estupidez! mas que estou começando a meio que concordar com isso).
Existem cursos que são necessários, porém as pessoas não dão o devido valor, como Filosofia e Sociologia, que trabalham com a alienação. O foda é que parte dos próprios escalões superiores, a idéia (e a execução a mesma) de que é melhor investir em medicina q traz resultados a curto prazo à população e não faz as pessoas pensarem - e isso é muito perigoso.
E é isso que vejo de camarote acontecer com a licenciatura de Língua Alemã na UFPA. Isso me apavora, isso me enfurece, isso me deixa completamente de mãos atadas e completamente sem ação, sem saber para onde direcionar minha raiva, a não ser terminar o curso o mais rápido possível e me livrar logo de tudo isso. Acordar de um pesadelo que durou todo este tempo.


Porque, isso... Sim, estamos vivendo acordados em um pesadelo.







Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!

* “Do the Evolution”, Pearl Jam, Yield, 1998, letra de Eddie Vedder e música de Stone Gossard.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

LA OSS GÅ!*: ARTIGOS E QUADRINHOS

Ouvindo: Cro-Mags, The Age of Quarrel, de 1986

Estes dias eu bebi tanto estes dias (só não bebi mais porque passei uma boa parte do domingo com Denize) que nem consegui ir à UFPA ontem e hoje. É, isso tem me fudido valendo mas não vem ao caso comentar porque tem gente querendo arrancar meu couro por causa disso.
Mas vamos às ótimas do dia depois da que me deixou puto.

O EMPUTECIMENTO
Porra, eu ‘tava pensando em fazer uma análise sociológica e psicolingüista da letra de “Afasia”, do Dead Fish (do álbum homônimo, de 2001). Ai um dos meus orientadores me manda um mail com o link duma tese de Doutorado dum vagabundo lá da PUC-PR que já havia feito A MESMA COISA! Caralho, eu fiquei MUITO ENCARALHADO COM ISSO!!!!
Agora vou investir em alguma uma análise de alguma letra dos Zumbis do Espaço ou do Gangrena Gasosa segundo uma vertente da teoria da literatura chamada Estética do Grotesco. ‘Bora ver no que vai dar essa merda. Mas, como eu disse à Ize mais cedo, creio que este seja um trabalho em vão, pois banca alguma de avaliação aceitaria essa porra (o Neuton e eu ‘távamos até zoando um tempo ai, dizendo que éramos os únicos caras de todo o curso de Letras no Brasil que curtem Gangrena e Zumbis).

AS HQ’s DO DIA
Sociedade da Justiça - Dossiê Liberdade

Mais uma do Túnel do Tempo da DC Comics. Mini-série em duas edições com roteiro de Dan Jolley (Doutor Estranho, Micronauts, Dentes-de-Sabre) e Tony Harris (Starman, Homem de Ferro, Ex Machina), arte de Tony Harris e Ray Snider (Mulher Maravilha, Supergirl, Obergeist: Ragnarok Highway), com cores de Matt Hollingsworth (Justiceiro). A narrativa se baseia nos vigilantes Batman, Coruja, Relógio e a Canária enfrentando as forças do Eixo durante a II Guerra Mundial e um contrabandista que interceptou um dossiê que pode mudar os rumos do conflito. Muito do caralho e vale muito a pena. Publicado no Brasil pela Mythos, com tradução e adaptação de Fernando Bertacchini.

Máquina de Combate - US War Machine
Olha. Não é ruim...
Mentira.
É uma merda e eu apaguei a pasta antes de terminar de ler o arco todo porque o desenho é escroto pra caralho e a história é muito mal desenvolvida. O Chuck Austen (X-Men, Elektra, Authority), que assina roteiro e arte, já devia ter sido preso em um container de material radioativo e jogado no fundo do oceano, porque, caralho................ E o animal ainda tem sobrenome de uma das maiores escritoras de língua inglesa, a Jane Austen (1775-1817).
É, e a música do AC/DC também é infinitamente superior a este.... a esta.....

Super-Homem vs Exterminador do Futuro
Cara. Não é ruim. DÁ PRA LER! Posso até dizer que ‘tá no mesmo nível de qualidade de RoboCop vs Exterminador do Futuro, do Frank Miller e do Walter Simonson no roteiro e na arte e o Klaus Janson na arte-final. E, porra, não dá pra falar mal do Alan Grant como roteirista, né? Eu sou fã dele. Mas a arte e capas do Steve Pugh (Grimjack, Hellblazer, Santo dos Assassinos) e arte-final parcial (que fez as parte que o Pugh não fez, dá pra sacar pelo traço) do Mike Perkins (Tharg's Future Shocks, Juiz Dredd, Lanterna Verde vs. Aliens [passe MUITO LONGE deste!]) deixam MUITO a desejar, tal como as cores do Dave Stewart. Publicação em conjunto pela DC e pela Dark Horse e publicada no Brasil pela Abril Jovem, em novembro de 2000, com tradução e adaptação de Fernando Bertacchini. A história? Super-Homem impede que um Exterminador mate Sarah e John Connor e uma série de Exterminadores é enviada para dar conta do problema. E ai que começa a presepada, porque Kal-El é enviado a uma Metropolis futurista para destruir a Skynet e daí a história segue. É bem legal, mas a arte tira muito do mérito da obra.

Freddy vs Jason vs Ash
Em 2003, fui ao cinema com uma namorada ver Freddy vs Jason, e admito que fiquei bastante decepcionado – achei que o filme fosse ser muito mais violento. Nesta HQ, os dois tocam o terror, e, de quebram ainda Ash, da série Uma Noite Alucinante, entra na putalhada. Ele precisa encontrar o Necronomicon e destruí-lo de vez. Como? Indo a Crystal Lake, onde se depara com Jason, cujas ações são manipuladas por Freddy. Era pra essa porra ser uma continuação do Freddy vs Jason, mas tudo bem. O desenho do Jason Craig (Evil Ermie) né lá essas coisas, mas o roteiro do James Kuhoric (Army of Darnkess, 9-11: Emergency Relief) em cima da história do Jeff Katz ‘tá muito valendo! E este video ai no YouTube até que é engraçado, olha.

A ÓTIMA DO DIA
Lembram dos posts 5… 4… 3… 2… 1… I Seminário de Linguagens, Tecnologias e Práticas Docentes! (de 10.09.2012) e I Seminário de Linguagens, Tecnologias e Práticas Docentes! Segundo e Último Dia! (de 11.09.2012)?!?
Estávamos até conformados, acreditando que não teria mais nada, só certificado e olhe lá.
E, hoje de manhã, recebo um e-mail da Profª. MSc. Sandra Mina Takakura, informando que VAI TER PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS!!!!!
YEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


As consequências científico-tecnológicas da corrida armamentista EUA-URSS na narrativa gráfica Metal Gear Solid, sozinho, e Het Achterhuis e/ou Anne no Nikki: variações e percepções da obra o Diário de Anne Frank segundo a Estética da Recepção, com a Annie. E anda tem o Frankenstein, o prometeu moderno: o horror precursor da ficção científica, do Tailson; Edgar Allan Poe com Interface na Tradução, do Matheus; O anti-colonialismo através da linguagem cinematográfica: tensões identitárias no filme “Mestres Loucos”, de Jean Rouch, do Prof. MSc. Luiz Guilherme; Cronotopia na favela: estudo sobre a construção da relação espaço-tempo em “Morro da Favela”, da Profª. MSc. Takakura; Poéticas orais/impressas na Amazônia: um diálogo entre Milton Hatoum e Betty Mindlin, da Danieli Pimentel; A perspectiva do letramento no ensino de língua alemã para crianças, da Adriane e da Samara; Didatização: o processo de aprendizagem na língua estrangeira para crianças em situação de vulnerabilidade social, do Leandro (orientado pela Profª. MSc. Roseane Cordeiro de Castelo Branco); A importância da língua estrangeira na efetivação do aprendizado da criança na sua formação cultural, da Tassia e o Reflexões para um ensino dialógico de gêneros, do Arthur Ribeiro. E... Bem... Os das outras pessoas que apresentaram lá também!

E eu ‘tô feliz pra porra! RÁ! RÁ! RÁ! UHU! HELL YEAH!!!  

Agora deixa eu terminar meu artigo do MGS pra poder começar o da Anne Frank!









Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!

*La Oss Gå!: do norueguês, “vamos lá!”

sábado, 1 de dezembro de 2012

A PRIMEIRA TARDE DE DEZEMBRO: I FESTIVAL DE RUGBY DO PARÁ

Ouvindo: Razzia, Ausflug mit Franziska, 2008


Apesar o jogo não ter começado na hora marcada (às 14 hrs) e da chuva porrada, valeu à pena ter esperado pra ver o PRIMEIRO jogo OFICIAL de Rugby na cidade de Belém do Pará (I Festival de Rugby do Pará + Desafio Grão-Pará de Rugby), que rolou hoje, lá na Escola Superior de Educação Física (também conhecida oficial como Campus III da Universidade do Estado do Pará, que faz parte do Centro de Ciências Biológicas e Saúde [CCBS], porém este engloba apenas o curso de Educação Física).


O jogo foi organizado pela Acemira Rugby Belém, que disputou tanto no masculino quanto no feminino, com a Associação Maranhão de Rugby (ver os folders acima).


E, bem, eu achei muito do caralho ver ao vivo. Muito diferente do que pela TV ou pelo YouTube, mas tudo bem, tudo bem.

Valeu, pessoal! Vocês salvaram meu sábado que eu devia me matar lendo apostila pra matéria da Steffen pra próxima terça-feira!

Mais infos em: http://acemirarugbybelem.blogspot.com.br/







Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

HQ LIDA HOJE!

Ouvindo: Violet Femmes, Violet Femmes, de 1983

“- lá do alto deve ser bonito!
- aqui de cima até que é normal...
- minha cabeça presa entre dois mundos...
- meu corpo flutua: mundo nenhum!”
– Engenheiros do Hawaii, “A Conquista do Espaço”, do álbum Gessinger, Licks &Maltz, de 1992

Matando tempo no Facebook enquanto deveria estar estudando alemão pra traduzir o TCC, eis que o safado do Allan Fernandez (lá da UFPA também) me indica uma HQ em 3 partes chamada O Complexo de Chimpanzé, de origem francesa, publicado pela editora Dargaud, entre 2007 e 2008, com roteiro de Richard Marazano (Le Bataillon des lâches, Futuroscoop, Les Mémoires d’un gentilhomme corsaire) e arte de Jean-Michel Ponzio (L’Ordre de Cicéron, Dernier exil, Le Protocole Pélican). E devo concordar, é ficção científica da melhor qualidade.

Oceano Índico, fevereiro de 2035. A reentrada do módulo espacial da Apollo XI, trazendo a bordo os cosmonautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, ambos alegando não ter conhecimento de como eles chegaram no futuro ou por qual maldita razão a história registra o retorno bem-sucedido para a Terra em 1969. Após a morte dos dois, o governo dos EUA começa uma investigação que revela que a Corrida Espacial, ocorrida durante a Guerra Fria, foi mais intensa e teve resultados mais promissores do que os divulgados, porém fatais – a chegada bem-sucedida de um ser humano em Marte.
No meio da confusão, está a melhor astronauta dos EUA, Helen Freeman, que passa mais tempo na NASA do que cuidando de sua filha, Sofia Freeman, que não aceita que ela passe mais tempo no espaço do que em casa, e Robert Conway, amigo de trabalho de Helen, que acaba se tornando tutor de Sofia quando Helen recebe ordens superiores, via Ministério de Defesa dos EUA, de liderar a missão tripulada à Lua, para descobrir o que houve com os astronautas. Ai é que começa a verdadeira presepada, porque a missão não é na Lua e sim até...... E o encontro que eles têm no segundo número é realmente surpreendente, fora o final que também e poderoso e grandioso e.........
Não é uma história longa, mas é muito coesa e não tem pontas soltas. A arte é soberba e contribui de forma extasiante para a fluição da narrativa.
E não se admire se se pegar chorando ao ler o final do terceiro volume. É perfeitamente natural.
Achei pra baixar no Arte HQs e o você baixa clicando AQUI!
 

É, eu ‘tava mesmo precisando ler alguma coisa que não fosse da Marvel (baixei e li todas as SuperAventuras Marvel que sairam pela Abril neste site aqui) e que fosse uma coisa VALENDO (não espere que 175 números de uma revista mix seja de qualidade SEMPRE, né, caralho?). Eu já tinha achado algumas coisas que iam do muito bom ao completamente duvidoso em uma revista nacional chamada Mausoleum (achei no Scanmaniacs, digo mesmo), da UCM Comics. Não é de toda ruim, mas as pérolas compensam de verdade as cagadas que têm lá. PRA MIM, a história mais foderástica ‘tá na edição 4, chamada Evolução, com roteiro de Wilson Vieira e arte de Fred Macedo. Vai te fuder da história do caralho! O link pra baixar é este AQUI, ó.

Hum? Mais alguma coisa que esqueci?
Tem mais um monte de contos do Lovecraft adaptados por um pessoal ai, já li todos até. ‘Tô sem saco de ver a pasta e ver os nomes dessas porras.



Hum. Ah. Claro.

“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!!!” pra YAGMA SUELY VIEIRA FIGUEIRA (Waffen- und Kursschwester) e para o KLISMAN BRITO (Letras-UFPA-Castanhal)!!!








Agora deixa eu ir pro judô é que é. Quando voltar, ainda tenho que (continuar tentando) zerar Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots e ajudaria mais do que demais meu PC ter o mesmo tanto de memória RAM do que um PS3, né?

Ah, o 4º Período de 2012 da UFPA já começou, né?
Foda-se, quando eu terminar o MGS4, ai sim me preocupo com essa merda.









Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

É FODA, MAS DÁ PRA SEGUIR EM FRENTE........


Ouvindo: Cannibal Corpse, Tomb of the Mutilated, de 1992.



“Se Deus não quisesse que a gente bebesse

Não teria inventado o barril, a cevada e o álcool

Deus é pai e a cachaça vai

Deus é bem e a cachaça vem, amém”

– Velhas Virgens, “Se Deus Não Quisesse”, do álbum Com A Cabeça No Lugar, de 2003.




Eu tenho pensado nisso estes dias, mas vamos lá ao texto.

Eu tenho notado umas coisas em alguns amigos.

Eles dizem “vamos pra tal lugar”, e eu “porra, vamos lá”. Eu digo “vamos pra algum lugar”, eles: “não porque [desculpa furada], talvez porque [desculpa furada]” ou não aparecem mesmo. Foi assim no show dos Garotos Podres (ver Festa do Dia: Garotos Podres e Sobre o Show deOntem), no show do Dead Fish (ver As Festas que Compensam e as que nemTanto............................), no show do Sugar Kane (esqueci de postar sobre o show, #fail) e, muito provavelmente e concertezamente, será no I Festival Pará de Rugby, que acontecerá próximo sábado, na Escola Superior de Educação Física, que pertence à UEPA. (e caso tenha mesmo o show do Gangrena Gasosa e dos Zumbis do Espaço, no primeiro semestre do ano que vem, vai ser a mesmíssima merda - e, só pra garantir não-emputecimento, nem vou convidar/avisar)

Fora o lance da bebida. Irmãos-Lobos, Irmãos-Lobos, zoar o vício alheio à parte e isso não tem desculpa e perdão. Pessoal quer beber cachaça, mas ninguém intera e ainda tem a cara de pau de pedir quando tem. E isso num é de hoje. “Ah, se não for cerveja, eu não quero e mimimi e tals”. Mas ora, vai se fuder. “Vão se foder”, corrigindo logo, porque não é um e não é de hoje e nem de ontem essa presepada. Já é de anos, e eu já tinha sacado e até comentado com alguns brothers meus mais fãs de destilados mesmo (Renan e Jeremias, respectivamente) estes tempos.

E ai depois ficam putos comigo quando eu digo que, fora Matanza e Delinquentes, não sabem o que é hardcore. Depois ficam putos comigo que eu digo que ‘tão ficando velhos por só poderem beber cerveja e ‘tão ficando piores do que menininhas, que até menininhas ‘tão tomando cachaça peso estes tempos. Depois ficam putos porque eu não dou mais dose – “vai beber a tua cerveja e vai te fuder pra lá também, caralho”. “‘Tá vendo só como é?”. “Foda-se, se depender de mim, tu nunca mais vai beber cachaça e foda-se!”

Acredito que isso seja o pessoal ficando velho e tals, e querendo dar uma de “intelectual não bebe essas coisas” ou “intelectual não bebe essas coisas na frente dos outros”, etc. etc. etc essa maldita viadagem do caralho. E tudo isso me deixa puto da vida, gente querendo pagar de bacana me deixa puto. Sexta-feira última pessoal fez cara feira de me ver c’uma 51, entornando sozinho, mas depois todo mundo quer. VÃO. PRA. PORRA. TAMBÉM. Eu já não gosto de samba e de chorinho (nada contra quem curte) e ainda ficar bebendo na social ouvindo som que não curto? Iac iac iac... VÃO SE FUDER QUE É!





E, olhando por uma perspectiva mais crítica, acredito que eu veja as coisas desta forma devido minha incapacidade de mudar, de permanecer estático e inerte e................... E talvez seja por isso que eu esteja tão fudido, por ser tão cabeça dura. Mas eu também tenho meio que percebido que depois que voltei a andar de skate e voltei pro judô, eles têm mantido alguma distância de mim, sei lá. Já não basta eles ficarem “porra, tu não fostes pra tal lugar” porque voltei a sair com os amigos do CEFET, ainda têm as caras e bocas que eles fazem quando eu digo “eu ‘tava no treino”, “eu tava andando de skate e tals”, é muito estranho. Caralho, não sei, acho que é merda da minha cabeça................


Mas, pensando melhor, VÃO SE FUDER DE NOVO.


Não querem envelhecer mas já ‘tão com hábitos de velhos e depois ainda me chamam de “Cachaceiro”. Beleza, é assim mesmo...









E deixa eu cuidar do que eu tenho pra fazer. Eles estão cuidando da vida e eu, aqui, reclamando.





Foda-se. Meu blog. Minhas reclamações.







Ainda bem que amanhã não tem aula!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ARRUMANDO CORAGEM.............

Ouvindo: VoiVod, War And Pain, de 1984.

Arrumando coragem pra escrever TCC lendo o que baixei hoje no Scanmaniacs:

Futuro Imperfeito – sabe aquela história METAFODÔNICA que você sempre lê do começo ao fim porque é algo fodonicamente inesquecível?!? É isso que acontece com Futuro Imperfeito, que reúne simplesmente uma das melhores equipes criativas para trabalhar com o Golias Esmeralda: Peter David (o roteirista que passou mais tempo com o personagem) e ninguém mais ninguém menos do que GEORGE PEREZ, que dispensa todo e qualquer tipo de apresentação!
Esta história, lançada originalmente em 1992, foi publicada pela primeira vez no Brasil em uma mini de 2 edições pela Abril e foi re-editada em um encadernado pela Panini em 2003.
O roteiro se passa em um futuro longíncuo, onde os heróis não existem mais devido a uma hecatombe nuclear que fudeu valendo a maioria dos seres humanos, e os sobreviventes se aglomeram numa cidadela dominada pelo ser conhecido como Maestro. A ultima esperança da rebelião, liderada pelo ancião Rick Jones é retornar ao passado em busca do único ser capaz de enfrentar o ditador – ninguém além do HULK.


 Hulk e Coisa - A Grande Mudança – eu não lembro a primeira vez que li esta, mas a última foi o Minhoca que me emprestou pra ler. O roteiro do Jim Starlin (Tetralogia do Infinito [Desafio, Guerra, Cruzada, Abismo], Guerra Rann-Thanagar, Hellboy: Weird Tales) e a arte do Berni Wrightson (Batamn: O Messias [com Starlin], Monstro do Pantâno) estão perfeitamente incríveis.
O plot é dos dois personagens serem tirados de suas rotinas, sendo transportados para outra galáxia, para o planeta Maltriculon, habitado por seres disformes e asquerosos, todavia altamente avançados tecnologicamente. A epopéia até o QG do vilão é cheia de desafios e piadas, como o capangas de nomes hilários e alguns robôs gigantes no caminho.
Esta história foi publicada no Brasil na primeira Graphic Novel, ainda da Abril Jovem, de maio de 1990.
O link pra achar na Scanmaniacs é este AQUI!

Marvel Apresenta: Banner – é, eu tenho que admitir que fiquei realmente MUITO ADMIRADO quando vi uma história do Hulk escrita pelo Brian Azzarello (HellBlazer, 100 Balas, Loveless) e desenhada pelo Richard Corben (Heavy Metal, Vampirella, Neverwhere).
O que se passa? Lá vai o Samson atrás do Hulk e sua jornada dentro da cabeça do que faz o Hulk e de como o Banner e o Hulk são indissociáveis (e o cacete que o Hulk taca no Samson é muito do seu caralhal de se ver).
O link pra achar na Scanmaniacs é este AQUI!

Hulk e Coisa - Golpes Sujos – essa também é nova pra mim, publicada entre novembro de 2004 e fevereiro de 2005. O Coisa encontrando o Hulk pra explicar a ele como o derrotou na única vez na vida e o que o impediu de matá-lo. Não somente, mas também o roteiro explora sobre a crise de identidade do Coisa, do “homem como monstro/homem contra o monstro” que o incomoda desde sempre e é uma das características mais legais do personagem. E, sim, o quebra dos dos também vale a história.
O roteiro do Bruce Jones (Conan: O Bárbaro, Mestres do Terror, Call of Duty: The Precinct) é legal e muito bem amarrado, porém a arte do Jae Lee (WildC.A.T.s, A Torre Negra, Transformers/G.I. Joe) não colabora, mesmo que ainda passável, mesmo que o June Chung (Guerra Civil: Frente de Batalha, Aves de Rapina, Armas Imortais), com arte-finalista ainda faça o que pode pra tentar salvar de vez a HQ.



E terminando de ler o primeiro presente que minha namorada me deu: O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio, de Charles Bukowski (1920-1994), com ilustrações de Robert Crumb. Traduação de Bettina Gertrum Becker. Publicado no Brasil pela L&PM Pocket, 150 páginas.





Será mesmo que consigo escrever alguma coisa hoje mesmo?


duvido

domingo, 25 de novembro de 2012

ÚLTIMO DIA DAS FÉRIAS!

Ouvindo: D.F.C., O Mal que Vem para Pior, de 2005


Bebemoração de aniversário do Yuri Rangel Palheta - quarta-feira, 21 de novembro de 2012.
Foto de Lucas Damasceno Silva.

Indo almoçar na casa da namorada!

Bis zu dem breaking fuckin neuen Post!

sábado, 24 de novembro de 2012

ANTES DE SAIR (e eu nem lembrava que tinha que sair hoje!)

Ouvindo: Delinquentes, Gritos de Agonia e Desespero, de 1993.

Antes de sair pra conhecer os pais da minha atual namorada e eu preferia engolir uma bomba de hidrogênio do que fazer isso neste momento que parece que tomei um verdadeiro banho de álcool, deixo aqui um grande “SALVE, GAROU!” aos Irmãos-Lobos Marcelo “Frango” e Kaius “Kai” pela tarde excelente e pela prosa atualizada!

Y0U 4R3 TH3 FUCK1NG 0N3S!!!


[eu admito que marcamos feio, não tirando uma foto pra servir registro de um dia inesquecível, mas deixa pra próxima! As lembranças são suficientes, por ora!]









Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!