É bem sabido por todos que leêm este blog que, pra mim, é sempre
MUITO IMPORTANTE rever meus amigos pra que eles não saibam que eu não os esqueci e que eles ainda permanecem
“em alta na minha cotação”.
Isso serve tanto para
reforçar os laços de amizade quanto para
colocar a conversa em dia e também para – eu gosto de acreditar inclusive nessa última parte, me faz sentir bem –
renovar o humor de ambos os lados, dependendo das notícias a serem trocadas e das piadas a serem contadas.
Já faziam algumas semanas que eu não via a cara dum dos meus mais estimados Irmãos Lobos lá do Canteiro do PAAR:
MARLEY (todavia, conhecido entre seus familiares como Lauremir Ferreira).
Sim, ele é um dos caras com quem mais gosto de conversar e rir, porque, aconteça o que acontecer, ele pensa a ponto de resolver a coisa e tirar não somente o seu da reta, mas de todo mundo que lhe é estimado. E os desavisados que se enganem: ele pode
PARECER noob, mas ele
SÓ parece com um
(e me acreditem, existe uma diferença IMENSURÁVEL entre PARECER e SER noob), devido ser sacado de um monte de assuntos e ter um raciocínio dos afiados. E outra: noobs não perguntam quando não sabem, enquanto ele não tem vergonha alguma em perguntar quando não sabe de alguma coisa.
É,
eu tenho muita sorte e muito orgulho por ter amigos assim.
Quanto ao
Marley....
Colocar a
conversa em dia,
almoçar e
dar umas boas risadas com
desgraças próprias e
(mais do que principalmente) alheias, além de
ver um filme e
ler uns Quadrinhos (sim, ele é outro apaixonado por Quadrinhos tal qual este que vos escreve!). Ele me disse umas presepadas que aconteceram no “meio tempo que eu estava fora”, que eu simplesmente rachei o bico, fora as que eu disse pra ele que rolaram comigo. Presepadas tensamente doentes, presepadas doentemente tensas, há, há, há.
Meus amigos dão
*F*O*D*A*!*
“– Quero te perguntar uma coisa...
– Bruce.
– Bruce. O que você sabe sobre mim? Ou... O que pensa que sabe?
– Que o Panchen Lama é considerado a pessoa mais sábia no budismo. Que só está abaixo do Dalai Lama. Quando ele morrer... Você, Panchen... É responsável por reencontrá-o. Descobrir o corpo... Onde o Dalai se reencarnar.
– Sabe quem me encontrou? Quem achou o corpo onde “me reencarnei”
?
– Ele. O Dalai Lama. Esse é o trabalho de vocês... Há milhares de anos. Um achar o outro.
– Bingo. Agora responde. Se é meu trabalho achar o Dalai... E o dele me encontrar... Quem achou quem primeiro? Vocês, ocidentais, têm um jeito bem mais engraçado de fazer essa charada. Algo envolvendo ovos e galinhas.”
– Robert Bruce Banner e Panchen Lama, no arco
Marvel Millenium: Wolverine vs. Hulk, escrito por Damon Lindeof
Quanto às HQ's que eu li lá:
* algumas
Marvel MAX que eu só havia visto em bancas, mais algumas (MMAX) que ele havia me emprestado, que não estavam em ordem linear. Deu pra “completar” algumas coisas do
Justiceiro (ainda do Garth Ennis, mas parece que agora ele será roteirista do Espírito da Vingança – TOMARA!) e do
Motoqueiro Fantasma, além de finalmente sacar algumas “novidades”, como
Matador de Idiotas,
Terror Ltda. e
Zumbis Marvel 4. Quem dera se TODAS as HQs do mainstream tivessem a qualidade da
Marvel MAX (eu baixei recentemente Tiros no Escuro – a história é legal, não podendo dizer o mesmo da arte, mas o desenhista só veio se superar em 1985 [ver comments sobre o arco no post de mesmo nome]).
* algumas coisas relacionadas à
Guerra Civil que eu só havia lido as críticas – nada relevante.
*
Guerra dos Reis – outra saga cósmica da Marvel.
“Galáctica”, como diriam os mais sacanas e/ou cínicos quanto ao assunto. eu não discordo dos mesmos, porque esta tá mais pra
“Guerra dos Gays” (UI!) mesmo. só o que salva é quando os Inumanos comem com açaí e farinha a frota Skrull que 'tá fugindo da Terra depois da enrabada de
Invasão Skrull (i.e.: a Invasão Cú, que veio antes da Invasão Que Merd...., quer dizer, da Invasão Secreta). Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaara, tem que gostar muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito de “sagas cósmicas” pra poder ler essa porra.......
* é um sentimento ambígo-para-caralho, mas sabe aqueles arcos que te deixam puto, porque você sabe que perdeu seu tempo lendo-os, mas que você simplesmente fica agoniado enquanto não termina de ler? foi assim mesmo que fiquei lendo
Reinado Sombrio, cujo nome devia ser mudado de
Reinado Sombrio de Tão Ruim, porque.... os roteiristas foram muitos safos em conseguir juntar tudo e tudo fazer meio que sentido
(como o Brian Michael Bendis e cia. quase conseguiram em Invasão Cú, QUASE), mas os desenhistas.... não é ruim, mas tá longe,
MUITO LONGE de ser algo legal. Evite e passe longe, a não ser que você queira ter o imenso desprazer de saber porque a coisa está essa cagada toda no Universo 616 da Marvel.
* agora vamos ao que realmente interessa:
Marvel Millenium: Wolverine vs. Hulk, mini-série em três edições
(que não ficaria nada mal em um encadernado). roteiro de Damon Lindeof, arte e capas de Lenil Francis Yu e cores de Dave Craig; tradução de Mario Luiz C. Barroso e letras de Denise Araújo – Panini, novembro e dezembro de 2009. porrada, romance, porrada, espionagem, porrada, ciência, porrada, tramóias governamentais, porrada e porrada e porrada. toda e quaisquer referências à
primeira aparição do Wolverine, justamente em uma história do Golias Esmeralda não é mera coincidência, e inclua nisso
Nick Fury +
Jennifer Walters (esqueça a advogada franzina em sua “forma hominídea” [maus, eu tinha que fazer essa analogia!]); no universo Ultimate, ela é uma cientista muito da sua tesuda) +
Betty Ross (aqui uma publicitária de pulso ao invés da filha mimada e sem-cérebro do Almirante Tiberius “Thunderbolt” Ross). E, Gaia que me perdoe, finalmente eu consegui ver/encontrar um uso não-beletrístico praquelas porras de “voz”, “tempo”, “narrador” e “narrativas” que batemos em cima nas aulas de
2TN. E não é que lendo esse arco, todas essas merdas fazem um tremendo dum sentido?
*Cara de bunda mode on* Todos os diálogos são muito bons – principalmente o final, entre Wolverine e Hulk, na última página.
Star Wars. ultimamente as editoras brasileiras que se prontificaram/dispuseram a publicar algo de
Star Wars no Brasil têm cumprido seu papel com toda a responsabilidade que lhes cabe, ainda mais porque tanto a Ediouro
(que publicou a saga Artur: Uma Epópeia Celta) quanto a ONLine (sim, a mesma que publicou maravilhas como Concreto, Roxomil, Garfield e A Casseta Popular no começo da década de 1990) lançaram revistas de qualidade em capa e miolo, e sem buracos na cronologia. Até agora, no Brasil, a OnLine
(atual detentora dos direitos) já deve ter lançado umas 20, 22 edições da
Star Wars, só com histórias escolhidas a dedo. 'Tá certo que eu já li muito
KOTOR (Knights Of The Old Republic – em bom português, Cavaleiros da Velha República) baixado do
Action & Comics ((que Gaia o guarde bem em nossas memórias!), mas ler na mão mesmo é muito bom.
Quanto ao filme que assistimos lá,
Desbravadores. Bom......... Hmmm.......
O filme não é ruim, é tecnicamente muito bem-feito até
(com exceção das armaduras vikings, que ficaram muito pomposas e chamativas e, como disse a historiadora Elizabeth Ward em Campo de Batalha: História Viking, OS ELMOS DELES NÃO TINHAM CHIFRES!), inclusive uma edição e fotografia e produção sonora muito boa. Mas pára por aí...!
Quem já parou para estudar o
MÍNIMO de história viking vai ficar emputecido com esse filme devido às furadas históricas para preencher o roteiro
(?!?). Ou seja, se você não sacar nada sobre os vikings, pode assistir, que é entretenimento do bom, senão.... Tire seu cérebro da tomada e mande ver. Foi assim que consegui encarar até o final.
Valeu pela tarde super-jóia, Marley.
Isso vai ter forra!
Égua, eu 'tô porre de sono, já!
Vou tomar banho, dar outra pratada e dormir!
Inté!
(ei, Laís-yuf [dona do Pausa Breve pro Café] é por sua causa que ando ultimamente muito Neil Young, viu? não é por estar apaixonado, mas é pura e simples SOLIDARIEDADE por justamente saber como você se sente atualmente)