Não são nem oito da noite e eu já tô ficando porre de sono.
Amanhã, como dito ontem, é o ultimo dia do Arraial do Pavulagem Junino. O próximo agora só na véspera do Círio e olhe lá! Depois só ano que vem mesmo, logo após o resultado do vestibular da UFPA!
“Além disso, havia outro fato cuja natureza os dois não perceberam logo: o desejo que os ligara desde o primeiro encontro fora, ali momentaneamente apaziguado, de modo que, por enquanto, era menos difícil tomar resoluções virtuosas. O que não deixa de ser melancólico, por mostrar a diferença que existe entre o que julgamos justo e o que fazemos; entre o orgulho por nossa virtude e a humilhação por nossa insensatez e nossa precariedade.”
– A História de Amor Entre Fernando e Isaura, de Ariano Villar Suassuna, de 1956.
Eu acabei de ler, acho que uma hora atrás, por aí, o A História de Amor Entre Fernando e Isaura, do pernambucano Ariano Villar Suassuna (eu disse que esse era meu próximo da lista em Crespim!). Meus negos e minhas negas, mesmo pra quem não leu e/ou nunca teve contato algum com o Tristan, do germânico Gottfried von Strassburg, e o Tristão e Isolda, do Joseph Bédier, ou mesmo o Tristão e Isolda, adaptação para os Quadrinhos feita pelos também franceses (tal como Bédier) David Chauvel (roteiro) e Jerone Lereculey (arte) para a mini-série Artur, Uma Epópeia Celta, já pode ter uma ampla noção do que é a clássica prosa, mesmo sem seus elementos de literatura fantástica [eu inclusive baixei o Tristan, do Thomas Mann (a versão é em inglês, apesar de obviamente ser originalmente escrita em alemão), só me falta coragem pra ler, mas creio que darei preferência aos contos do Howard e do Lovecraft mesmo].
Pois sim, a história é muito bem-conduzida e desenvolve-se sem que o leitor se perca, mesmo tendo que procurar algumas palavras no dicionário mais próximo para completo entendimento posterior. E o decorrer da narrativa inclui algumas observações do autor (inclusas na narrativa) sobre o que a vida e o que é o amor, segundo seu próprio ponto de vista, algo que acredito eu, só dá mais crédito ao Suassuna.
Próximo da lista: Almanaque Armorial, coletânea de ensaios de Ariano Suassuna organizados e selecionados pelo também pernambucano Carlos Newton Júnior, pela editora José Olympio (sim, a mesma que publicou o História de Amor...), em 2008. Eu já dei uma folheada em algumas coisas e até gostei bastante do que li, e acredito que ser-me-ão bastante úteis na minha orientação da confecção de alguns textos sobre crítica literária – além do desenvolvimento futuro do inacabado e ainda confuso Projeto de Intertextualidade.
Vou tomar aquele banhoso agora, uma vez que não ‘tô agüentando mais meu cheiro!
Amanhã, como dito ontem, é o ultimo dia do Arraial do Pavulagem Junino. O próximo agora só na véspera do Círio e olhe lá! Depois só ano que vem mesmo, logo após o resultado do vestibular da UFPA!
“Além disso, havia outro fato cuja natureza os dois não perceberam logo: o desejo que os ligara desde o primeiro encontro fora, ali momentaneamente apaziguado, de modo que, por enquanto, era menos difícil tomar resoluções virtuosas. O que não deixa de ser melancólico, por mostrar a diferença que existe entre o que julgamos justo e o que fazemos; entre o orgulho por nossa virtude e a humilhação por nossa insensatez e nossa precariedade.”
– A História de Amor Entre Fernando e Isaura, de Ariano Villar Suassuna, de 1956.
Eu acabei de ler, acho que uma hora atrás, por aí, o A História de Amor Entre Fernando e Isaura, do pernambucano Ariano Villar Suassuna (eu disse que esse era meu próximo da lista em Crespim!). Meus negos e minhas negas, mesmo pra quem não leu e/ou nunca teve contato algum com o Tristan, do germânico Gottfried von Strassburg, e o Tristão e Isolda, do Joseph Bédier, ou mesmo o Tristão e Isolda, adaptação para os Quadrinhos feita pelos também franceses (tal como Bédier) David Chauvel (roteiro) e Jerone Lereculey (arte) para a mini-série Artur, Uma Epópeia Celta, já pode ter uma ampla noção do que é a clássica prosa, mesmo sem seus elementos de literatura fantástica [eu inclusive baixei o Tristan, do Thomas Mann (a versão é em inglês, apesar de obviamente ser originalmente escrita em alemão), só me falta coragem pra ler, mas creio que darei preferência aos contos do Howard e do Lovecraft mesmo].
Pois sim, a história é muito bem-conduzida e desenvolve-se sem que o leitor se perca, mesmo tendo que procurar algumas palavras no dicionário mais próximo para completo entendimento posterior. E o decorrer da narrativa inclui algumas observações do autor (inclusas na narrativa) sobre o que a vida e o que é o amor, segundo seu próprio ponto de vista, algo que acredito eu, só dá mais crédito ao Suassuna.
Próximo da lista: Almanaque Armorial, coletânea de ensaios de Ariano Suassuna organizados e selecionados pelo também pernambucano Carlos Newton Júnior, pela editora José Olympio (sim, a mesma que publicou o História de Amor...), em 2008. Eu já dei uma folheada em algumas coisas e até gostei bastante do que li, e acredito que ser-me-ão bastante úteis na minha orientação da confecção de alguns textos sobre crítica literária – além do desenvolvimento futuro do inacabado e ainda confuso Projeto de Intertextualidade.
Vou tomar aquele banhoso agora, uma vez que não ‘tô agüentando mais meu cheiro!
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