Ouvindo: Violet Femmes, Violet Femmes, de 1983
“- lá do alto deve ser bonito!
- aqui de cima até que é normal...
- minha cabeça presa entre dois mundos...
- meu corpo flutua: mundo nenhum!”
- aqui de cima até que é normal...
- minha cabeça presa entre dois mundos...
- meu corpo flutua: mundo nenhum!”
– Engenheiros do Hawaii, “A Conquista do Espaço”, do álbum Gessinger, Licks &Maltz, de 1992
Matando tempo no Facebook enquanto deveria estar estudando alemão pra traduzir o TCC, eis que o safado do Allan Fernandez (lá da UFPA também) me indica uma HQ em 3 partes chamada O Complexo de Chimpanzé, de origem francesa, publicado pela editora Dargaud, entre 2007 e 2008, com roteiro de Richard Marazano (Le Bataillon des lâches, Futuroscoop, Les Mémoires d’un gentilhomme corsaire) e arte de Jean-Michel Ponzio (L’Ordre de Cicéron, Dernier exil, Le Protocole Pélican). E devo concordar, é ficção científica da melhor qualidade.
Oceano Índico, fevereiro de 2035. A reentrada do módulo espacial da Apollo XI, trazendo a bordo os cosmonautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin, ambos alegando não ter conhecimento de como eles chegaram no futuro ou por qual maldita razão a história registra o retorno bem-sucedido para a Terra em 1969. Após a morte dos dois, o governo dos EUA começa uma investigação que revela que a Corrida Espacial, ocorrida durante a Guerra Fria, foi mais intensa e teve resultados mais promissores do que os divulgados, porém fatais – a chegada bem-sucedida de um ser humano em Marte.
No meio da confusão, está a melhor astronauta dos EUA, Helen Freeman, que passa mais tempo na NASA do que cuidando de sua filha, Sofia Freeman, que não aceita que ela passe mais tempo no espaço do que em casa, e Robert Conway, amigo de trabalho de Helen, que acaba se tornando tutor de Sofia quando Helen recebe ordens superiores, via Ministério de Defesa dos EUA, de liderar a missão tripulada à Lua, para descobrir o que houve com os astronautas. Ai é que começa a verdadeira presepada, porque a missão não é na Lua e sim até...... E o encontro que eles têm no segundo número é realmente surpreendente, fora o final que também e poderoso e grandioso e.........
Não é uma história longa, mas é muito coesa e não tem pontas soltas. A arte é soberba e contribui de forma extasiante para a fluição da narrativa.
E não se admire se se pegar chorando ao ler o final do terceiro volume. É perfeitamente natural.
É, eu ‘tava mesmo precisando ler alguma coisa que não fosse da Marvel (baixei e li todas as SuperAventuras Marvel que sairam pela Abril neste site aqui) e que fosse uma coisa VALENDO (não espere que 175 números de uma revista mix seja de qualidade SEMPRE, né, caralho?). Eu já tinha achado algumas coisas que iam do muito bom ao completamente duvidoso em uma revista nacional chamada Mausoleum (achei no Scanmaniacs, digo mesmo), da UCM Comics. Não é de toda ruim, mas as pérolas compensam de verdade as cagadas que têm lá. PRA MIM, a história mais foderástica ‘tá na edição 4, chamada Evolução, com roteiro de Wilson Vieira e arte de Fred Macedo. Vai te fuder da história do caralho! O link pra baixar é este AQUI, ó.
Hum? Mais alguma coisa que esqueci?
Tem mais um monte de contos do Lovecraft adaptados por um pessoal ai, já li todos até. ‘Tô sem saco de ver a pasta e ver os nomes dessas porras.
Hum. Ah. Claro.
“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!” e “MUITAS FARRAS NA VIDA!!!” pra YAGMA SUELY VIEIRA FIGUEIRA (Waffen- und Kursschwester) e para o KLISMAN BRITO (Letras-UFPA-Castanhal)!!!
Agora deixa eu ir pro judô é que é. Quando voltar, ainda tenho que (continuar tentando) zerar Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots e ajudaria mais do que demais meu PC ter o mesmo tanto de memória RAM do que um PS3, né?
Ah, o 4º Período de 2012 da UFPA já começou, né?
Foda-se, quando eu terminar o MGS4, ai sim me preocupo com essa merda.
Bis zu dem breakin fuckin neuen Post!
Um comentário:
Essa HQ me impressionou por um grande motivo: ela soube captar e emanar aquela sensação que temos ao olhar as estrelas,sonhar com a vastidão do espaço e imaginar um futuro onde nossa existência pode ser maior do que nesse simples planeta.
Não me empolguei tanto com o roteiro ou o mote,mas sim por entender esse desejo que o autor soube colocar.
Acho uma hq indispensável para quem gosta de viagens espaciais e bons quadrinhos de FC.
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